Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore Alagoana - para web

Alagoana - para web

Published by Redação Secom-AL, 2016-05-17 11:59:44

Description: Alagoana - para web

Search

Read the Text Version

Alagoana UMA PUBLICAÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS - ANO 1 dAavvitiódraia Governo aumenta investimento em segurança e reduz o índice de crimes violentos+ AVANÇOS EDUCAÇÃO INTEGRAL · SAÚDE · OBRAS · AGRICULTURA FAMILIAR · TURISMO · CULTURA



SecretaSreiacrdeetaria de PlanejaPmlaennetjoa,mento, GestãoGeePstaãtorime PôantiorimônioOsOnsovnosvolisvrliovsrods dcolceoçleoç CooCcocdoedReoRdodj jestesot odisdpiosnpíovneíivseeismemnosnsoossopsonptoonstodsedveenvdend! C!oCmomtemtems sli lidosdosculctuulrturpopuopl url, r,hishtiósrtiórie e eoero fri filoclolc, l,osotsíttuíltouslotsr tdrudeumemcomcomlevleve e ineviennvteinvtidividedeenreendroesdoscricrdiosdoesileusilturstdrosdopsorporutourteosresl lo noosn.os.

Renan Filho INFRAESTRUTURA Governador Nova era no Sertão 8 • Recursos hídricos 13 • Água de qua- Luciano Barbosa lidade 14 • O bem mais precioso 16 • Abastecimento refor- Vice-governador çado 18 • Saneamento básico em expansão 20 • Viaje bem na pista dupla 22 • Do aeroporto à beira-mar 24 • Proteção Fábio Farias na estrada 26 • Sonho realizado 28 • A força do interior 29Secretário do Gabinete Civil DESENVOLVIMENTO Ênio LinsSecretário de Comunicação Semeando o futuro 32 • De grão em grão 34 • Agricultura familiar valorizada 36 • Novos voos 41 • Frutos da mudan- alagoana ça 42 • Multiplicação dos peixes 44 • Alagoas tem crédito 46 • Força coletiva 48 • #PartiuAlagoas 50 • Em busca da Célio Gomes excelência 52 • Tecendo o amanhã 54 • Giro de artesanato Fernando Coelho 55 • Incentivo ao progresso 56 • Velocidade máxima 57 • Supervisão editorial Muito mais empregos 58 • Empreender com inovação 60 Vitória Alcântara SEGURANÇA Carlos Nealdo Uma chance para a paz 64 • Resposta positiva 66 • Disque Luís Gustavo Melo Denúncia 67 • Conquista em números 68 • Vivendo com Edição segurança 70 • Sobre quatro rodas 72 • Uma base para a vida 73 • O céu que nos protege 74 • Na linha de frente Antonio Santos 76 • Prontos para a emergência 79 • Trabalho para a li- Sandro Oliveira berdade 80 Fernando Rizzotto VIVER BEM Roger Ferraz Projeto gráfico e O milagre da vida 84 • Proteção ampliada 86 • Cuidado em tempo integral 88 • Saúde para todos 89 • Coração diagramação de esperança 90 • Corpo em movimento 92 • Hora de re- começar 94 • Atenção redobrada 96 • Amparo legal 98 • Márcio Ferreira Time campeão 100 Foto da capa CIDADANIA Giuliano Porto Revisão Um gesto de integração 104 • Direito à saúde 106 • Infor- mação em um clique 108 • Transferência online 110 • SemALAGOANA é uma publicação do demora 111 • Inovando para preservar 112 • Vamos cuidar Governo do Estado de Alagoas do meio ambiente 114 • Respeito em campo 116 • De casa nova 117 • Defesa do consumidor 118 www.governo.al.gov.br www.agenciaalagoas.al.gov.br CONHECIMENTO Aprender e transformar 122 • Educação para todos 126 • Campus dos sonhos 128 • Apoio à pesquisa 130 • Inves- tindo no saber 134 • Um novo espaço para as artes 136 • Cultura em toda parte 138 • Um mundo de sensações 140 • Conteúdo em pauta 142 • Publicar é preciso 144 GOVERNANÇA Reforma sem gastos 150 • Contas em equilíbrio 152 • Pro- cesso simplificado 154 • Canal direto 160

Atendimento dequalidade para gestantes de alto risco pág. 84 Agricultura Ensino integralfamiliar valorizada para alfabetizar 20 mil jovens e e aumento naprodução de grãos adultos pág. 34 pág. 122 Investimentos ampliam geração de emprego e renda pág. 58

4

EDITORIAL Alagoana ALAGOAS AVANÇA Conduzir os destinos de uma po- Mas não bastam apenas vontade Tudo isso representa uma vitó-pulação é o desafio maior – e mais e lista de boas intenções para garan- ria coletiva, fruto dos esforços e danobre – que um homem público tir a conquista de progresso na qua- dedicação dos milhares de funcio-pode receber como missão. Não é lidade de vida das famílias alagoa- nários públicos que tocam, com ofácil cumprir o conjunto de tarefas nas. Os tempos atuais exigem muito governador, a administração do Es-necessárias ao atendimento das de- mais do que ideias consagradas e tado. Por isso mesmo, a valorizaçãomandas mais urgentes da socieda- uma agenda previsível. A adminis- do servidor é uma das marcas dade. Ao mesmo tempo, justamente tração moderna requer arrojo e in- gestão atual, como provam os pro-por ter consciência das imensas bar- ventividade na execução de projetos gramas que contemplam todas asreiras inerentes ao dia a dia da ges- tão grandiosos quanto vitais na bus- categorias profissionais.tão da coisa pública, ao governo de ca pelo desenvolvimento do estado.Alagoas não falta coragem para in- É com extrema satisfação que ocrementar as transformações reivin- Nosso governo recebeu um duro governo de Alagoas apresenta aqui,dicadas pelos cidadãos. legado para dar conta – e agiu, des- com a devida transparência, um re- de o primeiro dia, sem perda de tem- sumo de nosso primeiro ano de ges- po na promoção das ações que não tão – doze meses de realizações di- podem esperar. É por isso que nas árias que, entre múltiplos efeitos, páginas a seguir temos muito a mos- elevaram a autoestima de nosso trar – e, apesar do tanto ainda por povo. fazer, trabalhamos com a certeza absoluta de que seguimos o cami- Há uma longa estrada a percor- nho certo. rer e uma pauta imensa a enfrentar. Os resultados obtidos até aqui ates- Na segurança, os números ofi- tam a justeza e o acerto das decisões ciais não deixam margem para dú- tomadas. Os alagoanos podem co- vidas: após mais de uma década de memorar o advento de uma nova violência crescente, todos os índices era. Alagoas avançou. de criminalidade despencaram em 2015. A nova realidade é o resultado de um pacote de medidas que prio- riza o bem-estar das comunidades, na capital e no interior. Os grandes investimentos, que resultam em mais tranquilidade para todos, também garantem um salto qualitativo em educação, saú- de, moradia, saneamento básico, ge- ração de emprego, cultura, esporte, produção agrícola e meio ambiente. 5

6

alagoanaINFRAESTRU TURA 77

Alagoana Infraestrutura NOVA ERA NO SERTÃO Governo de Alagoas inaugura Trecho 3 da obra estruturante e amplia para 130 mil o número de beneficiados8

Alzir Junior - Ascom Seinfra MAIS ÁGUA Myllena Diniz Acréscimo Um oásis de 93 km de água cor- de 43% ta o solo seco do semiárido alagoa- no e leva esperança aos sertanejos.A região do Alto Sertão foi Até agora, o Canal do Sertão já be- a maior beneficiada com neficiou mais de 130 mil habitantes, aumento na distribuição distribuídos em seis municípios as- solados pela estiagem prolongada. AMPLIAÇÃO Ao final da obra, serão 250 km de abastecimento de água ao alcance Mais 28 km de mais de um milhão de pessoas, em 42 cidades, do Sertão ao Agres- 32 mil habitantes se te de Alagoas.somaram aos que tiveramacesso à água com o novo Até novembro de 2015, a água só chegava até o quilômetro 65 do Ca- trecho do canal nal – e 98 mil habitantes eram con- templados. Ao abrir as comportas do Trecho 3, o governo de Alago- as ampliou em 28 km a distribuição da água e tornou realidade o sonho de mais 32 mil sertanejos, em bus- ca de prosperidade, trabalho e qua- lidade de vida. 9

Alagoana Infraestrutura Paulo Rios A água corre para a alegria da família sertaneja Agora, além de Delmiro Gou- as tem o compromisso com a trans- Sempre buscamos veia, Pariconha, Água Branca e formação da vida daqueles que, por manter o ritmo das Olho d’Água do Casado, os muni- anos, lutaram pela subsistência em obras em execução cípios de Inhapi e Senador Rui Pal- meio à estiagem. “São obras como e ampliá-las para meira abrem passagem para a maior o Canal do Sertão que dignificam o novos trechos, por obra de infraestrutura hídrica do es- povo sertanejo e dão condições de compreendermos o tado de Alagoas. Considerado a re- igualdade para que o pequeno pro- benefício imediato denção do povo sertanejo, o Canal dutor possa produzir e gerar alguma do canal para as do Sertão aumenta a cadeia produ- renda”, salientou. famílias do Sertão, tiva no semiárido, alimenta famílias que dependem da vítimas da seca e gera renda para os Orçada em cerca de R$ 3 bilhões, água para o consumo pequenos agricultores. até o Trecho 5, a obra compõe o Pro- próprio e a geração grama de Aceleração do Crescimento de renda Para o governador Renan Filho, (PAC), do governo federal. Desse to- Alagoas caminha em direção a uma tal, R$ 850 milhões foram disponibi- APARECIDA MACHADO nova forma de enfrentamento da lizados para o Trecho 3, responsável seca. “Uma crise hídrica afeta o Nor- pelo acréscimo de 43% na distribui- Secretária de Estado da deste e, diante disso, temos trabalha- ção de água no Alto Sertão. Infraestrutura do em obras estruturantes, para esti- mular a convivência com a estiagem. Para transformar o projeto em A seca pode ser grande, mas precisa- realidade, o governo de Alagoas é mos garantir que não faltará água ao o responsável pela execução das sertanejo”, destacou. obras, bem como pela gestão e pelo aproveitamento produtivo da área. Segundo ele, o governo de Alago- No ano passado, o Executivo esta-10

Infraestrutura Alagoanadual conseguiu a liberação de mais dos agrotóxicos e dos preços altosR$ 262 milhões para a conclusão do cobrados no comércio”, lembra oterceiro trecho e o andamento do sertanejo.quarto. Rosineide Gonçalves, filha mais A Secretaria de Estado da Infra- velha de José Ednaldo Gonçalves,estrutura (Seinfra) é a responsável diz que o acesso à água é, sobre-direta pela execução da obra e sua tudo, uma libertação. “No inverno,entrega aos alagoanos. Com olhar nós acumulávamos água das chu-atento para o Canal do Sertão, a ti- vas e plantávamos apenas feijão etular da pasta, Aparecida Machado, milho. No verão, a água que a gen-destacou o compromisso com o pro- te consumia só chegava por carro-jeto. pipa. Agora, a gente tem o canal a 4 km de nossa casa, chova ou faça “Sempre buscamos manter o rit- sol!”, afirma.mo das obras em execução e ampli-á-las para novos trechos, por com- NOVOS TRECHOSpreendermos o benefício imediato O Trecho 4 do Canal do Sertão –do canal para as famílias do Sertão, do quilômetro 93 ao 123 – é o pró-que dependem da água para o con- ximo a ser inaugurado. Atualmen-sumo próprio e a geração de renda”, te, possui 52% das obras executadassalienta a secretária. e sua conclusão está prevista para março de 2017. MUDANÇA DE VIDA Também crescem as expecta- Quem já sofreu as mazelas da tivas em relação ao Trecho 5 – doseca sabe das transformações ocor- quilômetro 123 ao 150. Em visita aridas no semiárido alagoano. Bastou Alagoas, a presidente Dilma Rousse-o Canal do Sertão passar para trans- ff sinalizou a aprovação dessa etapa.formar a vida de José Ednaldo Gon- Após o término das obras, a ges-çalves e de seus quatorze filhos, mo- tão e o aproveitamento produtivo doradores de Delmiro Gouveia. Canal do Sertão ficarão a cargo da “Antes, a gente percebia a seca Secretaria de Estado do Meio Am-pela falta d’água. Hoje, nós só nota- biente e dos Recursos Hídricos (Se-mos a mudança no clima e na pai- marh) e da Secretaria de Estado dasagem. Depois do canal, passamos Agricultura, Pesca e Aquiculturaa colher nossos próprios legumes, (Seagri).verduras e frutas. A gente se livrou Márcio Ferreira Operáriostrabalham nasobras do Canal do Sertão 11

Alagoana Infraestrutura Adutora do Alto Sertão Adutora da Bacia Leiteira Vai reforçar o abastecimento Levará água a 250 mil pessoas, nos de água para 128 mil seguintes municípios: Batalha, Belo Monte, habitantes, de Delmiro Cacimbinhas, Carneiros, Dois Riachos, Gouveia, Pariconha, Água Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Branca, Mata Grande, Izidoro, Maravilha, Monteirópolis, Olivença, Inhapi, Canapi, Olho d’Água Olho d’Água das Flores, Ouro Branco, do Casado e Piranhas. Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Conclusão prevista para Trincheiras, Santana do Ipanema, São José fevereiro de 2016. da Tapera e Senador Rui Palmeira. Entrega prevista para o segundo semestre de 2017.12

Infraestrutura Alagoana Ao Canal do Sertão serão interligadas novas obras estruturantes, como a Adutora do Alto Sertão,a Adutora da Bacia Leiteira e a Adutora do Agreste RECURSOS HÍDRICOS Adutora do Agreste Beneficiará mais de 700 mil habitantes, distribuídos em 19 municípios alagoanos. São eles: Arapiraca, Belém, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Minador do Negrão, Olho d’Água Grande, Palmeira dos Índios, São Brás, São Sebastião, Taquarana e Teotônio Vilela. A obraserá iniciada quando o Canal chegar ao km 250. 13

Alagoana InfraestruturaDárcio Monteiro Funcionário da Casal em área de reservatório Água de Diego Barros qualidade Myllena Diniz Ampliação do Sistema Meirim- “Água é vida”. A frase simples Pratagy beneficia mais de traduz a convicção popular. E o sen- tido dessa frase tem sido levado a sé- 100 mil pessoas em Maceió rio pelo governo de Alagoas, que já a partir do primeiro ano de gestão im- plantou ações para levar mais água às torneiras das casas de mais ala- goanos. Com isso, o estado garante à população uma vida melhor, sau- dável e digna. As ações do governo estadual que transformam a afirmação em ações práticas começaram pela as- sinatura da ordem de serviço para implantação de adutora de água tra- tada e reservatório elevado, que fa- zem parte da ampliação do Sistema Meirim-Pratagy.14

Essas obras vão levar água de INVESTIMENTOS Infraestrutura Alagoanaqualidade para mais de 100 mil pes-soas nos bairros Tabuleiro do Mar- R$ 16,2 tes à Cidade Universitária e R$ 13,3tins e Cidade Universitária, em Ma- milhões milhões no trecho entre José Tenó-ceió, melhorando as condições de rio e Riacho Doce. Os recursos paravida e de saúde da população. Na foram destinados ao o empreendimento são provenien-avaliação do presidente da Com- trecho do Benedito tes do Ministério das Cidades, porpanhia de Saneamento de Alagoas meio do PAC 2.(Casal), Clécio Falcão, a ampliação Bentes à Cidadedesse sistema de abastecimento de Universitária “As obras não representam so-água vai beneficiar as gerações do mente mais água para a região, re-presente e do futuro. R$ 13,3 presentam bem-estar para os cida- milhões dãos. O volume será maior e com “As pessoas terão mais água mais qualidade. Teremos uma águapara todas as suas atividades do dia é o orçamento do limpa e mais tratada”, afirma a se-a dia, como cozinhar, tomar banho, trecho do José cretária da Infraestrutura, Apareci-fazer a higiene de sua residência ou da Machado.comércio, enfim, será mais água de Tenório até Riachoqualidade para uma vida melhor”, Doce Rosilene Lima, presidente da As-pontua Falcão. sociação dos Moradores de Guaxu- ma, sente na pele as dificuldades As obras, sob a responsabilida- causadas pela falta d’água na re-de da Secretaria de Estado da Infra- gião. “Onde eu moro só existe umestrutura (Seinfra), deverão ser con- poço e ele é insuficiente para aten-cluídas em 2016 e são compostas de der todo mundo. Eu já cheguei a fi-uma adutora de 10.600 metros de car na fila da água até três horas daextensão e uma estação elevatória manhã. Várias vezes perdi o sonocom reservatório para 2.300 metros esperando pela água”, conta.cúbicos de água. De acordo com a superintenden- Estão sendo investidos R$ 16,2 te de obras da Seinfra, Silvia Valé-milhões no trecho do Benedito Ben- ria de Lima, a meta é oferecer aos maceioenses um sistema completo, ALCANCE funcional e aperfeiçoado. “Nosso objetivo é suprir a demanda repri- 14 bairros mida da capital, por meio da capta- ção de água bruta, do seu tratamen- O Sistema Pratagy- to e da condução da água tratada Meirim beneficiará aos reservatórios. Isso garantirá um moradores de uma abastecimento eficiente e disponí- grande região da vel para o consumo humano”, re- forçou. capital O Sistema Pratagy-Meirim irá re- Bairros que ganharão forçar o abastecimento em 14 bair- reforço no abastecimento ros: Cidade Universitária, Antares, com a obra Santa Lúcia, Jardim Petrópolis, Bar- ro Duro, Feitosa, São Jorge, Serraria, Jacarecica, Guaxuma, Garça Torta, Riacho Doce, Pescaria e Ipioca. “É muito importante uma obra como essa, porque ainda há muita gen- te precisando de água por aqui. Ter acesso à água é uma luta antiga nos- sa”, afirma Rosilene Lima. 15

Alagoana Infraestrutura O bem mais precioso Com projetos e Ascom Semarh ações realizados Ascom Semarh ao longo de 2015, o governo amplia o abastecimento de água para a população algoana Nigel Santana Agricultor comemora resultado do programa Água Para Todos Fornecer água para o sertanejo Mais de 15 mil alagoanos passaram que sofre com os longos períodos de a ter acesso a água potável estiagem no semiárido alagoano: eis o compromisso firmado e realizado ao longo de 2015 pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Re- cursos Hídricos (Semarh). Com os investimentos aplicados pelo governo do estado, inúmeras famílias passaram a ter acesso ao lí- quido essencial para a vida. Para se ter uma ideia, somente no primei- ro semestre do ano passado, o Pro- grama de Recuperação de Nascen- tes revitalizou 32 fontes renováveis de água em todo o estado. No total, mais de 15 mil alagoanos passaram a ter acesso a água potável. A atual gestão da pasta também retomou a execução do Programa de Perfuração de Poços e, em parceria com o Ministério da Integração, re- ativou o programa Água para Todos. A seguir, o leitor confere outras ações realizada pela Semarh duran- te o ano de 2015.16

Infraestrutura AlagoanaAVANÇOS EM Programa Água Doce (PAD)RECURSOS HÍDRICOS A atual gestão da secretaria viabilizou junto ao governo federal recursos para Recuperação de nascentes implantar 101 sistemas de dessalini- Somente no primeiro semestre de zação nas regiões do semiárido ala- 2015, 32 nascentes foram recupera- goano. das nos municípios de Capela, São José da Laje, Coité do Nóia, Tanque Resíduos sólidos d’Arca, Cajueiro, Atalaia e Maribon- A Semarh, desde o início de 2015, tem do – foram dez a mais em compara- apoiado os municípios para encerrar ção com o ano anterior. Ao todo, mais as atividades dos lixões e implantar os de 15 mil alagoanos são contempla- aterros sanitários. Para isso, reuniões dos com água potável e apta para o públicas foram realizadas e, posterior- consumo. mente, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) foi validado e apresen- Perfuração de poços tado aos municípios como meta para A Semarh iniciou a perfuração de 240 que os aterros sejam construídos em poços, prioritariamente nas regiões Alagoas. Agreste e Sertão, as que mais sofrem com os efeitos da estiagem. O investi- Projeto Orla mento é de R$ 2,4 milhões. Somados Municípios de várias regiões estão à parceria com o governo federal, por sendo incentivados pela Semarh a meio do Programa Água Para Todos, aderir ao Projeto Orla, que consiste no mais 160 poços serão perfurados, to- ordenamento dos espaços situados na talizando 400 perfurações para levar faixa litorânea sob domínio da União. água à população sertaneja. Barra de São Miguel e Piaçabuçu se reuniram com a Semarh e estão com o Adesão ao CAR projeto em andamento. Coruripe e Je- A Secretaria de Estado do Meio Am- quiá da Praia estão em contato com a biente e dos Recursos Hídricos (Se- Semarh para conhecer mais detalhe marh) e o Instituto do Meio Ambiente do Projeto Orla. (IMA) promoveram em 2015 um curso de capacitação, com informações teó- Água Para Todos ricas e práticas, sobre o Cadastro Am- A Semarh conseguiu retornar para o biental Rural (CAR), um instrumento governo os recursos que estavam pra- que auxilia no processo de regulariza- ticamente perdidos junto ao Ministério ção ambiental de propriedades e pos- da Integração. Com a verba garanti- ses rurais. da, o Programa Água Para Todos pas- sou a ser executado em Alagoas. Na Coleta Seletiva primeira fase, 47 sistemas de abaste- A Semarh também lançou no primei- cimento coletivo serão implantados, ro semestre de 2015 a Coleta Seletiva dos 160 que serão construídos, bene- destinada aos municípios alagoanos. ficiando 17 municípios e duas mil fa- O programa é um incentivo à educa- mílias. ção ambiental para facilitar a separa- ção do lixo e contribuir com as coope- 17 rativas que trabalham com reciclagem.

Alagoana Infraestrutura Abastecimento reforçado Diego Barros Aquisição de novas bombas, interligação O governo do estado, por meio da Casal, inves- tiu, com recursos próprios, cerca de R$ 500 mil na de adutoras e aquisição de 44 bombas, que já foram instaladas força-tarefa em poços da capital e da cidade de Porto de Pedras para reforçar o abastecimento de água. contra vazamentos marcam atuação da Em Maceió, bairros como o Benedito Bentes, Ouro Preto, Clima Bom, Bebedouro e Farol já fo- Casal em 2015 ram beneficiados. Com as novas bombas, a com- panhia recuperou a vazão dos poços, garantindo OBRAS POR mais pressão na rede e fazendo com que a água BAIRRO chegasse com mais eficiência às casas de milha- res de pessoas. Na Cidade Universitária, a Sein- fra mantém os reservatórios do “Desde que assumimos a gestão da empresa, Conjunto Eustáquio Gomes e recebemos do governador Renan Filho a missão de da Ufal. A novidade é a interli- melhorar os serviços ofertados à população, tanto gação das áreas a duas suba- no abastecimento de água quanto na captação e dutoras do Sistema Pratagy- tratamento de esgoto. É com esse foco que pauta- -Meirim – uma garantia de mais mos nosso trabalho”, destaca o presidente da Ca- abastecimento de água para os sal, Clécio Falcão. moradores. Para as imediações do Feitosa, do Sítio São Jor- Segundo ele, outra iniciativa da companhia, ge e da Serraria foi projetada a em 2015, foi incrementar a força-tarefa para reti- construção de um reservatório rar vazamentos e, assim, reduzir o desperdício de de 2.000 m³, interligado a uma água. Para isso, a Casal contratou três empresas, subadutora. O mesmo ocor- por meio de licitação, para fazer um trabalho de re no Antares, com capacida- “caça-vazamentos”. de de armazenamento similar. Já os bairros situados na região Por dia, equipes das três empresas percorrem Norte serão contemplados com cerca de 150 quilômetros de ruas e avenidas da ca- uma nova subadutora, com di- pital para identificar os vazamentos. Depois dis- âmetro de 500 milímetros, aco- so, o fato é comunicado a uma das três gerências plada a uma já existente. Na re- da Casal em Maceió, que autoriza e supervisiona gião Norte e no Antares, cerca a realização do serviço. de 35% dos trabalhos já foram executados. Os demais trechos O tempo médio para retirada dos vazamentos registram 8% de execução. é de 24 horas. Apenas nos primeiros 30 dias de trabalho, as equipes sanaram 528 rompimentos de rede, reduzindo a perda de água e mantendo a pressão na rede. “Água é vida e, como tal, não pode ser desperdiçada”, afirma o presidente da compa- nhia, Clécio Falcão.18

Infraestrutura AlagoanaAscom CasalPor dia, equipes percorrem150 quilômetros de ruaspara identificar vazamentos 19

Alagoana Infraestrutura Ampliação da Bacia da Pajuçara beneficia a parte baixa da capital Saneamento Marina Ferro básico em expansão Mais de um milhão de alagoa- nos serão beneficiados com o Pro- Maceió terá 100% grama Estadual de Esgotamento Sa- de esgotamento nitário de Alagoas 2015/2018, que sanitário nos tem como meta ampliar a cobertu- próximos ra de esgoto na capital e no inte- três anos rior. Atualmente, 35% de Maceió contam com o serviço, e o estado, 19%. Até o final de 2018, as metas são: 100% da capital com obras con- tratadas e executadas, e 50% do ter- ritório alagoano. Em 2015 foram assinadas as or- dens de serviço nos municípios de Marechal Deodoro, Piaçabuçu e Belo Monte. Em Delmiro Gouveia e São Brás as obras estão sendo exe- cutadas. O investimento é de R$ 68 milhões e contempla 61 mil habitan- tes do interior. O investimento total do Progra- ma é de R$ 1,6 bilhão, com verba20

Infraestrutura Alagoana Neno Canutofederal, estadual e via Parceria Pú- Uma boa notícia para Zenilda Rocha,blico-Privada (PPP). “Em época que há 20 anos trabalha na Praia dade crise, temos que tentar viabili- Pajuçara, alugando cadeiras para oszar verbas de forma diferente, sem banhistas. “Vai ser bom para o tu-depender tanto do governo federal. rismo porque os visitantes se assus-Por isso, estamos com diversas PPPs tam quando olham para o esgoto nae parceiros dentro do próprio gover- praia. Eles ficam com medo de entrarno”, diz a secretária de Estado da no mar; que bom que isso vai acabarInfraestrutura (Seinfra), Aparecida em breve”, diz Zenilda Rocha.Machado. Os bairros com maior vulnerabi- Em Maceió, diversas obras es- lidade social, como Jacintinho, es-tão em execução, totalizando mais tão inclusos no Programa Estadualde R$ 1 bilhão em investimento. Já de Esgotamento Sanitário. O presi-possuem ordem de serviço as PPPs dente do Movimento de Humaniza-que contemplam os bairros do Ta- ção das Grotas de Maceió, Robsonbuleiro, Farol e adjacências. A par- Lima, aprovou a iniciativa.te baixa da capital também está sen-do beneficiada com a ampliação da “É uma ótima notícia saber queBacia da Pajuçara, Linha Expressa e seremos amparados. Nossas grotasBaixa Maceió. precisam do Estado para que essa população tenha uma melhor qua- A Linha Expressa é complemen- lidade de vida. Ainda bem que so-tar à Bacia da Pajuçara e deve dimi- mos bem recebidos e temos um di-nuir o transbordamento de esgo- álogo proveitoso com os secretários,to que chega às praias de Maceió. sempre que precisamos”. 21

Alagoana Infraestrutura Viaje bem na pista dupla Obra de duplicação da AL-110 deve ser concluída no primeiro semestre de 2016 Carlos Victor Costa A duplicação está sendo realiza- ta a restauração de 22km da rodovia da pelo Departamento de Estradas que liga Arapiraca a São Sebastião. Antiga demanda da região, a de Rodagem (DER), órgão vincula- duplicação do trecho de quatro do à Secretaria do Transporte e De- “Os benefícios que essa obra tra- quilômetros do perímetro urbano senvolvimento Urbano (Setrand). rá serão importantes para toda a re- de Arapiraca vai beneficiar dire- O projeto abrange também, além gião Agreste. O tráfego de veículos tamente mais de 700 mil morado- da duplicação dos 4km, três passa- será facilitado, já que a rodovia in- res do Agreste alagoano. A obra na relas, seis paradas de ônibus, pas- terliga Arapiraca a diversas cida- AL-110 vai contribuir também para seios, canteiro lateral com 1,60m de des do Agreste e do Sertão, trans- o desenvolvimento de cidades vizi- largura e ciclovia, entre outros espa- formando o trecho em um corredor nhas, levando benefícios para todos ços. O investimento total está ava- de transporte rodoviário e de mer- os setores, desde o social até o imo- liado em R$ 25 milhões. Além da cadorias e serviços”, destacou o di- biliário e o turístico. duplicação, também está sendo fei- retor-presidente do DER, Helder Ga- zzaneo.22

Foto: Raul Plácido - Arquivo Secom Infraestrutura Alagoana O padrão da rodovia A duplicação deve fortalecer a logística indus- AL-220 será adotado trial e comercial, favorecendo a atração de novos investimentos e ampliando os existentes. “Arapi- também na AL-110 raca é alvo de grandes investidores e empresas, de- vido ao seu crescimento notório nos últimos anos. ENTORNO DE Agora, com a duplicação, o município se posicio- ARAPIRACA na de forma mais marcante no mapa dos investi- dores brasileiros e internacionais”, destaca Hel-Mais de 700 mil der Gazzaneo. habitantes A expectativa é de que o trânsito passe a fluir Os moradores do Agreste com mais rapidez no trecho duplicado, o que vai, alagoano ganharão mais por exemplo, trazer mais pessoas à cidade e be- mobilidade na segunda neficiar também a economia da região que mais maior cidade do estado cresce no estado, como já ocorre no trecho du- plicado da AL-101 Sul, entre Maceió e a Barra da São Miguel. Para garantir a segurança de motoristas e pe- destres, o governo estadual garantiu ainda a im- plantação da iluminação pública de todo o trecho da rodovia duplicada. A obra inclui a instalação de semáforos e faixas de pedestres e sinalizações vertical e horizontal. BENEFICIADOS Para o comerciante Evanildo de Almeida, que trabalha com venda de concretos e elementos pré- moldados de grande porte, a expectativa com a conclusão da obra é a melhor. “A duplicação vai facilitar o tráfego dos carros, pois em horário de pico fica impossível de trafegar. Trabalho com cer- ca de 30 carros de grande porte, atendendo aos mu- nicípios de São Sebastião, Penedo, entre outros. E com a estrada duplicada será bem mais rápido o nosso trabalho”, ressalta Almeida. A duplicação do trecho da AL-110 seguirá o padrão adotado na duplicação da rodovia AL-220, com proposta de tráfego rápido, seguro e confor- tável. “Tenho certeza que o resultado final vai ser bom para todos nós. Eu pretendo até investir mais aqui na minha loja onde realizamos manutenção em caminhões e ônibus”, relata a comerciante Gláucia Magna. A prefeita de Arapiraca, Célia Rocha, ressal- ta em todas as oportunidades a atenção dada pelo governo estadual ao município. “Agora, temos um governo que olha com especial atenção e carinho para todos nós. Quem investe em Arapiraca está in- vestindo no desenvolvimento do Agreste e de todo o estado de Alagoas”, afirmou a gestora. 23

Alagoana Infraestrutura Do aeroporto à beira-mar Orçada em R$ 25 milhões, rodovia terá quase 10 km de extensão até o litoral norte Carlos Victor Costa A expectativa, segundo levanta- minha gestão, o DER tem trabalha- mento do Departamento de Estra- do para ampliar e melhorar a ma- Rodovias em boas condições das de Rodagem (DER), é de que lha rodoviária de Alagoas. Agrade- significam mais desenvolvimento mais de 700 veículos trafeguem dia- ço ao governador Renan Filho que econômico para o estado e mais se- riamente pela rodovia, incluindo vem mostrando muita vontade de gurança e conforto para motoristas uma média de 80 caminhões pesa- melhorar nossas estradas. Essa e pedestres. Desde o primeiro dia de dos com insumos e produtos agríco- nova estrada terá a capacidade de gestão, o governo de Alagoas inves- las. A estimativa é que mais de 400 melhorar o fluxo turístico daqueles te na implantação, pavimentação e mil pessoas sejam diretamente be- que se dirigem para as praias do li- recuperação das estradas que cor- neficiadas com o projeto. toral norte”. tam o estado. Os agricultores que vivem no O presidente da Associação Bra- Um exemplo é a nova rodovia norte de Alagoas poderão trazer sileira da Indústria de Hotéis em que ligará a AL-105 (Cachoeira do seus produtos para o Ceasa e, além Alagoas (ABIH), Maurinho Vascon- Meirim) à BR-104 (Aeroporto Zum- disso, também poderão comerciali- celos, destaca a relevância da obra. bi dos Palmares). Com a obra de zar dentro de Maceió e cidades vizi- “A inauguração dessa rodovia será implantação e pavimentação reto- nhas, como Rio Largo. Outro setor um marco muito importante para o mada em novembro de 2015 e com que será beneficiado é o sucroalco- desenvolvimento do turismo ala- previsão de conclusão para maio de oleiro, que terá uma melhor logísti- goano, especificamente do Litoral 2016, a via promoverá além de de- ca para os transportes de cana-de- Norte do nosso estado. Pois serão senvolvimento socioeconômico e açúcar. construídos hotéis e também novas segurança, a geração de empregos empresas investirão em Alagoas, o e irá melhorar, significativamente, a Helder Gazzaneo, diretor-presi- que significa emprego para os ala- qualidade de vida dos moradores da dente do DER, diz que a malha viá- goanos e uma economia sustentá- Região Norte e parte alta de Maceió. ria é uma das prioridades para o go- vel para nós”. verno estadual. “Desde o início de24

Infraestrutura Alagoana Thiago SampaioObra deve ser entregue MOBILIDADEno primeiro semestre A nova rodovia vai também melhorar a mobi-de 2016 e vai beneficiar lidade urbana em uma área muito populosa, quecerca de 400 mil pessoas é a parte alta de Maceió. Além disso, será encurtado o trajeto dos tu- TRÁFEGO ristas que chegam pelo aeroporto de Maceió com destino às praias do litoral norte alagoano, dimi- Mais de 700 nuindo a duração da viagem entre 40 minutos e veículos por dia uma hora. A novidade é uma boa notícia para os taxistas que trabalham no aeroporto. “Meus ami- Essa é a estimativa de gos taxistas e eu estamos muito entusiasmados fluxo diário para a nova com essa nova via. Viajo muito para o litoral nor- rodovia. Uma média de 80 te, para as cidades de São Miguel dos Milagres e caminhões com insumos e Maragogi levando turistas. A construção dessa es- trada vai nos dar um novo caminho para chegar produtos agrícolas num menor tempo aos destinos procurados pelos turistas”, destaca o taxista Gerson Luiz da Silva, que trabalha no ramo há cinco anos. A rodovia está sendo construída com recursos próprios do governo, através da Secretaria de Esta- do de Transporte e Desenvolvimento Urbano (Se- trand) e do DER. Orçada em R$ 25 milhões, a ro- dovia terá quase 10 km de extensão, acostamento, ciclovia e sinalização para motoristas e pedestres. 25

Alagoana Infraestrutura Serviço de Transporte Em 2015, o aprimoramento do Intermunicipal Complementar sistema possibilitou um melhor é monitorado em tempo real controle da movimentação da frota do transporte intermunicipal, com Proteção identificação dos veículos pela pla- na estrada ca e pelo nome do proprietário, vi- sualização dos trajetos e emissão de Sistema de alertas em caso de excesso de velo- monitoramento de cidade e descumprimento de rotas e horários. rodovias garante transporte mais “Esse acompanhamento tor- nou a fiscalização mais eficiente seguro e é fundamental para a segurança do passageiro e do transportador. Vanessa Alencar Hoje, podemos identificar e notifi- car imediatamente qualquer irregu- Uma série de ações desenvolvidas pelo governo do esta- laridade no trajeto; e a existência do do, por meio da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Ar- botão de pânico tende a inibir a ação sal), garantiu um transporte rodoviário intermunicipal mais de criminosos e até mesmo abortar seguro e eficiente para cerca de 100 mil pessoas transporta- crimes em andamento”, destaca das diariamente entre os municípios alagoanos. Marcus Vasconcelos, presidente da Arsal, lembrando que os benefícios Com a conclusão das duas licitações, os 1.200 veículos le- só existem no sistema legalizado. galizados que integram o Serviço Rodoviário Intermunicipal de Passageiros Complementar estão dotados de rastreadores O presidente do Sindicato dos GPS e botão de pânico, sendo acompanhados em tempo real Transportadores Complementares pelo Sistema de Monitoramento da Arsal. de Passageiros de Alagoas (Sintran- comp/AL), Dorgival Ferreira, que26 continua ao volante, afirma que o Sistema de Monitoramento com bo- tão de pânico trouxe vários resul-

Infraestrutura Alagoanatados positivos para a categoria, a Alagoas. Segundo ele, a parceria O presidente pontuou que, alémexemplo da recuperação de carros é imprescindível para tornar cada da segurança do monitoramentoroubados e da prisão em flagrante vez mais eficientes a fiscalização, o eletrônico com botão de pânico, osde assaltantes e pessoas com drogas combate aos clandestinos e, conse- veículos licitados são novos e sub-dentro dos veículos. quentemente, melhorar o transpor- metidos a vistorias constantes. Já os te público para todos os usuários do clandestinos, não atendem às míni- “Como representante legal dos sistema. mas exigências para o transporte decomplementares autorizados pelo passageiros, não são monitorados eEstado, sei o que mudou no dia a LEGAL É MELHOR não têm responsabilidade de corres-dia dos companheiros, que agora se O presidente da Arsal, Marcus ponder às exigências do estado.sentem mais seguros. Sabemos que, Vasconcelos, destaca a importânciaao acionarmos o botão, a empresa de usuários do transporte intermu- DECRETOde segurança informa a localização nicipal utilizarem apenas os veícu- Em abril do ano passado, o go-exata do veículo à polícia para ave- los legalizados. “Todas as ações que vernador Renan Filho assinou o de-riguação da ocorrência. O custo do o governo do estado tem realizado creto que alterou a regulamentaçãoserviço, se comparado ao benefício em busca de melhorias no transpor- do Serviço Complementar de Trans-que ele traz, é pouco”, contou Dor- te público intermunicipal precisam porte Intermunicipal de Passageirosgival Ferreira. do apoio da população para dizer de Alagoas, garantindo direitos aos não ao transporte clandestino e de- cerca de 1.200 transportadores lici- O monitoramento funciona em nunciar quaisquer irregularidades tados e também à população, comtempo real, das 8h às 17h, de segun- por meio de nossa ouvidoria, pelo a exigência de mais qualidade noda-feira a sexta-feira, mas permane- número 0800 284-0429”. transporte.ce 24 horas online, garantindo o ba- Marcus Vasconcelos afirma que Entre as alterações está a auto-lanço do fim de semana. os complementares licitados terão rização, no caso de falecimento do novos adesivos para facilitar ainda titular da concessão da linha inter- OPERAÇÕES mais a identificação visual dos car- municipal, da transferência a um de Paralelamente ao monitoramen- ros. A mudança das faixas terá iní- seus parentes em primeiro grau. Nato eletrônico, a Agência Regulado- cio após a conclusão da campanha ocasião, o governador destacou quera também reforçou a fiscalização inédita de recuperação de crédito a mudança é um direito que traz se-realizada em pontos fixos e opera- Arsal Legal. gurança jurídica a toda a categoria.ções volantes nas rodovias alagoa-nas, em parceria com o Batalhão de Fiscalização nas Fotos: Ascom ArsalPolícia Rodoviária Veicular (BPRv) rodovias alagoanase a Polícia Rodoviária Federal (PRF) é realizada de formae com as superintendências de trân- contínuasito municipais. “A sintonia entre a fiscalizaçãopresencial e o monitoramento aju-da a ambos com a troca de informa-ções, tornando as abordagens maisexitosas. Essa parceria, intensifica-da a partir de 2015 por orientação dadiretoria da agência, dobra a eficá-cia das operações”, explica MárcioGouveia, coordenador de Fiscaliza-ção de Transporte da Arsal. Ygo Costa, gerente de Trans-porte da agência, lembrou que, em2015, a Arsal renovou por mais 24meses o convênio de cooperaçãotécnica com a Polícia Militar de 27

Alagoana Infraestrutura Marina Ferro Divulgação Milhares de alagoanos estão reali- A satisfação estampada no rosto da moradora de zando o sonho de ter uma moradia dig- um dos conjuntos entregues pelo governo na. Em 2015, mais de duas mil famílias foram beneficiadas com casa própria. Sonho Os recursos destinados à construção realizado dos imóveis são provenientes dos go- vernos federal, estadual e municipal Mais de duas mil por meio dos programas Operações Co- famílias alagoanas letivas e Minha Casa, Minha Vida. são contempladas com casa própria Em Junqueiro, 120 casas foram en- em 2015 tregues no início de 2015, ao custo de R$ 2,4 milhões. Os municípios de Campo Alegre e Piaçabuçu também foram con- templados durante a segunda edição do Governo Presente, realizado no final de novembro, em Coruripe. A dona de casa Adriana dos Santos, mãe de sete filhos, foi uma das contem- pladas com um imóvel em Campo Ale- gre. “Era o meu sonho ter uma casa pró- pria. Estou desempregada por causa de um problema de saúde e durante anos tive que pedir dinheiro para pagar meu aluguel. Nem acredito que isso é verda- de”, comemorou. Em 2016, o programa Operações Co- letivas deve entregar 369 unidades ha- bitacionais em Delmiro Gouveia e 137 em Feliz Deserto. Em Rio Largo, 1.751 famílias receberam casas no conjunto Antônio Lins, totalizando quase R$ 200 milhões investidos dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. O governo do estado deu uma contrapartida de R$ 6 milhões que foram utilizados na rede de água e esgoto do empreendimento. “A casa própria representa seguran- ça. É o local onde constituímos nossa família, que retornamos após o dia de trabalho. Esse sonho só foi possível ser realizado com o empenho e a parceria dos governos federal, estadual e muni- cipal. Agora, a missão dessas famílias beneficiadas é perseguir a felicidade e transformar a construção em um lar”, afirma a secretária de Estado da Infraes- trutura, Aparecida Machado.28

Infraestrutura Alagoana A força do interior Contrato para Débora Vieira execução de gasodutos Felipe Guimarães possibilitará o Alagoas deu mais um importante passo para o desenvol-desenvolvimento vimento do interior do estado. No dia 6 de novembro de 2015, o Conselho de Administração da distribuidora alagoana de industrial de gás natural canalizado (Algás) assinou com representantes da Alagoas Thompson e Azevedo e Cia Ltda. o contrato para a execução das obras do gasoduto Penedo-Arapiraca e a duplicação do gasodu- Operário trabalha no to Pilar-Marechal Deodoro. Com a formalização do acordo, os gasoduto do Pilar dois empreendimentos já serão iniciados no início deste ano. Helena Omena - Ascom Algás De acordo com o diretor presidente da Algás, Arnóbio Ca- valcanti, a expansão da rede de abastecimento de gás natural para outros municípios alagoanos é um vetor estratégico para a interiorização do desenvolvimento em Alagoas. “Na prática, isso significa um atrativo estratégico para a instalação de no- vas indústrias nessas regiões”, ressalta Cavalcanti. A construção do gasoduto Penedo-Arapiraca se concretiza- rá em quatro etapas, sendo a primeira e a segunda – num to- tal de 34 km – finalizadas em 14 meses. Ao término da obra, o conjunto de tubulação terá extensão total de 66 km e parti- rá da estação da Algás em Penedo, passando pelos municípios de Igreja Nova e São Sebastião até chegar à futura Estação de Regulagem de Pressão (ERP) da Algás na cidade de Arapiraca. Já a duplicação do gasoduto entre Pilar e Marechal Deodo- ro, com 15 km de extensão, será realizada em uma única etapa, com nove meses de duração. Para a distribuidora, a expansão do fornecimento de gás natural nessa região aumentará a sua capacidade de atendimento e permitirá a instalação de novas indústrias no Polo José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. As obras dos dois gasodutos foram orçadas em R$ 52 mi- lhões, sendo R$ 41 milhões para o Gasoduto Penedo-Arapiraca (cerca R$ 14 milhões para as etapas 1 e 2) e R$ 11 milhões para o Gasoduto Pilar-Marechal Deodoro. Segundo a Companhia, as licitações das duas obras foram concorridas e as propostas ven- cedoras proporcionaram uma redução dos custos de até 30%. Ao todo, 14 empresas concorreram à licitação para a cons- trução do gasoduto entre Penedo e Arapiraca e a vencedora foi a Thompson e Azevedo e Cia Ltda., que também venceu a li- citação para a duplicação do gasoduto entre Pilar e Marechal Deodoro. 29

Alagoana Desenvolvimento30

Desenavollvaimgenotao nAlaagoanaMDVEEONSLTEVNOI 31 31

Alagoana Desenvolvimento Dennis Calheiros - Ascom Seagri Distribuição Semeando de sementes o futuro atende a mais de 77 mil famílias de pequenosprodutores detodo o estado HISTÓRICO 1.400 toneladas de sementes de milho, arroz, feijão e sorgo forrageiro foram distribuídas durante o ano – adquiridas por meio de pregão eletrônico BARRIGA CHEIA 2 mil famílias foram beneficiadas com sementes de feijão-de- corda e feijão-de-arranca em Maceió, Junqueiro, Campo Alegre e Teotônio Vilela32

Desenvolvimento Alagoana Petrônio Viana São Francisco. As 200 toneladas de com a entrega de mais de 26 tone- sementes compradas com recursos ladas de sementes de feijão-de-cor- Mais de 77 mil famílias de pe- do estado se somaram às outras 200 da e feijão-de-arranca nos meses dequenos produtores rurais foram be- toneladas doadas ao governo pela março, abril e maio, beneficiandoneficiadas em 2015 pelo Programa Companhia Nacional de Abasteci- mais duas mil famílias dos municí-de Distribuição de Sementes exe- mento (Conab), beneficiando mais pios de Maceió, Junqueiro, Campocutado pelo governo do estado, por de 800 famílias. Alegre e Teotônio Vilela.meio da Secretaria da Agricultura,Pecuária, Pesca e Aquicultura (Sea- “Em 2015, distribuímos 400 to- Cada usina incluída no progra-gri). Foram mais de 1.400 toneladas neladas de sementes de arroz, mais ma cedeu uma área ociosa para ode milho, arroz, feijão e sorgo forra- que o dobro do que vinha sendo plantio. O governo do estado garan-geiro distribuídas durante o ano, ad- entregue em anos anteriores. Com tiu as sementes e, a partir de julho,quiridas, pela primeira vez na histó- isso, estamos garantindo ao produ- os agricultores começaram a colher,ria de Alagoas, por meio de pregão tor do Baixo São Francisco a reali- garantindo alimento e renda para oseletrônico. zação de duas colheitas de arroz na meses seguintes. mesma safra”, observa Álvaro Vas- O programa teve início em fe- concelos. Também no programa Barrigavereiro, com a inscrição dos agri- Cheia, a qualidade das sementes foicultores familiares nas prefeituras PARCERIA ressaltada pelos agricultores comodo interior. Em maio, antecedendo Além das sementes incluídas Sebastião Firmino, o Seu Tião, deo período de chuvas, os agriculto- no programa de distribuição, a Se- Teotônio Vilela. “Eu nunca vi umares começaram a receber os grãos. cretaria da Agricultura, em parce- semente tão boa como essa. Semen-“Entregamos as primeiras sementes ria com usinas de cana-de-açú- te limpa, de primeira qualidade. Issono dia 29, em Arapiraca. No dia se- car do estado, promoveu ainda as aqui mata a fome do povo de Teotô-guinte, choveu. Esse foi o anúncio ações do Programa Barriga Cheia, nio Vilela e de qualquer cidade. Issode que teríamos um ano produtivo é muito importante”.e a demonstração de que o gover-no Renan Filho conta também com Márcio Ferreiraa ajuda de São Pedro para avançarna agricultura”, lembra o secretárioÁlvaro Vasconcelos. O secretário diz que o objeti-vo é adquirir um volume maior desementes para distribuir em 2016.“Também incentivamos o produtorque recebeu as sementes a fazer umbanco de grãos para que, em 2016,ele tenha o dobro para plantar. Es-tou certo de que, com esse esforçocoletivo, teremos em 2016 uma saframemorável em todos os segmentosda agricultura”, afirma. SEMENTES DE ARROZ Agricultores começaram a receber os grãos em maio, Em agosto, a Seagri promoveu o período que antecede as chuvas em Alagoaspregão eletrônico para aquisição desementes de arroz para distribuiçãoentre os agricultores familiares dosperímetros irrigados de Itiúba, Boa-cica e Marituba, na região do Baixo 33

Alagoana Desenvolvimento De grão em grão Alagoas dobra produção de milho e exporta soja pela primeira vez Petrônio Viana tudos desenvolvidos pela Seagri em Ascom Seagri parceria com a Universidade Fede- O Programa de Incentivo à Pro- ral de Alagoas (Ufal) e a Empresa se comparado com o que é consu- dução de Grãos em Alagoas encer- Brasileira de Pesquisa Agropecuá- mido por ano em Alagoas, que che- ra 2015 com a duplicação do volu- ria (Embrapa), foram selecionadas ga a 550 mil toneladas. Mas a previ- me de milho produzido em relação as melhores variedades a serem são é duplicar nossa produção ano a ao ano anterior e com a compro- cultivadas em Alagoas. Elas foram ano, fazendo com que o que é gasto vação da viabilidade da cultura de apresentadas a empresários e pro- para trazer esse milho de outros es- soja no estado. O programa foi ide- dutores rurais em diversos “dias tados permaneça em Alagoas”, ex- alizado em janeiro, a partir do ci- de campo” realizados durante o plica Vasconcelos. clo de reuniões setoriais realizadas ano. pelo secretário de Agricultura, Ál- EXPORTAÇÃO DE SOJA varo Vasconcelos, na sede da Fede- Os resultados começaram a sur- A grande surpresa da agricul- ração da Agricultura e Pecuária de gir a partir do segundo semestre, tura alagoana em 2015 foi a soja. Alagoas (Faeal), com representan- principalmente com relação ao mi- Com uma produção considerada ex- tes de todos os segmentos produti- lho. Em 2014, a produção registra- perimental em apenas 400 hectares vos do estado. da em todo o estado não passou das 24 mil toneladas. Em 2015, mais de No dia 19 de janeiro, após a reu- 60 mil toneladas foram colhidas nas nião que debateu o incremento da áreas de plantio. “Mesmo com um produção de grãos em Alagoas, foi volume de chuvas menor do que formada uma comissão com inte- esperávamos nos meses de julho e grantes da Secretaria de Agricul- agosto, conseguimos duplicar a pro- tura, universidades, instituições fi- dução de milho no primeiro ano do nanceiras e representantes do setor Programa de Grãos”, diz o secretá- produtivo. A meta principal do gru- rio Álvaro Vasconcelos. po era identificar as melhores cul- turas e incentivar os agricultores Em 2015, segundo dados da Sea- afetados pela crise do setor sucro- gri, foram plantados cerca de 30 mil energético a diversificar sua produ- hectares de milho em todo o estado. ção. “Em 2016, pretendemos aumentar muito essa área plantada e chegar As culturas selecionadas foram a produzir 100 mil toneladas de mi- o milho e a soja. Com base em es- lho. Esse volume ainda é pequeno34

Desenvolvimento Alagoana Milho cultivado no estado teve incremento da produção após programaplantados nos municípios de Teotô- transgênica, o que elevou o seu va- nais de carga de Sergipe e Bahia, di-nio Vilela, Campo Alegre, Junqueiro lor. Chegamos a negociar a saca da ferentemente de outros estados pro-e Porto Calvo, a safra chegou a 800 soja por mais de R$ 90, um ótimo dutores. Além disso, a safra da sojatoneladas, com parte dessa produ- preço. Vamos incentivar a produção em Alagoas acontece na entressafração exportada para a Europa. mais intensamente em 2016 e tentar de outras regiões, o que garante a duplicar a área plantada e o volume comercialização das sementes pro- De acordo com o secretário de produzido”. duzidas aqui”, explica VasconcelosAgricultura, Álvaro Vasconcelos, e completa: “Estamos colhendo osa exportação da soja, algo inédito O secretário lembra ainda da frutos do trabalho do governo do es-em Alagoas, comprovou a viabili- alternativa de plantio de soja para tado em incentivar a diversificaçãodade da cultura no estado. “Tive- produção de sementes, o que agrega da produção rural. É apenas o iní-mos a colaboração dos agriculto- valor ao produto. Para isso, Alago- cio de uma transformação do setorres e fomos surpreendidos por uma as conta com condições particulares agrícola alagoano rumo à diversifi-produção de qualidade, que atraiu que favorecem o produtor. cação e melhoria da produção”.o interesse estrangeiro por não ser “Estamos próximos dos termi- 35

Alagoana Desenvolvimento Agricultura Pollyanne Costa familiar O Instituto de Terras e Reforma valorizada Agrária de Alagoas (Iteral) negociou no ano de 2015 a compra de dez pro- Iteral negociou, em 2015, a compra priedades no estado, em municípios de dez propriedades com capacidade da Zona da Mata e do Sertão de Ala- goas. Ao todo, as propriedades so- para assentar 220 famílias mam 3.378 hectares de área, com capacidade para assentar 220 famí- lias, por meio do Programa Nacio- nal de Crédito Fundiário. Em 2016 a meta do órgão é assentar 400 fa- mílias. “O Iteral é o órgão que faz o le- vantamento do campo, avalia a pro- priedade, compra e repassa para o36

Ascom Iteral Desenvolvimento Alagoana Luiz Gonzaga cultiva agricultor. Sendo feito com critériofrutas, verduras e raízes e se preocupando com o agricultor, e este querendo trabalhar e produ- no assentamento São zir, não tem como dar errado, e é Luiz, em Quebrangulo isso que a nova gestão do Instituto, com o apoio do governo do estado, quer que aconteça em toda Alago- as”, afirmou o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva. Quem chega ao Assentamento São Luiz, em Quebrangulo, fica im- pressionado. A área verde é de en- cher os olhos. O campo é bem cui- dado. As frutas, raízes e verduras são plantadas de forma organizada e lavradas para o tempo da colheita. Natural de Belo Jardim, no agreste pernambucano, Luiz Gon- zaga é de família de agricultores e está em Alagoas desde 2003, quan- do foi assentado em um lote pelo PNCF na propriedade São Luiz. “O que era de um, agora é de 60”, diz o agricultor para definir os 258 as- sentamentos do PNCF em Alagoas. Propriedades que antes tinham ape- nas um único dono, hoje são res- ponsáveis pelo sustento de 3.200 fa- mílias de agricultores assentadas no estado. Em seu lote, Luiz Gonzaga vive com a esposa Vanuzia Cassiano de Freitas; cultiva batata-doce, inha- me, laranja, limão, macaxeira e melancia, tem criadouro de peixe e administra a Associação Comunitá- ria de Produtores Rurais, que con- ta com 30 agricultores do Assenta- mento São Luiz. Na propriedade, há duas reser- vas florestais, com cachoeiras, e por meio delas é que os agriculto- res conseguiram fazer a distribui- ção de água. Ao receberem os lotes em 2003, os produtores dos assen- tamentos São Luiz e Maitá se reuni- ram e criaram uma subestação, que leva água a todas as casas e planta- ções. “A água aqui é uma beleza. Só 37

Alagoana Desenvolvimento A agricultora Vanuzia não trabalha quem não quer, por- ra, que planta batata, maracujá, ma- Cassiano confere a produção que a terra é boa, produtiva e toda caxeira, inhame e melancia. “Hoje que será comercializada nas irrigada. Não falta água nem tempo minha vida é muito melhor. Tenho feiras livres bom para plantar”, afirma Gonza- minha casinha, me livrei do aluguel, ga. “Nessa terra, tudo que se planta tenho o meu trabalho de onde tiro dá, como diz a música”, completa meu sustento e que alimenta a mi- Vanuzia, esposa de Gonzaga. nha família. Consigo vender meus produtos em Correntes (PE), Chã A produção do assentamento é Preta e Palmeira dos Índios. Estou vendida nas feiras livres dos muni- satisfeito”, disse. cípios de Palmeira dos Índios, Que- brangulo e Viçosa e também forne- Para o diretor-presidente do Ite- cida para a Companhia Nacional de ral, o Programa Nacional de Crédi- Abastecimento (Conab), do gover- to Fundiário é a esperança para os no federal, por meio de convênio agricultores que desejam trabalhar. com a associação. “A reforma agrária feita pelo crédito fundiário é a melhor reforma agrá- No Assentamento Maitá, a pai- ria que pode existir no país, porque sagem não é diferente. Localizado dessa forma não existe ocupação e ao lado do São Luiz, o Maitá con- não existe conflito. Existe o recurso ta com água da subestação e soma para trabalhar e para a assistência mais 30 agricultores que vivem do técnica”, ressalta o gestor sobre os que produzem diariamente. Lá, benefícios do programa. mora o senhor Manoel Lino Ferrei- Ascom Iteral38



COM O DIÁRIO OFICIAL, SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER.SÓ É OFICIAL QUAN DO ESTÁ AQUI. WWW.IMPRENSAOFICIAL.ALO Diário Oficial é o instrumento de transparência das empresas privadas e dosórgãos públicos. E para você a melhor ferramenta de fiscalização das leis, atos,licitações, contratos e tudo de oficial que acontece no estado. Por isso, como Diário Oficial, tudo fica transparente.

Novos Petrônio Viana - Ascom Seagri voos Programa de Em 2015, o programaAvicultura Familiar distribuiu 3 mil pintinhos gera emprego e para 100 famílias renda ao chegar a 30 municípiosVeja o vídeo em seu dispositivo: Petrônio Viana gimento da avicultura no estado. “Owww.youtube.com/watch?v= decreto dará uma competitividade O Programa de Avicultura Fami- muito grande para o que é produzi- fS6YSJIfDZk liar (PAF) foi beneficiado com R$ do em Alagoas”. 558 mil, recursos do Fundo Estadu- al de Combate e Erradicação da Po- NEGÓCIO INDEPENDENTE breza (Fecoep), e será ampliado de A produção dos pequenos cria- 18 para mais 30 municípios. O foco dores de aves deverá ser absorvida são pequenas comunidades rurais. pela unidade industrial da Frango Em 2015, o PAF distribuiu 3 mil pin- Favorito, dentro do processo de re- tinhos para 100 famílias beneficia- estruturação da cadeia produtiva da das pelo programa. Além disso, o avicultura em Alagoas. setor recebeu isenção do Imposto Para que o município seja incluí- sobre Circulação de Mercadorias e do no PAF, a prefeitura deve assinar Serviços (ICMS) para os produtos um termo de adesão na Seagri assu- resultantes do abate de aves, com mindo a responsabilidade por pres- o decreto assinado pelo governador tar assistência técnica, selecionar Renan Filho, em setembro de 2015. as famílias beneficiadas e adquirir a produção para o Programa Nacio- SANTA LUZIA DO NORTE nal de Alimentação Escolar (PNAE) A assinatura de decreto de isen- e Programa de Aquisição de Alimen- ção do ICMS marcou o início das ati- tos (PAA). vidades da avícola Frango Favorito, A Seagri fica responsável pela do Grupo Ferraz, que investiu R$ 8 distribuição das aves para início da milhões e gerou 200 empregos dire- produção e pela distribuição da ra- tos em Santa Luzia do Norte, região ção inicial. A ideia é de que, com metropolitana de Maceió. Para o se- esse suporte, o produtor passe, em cretário da Agricultura, Álvaro Vas- pouco tempo, a administrar seu ne- concelos, a medida marca o ressur- gócio de forma independente. 41

Alagoana Desenvolvimento Frutos da mudança APL Fruticultura, no Vale do Mundaú, produz 42% dos alimentos orgânicos em Alagoas Pedro Mesquita CERTIFICAÇÃO Com o modelo de produção O OCS é destinado exclusiva- estabelecido, a previsão é de que Os produtores do Arranjo Pro- mente aos pequenos produtores. a participação dos produtores dutivo Local (APL) Fruticultura no Eles não pagam nada para conse- aumente ainda mais na região Vale do Mundaú são responsáveis guir o documento, mas devem so- por 42% de toda a produção orgâ- licitar ao Mapa. Outra modalidade nica em Alagoas. O grupo tem 29 de processo que atesta a produção agricultores e uma associação que orgânica é a certificação feita por trabalham com o modelo, enquan- meio de empresas particulares es- to o estado contabiliza um total de pecializadas, tanto para as proprie- 70. As informações são do Ministé- dades maiores quanto para meno- rio da Agricultura, Pecuária e Aqui- res – mas nesse caso é preciso pagar. cultura (Mapa). A Associação Agroecológica do Vale do Mundaú (Ecoduvale) é a úni- O número aumentou no final de ca certificada no território do APL. outubro, quando 21 produtores re- No total, 20 produtores fazem parte ceberam o documento do Organis- do grupo. Eles se reuniram para pa- mo de Controle Social (OCS), emiti- gar uma empresa especializada que do pelo Mapa. O título garante que o emitiu a certificação. Já os outros modelo de produção usado é o orgâ- agricultores, conseguiram a garan- nico e só é repassado depois de uma tia de que produzem através do OCS. minuciosa análise das propriedades De acordo com a gestora do APL que fizeram a solicitação. Fruticultura no Vale do Mundaú, Valdelane Tenório, os produtores Na cerimônia, que ocorreu na ci- têm lutado bastante para ganhar es- dade de Ibateguara, produtores de paço – e, com o modelo orgânico, quatro grupos diferentes receberam eles conseguem atingir uma fatia do o OCS: a Associação Esfrega Folha mercado em constante crescimento, e a Associação Vale da Pelada, em por meio de participação em feiras e União dos Palmares, além da Coo- comercialização para programas do perativa Agropecuária de Ibategua- governo. ra Alagoas (Coopaiba) e Associação Nova Esperança, em Ibateguara.42

Raul Plácido - Arquivo Secom “Para conseguir o documento do veneno que usava na plantação; coordenado pela Secretaria de Es-que ateste a produção orgânica foi agora acredito que nunca mais te- tado do Desenvolvimento Econômi-uma longa batalha; é um proces- rei esse problema”, relata o produ- co e Turismo (Sedetur) em parceriaso grande de mudança, pois alguns tor rural. com o Sebrae. Fazem parte do gru-produtores não conhecem nem sa- po as cidades de Ibateguara, Santa-bem como fazer. Mas, através de as- A agricultura orgânica não tem na do Mundaú, União dos Palma-sistência, conseguimos modificar utilização de substâncias que colo- res, Branquinha, São José da Lajeesse cenário. Agora as vantagens quem em risco a saúde humana e o e Murici.são grandes, já que o valor do pro- meio ambiente. Não há o uso de fer-duto tem um acréscimo de 30%”, tilizantes sintéticos solúveis, agro- Os produtos encontrados emdiz o gestor do APL. tóxicos e transgênicos. A produção abundância na região do arranjo são tem como base princípios agroeco- a laranja e a banana. O APL tam- Segundo o agricultor da Asso- lógicos por meio do uso responsável bém é conhecido como o maior pro-ciação Esfrega Folha, Manoel Jú- do solo, da água, do ar e dos demais dutor de laranja em dimensão terri-lio, a saída do modelo convencio- recursos naturais, respeitando as re- torial do país. Além disso, o gruponal foi uma decisão acertada, já que lações sociais e culturais. também conta com duas fábricas deele teve até problemas de saúde de- beneficiamento das frutas, uma vol-vido ao uso de agrotóxicos. “Passei O APL Fruticultura no Vale do tada a produção de doces e outraum bom tempo de cama por causa Mundaú integra o Programa de Ar- destinada a sucos. ranjos Produtivos Locais (PAPL), 43

Multiplicação PESCADO dos peixes 17 toneladas Programa distribui mais de 1,6 milhão de alevinos em 2015 foram comercializadas nas duas edições da Feira do Peixe Vivo, realizadas em abril e agosto Petrônio Viana queremos transformar os núcleos DISTRIBUIÇÃO de produção de alevinos em centro DE AVELINOS Uma alternativa de renda e a de transmissão de conhecimentos e garantia de alimento para 2.638 fa- direcionar os alunos de graduação 1.614.620 mílias de trabalhadores rurais ala- da Ufal para que tenham a aquicul- goanos. Esse foi o resultado do Pro- tura como uma atividade econômi- alevinos foram grama de Distribuição de Alevinos ca, que busquem especialização na distribuídos em executado pelo governo do estado, área e possam promover, em con- 2015 contra 362 por meio da Secretaria de Agricul- junto com o governo do estado, o mil em 2014 tura, Pecuária, Pesca e Aquicultu- desenvolvimento dessa atividade”, ra (Seagri) em 2015. Retomado em afirma. FAMÍLIAS abril, o programa chegou a dezem- BENEFICIADAS bro com 1.614.620 alevinos de tilá- “A distribuição de alevinos re- pia, tambaqui e curimatã distribuí- presenta a etapa inicial do supor- 2.638 dos em 17 módulos de aquicultura te dado pelo governo a essas comu- da Seagri, barragens e açudes públi- nidades. Na etapa final, a Seagri famílias foram cos comunitários de 40 municípios. promove as feiras, como a Feira do beneficiadas em Peixe Vivo, onde as famílias bene- 2015 contra 1,5 Com a conclusão do processo de ficiadas são incentivadas a partici- mil em 2014 absorção da antiga Secretaria de Es- par para comercializar esse pesca- tado da Aquicultura e Pesca pela Se- do e aumentar sua renda”, disse o 2014 2015 agri, foi possível reabrir os núcleos secretário, lembrando as duas edi- de Produção de Alevinos instalados ções da Feira do Peixe Vivo realiza- no município de Piranhas – que foi das no ano passado, nos meses de integrado à estrutura administrati- abril e agosto, pela Seagri. Somando va do Centro Xingó de Convivên- as duas edições, foram comerciali- cia com o Semiárido – e no Centro zadas 17 toneladas de peixe. de Ciências Agrárias (Ceca) da Uni- versidade Federal de Alagoas (Ufal), MÓDULOS em Rio Largo. O Programa de Distribuição de Alevinos possui 17 módulos de tan- Segundo o secretário de Esta- ques-rede distribuídos por todas as do da Agricultura, Álvaro Vascon- regiões do estado, atendendo a 20 celos, cada uma das unidades pro- famílias cada um. Esses tanques- duz, mensalmente, cerca de 200 -rede são geridos por associações mil alevinos. “A partir de 2016, va- comunitárias cuja direção foi capa- mos passar dos 2 milhões de alevi- citada para administrar seu funcio- nos distribuídos por ano. Também44

Ascom Seagri Famílias assistidas por programa comercializam o pescado nas feirasnamento e para manejar o pesca- partir da instalação dos 38 tanques- tentar com o que nos foi dado oudo. Periodicamente, esses módulos -rede incentivou a prefeitura a cons- ficar esperando as coisas caírem dosão abastecidos com alevinos pela truir no local um posto de saúde e céu”, lembra Jeane.Superintendência de Aquicultura da uma escola de ensino fundamental,Seagri. ampliando os serviços oferecidos. DISTRIBUIÇÃO No dia 27 de novembro, durante Entre os municípios de Coruripe “A nossa realidade é outra. Aqui a segunda edição do Governo Pre-e Penedo, os 68 tanques-rede insta- não existia nada. Hoje temos médi- sente na Região Sul de Alagoas, o se-lados no povoado de Palmeira Alta co e professor”, comemora a agri- cretário Álvaro Vasconcelos assinoumudaram a vida da família da dona cultora Jeane Alves Ferreira, que, convênio com a prefeitura de JequiáMaria Nadir dos Santos, que traba- ao lado do marido Jurandir Ferrei- da Praia para cessão de 34 tanques-lha no módulo com a filha, Jailma ra da Silva, conduz há dois anos a -rede para o município. A adesão aodos Santos. “Trabalhei na roça a mi- Associação de Agropecuaristas e programa, de acordo com o superin-nha vida inteira. Mas, há sete anos, Aquicultores do Povoado Cachoei- tendente de Aquicultura da Seagri,minha vida são os peixes. Vendemos ra (Agripesca). Manoel Sampaio, é simples.a tilápia na feira e para os trabalha- “Não existe burocracia. Nossadores da usina Coruripe, e isso tem Com a comercialização da tilá- prioridade são os assentamentos davalido a pena”, conta dona Nadir. pia que cresce nos tanques-rede, reforma agrária, mas basta a prefei- a entidade conseguiu desenvolver tura, associação, cooperativa ou o Do módulo, são retirados cerca uma horta hidropônica bem estru- proprietário da fazenda comparecerde 300 quilos de peixe por sema- turada, além do plantio de frutas, pi- à secretaria e preencher um formu-na, o que representa uma renda de menta e tubérculos e um pequeno lário simples. Enviamos uma equi-R$ 3 mil nesse período. “Com esse centro de avicultura familiar. pe para avaliar o espelho d’água, ve-dinheiro, nós compramos a ração, rificar a extensão, profundidade epagamos as despesas do módulo e “O que nós queremos é crescer, níveis de oxigênio. Com essas in-deixamos 30% em caixa. Os outros produzindo de tudo um pouco. Com formações, definimos a espécie e a70% são rateados entre as famílias o peixe, os doces e o molho de pi- quantidade de alevinos a ser desti-que trabalham aqui”, explica. menta que produzimos aqui, tira- nada àquela área. Em poucos dias, mos o dinheiro para a ração e esta- o povoamento acontece”, explica Outro módulo de aquicultura da mos buscando orientação sobre a Sampaio.Seagri fica no povoado Cachoeira, criação de aves. Temos que corrermunicípio de Teotônio Vilela. Lá, o atrás se quisermos atingir nossosdesenvolvimento da comunidade a objetivos. Não podemos nos con- 45

Alagoana Desenvolvimento Alagoas tem crédito Desenvolve amplia investimentos para beneficiar cooperativas e agricultura familiar46

Desenvolvimento Alagoana Ascom Desenvolve Eliete Amâncio de 1.500, em decorrência de ações de fomento da Desenvolve. “Isso Moradora do povoado Mata Decisiva para a manutenção fi- gera riqueza e inclusão produtiva e Limpa, em Lagoa da Canoa, nanceira de centenas de coopera- social para o povo alagoano”, res-comemora a reabertura da casa tivas e associações agrícolas em salta Pinaud. diversos municípios do estado, a de farinha da comunidade Agência de Fomento de Alagoas Para o presidente da Coopera- (Desenvolve) chegou ao fim de no- gre, Ernandes Lourenço, esse cresci- vembro de 2015 com a liberação de mento representa muito mais que o R$ 16,5 milhões em crédito e ou- fortalecimento da cooperativa. “Ele tros R$ 12 milhões em projetos de representa a sobrevivência de mi- fomento. O volume é 42,5% supe- lhares de famílias do interior”, res- rior aos R$ 20 milhões de desembol- salta. so registrado em todo o ano ante- rior. Somente no primeiro semestre Seu depoimento é ratificado por do ano passado, a agência expandiu dona Elisvânia Farias, descascadora seus investimentos em 70%, com- de mandioca e moradora do povo- parados com o mesmo período de ado Mata Limpa, em Lagoa da Ca- 2014, segundo dados da Diretoria noa, onde está instalada a primeira de Desenvolvimento e Projetos da casa de farinha reaberta após qua- Desenvolve. se um ano inativa, graças à ação da Desenvolve. Desde que foi instituída, em 2009, a agência de fomento de crédi- “Sofremos enquanto a casa de to já investiu mais de R$ 20 milhões farinha estava fechada, porque é da- em projetos de desenvolvimento, e qui que sustentamos nossos filhos. outros R$ 23 milhões em crédito Mas agora temos o nosso trabalho produtivo, beneficiando cerca de 50 de novo e a tranquilidade de colo- mil pessoas em todos os municípios car comida em casa com o dinhei- alagoanos. “Para ajudar as famílias ro que conseguimos aqui”, declarou e as cooperativas do interior, dispo- Elisvânia, emocionada. nibilizamos diversas linhas de cré- dito que vêm ajudando a fomentar Enfoque da maioria dos inves- o pequeno comércio e pequenos re- timentos da agência, a agricultura banhos e plantações”, ressalta An- familiar da qual a descascadora de tonio Pinaud, diretor-presidente da mandioca faz parte contou com re- Desenvolve. cursos de mais de R$ 1,5 milhão em 2015, beneficiando agricultores de Ele destaca ainda a importância praticamente todos os municípios das cooperativas de produção e de alagoanos, através de programas crédito, sendo estas últimas deter- como o Alagoas Cidadã, que aten- minantes para a organização e con- de especificamente pequenos agri- tinuidade dos pequenos empreendi- cultores e criadores. mentos pelos municípios alagoanos por meio da distribuição dos recur- De acordo com Auneir Balbino, sos aos associados. Um bom exem- presidente da Cooperativa Agrope- plo disso é a Cooperativa de Crédito cuária de Estrela de Alagoas (Co- Rural do Agreste Alagoano (Coope- opagreal), o apoio da Desenvolve ragre), localizada no município de aos agricultores e produtores repre- Igaci. Criada em 2008, ela iniciou senta o fôlego necessário para con- com 28 associados e hoje tem mais tinuar vivendo com dignidade em meio às dificuldades que a popula- ção em geral tem enfrentado ulti- mamente. 47

Alagoana Desenvolvimento Rogério Maranhão Força coletiva Moveleiros de Arranjos Produtivos Locais expõem na Casa Cor Alagoas Produção alagoana em exposição48


Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook