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Mi musa

Published by carloshmacchiaroli, 2021-01-20 15:00:25

Description: Mi musa

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Ediciones / Edições Drugot Mi Musa Poética Portugues Español Autor: Drugot

Título: Mi musa poética Autor: Drugot Queda hecho el depósito que marca la Ley 11.723 Reservado todos los derechos. Queda rigurosamente prohibida, sin la autorización del titular del copyright, bajo las sanciones establecidas en las leyes, la reproducción parcial o total de esta obra por cualquier medio o procedimiento, incluidos la reprografía y el tratamiento informático. [email protected] Ediciones Drugot Enero 2021

Mi Musa Poética Miha Musa Poética Portugués / Español Autor: Drugot (Córdoba / Argentina) Colaboração especial na tradução María Eunice Sisti Fabricio (Rio Grande do Sul / Brasil) Ediciones / Edições Drugot

Eu gostaria... Eu gostaria de quebrar meu paramentos vagueie pelo ar e neles viver; Eu gostaria de quebrar essa cerca voar para o etéreo e lá sucumbir! Eu gostaria de vagar pelos céus trovão no ar, voando por toda parte, E eu gostaria de desenhar esse véu que encobre o mistério de ser ou não ser! Eu gostaria de acalmar essa ansiedade que queima em meu peito como um fogo tenaz, e eu gostaria de curar as dores que afligem a minha alma, sedento de paz. Eu gostaria, meu Deus!, no meu peito carregue um santuário, levante um altar, E a imagem que vive em minha mente, adorando-o, podendo adorar! Mais não basta querer e sentir capaz de tudo isso e de muito amar! Como não basta usar duas asas quando o ar está curto ... para voar.

Yo quisiera... Yo quisiera romper mi envoltura, vagar por los aires y en ellos vivir; ¡yo quisiera romper esta valla, volar a lo etéreo y ahí sucumbir!. Yo quisiera vagar por los cielos, tronar en los aires, volando por doquier, ¡y quisiera correr ese velo que cubre el misterio del ser o no ser! Yo quisiera calmar esta ansia que arde en mi pecho cual fuego tenaz, y quisiera curar los dolores que a mi alma afligen, sedientas de paz. Yo quisiera, Dios mío, en mi pecho llevar un santuario, alzar un altar, ¡y la imagen que vive en mi mente, rindiéndole culto, poder adorar! ¡Más no basta querer y sentirse capaz de todo esto y de mucho amar! Como no basta llevar dos alas cuando el aire falta… para volar.

As máscaras As máscaras que a vida coloca em nós estão mudando, a máscara inocente e a máscara cruel, Com o tempo são substituídas Só o \"verdadeiro eu\" permanece fiéis. Todos sabemos bem que somos outra coisa; o papel que o destino nos deu para aprender... Mas todos nós baixamos nossas testas suadas... É tão difícil se livrar! É tão difícil sobreviver! Germes de ternura ignorada morrem e beber da taça da amargura eterna, sabemos que é lesivo e perigoso amar... O mais sagrado afeto nos engana e nos aterroriza, e vamos inclinando nossos corpos, pouco a pouco, para o chão, Esperando pela morte, que venha nos libertar! La máscara Van cambiando las máscaras que la vida nos puso, la máscara inocente y la máscara cruel, se van substituyendo con el tiempo y el uso ¡sólo el “yo verdadero” nos permanece fiel! Todos sabemos bien que somos otra cosa que el papel que el destino nos dio para aprender, pero todos bajamos la frente sudorosa ¡cuesta tanto librarse, y es tan fácil ceder! Mueren gérmenes de ignorada ternura y bebiendo en el cáliz de la eterna amargura, sabemos que es dañino y peligroso amar... El más santo cariño nos engaña y aterra, e inclinamos los cuerpos, poco a poco, a la tierra, ¡Esperando la muerte, que nos venga a librar!



O escravo Eu levo você comigo unida a minha pele Parece uma benção, mas é um castigo. Mas quando você me deixa é um martírio Porque eu não posso viver sem o seu amor. Já estou cansado de como você me tem Você nunca sabe o que eu quero, o que eu digo, Eu gostaria de te odiar, mais eu não posso Eu sou o escravo esperando sua ordem. Se você me deixasse, eu não viveria Eu não saberia fazer sem você Eu sei que vou morrerei... Eu sou a escravo e sou seu brinquedo favorito Mesmo que seu capricho tenha me ferido Você sabe que sempre lhe amarei. El esclavo Te llevo conmigo metida en mi piel Parece una bendición pero es un castigo, Pero cuando me dejas es un martirio Porque no puedo vivir sin tu querer. Ya estoy cansado de cómo me tienes Nunca sabes que quiero, que es lo que digo, Quisiera odiarte, más odiarte no consigo Soy el esclavo esperando que le ordenes. Si te fueras de mí, yo sin ti no viviría No sabría cómo hacerlo, no lo resistiré Pero si te quedas, a tu lado sé que moriré. Soy el esclavo y soy tu juguete preferido Y aunque tu capricho me tiene herido Sabes demasiado que siempre te querré.



Solidão, diga Solidão, diga a esse amor divino: Por que se esconde? Por que foge e por que não me responde? E com meu mais triste olhar me deixa? Ele não escuta a triste reclamação Deste meu espírito que lentamente agoniza, Que voa ao vento e se transforma em cinzas, Todas as esperanças que minha alma lança. Te digo, Solidão, como eu anseio ver seus lindos olhos, Seus cachos dourados, Suas mãos quentes, Seu sorriso de criança! Solidão, vá e carregue seu suspiro aos pés da sua indiferença. e volte por amor, não por misericordia. Diga a esse amor que volte... eu te peço! Soledad, dile... Ese divino amor, ¿por qué se esconde por qué huye, porqué no me responde y en tu más triste mirada me deja? Acaso no oye la queja de este mi espíritu que lento agoniza, que al viento vuelan y se hacen cenizas las esperanzas que mi alma echa?. Te cuento Soledad, cómo yo añoro sus bellos ojos, sus rizos de oro, sus manos tibias su risa de niño, soledad ve y conlleva tu suspiro hasta los pies de su indiferencia, que vuelva por amor, por clemencia que vuelva, dile que le pido.



Estas mãos Estas mãos que já não concebem mais procurar o verbo certo e desenhar a letra... Hoje elas têm a impressão estranha de serem velhas, De serem mortas… Palidez rara...que nunca vi! Como um marfim antigo, uma cera seca... E no dorso, uma transparência turquesa opacadas veias... Em que século distante floresceram minhas mãos ricas em poesia? Que dormem, misteriosamente sobre meu colo… ainda. Estas manos Estas manos que ya no conciben buscar el verbo, armar la letra, hoy dan la extraña impresión de cosa vieja, de cosa muerta. Palidez más rara no vi nunca; marfil antiguo, reseca cera, y en el dorso se ve transparente turquesa apagado de las venas. ¿En qué siglo lejano florecieron mis manos ricas de poesías? Que yacen misteriosamente Sobre mi falda todavía.



Tua lembrança Tua lembrança ficou na minha memória Pintando a tarde de uma cor cinza Mancha o céu com profunda tristeza E enche meus olhos com um triste amor Algo misterioso tece minha alma : Nostalgia, tristeza Ódio e paixão Eu ainda te amo como toda a minha alma Porque sempre vou te amar disse meu coração. Tu recuerdo Tu recuerdo se me acerca en ronda pintando la tarde de un gris color, tiñe el cielo de una pena honda y llena mis ojos de un triste amor. Misteriosa cosa teje mi calma nostalgia, tristeza, odio y pasión, te quiero todavía con el alma porque quererte, dice mi corazón.



Quisera escrever - te Vou escrever um poema de amor E terá asas para que vá contigo Escreverei todas as palavras com o vermelho da paixão ; Embora desapareça ao longo do caminho... Desse amor louco meu verso falará Que um dia, sem querer, surgiu... Talvez, porque numa tarde eu te dei um beijo, Ousado, inesperado e surpreendente. Eu sempre te escrevo alguma poesia, Misteriosa musa que me inspira E na minha imaginação, arde Esses poemas de amor não são meus; Eles são teus, porque nasceram de ti Desde o beijo daquela tarde... Quisiera escribir Voy a escribir un poema de amor Y tendrá alas para que vaya contigo, Escribiré con palabras rojas de pasión Aunque se destiña en el camino. De este loco amor hablará mi verso Que un día sin querer me ha surgido, Tal vez porque una tarde te di un beso Audaz, inesperado y sorpresivo. Siempre te escribo alguna poesía Misteriosa musa que me inspira Y en mi veta creativa arde. Estos poemas de amor no son míos Son tuyos, porque de ti han nacido Desde el beso de aquella tarde.

Solidão ou tristeza Eu moro na orla do mar de solidão e tristezas negras, e às vezes acontece que a solidão ele inunda minha alma e lá fica. Então eu canto para não chorar e ignorar a tristeza, Eu ofereço minha amizade para a solidão e fico bêbado ao lado deles. Eu vivo solitario perto ao mar e minhas noites são as estrelas Eu tive um amor que aprendí esquecer Mas eu guardo suas coisas mais belas a esperança não me deixa quebrar, Não estou com medo, Soledad ou tristeza. Soledad ni tristeza Yo vivo en las orillas de la mar de soledades y negras penas, y ocurre a veces que la soledad me inunda el alma y ahí se queda. Entonces yo canto para no penar y no hacerle caso a la tristeza, le brindo mi amistad a la soledad y me embriago solo junto a ellas. Yo vivo solitario junto al mar y mis noches son todas de estrellas y tuve un amor que supe olvidar... Pero guardo sus cosas más bellas, la esperanza no me deja quebrar, no temo, Soledad ni tristeza.

Não sei o que tem ... Que mistério guardam seus olhos divinos, tão grandes, tão claros e tão bonitos ? Olho para eles vejo que estão longe de mim Como se o amor já tivesse acabado e ido. Não sei porque já não é mais o mesmo carinho... O seu e o meu hoje estão distantes, Já nada é igual como era antes Juntos, não andamos mais pelo mesmo camino. Hoje, o ar que respiro me sufoca Aquele que machuca quando você olha para mim... Você está triste, quieta, como se um espinho Porque seu amor não é mais correspondido. Eu também tenho um coração ferido, Eu sinto minha pobre alma toda em dor E embora eu ainda te ame, desatuo-se a corrente que acorrenta você ao meu destino.

No sé qué hay... Cuál misterio encierran tus ojos divinos Tan grandes, tan claros y tan bellos, Que los miro y los veo de mi tan lejos Como si el amor ya se nos hubiese ido. No sé por qué ya no es el mismo cariño El tuyo y el mío hoy están distantes, Ya nada es igual a como lo era antes Juntos ya no andamos el mismo camino. Hoy me asfixia el aire que respiro El que te lastima cuando me miras, Estás triste, callada, como con espinas, Porque mi amor ya no es correspondido. Yo también tengo el corazón herido, Siento mi pobre alma toda en pena Y aunque te sigo amando, desató la cadena Que te encadena a mi destino.

Como essas... Como pássaros que um dia partem Para sempre abandonou seu ninho, Tão misteriosamente você também Você abandonou este amor divino. E os pássaros voam para longe Quem sabe onde eles vão se aninhar, Que outra árvore eles irão abrigar Do vento, do frio, da tempestade. Talvez um dia você volte Como aqueles pássaros que voltam para o ninho, Que não seja tarde, que nenhum outono passe Que mais brotos meus galhos não vão dar abrigo.

Como esas... Como pájaros que un día dejan Abandonado para siempre su nido, Así, misteriosamente tú también Has abandonado este cariño mío. Y las aves vuelan, se van y se alejan Quien sabe dónde anidarán, Cuál otro árbol le dará cobijo Del viento, del frío, de la tempestad? Tal vez algún día tú regreses Como esas aves que retornan al nidal, Que no sea tarde, que no pasen otoños Que más retoños mis ramas ya no dan.

No outro mundo Ela tinha uma aparência linda uma vida jovem, brilhante e forte, e suas mãos eram lindas e sedosas Que um dia triste desfez a morte. Ela era uma mulher de alma tão piedosa que tinha ternura no coração, tinha a suavidade das rosas e a pureza de um botão em flor. Tenho saudades dela e sempre acendo uma vela porque ele veio para levar minha dor e acalmar com sua voz, minha desolação... Eu sempre tenho esperança para quando sua alma com a minha, no outro mundo, os dois se abraçam. En el otro mundo Ella tenía la mirada hermosa, una vida joven, brillante y fuerte, y eran sus manos bellas y sedosas que un triste día deshizo la muerte. Era una mujer de alma tan piadosa que tenía ternura en el corazón, tenía la suavidad de las rosas y la pureza de un pimpollo en flor. La extraño y siempre le enciendo una vela porque acude a llevarse mi pena y a calmar con su voz, mi desolación... Siempre tengo la esperanza encendida para cuando su alma con la mía, en el otro mundo, se abracen las dos.



Anseio

/ Anhelo Tenho dias em que não sinto vontade de fazer nada nada além de sonhar dar asas alucinadas ao pensamento E acredite que na vida tudo é fácil e alcançar Deixe a cidade oprimida. Vaguear como nada Através das amplas planícies onde não há dobrar Por becos sórdidos, e perder o olhas Nas propriedades que possuem oscilações do mar. Subtraio-me de toda miséria da vida … compensar todo o mal que sofri Volte alegre com pensamentos felizes, Quando o sol delineia seus preciosos matiz No céu sereno, e encharcado de devaneios Esperanças oscilantes ... vislumbrando outro sonho. Tengo días que no siento ganas de hacer nada -Nada que no sea ensimismado soñar- Prenderle al pensamiento alucinadas alas Y creer que en la vida todo es fácil lograr. Dejar la opresa ciudad. Vagar como que nada Por las amplias llanuras en que no hay que doblar Por sórdidas callejas, y perder la mirada En los predios que tienen fluctuaciones del mar. Substraerme a toda miseria de la vida… Resarcirme de toda desdicha sufrida… Regresar gozoso con pensamientos felices, Cuando el sol esboza sus preciosos matices En el cielo sereno, y empapado de ensueño Columpiar esperanzas… entrever otro sueño.

O encanto Nesta suave tarde de outono, de sol quente e carícia de vento, Caminho prisioneiro de uma ilusão e enfraquecido pela nostalgia O distante, o trinado de um pardal E o arrulho lento de pombas. Tudo parece uma doce canção e a sua lembrança invade a minha alma... Eu paro na sombra de uma árvore Respiro e suspiro sob o céu Eu ouço o murmúrio do riacho Que leva a minha dor com ele. Então, eu não posso sentir pena... Pois a vida é um lindo encanto. Sei que você me ama, assim como eu também a amo.

El encanto En esta tarde mansa de otoño de sol tibio y caricia de viento, camino atrapado en una ilusión y débil de nostalgias me siento. Se oye el trino lejano de un gorrión de palomas, el arrullo lerdo, todo parece una dulce canción y me sube al alma tu recuerdo. Me detengo a la sombra de un árbol respiro y suspiro bajo el cielo, oigo el murmullo del arroyo llevarse con él mi desconsuelo. Entonces no puedo sentir pena siendo la vida un encanto bello, y saber que tú me quieres así como yo también te quiero.

La Poesía / A Poesia La poesía nos amontona, nos une, A poesia nos empurra, nos une, Nos contacta a través de su magia. Nos contata por meio de sua magia. Somos de los distintos pueblos, Somos de povos diferentes, Pero nuestras lenguas se plagian. Mas nossas línguas são plagiadas. Nos unen las palabras tejidas, Palavras tecidas nos unem, Nos hermana la rima, el soneto, Estamos unidos pela rima, o soneto, La métrica, la estética, el sonido Y la cadencia suave de sus versos O metro, a estética, o som E a cadência suave de seus versos Somos de distintas miradas Distintos himnos y banderas, Temos opiniões diferentes Diferentes hinos e bandeiras, Pero siempre la poesía Transciende las fronteras. Mas sempre poesia Nos mide con la misma vara Transcenda fronteiras. No existe raza, no existe religión, Ela nos mede com o mesma vara La poesía se lleva en el alma Não há raça, não há religião, A poesia é carregada na alma Y emana del corazón. E isso emana do coração.



Maria Eunice Sisti Fabricio Pintora y poeta, vive en Rio Grande do Sul / Bra- sil. Es miembro de la Academia Literaria Interna- cional de Poetas y Escritores -ALIPE. También es miembro de la Academia de Letras do Brasil, Su- cursal de São Paulo. Pertenece al grupo Casa da Poesia con participación en varias Antologías de Poesía Cuentos y Crónicas. Participa en otras antolo- gías de varias editoriales. Escribe para periódicos y revistas. Como pintora presenta en su currículum va- rias exposiciones con premios especiales Pintora e poetisa, mora no Rio Grande do Sul/ Brasil. É membro da Academia Literária Interna- cional de Poetas e Escritores -ALIPE. Também é membro da Academia de Letras do Brasil, sucur- sal São Paulo. Pertence ao grupo da Casa da Poe- sia com participação em várias Antologias Poéticas Contos e Crônicas. Tem participação em outras anto- logias de várias editoras. Escreve para jornais e re- vistas. Como pintora apresenta em seu currículo várias exposições com premiações especiais

Gracias María Eunice por tu desinteresada colaboración!!

Diseño, diagramación, compaginación y edición Drugot Enero 2021 Argentina


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