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5 Publicação-junho

Published by stephane.norte, 2019-06-06 08:04:48

Description: 5 Publicação-junho

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FICHA TÉCNICA: Edição n.º 05—ANO VIII - JUNHO DE 2019 COORDENAÇÃO: SÍLVIA VENTURA EQUIPA: CARLA PEREIRA; Mª MANUELA FIGUEIREDO; SUSANA NASSA; INÊS MOURA. Editorial p. 2 NESTA EDIÇÃO Recordar é viver… p. 3 Notícias dos 2.º e 3.º Ciclos p. 18 A despedida p. 4 Notícias da Biblioteca Escolar p. 28 Notícias do Pré-Escolar p. 6 Escrever para expressar opiniões p. 40 Notícias do 1.º Ciclo p. 10 English Corner p. 41 Curiosidades p. 44

EDITORIAL Caros leitores, Chegados ao fim de mais um ano lectivo, a equipa do jornal escolar agradece a toda a comunida- de educativa a colaboração e o carinho dispensados para tornar visíveis as atividades das nossas crianças e jovens. Há alguns anos, numa palestra para professores, ouvi o então brilhante minis- tro da educação da altura, Guilherme de Oliveira Martins, afirmar que o que importa são as pes- soas e não as pedras. O espaço físico que nos rodeia será tão melhor quanto nós o formos – os edifícios substituem-se, as pessoas não, ficam para sempre, perduram nos nossos corações. A saudosa D. Dinis manter-se-á viva, através das pessoas que nela trabalharam e ou estudaram e que continuarão a trabalhar e estudar em prol da nossa cidade de Quarteira. Será através do nos- so empenho e dedicação que queremos perlongar no tempo as marcas de respeito, responsabili- dade, afeto e solidariedade naqueles que percorrem connosco este percurso tão importante na vida de um Ser Humano, a Escola. Na escola aprendemos a respeitar as diferenças, a seguir exemplos de rigor, disciplina, a ser solidários e principalmente a ser curiosos para poder ser e querer mais, muito mais. No futuro, o mundo há de sempre precisar de seres humanos responsá- veis, que procurem respostas, que sejam curiosos, criativos, que questionem, mas ao mesmo tem- po humildes o suficiente para saberem que precisam do Outro e o devem respeitar. Umas férias de verão espetaculares, com muitos mergulhos salgados nas nossas praias, acompa- nhados de amigos e família e, porque não, de um bom livro para vos fazer sonhar, são os votos de toda a equipa do jornal escolar «A voz do Dinis». Prof. Manuela Figueiredo A Voz do Dinis Página 2

RECORDAR É VIVER... A Voz do Dinis Fotografias gentilmente cedidas pela prof. Rosa Ganhão Página 3

A DESPEDIDA Recordo-me, ainda, do primeiro dia! Só me restam, no entanto, três ou quatro certezas na cabe- ça, sobre tal acontecimento: a primeira, que foi numa quarta-feira, de um longínquo setembro de 2004; a segunda, que o Diretor era, então, um dos poucos caixa-de-óculos da instituição em causa, que me recebeu muito bem e, posteriormente, transformou-se num dos meus maiores amigos; a terceira, que o nome que ecoava no pequeno hall da entrada do principal edifício da Escola, naquele momento específico, numa conferência improvisada de sorrisos e abraços entre a prata da casa, era o de um tal Gravata que mais tarde, vim a constatar, era a autoridade caris- mática do sítio, tendo este, infelizmente, nos deixado muito cedo e, por último, que a pequenís- sima Sala dos Professores, se transformara, naquele dia específico, numa espécie de labirinto de pequenas tertúlias, sobre a finitude do verão e viagens, com divisões físicas englobando tons variados de bronzeado, no interior do qual qualquer recém-chegado sentir-se-ia desajeitado e perdido. São estas, as pequenas recordações que ficaram, daquele dia, sendo que o resto, o tem- po novo foi devorando, impiedosamente, dia após dia, com a mesma cadência e tolerância que um lápis velho enfrenta uma afiadeira. De lá para cá, pé ante pé, como quem teria medo de provocar um brusco sismo com o peso da curiosidade inicial e expetativas profissionais que carregava nas costas, fui percorrendo, com desejo analítico de um autêntico relojoeiro, todas as peças que te dão o movimento do tempo e vasculhando os teus segredos mais íntimos, durante 15 anos, ininterruptamente. Foste e és a minha Escola e, se eu tivesse nascido naquele ano em que te conheci, 2004, estaria, neste momento, como aluno, a despedir-me, com muita tristeza, de ti. Por ironia de destino, contudo, és tu que te despedes de mim, agora, de forma quase definitiva, depois de várias ameaças anteriores, num gesto brusco e, aparentemente, inesperado, como da- queles casais de namorados adolescentes inexperientes que declaram querer terminar a relação mas, no entanto, têm medo de tomarem a decisão em causa e, sobretudo, verbalizarem esse propósito. Mesmo não sendo um membro ativo decano da tua nobre tribo, conheço, contudo, quase todos os teus segredos. E digo, quase, sem qualquer pudor, porque mesmo nua e quase desventrada, como te encontras agora, conservas segredos, um nome e uma história que te dão personalida- de ímpar. A nudez é, para ti, um simples gesto de regeneração momentânea, como fazem os es- pongiários, e nunca deixarás de ser a minha e nossa D. Dinis que alimenta muitos sonhos e es- peranças. A Voz do Dinis Página 4

Nem o rei, a quem fazes jus ao nome, é tão velho como um dos segredos que carregas, muito discreta e silenciosamente, num dos pontos mais críticos do teu corpo, já cansado e dorido pelas manifestações de traquinices de várias gerações de adolescentes que, num corrupio voraz e im- piedoso, à volta do mesmo, fustigaram-no em prol da realização dos seus sonhos.Ele está aí, pe- trificado, na soleira da porta de entrada do bloco E, como uma cicatriz de nascença ou um sím- bolo da realeza, demonstrativo da tua singular importância e maturidade, e tem, provavelmen- te, entre 23 a 5 milhões de anos (Ma.). Todas as quartas e sextas-feiras, deste último ano, especi- almente, logo pela manhã, fazias questão de partilhar comigo este teu particular segredo, de- nunciando nos teus gestos, alguma satisfação, agora que estás, parcialmente, nua, e, eventual- mente, existem condições para a sua partilha com a comunidade que serves. Mesmo os miúdos que, sempre abraçaste com carinho e sofreguidão, nos teus longos braços, que estendiam desde Quarteira até, quase, Vilamoura, nunca descortinaram este teu segredo de nascença apesar des- tes transformarem, quotidianamente, o teu vasto corpo num campo para as suas ilusões, so- nhos, expetativas e brincadeiras. Deste a este teu segredo, até, um nome esquisito, Turritela, compatível com a sua identidade temporal, para vincar, perante toda a comunidade, moldado no teu próprio corpo, o teu estatu- to de realeza, em substituição de qualquer coroa banal. Diariamente, ao final do dia, a dona Filomena e a dona Paula, responsáveis pela higiene desta parte específica do teu já cansado corpo, faziam questão de, com carinho e zelo indescritível, apesar de não compreenderem muito bem a presença e significado de um símbolo tão impor- tante cravado no mesmo, limpá-lo, com doçura desejável, como de uma coroa real se tratasse. Agora, vais mesmo embora, já decidiste! Mas, a manifestação de medo e hesitação, num ato de despedida como aquele que, aparentemente, vivemos, neste momento, numa relação tão inten- sa, como foi a nossa, durante 15 anos, denuncia, apenas, que vale a pena ficarmos juntos. Digo-te, apenas, um até já, sem qualquer direito a despedida e tenho fé que esta separação mo- mentânea é uma bênção da realeza para que o destino nos volte a juntar, posteriormente, no mesmo propósito de concretização dos sonhos das nossas crianças. Prof. Adelino Cardoso Cassandra Turritela: Molusco univalve de concha espiralada, muito alongada. Página 5 Espongiários: Subdivisão dos celenterados que compreende as esponjas e animais análogos. A Voz do Dinis

PRÉ-ESCOLAR JARDIM DE INFÂNCIA ESPAÇO DE BRINCADEIRA E APRENDIZAGEM E… porque a brincar também se aprende, deixamos aqui o registo de algumas atividades que, ao longo deste percurso, muito têm contribuído para o desenvolvimento das nossas aprendiza- gens e aquisição de competências. Um agradecimento aos pais e a todos os que têm colaborado connosco ao longo do ano. A EMERGÊNCIA DA ESCRITA NO JARDIM-DE-INFÂNCIA Ao valorizar as tentativas de escrita das cri- anças em idade pré-escolar, estamos a incen- tivar e a familiarizá-las com o código escrito. A Voz do Dinis Página 6

Aprendemos desde cedo a utilizar as tabelas de dupla entrada para os nossos re- gistos diários. A partir das vivências do quotidiano, as crianças vão construindo espontaneamente noções ma- temáticas. DIGITINTA—o prazer de mexer na tinta A Voz do Dinis Página 7

Para fomentar a curiosidade e o desejo de saber mais, fizemos a experiência da germinação de feijões. Observamos o processo e, quando as plantas já estavam crescidas, fomos colocá-las na terra com a preciosa ajuda do Sr. Zé, o nosso porteiro. A Família veio ao Jardim de Infância comemorar o Dia do Pai e, depois, o Dia da Mãe. Foi mes- mo muito divertido … ALGUNS MOMENTOS DAS NOSSAS ROTINAS NO JARDIM DE INFÂNCIA Para facilitar a transição para o 1.º ciclo, experimentamos a integração nas salas do 1.º ano. Fo- mos gentilmente acolhidos pelas professoras Lina , Rita e Marta. A Voz do Dinis Pré-escolar / Sala Azul Educadora: Georgina Lima Página 8

“Pusemos a mão na massa” O grupo de crianças da sala laranja, teve oportunidade de vi- venciar um momento de partilha de informação com uma mãe, de nacionalidade Moldava. Esta encarregada de educação ace- deu ao convite da educadora, para dar a conhecer a cultura gas- tronómica, doçaria, hábitos e tradições pascais do seu país. Por sua vez, o grupo partilhou com ela as tradições pascais de Por- tugal. Neste contexto, foram confecionados dois bolos: folar moldavo e trança de Páscoa portuguesa, uma variante do nosso folar. O folar moldavo foi consumido pelas crianças ao lanche, quanto ao folar português, cada criança levou a sua trança para casa. Foram trabalhados os domínios da linguagem oral, matemática, conhecimento do mundo e o subdomínio das artes visuais. O grupo “pôs a mão na massa”. As fotos são bem elucidativas do prazer que todas as crianças tiveram na realização da atividade. Foi sem dúvida um momento muito enriquecedor para to- dos. Agrademos aos pais / encarregados de educação que contribuíram com alguns ingredientes pa- ra a confeção das tranças e à mãe interveniente em todo o processo, à sua boa vontade em aceder ao pedido da educadora, “se não se sentia constrangida” se as restantes salas do departamento do pré-escolar viessem a tomar parte na atividade (pois foram convidadas no âmbito da articula- ção ). Em nome de todos o nosso bem-haja. Educadora Maria Alice A Voz do Dinis Página 9

1.º CICLO PROJETO “TEMPO DE SILÊNCIO” Teve início no dia 1 de abril, no nosso Agrupa- mento, o Projeto “Tempo de silêncio”, desenvol- vido no âmbito do Projeto Friends e em parceria com a Universidade do Algarve e Cooperativa Cultural Maharishi. Este projeto tem como objetivo promover valores democráticos, a educação inclusiva para os direi- tos fundamentais e a cidadania ativa, assim como a paz global. Cerca de 60 crianças, estão envolvi- das neste projeto, o qual, através da Meditação Transcendental praticada no Tempo de Silêncio, faculta aos alunos o desenvolvimento do seu po- tencial como um todo. Os alunos que desenvolvem a metodologia da Educação Baseada na Consciência veem os seus resultados escolares melhorarem significativa- mente, dado o incremento no funcionamento in- tegrado do cérebro, paralelamente a um enrique- cimento da saúde e Felicidade. Os alunos do 1.ºA e 3.º D e E vivenciaram um momento de audição de uma história contada pela professora Joana e pelo professor António Pedro. Atentos e entusiasmados ilustraram a busca pela “palavra da sabedoria”. Prof. Marisa Livramento A Voz do Dinis Página 10

PROJETO ”FELICITÓMETRO”- TEMPO DE SILÊNCIO / MT PROJETO FRIENDS Alunos do terceiro ano da turma D, acompanharam a profes- sora e participaram no Seminário \"Educação Inclusiva através do tempo de silêncio/Meditação Transcendental nas escolas\", na Universidade Lusófona em Lisboa, a convite do Sr. Dr. Eduardo Espírito Santo, Diretor da Cooperativa Cultural Maharishi e da professora Joana Feio. Neste momento de convívio e partilha mostraram que SÃO CRIANÇAS FELIZES NA ESCOLA, apresentando o estudo feito no projeto \"FELICITÓMETRO”. Uma atitude de coragem e responsabilidade na representação de todos os colegas. Experiência enriquecedora que nos marcará para sempre. Agradecemos, profundamente, o transporte cedido, no imediato, pelo Engenheiro Telmo Pinto, presidente da Junta de Freguesia. Uma colaboração preciosa e de grande apoio no projeto esco- lar. A Voz do Dinis Prof. Marisa Livramento Página 11

DIA DA MÃE O Departamento de Educação Especial realizou nos dias 2 e 3 de maio a atividade lúdico expres- siva alusiva ao Dia da Mãe, através da elaboração de uma \"flor-íman\". No âmbito do Plano Anual de Atividades do Departamento de Educação Especial, os alunos en- volvidos exploraram materiais de diferentes texturas, correspondendo entusiasticamente, à ex- ploração sensorial e aperfeiçoamento das técnicas de recorte, composição e colagem que lhes fo- ram solicitadas na elaboração da atividade plástica. Uma pequena quadra alusiva foi criada por alunos do 4.º ano, tendo traduzido também, a expres- são dos sentimentos dos mais pequenos que decidiram adotá-la nos seus cartões de oferta\". A Voz do Dinis Prof. Noélia Francisco Página 12

PASSEIO “ESCOLA ATIVA” As turmas dos 2.º, 3.º e 4.º anos foram a uma visita de estudo com a professora Teresa. Quando lanchámos, partilhámos o nosso lanche. Quando voltámos para a escola, fomos para a sala e a minha professora perguntou como foi o passeio. No passeio vimos barcos, jardins e flores. O passeio foi divertido. Santiago Costa 2º/1º D No dia 14 de maio, de manhã, os meninos da Escola D. Francisca de Aragão, de várias turmas dos 2.º, 3.º e 4.º anos foram passear a pé. Passámos pela Marina de Vilamoura e pela Falésia. Passámos por duas pontes incríveis. Vimos muitos barcos: pequenos, médio e grandalhões. Foi o passeio de fim de ano do projeto “Escola Ativa”. Joaquim Roseiro, 2º/1º D A Voz do Dinis Fomos passear no dia 14 de maio, de ma- nhã, a pé durante 7 quilómetros. Foram as turmas dos 2.º, 3.º, e 4.º anos da Escola D. Francisca de Aragão. Passámos a Marina de Vilamoura e a Falésia. Também passá- mos duas pontes muito grandes. Parámos para comer e começamos a andar outra vez para voltar à escola. Foi para terminar o projeto “Escola Ativa” que fizemos esta caminhada. Victória Figueiredo 2º/1º D Página 13

ADIVINHAS No âmbito da disciplina de Estudo do Meio, a turma do 1.º/2.ºA pesquisou sobre adivinhas acer- ca de seres vivos e seres não vivos. Depois quis expor o trabalho para que todos se divertissem. Então… Ora adivinhem lá! Prof. Esmeralda Pereira A Voz do Dinis Página 14

A Voz do Dinis Página 15

REDE DE ESCOLAS ASSOCIADAS À UNESCO No dia 15 de maio, fomos presenteados com a visita calorosa da responsável pela Rede de Escolas Associadas à UNESCO, Dra. Fátima Claudino. Foi com grande satisfação que recebemos o convite para fazer da nossa escola, uma escola pertencente a esta rede. Uma opor- tunidade de crescimento através da divulgação dos projetos que levamos a cabo. Uma escola de AFETOS foi encantadora na forma como fez a receção à nossa ilustre visita. Cri- anças do pré escolar ao 4.º ano de escolaridade apresentaram lindas canções, poesias e teatro. Gratos pelo carinho e simpatia. A Voz do Dinis Prof. Marisa Livramento Página 16

«A Semente da Verdade» A Companhia de teatro \"Palco de Chocolate\" - Associação Cultural, apresentou no dia 22 de maio, a peça \"A semente da Verdade\", aos alunos do 1.º Ciclo. Este grupo de atores trouxe às nossas crianças a vontade de semear a honestidade e a verdade colhendo bons frutos pela vida fora. O entusiasmo foi notório. Agora resta semear e aplicar a sabedoria. A Voz do Dinis Prof. Marisa Livramento Página 17

2.º e 3.º CICLOS VISITA DE ESTUDO A LISBOA No dia 15 de março, no âmbito das discipli- nas de Português e de História, as turmas do 7.º ano realizaram uma Visita de Estudo a Lisboa, para assistir à peça “Leandro, Rei da Helíria”, de Alice Vieira, levada à cena pela Companhia de Teatro “O Sonho”, e visitar as exposições patentes no Museu Nacional de Arqueologia. Saímos de Quarteira por volta das 6h e, após uma breve paragem numa área de serviço, chegá- mos ao Teatro, para assistirmos à referida peça: Um pai decide repartir o reino pelas suas três filhas e põe-nas à prova, testando a dimensão do amor de cada uma por ele. Acaba, contudo, por deserdar a mais nova que lhe queria tanto como “ a comida quer o sal”. Esta vem a revelar-se, afinal, a única que era mere- cedora da sua generosidade, pois as outras duas acabam por rejeitá-lo, expulsando-o do reino. Vítima do próprio orgulho e castigado pela sua cegueira, o rei fica na miséria, até ser finalmente salvo e perdoado pela filha mais nova que acabou por reencontrar, após alguns anos. Com esta peça, aprendemos a importância do amor, da ingratidão, mas essencialmente do per- dão, pois é preciso “saber perdoar” aqueles que connosco foram injustos e nos rejeitaram. Após esta bela e comovente representação teatral, seguimos para a zona de Belém, onde almoçá- mos e os discentes também deram largas à sua diversão. A Voz do Dinis Página 18

Por volta das 15 horas, iniciámos a visita ao Mu- seu Nacional de Arqueologia, onde visitámos as exposições de “Loulé: Territórios, Memórias e Identidade” e “Antiguidades Egípcias”. Na primeira exposição, aprendemos aspetos da ocupação humana do território de Loulé, desde a Pré-História à Idade Média, retratando as estratégias de ocupação do Homem ao longo dos tem- pos, na serra, no barrocal e no litoral, do município algarvio com mais área territorial. Foi ainda possível aprofundar os conhecimentos sobre a nossa região e constatarmos a riqueza da mesma, enquanto zona habitada e “cobiçada” por diversos povos. Na visita à segunda exposição, observámos inúmeras peças da arte egípcia, desde a Pré-História até cerca do século VII, com objetos valiosíssimos, tais como adornos, vasos, sarcófagos, entre ou- tros, tendo-nos “aparecido” o deus Anúbis, deus da Morte, dado que os egípcios eram politeístas e acreditavam no Além. Após este belo enriquecimento literário e cultural, regressámos a Quarteira, onde chegámos por volta das 21 horas. A Voz do Dinis Prof. Maria José Maia Página 19

VISITA DE ESTUDO A LISBOA No passado dia 28 de março, os alunos do 5.º A e B participaram numa visita de estudo a Lisboa, no âmbito das disciplinas de Português e História Geografia de Portugal. Saímos da nossa escola, por volta das 6h:30m e chegamos a Lisboa por volta das dez horas, após uma breve paragem numa estação de serviço. No teatro Politeama, assistimos a um musical “Rapunzel”, de Filipe La Féria. Num reino distante, nasceu uma princesa cujo cabelo tinha o poder de dar a juventude eterna, ou seja, longevidade. Numa noite, a princesa foi raptada por uma bruxa idosa que pretendia viver eternamente. Até aos dezoito anos, a princesa recebeu como únicos presentes de aniversário pen- tes, pois a bruxa, que dizia ser sua mãe, não permitia que ela cortasse o cabelo. Este já crescera longos e longos metros. Após muitas aventuras e percalços, finalmente a princesa foi salva por um cavaleiro de nome Artur e conheceu os seus pais verdadeiros. Como recompensa, Rapunzel e o cavaleiro Artur, que entretanto se tinham apaixonado, casaram-se e viveram felizes para sem- pre. Após o musical, dirigimo-nos para o Castelo de São Jorge, onde almoçámos, brincámos, observá- mos as belas vistas da cidade de Lisboa, no miradouro. Posteriormente, iniciámos a visita ao cas- telo. A Voz do Dinis Página 20

O Castelo de São Jorge foi conquistado aos muçulmanos no ano 1147, aquando da conquista da cidade de Lisboa, pelo rei D. Afonso Henriques. Enquanto o “rei” dialogava connosco, surge a sua mãe D. Teresa, a queixar-se de que o seu filho só queria guerras, fazendo referência à guerra de São Mamede travada entre ambos em que o nosso rei saiu vitorioso. De seguida, visitámos os antigos vestígios deste importante monumento histórico. Ficámos a conhecer alguns lugares e recantos misteriosos da muralha, como por exemplo, a Porta da Traição, assim designada, pois permitia a entrada e saída de mensagens em caso de necessidade, bem como a Torre do Paço e ainda as seteiras, que serviam como meio de defesa. Após o términus da visita, regressámos a Quarteira, onde chegámos por volta das 21h 30min can- sados, mas mais enriquecidos culturalmente. A Voz do Dinis Texto elaborado pelos alunos do 5º A Página 21

PARTICIPAÇÃO NO PROJETO COASTWATCH– CAMPANHA 2018/2019 COM O TEMA “LITORAL, PATRIMÓNIO NATURAL” No dia 2 de abril de 2019, a turma A, do 8.º ano, acompanhada pelas docentes Cláudia Miguel e Júlia Guerreiro, participou na 29.ª Campanha Coastwatch, de tema “Litoral, património natural”, sob o Alto Patrocínio do Presidente da República, que decorre de outubro a maio de 2019 e apela à participação de todas as pessoas na recolha de dados ambientais do litoral. Este projeto europeu de educação ambiental para a sustentabilidade e cidadania participativa é coordenado a nível nacional pela associação ambientalista GEOTA - Grupo de Estudos de Orde- namento do Território e Ambiente, que coordena o projeto há 29 anos, sempre com o apoio de de- zenas de escolas, autarquias, associações e outras entidades – coordenadores regionais . Os alunos da turma 8.ºA, monitorizaram duas unidades de 500 me- tros cada, na zona costeira limítrofe à escola. Esta monitorização que consiste na recolha de informações sobre os animais, as algas, as plantas, a ocupação do solo acima da praia, o tipo de substrato, o grau de artificialização da costa, a poluição – contaminações, resí- duos, e os riscos e ameaças para as zonas costeiras. Em cada unida- de, os alunos preencheram um questionário fornecido pelo coorde- nador do projeto e posteriormente os dados foram introduzidos na Perfil da praia monitorizada plataforma on-line do projeto. A Voz do Dinis Página 22

Os alunos fizeram a recolha de imagens e vídeos, que foram enviados para o coordenador do projeto e que serão apresentados no congresso nacional que decorrerá em Peniche, no mês de ju- lho. Nesta saída de campo, os alunos tiveram a oportunidade de observarem alguns seres vivos que tinham dado à costa devi- do à forte agitação marítima, que tinha ocorrido nos dias ante- riores. Realizaram também a medição da temperatura do ar e da água e a quantificação do som produzido pelas ondas! Sardinhas Pepino do mar A praia apresentava com um perfil muito acentuado, resultado da forte ondulação dos dias anteriores à saída de campo. O mais extraordinário foi a enorme quantidade de sar- dinhas bebés que estavam à beira mar, assim como ou- riços do mar, pepinos do mar e caranguejos. Ouriço do mar Para o próximo ano contamos participar em mais uma campanha e tentaremos monitorizar uma maior extensão A Voz do Dinis de costa! Prof. Cláudia Miguel Página 23

15.ª EDIÇÃO DAS SEMIFINAIS DAS OLIMPÍADAS DE QUÍMICA JÚNIOR NA UALG No dia 6 abril, os alunos Bárbara Reis, Maria Vieira, do 8.ºB, e Miguel Teixeira ,do 9.ºB ,fizeram parte da equipa “Os electrões”, participando assim, na 15.ª Edição das Semifinais das Olimpía- das de Química Júnior, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da UALG, acompanhados pelas Professoras Júlia Guerreiro e Ivete Neves. Os alunos realizaram um prova prática e teórica aplicando deste modo os conhecimentos adqui- ridos na disciplina de Físico-Química relativamente aos conteúdos dos 7.º, 8.º e 9.º anos. No âmbito das comemorações dos 150 anos da “Tabela Periódica”, foi construída uma Tabela Periódica humana com todas as equipas participantes e respectivos Professores. As “Olimpíadas de Química Júnior” pretenderam dinamizar o estudo e ensino da Química nas escolas básicas, despertar o interesse por esta ciência, cativar vocações para carreiras científico- tecnológicas entre os alunos dos 8.º e 9.º anos e, também, aproximar as escolas básicas e as uni- versidades. Foi também de salutar o convívio entre os alunos das várias escolas, assim como dos alunos que representaram o Agrupamento de Escolas D. Dinis e as Professores acompanhantes. A Voz do Dinis Prof. Júlia Guerreiro e Prof. Ivete Neves Página 24

AVENTURA JURÁSSICA: VISITA AO DINO PARQUE DA LOURINHÃ Na quinta-feira, dia 9 de maio de 2019 as turmas do 7.º ano da E.B. 2,3 D. Dinis de Quarteira tive- ram oportunidade de alargar os seus conhecimentos sobre Paleontologia, numa interessante visi- ta ao Dino Parque da Lourinhã. A visita foi realizada no âmbito da disciplina de Ciências Natu- rais e foi organizada pelas professoras e professor desta disciplina: Cláudia Miguel, Zenaida Li- ma e Adelino Cassandra, contando também com a participação das professoras Ana Fonseca, Inês Moura, Júlia Guerreiro, Susana Nassa e do professor, António Almeida, o nosso repórter fo- tográfico. A visita estava divida em quatro diferentes etapas: visita ao Museu e Exposição de Dinossauros; visita guiada ao Laboratório de Preparação de Fósseis; visita guiada no Percurso Temático III: Ju- rássico e Escavação de Fósseis. Cada turma participou, alternadamente, em cada uma destas ati- vidades. Fotos da entrada do Parque No museu, alunos e professores tiveram oportunidade de observar alguns dos achados paleonto- lógicos feitos na zona da Lourinhã. Para além de alguns fósseis de dinossauro, foi possível obser- var fósseis de tartarugas e de outros animais marinhos. Museu A Voz do Dinis Página 25

No Laboratório de Preparação de Fósseis, o guia explicou quais as principais ferramentas utiliza- das em Paleontologia, bem como as diferentes fases de tratamento dos fósseis. Neste laboratório foi possível observar o maior ninho de dinossauro encontrado na Europa, o qual conta com 120 fósseis de ovos de dinossauro. Laboratório de Preparação de Fósseis Na Zona de Escavação os alunos simularam o trabalho de um Paleontólogo. Com o auxílio de um martelo e de um escopo, cada aluno escavou o bloco que recebeu, encontrando dentes de tuba- rão, fósseis de caracóis e / ou ouriços do mar. Foi uma atividade muito prática e elucidativa da paciência que o mister de Cientista requer. Zona de Escavação Chegada a hora de almoço, os visitantes puderam retemperar energias, comendo na zona de res- tauração do parque. Neste período de tempo, foi também possível fazer umas comprinhas na loja e caminhar pelos percursos temáticos do Paleozoico, Triásico e Cretácico. Loja do Parque Acesso aos percursos temáticos A Voz do Dinis Página 26

No Percurso Temático do Jurássico, foi feita uma visita guiada, na qual os alunos ficaram a perce- ber um pouco mais sobre diferentes dinossauros, répteis, aves do jurássico e espécies de Dinos- sauros únicas da Lourinhã. Foi uma caminhada muito elucidativa. Guia a explicar características do Stegossaurus Alunos junto a exemplar da espécie Lourinhasaurus Terminadas estas atividades, chegou a hora de regresso a Quarteira. Por sorte, parou de chover no início da visita e voltou a chover apenas à hora da partida, às 4 horas da tarde. Foi um dia muito bem passado, que permitiu a alunos e professores aprofundar os seus conheci- mentos sobre o misterioso mundo dos dinossauros. Fim da visita A Voz do Dinis Prof. Susana Nassa Página 27

BIBLIOTECA ESCOLAR Aprender com a Biblioteca Escolar A biblioteca escolar é um lugar de acesso a recursos diversificados e de desenvolvimento das Literacias da Leitura, da Informação e dos Media, é um espaço privilegiado de inclusão, de oportunidade de forma- ção/socialização e crescimento pessoal dos alunos. Diariamente, a equipa da biblioteca escolar apoia os alunos na pesquisa e seleção da informação dos te- mas propostos pelas docentes e/ou do interesse pessoal dos alunos; ajuda-os na elaboração dos tra- balhos escolares; orienta-os na seleção de livros para leitura, Página 28 pesquisa ou para empréstimo domiciliário; dinamiza ativida- des de apoio ao currículo e culturais. As docentes titulares de turma, Apoios Educativos e de Educação Especial dinamizam atividades na biblioteca, usam os seus recursos materiais e hu- manos. Todas as quartas-feiras, na biblioteca D. Francisca de Aragão, é realizado o Workshop TIC. Todas as terças e sextas- feiras há “Uma história à sobremesa”. Semanalmente há workshops temáticos, jogos/ torneios de Xadrez, Damas e Su- perTmatik, não esquecendo o Jogo dos Desafios da Língua Por- tuguesa, dos Enigmas, Mistérios e Adivinhas. A Voz do Dinis

BIBLIOTECA ESCOLAR FOI PALCO DE EMOÇÕES COM POESIA “PARDALESCA” No âmbito do projeto “Investigadores Por Um Dia”, os alunos do 3.º ano ficaram a conhecer melhor a história da nossa freguesia. Nestas ati- vidades, realizadas in loco, contactaram com a vida e obra de um poeta popular de Quarteira, o poeta Pardal. O estudo, para além de fonte de inspiração para poesias escritas pelos alunos, com sugerida possibilidade de publicação, fez nascer um recital em torno da vida e obra do poeta, o qual teve lugar no dia 28 de março, na Biblioteca D. Francisca de Aragão. Estiveram pre- sentes os familiares dos alunos, o Sr. José Martins, que recitou poesia, o Sr. Armindo, vendedor de peixe, que contou histórias sobre Quarteira (ambos conviveram com o poeta), e o Presidente da Junta da Freguesia de Quarteira, engenheiro Telmo Pinto. A organização e qualidade do recital, com que nos presentearam os alunos do 3.º D, com a prévia orientação da professora Marisa Livramento, não deixaram ninguém indiferente, tendo provoca- do momentos de bastante emoção no público assistente. Uma atividade de louvar, que deverá ser apreciada por mais pessoas. Daí o desafio feito aos alunos, pela professora bibliotecária, Luísa Soutinho, para a realização de novas sessões e em diferentes contextos. A Voz do Dinis Página 29

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TRABALHO DE PARCERIA ENTRE BIBLIOTECAS No dia 1 de abril a Hora do Conto foi diferente para as crianças do Pré-escolar da Sala Laranja, que se deslocaram ao Pólo de Quarteira para ouvir a história “Os Três Terríveis Porquinhos” contada pela bibliotecária Ana Diogo. Em seguida, realizaram uma atividade de ilustração. As- sim, além da biblioteca escolar, as crianças ficaram a conhecer a biblioteca da freguesia. “Hoje leitores, amanhã leitores”. MOMENTOS DE LEITURA PARTILHADA Na Biblioteca D. Francisca de Aragão, às terças e sextas-feiras, no intervalo de almoço, há a Hora do Conto, “Uma História de Sobremesa”, dinamizada por voluntários da leitura. Muitas vezes, dinamizada pelos alunos. Deste modo, temos alunos a seduzir outros alunos para o prazer de ler, momentos de partilha de histórias, que os fazem pensar, imaginar, sonhar, sorrir, crescer… No próximo ano letivo, a Biblioteca Escolar irá alargar esta atividade aos idosos do Lar da Tercei- ra Idade do Centro Paroquial de Quarteira, na sequência da visita feita ao mesmo, realizada pelo grupo “Pequenos Jornalistas”. Será, com certeza, uma experiência enriquecedora a vários níveis para ambas as gerações, com partilha de leituras e de saberes. A Voz do Dinis Página 31

PEQUENOS JORNALISTAS VISITAM LAR DA TERCEIRA IDADE DE QUARTEIRA No dia 3 de abril, o grupo “ Pequenos Jornalistas “ foi visitar o Lar da Sagrada Família para fa- zer uma entrevista à diretora executiva da instituição. À hora combinada, os alunos foram gen- tilmente recebidos pela D. Amélia Craveiro. Entrevista à Diretora Executiva do Centro Paroquial de Quarteira Pequenos Jornalistas Os alunos do projeto “ Pequenos Jornalistas” foram com a professora bibliotecária visitar o Lar da Sagrada Família, do Centro Paroquial de Quarteira. Tinham um encontro marcado com a di- retora executiva. Alunos- Boa tarde. Gostaríamos muito de entrevistar a senhora diretora para o nosso jornal. Po- de ser? Diretora- Pode sim, meus meninos. Alunos- Como se chama? Diretora- Amélia Craveiro. Alunos- A quem pertence este lar? Diretora- Este lar faz parte do Centro Paroquial de Quarteira. Além desta Estrutura Residencial para Idosos, funciona também como Centro de Dia. Temos também o Centro de Atividades de Tempos Livres (ATL), a Creche “ Os Três Pastorinhos”, e o Refeitório/ Cantina Social. A Voz do Dinis Página 32

Alunos- E como é que nasceu o Centro Paroquial de Quarteira? Diretora- Nasceu em 1985, através de uma consciência comunitária, que partiu de um grupo constituído pelo Padre Elísio Dias, pároco desta freguesia, e de outros membros da comunidade, visando responder às necessidades, interesses e expetativas da população. Alunos- A quem se destina este lar? Diretora- A pessoas com 65 ou mais anos que, por motivos pessoais e/ ou de saúde, não consi- gam satisfazer por si só as suas necessidades. Alunos - Quantos idosos têm no lar, residentes, e quantos no Centro do Dia? Diretora- Temos 37 idosos residentes e 15 no Centro de Dia. Alunos- Quantos anos tem a pessoa mais velha? Diretora- A pessoa mais velha tem 95 anos, e chama-se Maria do Carmo. Alunos- Quantos funcionários trabalham aqui? Diretora- Trabalham 20 funcionários, mais 4 freiras que também cá moram. Alunos- O que fazem os idosos durante o dia? Diretora- Fazem pinturas, jogam ao bingo, fazem ginástica, cantam, há uma Hora do Conto, fa- zem bordados, tricô, fazem passeios no exterior, passeios à praia, passeios à piscina, veem televi- são, vão à horta, ao jardim… Alunos- Gostaríamos muito de entrevistar alguns idosos. Podemos voltar cá outro dia? Diretora- Claro! Com muito gosto! E por que não virem ler ou contar uma história? Alunos- Que ótima ideia! Fica combinado. Obrigado, senhora Diretora! Depois oferecemos-lhe um jornal. Diretora- Adeus, meninos! Até à próxima visita! A Voz do Dinis Página 33

FESTEJAR A PRIMAVERA No dia 4 de abril, os Laranjinhas do Pré-escolar, disfarçados de florinhas, foram comemorar, na Biblioteca D. Francisca de Aragão, a chegada da primavera. Que lindos que estavam! Numa dinâ- mica pedagógica, desenvolvendo aprendizagens múltiplas e articulando as artes plásticas com a poesia e a expressão numérica, foram elaborando um lindo quadro com as andorinhas, os passa- rinhos, as flores, as nuvens, o sol e a chuva, evocados ao longo da sessão. No final, partilharam com as crianças das Salas Verde e Amarela uma mensagem de amor. A FAMÍLIA VEM À ESCOLA Depois das sessões para os colegas das turmas do 4.º ano, foi a vez dos pais e familiares dos alunos do 4.º B assistirem ao recital de “Versos de Cacaracá”, na biblioteca da escola D. Francisca de Aragão, no dia 5 de abril. Os pais ficaram muito orgulhosos pelo desempenho dos pequenos declamadores e estes muito contentes por a família estar presente. Foi uma bela maneira de encerrar o 2.º período letivo e de desejar a todos uma Feliz Páscoa! A Voz do Dinis Página 34

«O ELMER»: UM ELEFANTE DIFERENTE Em articulação com a biblioteca escolar, a professora Rosalinda Lourenço, de Educação Especial, e quatro alunos do 1.º ciclo, a quem a docente presta apoio pedagógico personalizado, levaram a cabo várias dramatizações da história “ O Elmer”, de David Mckee, em modalidade de teatro de fantoches, que foram elaborados com a ajuda dos alunos, para as crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo. Através da história de um elefante que é diferente, do diálogo orientado que se seguiu e das atividades dinamizadas, que finalizaram sempre com música e canto coletivo, pretendeu-se sensibilizar os presentes para os valores essenciais do respeito pela diferença, da igualdade, soli- dariedade e amizade. As representações conseguiram prender a atenção dos alunos, levando-os a uma entusiástica participação. A Voz do Dinis Página 35

MOMENTOS CRIATIVOS E DE BEM-ESTAR É importante criar na escola espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsa- velmente. Nos dias 13 e 16 de maio, a aluna Uliana, do 4.º E, dinamizou um Workshop Criativo de Pintura em Pastel, para alunos/colegas do 1.º ciclo, na Biblioteca D. Francisca de Aragão. Fo- ram momentos de partilha entre pares, de experimentação e de fruição estética. As bonitas pin- turas destes Workshops estão em exposição no placard da biblioteca. Obrigada, Uliana, pela partilha de conhecimento! COMA BEM E VIVA MELHOR Para celebrar o DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A OBESI- DADE, as equipas do Projeto de Educação para a Saúde (PES) e a Biblioteca Escolar D. Dinis promoveram, pela manhã do dia 17 de maio, uma atividade saudável, na qual todos os alunos da es- cola participaram comendo peças de fruta que foram distribuí- das nos intervalos. Foram também divulgados os cartazes e tam- bém alguns folhetos informativos alusivos à alimentação saudá- vel, elaborados pelos alunos na biblioteca escolar. A Voz do Dinis Página 36

ENCONTRO COM ESCRITORA DANUTA WOJCIECHOWSKA APRESENTAÇÃO DO LIVRO “ÁGUA DOCE – FLUIR COM O RIO” No dia 14 de maio, a Biblioteca Escolar da EB1 Francisca de Aragão recebeu a conceituada ilus- tradora Danuta Wojciechowska, que apresentou o livro “Água doce – fluir com o rio” aos alunos do 3.º ano (turmas A e B). “ Este livro foca especificamente os ecossistemas de água doce, procu- rando suscitar a curiosidade, favorecer a aproximação e a descoberta dos cursos de água, convi- dando à exploração, à experimentação e à investigação. Através das suas propostas interativas, este livro possibilita o aprofundamento da relação das crianças com o seu meio envolvente, fomentando uma atitude de responsabilidade relativamente à preservação da água doce, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e para melhorar o mundo em que vivemos.” A sessão foi muito interessante, despertando a curiosidade e a partici- pação dos alunos. No final do encontro, os alunos presentearam Danuta com um Rap alusivo aos cursos de água, sob a orientação das professoras Alexandra Reis e Carla Fidalgo. A autora e ilustradora adorou a surpresa, assim como o painel e a exposição de trabalhos realizados pelos alunos que resultaram da exploração em sala de aula da sua obra. A Voz do Dinis Página 37

BONS MOMENTOS. TEATRO NA BIBLIOTECA No dia 23 de maio, pelas 10 horas, as alunas Bruna, Laura e Sónia, do 4.º A, e Vitória, do 1.º D, levaram à cena, na biblioteca D. Francisca de Aragão, a peça de teatro “O Valor da Amizade”, para as crianças das quatro salas do Pré-escolar. No final, colocaram-lhes algumas questões acerca da ação das personagens e da mensagem que a peça quis transmitir. As crianças conse- guiram responder com correção às perguntas, pois assistiram com muito interesse e atenção à dramatização. FESTA DE FINAL DE ANO LETIVO Os alunos do 1.º Ciclo, em casa e na escola, e com recurso à visualização na Internet, estão a en- saiar com motivação e entusiasmo a coreografia “ Troféu do Ano”, para dedicarem aos seus professores, na Festa Final de Ano Letivo. Trata-se de uma iniciativa da biblioteca escolar. Se- rá, com certeza, um sucesso rítmico, que apelará à participação do público. A Voz do Dinis Página 38

EDUCAÇÃO LITERÁRIA NA BIBLIOTECA ENCONTRO COM ESCRITORA A escritora Susana Jorge esteve na Biblioteca D. Francisca de Aragão no dia 29 de maio, para apresentar o livro Coração Sem Cor, Sem Diferenças…às turmas do 1.º e 2. º anos. Os alunos inte- ragiram com a convidada e participaram na narrativa dramatizada da história, através da qual a autora pretende transmitir valores humanistas. Esta iniciativa teve o apoio da Associação Artur Duarte Rodrigues, da qual a autora é madrinha oficial. A Voz do Dinis Página 39

ESCREVER PARA EXPRESSAR OPINIÕES Os Lusíadas de Luís de Camões é uma epopeia nacional res- ponsável por marcar os portugueses do século XVI e as gera- ções que se seguiram, dificultando assim a crítica do mesmo devido à sua influência. Na sua obra, Camões reconta a história de Portugal e as aven- turas dos nossos navegadores pelos mares fora, descobrindo terras e tropeçando em criaturas mitológicas pelo caminho. Conduzidos por Vasco da Gama pelo grande Oceano Índico, os portugueses fazem amigos e inimigos, tanto divinos como mortais e ultrapassam obstáculos aterradores em nome da Pá- tria e em busca de um objetivo comum: chegar à Índia. Uma obra cujo objetivo era levantar a moral do povo portu- guês acaba por muitas vezes se tornar uma forma de desabafo do próprio poeta, que releva para a característica ousadia do seu povo através de tempestades, muitas vezes obra de Baco, deus inimigo dos portugueses, e armadilhas em países remotos. Ao longo da obra, tornam-se relevantes pequenas histórias e lendas vividas em terreno português, como no episódio de Inês de Castro, e em outras breves interações com povos longínquos. Pessoalmente, este clássico da literatura é uma obra in- temporal, que caracteriza um país desmotivado e com fraca liderança política, corrupção e falta de artistas e he- róis, como atualmente. Em suma, Os Lusíadas é uma obra intemporal que nunca se tornará perdida no tempo, passando de gerações em gerações como marco cultural que foi e sempre será. A Voz do Dinis Joana Coelho, 9ºB Página 40

ENGLISH CORNER JURASSIC ADVENTURE: A FIELD TRIP TO DINO PARK This school year the 7th graders from D. Dinis had the chance to travel back in time and get to know more about the intriguing life of dinosaurs. On the 9th May there was a field trip to the Dino Park, located in Lour- inhã. The field trip was organized by the Science teachers, since in the 7th grade students have been learning about fossils. We departed from Quarteira at 6.30 a.m. and arrived at the park at about 10.30 a.m. The visit was divided in four different activities: Tour in the Fossils’ Laboratory; Visit to the Museum; Fossil excavation and guided tour in the Jurassic track. The students not only learnt about the tools used to prepare the fossils, but also the characteristics of different dinosaurs species. In the excava- tion area, they had the opportunity to find some shark teeth and fossils of other marine animals. The park had a very pleasant restaurant and picnic area, where the stu- dents could tranquilly have their lunch. At lunch time there was also the possibility to walk around the four different tracks, to take some amusing photos and to buy some souvenirs at the shop. A Voz do Dinis Página 41

AHHHHH! The weather was a bit instable, as soon as the last guided tour finished, it started to rain. We left from Lourinhã at about 4.30 and arrived in Quarteira at 9 p.m. In conclusion we have to say that this trip was really educational and both students and teachers enjoyed some memorable moments. A Voz do Dinis Teacher Susana Nassa Página 42

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CURIOSIDADES O termo \"dinossauro\" não existia até 1842, quando foi criado pelo paleontólogo Richard Owen – \"dinossauro\" significa \"lagarto terrível\" em grego. A primeira ossada descoberta pertencia ao Megalossauro e só foi encontrada depois de 1820. O frango é o parente vivo mais próximo do Tiranossauro Rex. Apesar do seu grande tamanho – mais de 9 me- tros de comprimento –, o Estegossauro tinha um cérebro do tamanho de uma noz. A Voz do Dinis in https://www.megacurioso.com.br (consultado a 29 de maio de 2019) Página 44


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