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revista_out_2016

Published by anapaiva, 2016-10-19 12:30:42

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ESTA REVISTA É PARTEINTEGRANTE DO JORNAL LABOR N.º 1188, DE 20 DE OUTUBRO DE 2016, NÃO PODENSDEPOASREARDVAEMNEDNIDTA1E

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Diretor ÍNDICEPedro Silva S. João da Madeira vai ter Museu do Calçado 4-5 Kyaia quer abrir uma segunda loja nos EUA 26-27Redação Calçado criou mais de 300 marcas 28-29Diana Familiar Arcopedico reinventa-se aos 50 anos 6 Miguel Vieira desfilaGisélia Nunes na Semana da Moda de Nova Iorque 30-31Fotografia Centenário celebra 75 anos 8 98 empresas lusas estiveram na MICAM 34-48Arquivo labor Luís Onofre lançou nova coleção de sapatos 50-51Rui Guilherme Colombiamoda atingiu 399 milhões em negócios 10-11 Portugueses compraram menos sapatos 52-53Nuno Santos Ferreira “Portuguese Soul” lançado no Porto 54-55 “O Couro da Turquia” 12-13 Portugal passa a terceiro preço médioPublicidade voltou a S. João da Madeira e a Felgueiras de par de sapatos 56Fernando Aguiar “Os Sapateiros da Benedita” em livro 58Fernando Moreira Indústria do Calçado já emprega 14-15 Sapatos com chip 60 mais de 43 mil pessoas “What´s Up – Olhar a Moda” 62Maquetagem/GrafismoAna Paiva Goro apresenta 55 cintos como nunca viu 16-17Rui Guilherme Calçado investe 33 milhões 18-19ExecuçãoLABORPRESS - Edições Apoios à criação de marca própria de calçado 20e Comunicação Social, LdaTel. 256 202 600 Indústria do calçado de “olhos em bico” 22-23Fax: 256 202 [email protected] Josefinas abriu primeira loja em Nova Iorque 24-25www.labor.ptRua Oliveira Júnior, 933700-206 S. João da MadeiraImpressãoFIG - Coimbra 3

vai teSr. uIJNmAoUGãUMRoAÇÃdOuAas5eDMuE NOdVaEModBReOCiraalçado C M Y CM MY CYCMY K www.aerosoles.pt AEROSOLES-EUROPE 4

Segundo o autarca sanjoanense, culturais, educativos e lúdicos e com fi-“poderíamos criar um núcleo, mas de- nalidades de democratização da cultura,cidimos criar um museu, porque enten- de promoção da cidadania e de desen-demos que a indústria e os empresários volvimento da sociedade”.do calçado merecem este tributo”. Aindade acordo com Ricardo Figueiredo, o Mu- “Concetualmente, será museu vivo,seu do Calçado de S. João da Madeira, em contacto com a população local eque vai ter a sua sede na Torre da Oliva, com os seus públicos existentes e poten-será ‘todo para a frentex’, virado “para a ciais, sendo um espaço por excelência doindústria inovadora e competitiva”, não “ver e aprender a fazer” e até do “fazeresquecendo, mesmo assim, as tradições. verdadeiro”. O novo equipamento municipal, cuja Além disso, “será um espaço social-abertura de portas acontecerá a 5 de no- mente ativo, culturalmente interessan-vembro, segundo adiantou o edil no âm- te, pedagogicamente útil, que evocarábito das comemorações do 90.º aniver- histórias e memórias” e “será comple-sário da emancipação concelhia, vai ser mentar a outros itinerários culturais quetutelado pela câmara que, conforme re- tocam pontos de interesse da história dafere o documento fundador aprovado há indústria do município e da região”.meses em sede de executivo municipal,“providenciará os recursos humanos, “Desta forma, o Museu do Calçadotécnicos e financeiros necessários ao seu cumprirá uma das suas funções princi-correto funcionamento e sustentabilida- pais, a de dinamizar a vida cultural e so-de e assegurará a integral execução do cial da comunidade em que está inseridoseu programa museológico”. e a de promover o conhecimento sobre essa comunidade, nas suas mais varia- “Será uma instituição de natureza das facetas”.permanente, sem fins lucrativos, criadopara o interesse coletivo, com acesso Para os vereadores socialistas,regular ao público, que reúne bens cul- aquele era “um momento histórico queturais e a informação que lhes está asso- corresponde a uma velha aspiração daciada, conservando-os, documentando- cidade”. Ainda para Manuel Oliveira-os, investigando-os, interpretando-os e (PS) “preservar a indústria do calçado édifundindo-os, com objetivos científicos, perpetuar também a memória dos meus pais [ainda vivos]”, que sempre estive- ram ligados ao setor. 5

Arcopedico reinventa-se aosCOM SAPATOS COM CIÊNCIA 50 anosMarca portuguesa de calçado quer comprovar cientificamente o conforto dos sapatos que produz. Nesse sentido, levou a cabo um estudo internacional para conhecer a planta do pé da população mundial, que lhe custou meio milhão de euros Desenvolvido em parceria com o mente inovador”. “Estar sempre um passo as cópias a surgir em catadupa, sen-Instituto de Ciência e Inovação em “Sempre tivemos a noção de à frente da concorrência” timos que precisávamos de algo maisEngenharia Mecânica da Universi- consistente para sermos únicos”, refe-dade do Porto, o estudo – designado que poderíamos ir mais além com De acordo com aquele jornal, não riu o responsável, acrescentando que“Star Shoes” - arrancou em janeiro a nossa marca. Quisemos pegar na foi por falta de vendas ou de cresci- a ideia da empresa é, assim, “estardo ano transato, envolvendo 2.400 patente original, respeitando a base mento que a Ropar, detentora da mar- sempre um passo à frente da concor-clientes de 19 países, e já levou ao de duplo arco, mas desenvolver um ca, decidiu avançar com o projeto. Até rência”.pedido de registo de uma nova pa- sapato que, ao caminhar, se adap- porque a sua faturação mais do quetente. A resposta a esta solicitação tasse a qualquer tipo de pé e tivesse duplicou nos últimos cinco anos, pas- Note-se que, com a nova patente, aserá conhecida em fevereiro próximo. um amortecimento que não gerasse sando de seis para 13 milhões de euros. Ropar admite investir mais 800 mil eu- demasiada fricção, mas fosse o mais E o número de trabalhadores também, ros no desenvolvimento de uma nova Esta aposta da Arcopedico, a co- suave possível”, explicou, ao Dinhei- praticamente, duplicou. Neste momen- máquina, o que obrigará a ampliar asmemorar 50 anos, na sua reinvenção ro Vivo, Elio Parodi, neto do fundador to, garante 120 postos de trabalho. instalações, com a construção de umpermitirá a chegada, daqui a cerca de e um dos atuais administradores da armazém de 10 mil metros quadrados,dois anos, de um produto “completa- empresa. “Não nos faltam vendas, mas com e à contratação de mais pessoas. ARCOPEDICO NASCE PELA MÃO ROPAR DÁ EMPREGO DE INVENTOR ITALIANO A 120 TRABALHADORES A Arcopedico foi criada em 1966 por Elio Parodi, um inventor italiano, forma- Oitenta dos 120 colaboradores da Ropar trabalham, conforme menciona odo em Engenharia Química e em Medicina Biológica, casado com uma portuguesa Dinheiro Vivo, na área industrial. Os restantes estão distribuídos pelas sete lojasque, depois de participar num congresso em Estocolmo, se interessou pelo tema próprias que a marca tem em Portugal (no Dolce Vita Tejo, na Rua de Santa Ca-da anatomia do pé. tarina, no Porto, e no Nassica, o outlet em Vila do Conde) e em Espanha (Madrid, Barcelona, Vigo e Sevilha) e a franchisada, em Setúbal. Regressado ao nosso país, o fundador desenvolveu aqueles que constituem,atualmente, a linha Arcopedico Original, um de malha, totalmente ajustável à for- Em termos de expansão no retalho, a ideia é abrir mais três lojas em Espanha.ma de qualquer pé, com a dita sola ultra-leve com um sistema de apoio duplo arco, Bilbao, Málaga e talvez Tenerife, onde têm uma proposta de um potencial franchi-que “assegura o suporte específico do arco do pé para um correto posicionamento sado, são as cidades em vista.da coluna vertebral”.6

79 7FEB2017GDS ONLINE.COM

Calçado “CentenCáENrTENiÁoRI”O celebra 75 anosA empresa de calçado Camilo Martins Ferreira & Filhos, Ldª, detentora da prestigiada marca de calçado “Centenário” celebrou as suas “bodas de diamante” ao assinalar o 75.º aniversário sob o lema “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. A comemoração começou com a ce- suas vidas em prol da união e crescimen- cionados por Hermínio Loureiro. lhadores como prenda pelo aniversáriorimónia religiosa realizada na Capela de to da Centenário com responsabilidade, O autarca de Oliveira de Azeméis da empresa. O evento prolongou-seSanta Luzia, em Cucujães, e continuou senso de empreendedorismo e ousadia. pela noite dentro e foi abrilhantadocom um jantar comemorativo que reuniu destacou ainda o orgulho pelos 75 anos com atuações musicais do grupo “Littlemais de uma centena de convidados na Para todos eles, incluindo os par- de história da Centenário, a confiança Band”, do violinista “La Mouche” e deQuinta dos Carvalhos. ceiros e clientes da empresa, Domingos pelo presente e a esperança no futu- Dj´s convidados. Ferreira profetizou a célebre frase do fi- ro que se espera ainda mais risonho, Além dos sócios administradores lósofo romano Cícero: “Nenhum dever é anunciando que a venda de um terreno SÓ QUEM FAZ HISTÓRIAda empresa Domingos e Aureliano Fer- mais importante do que a gratidão”. para o aumento da fábrica foi aprovada CONSEGUE IMAGINARreira, as comemorações contaram com na última Assembleia Municipal. O FUTUROa presença de todos os funcionários, Ao longo do seu discurso, reveloufamiliares, colaboradores e parceiros da também o desejo da terceira geração Já Fortunato Frederico, presidente Foi em 1941, em plena Segunda“Centenário”, bem como muitos outros da empresa poder continuar a trilhar da APICCAPS, referiu que a “harmo- Guerra Mundial, que Camilo Martins Fer-convidados, autarcas e empresários da os bons exemplos das anteriores e dar nia encontrada no seio da Centenário reira, visionário, com apenas 17 anos deregião e ligados à indústria do calçado. a passagem do testemunho à quarta ge- é idêntica ao ADN que faz a força da idade, casado e com um filho, conseguiu ração. indústria do ramo, onde não há riqueza imaginar o futuro, fundando a empresa A intervenção do anfitrião, Domin- sem trabalho”. de calçado “Centenário”.gos Ferreira, ficou marcada pelo agra- No momento dedicado às interven-decimento pela presença de todos os ções, muitos convidados e familiares “O homem quer, o homem sonha, O fundador não teve receio de apos-convidados e pela confissão de que a quiseram partilhar as emoções, os agra- a obra nasce e Deus está atento” fo- tar, nessa altura, no empreendedorismo,celebração desta data especial significa, decimentos e os feitos da Centenário ao ram as palavras de Pedro Ventura, visando alcançar o sucesso. Começousobretudo, uma singela homenagem ao longo de mais de sete décadas. CEO da Cartonagem Trindade, na sua numa pequena fábrica, com um capitalfundador da empresa Camilo Martins intervenção, ao sintetizar a visão em- social de 30.000 escudos, ultrapassouFerreira e à sua esposa Palmira. Para Simão Godinho, presidente da preendedora do fundador da empresa. barreiras e continua a crescer desde en- Junta de Freguesia de Cucujães, “o senti- O empresário destacou outros valores tão. Os princípios e os valores como a do visionário, o desenvolvimento tecno- que fazem da Centenário uma empresaética, transparência qualidade, compro- lógico, a melhoria dos seus produtos e de sucesso. De um início completamente artesa-metimento, integridade, eficiência, obje- a satisfação dos seus clientes fazem da nal e com uma produção virada para otividade, colaboração, respeito, inovação, Centenário uma empresa exemplar e de Paulo Ferreira, Rosa Magalhães, mercado nacional, atualmente, e depoisresiliência, sustentabilidade e perseve- referência no setor do calçado”, deixan- Arlindo Correia, Fernando Rocha e Ana de profundas remodelações e da imple-rança estão gravados no coração dos do votos de longevidade à Centenário. Rodrigues foram outros convidados e mentação do Sistema Goodyear e fabri-responsáveis da “Centenário”, confiden- familiares que teceram fortes elogios cação de sapatos para golf, a Centenáriociou o empresário. Para Hermínio Loureiro, presidente à empresa, sobretudo na sua gestão exporta cerca de 90% dos seus produtos da Câmara Municipal de Oliveira de Aze- humana. para o mercado internacional. O sócio administrador realçou ainda méis, a Centenário é uma das mais pres-a importância de um conjunto de fato- tigiadas e antigas empresas de calçado, A comemoração do 75.º aniversá- Sediada em Cucujães, a “Centená-res humanos que “fizeram da (empresa) não só do concelho, como do país. Aliás, rio ficou ainda marcada pela leitura de rio”, empresa de cariz familiar, contacentenário uma empresa credível ao lon- a Centenário tornou-se numa marca de algumas mensagens de outras empre- atualmente com cerca de 75 funcioná-go dos seus 75 anos de existência”. referência e de conceito familiar. A sua sas e pela entrega de muitas lembran- rios e terá como prenda dos 75 anos um visão empreendedora, a harmonia entre ças. entre elas, um quadro do artesão aumento da sua área fabril. Domingos Ferreira destacou a impor- os trabalhadores e a entidade patronal, António Oliveira.tância desses valores e dos colaborado- a sua política social, a preocupação pelores que diariamente dedicam horas das produto final foram outros fatores men- A administração da Centenário ofe- receu uma verba a cada um dos traba-8

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3C9o9lommiblihaõmesodema anteingógciuios10

A 27.ª edição da Colombiamoda de- cada vez mais, as relações estabelecidascorreu de 27 a 28 de julho em Medellín entre os produtores colombianos e o res-na Colômbia. to do mundo. O encontro de têxteis e confeções A prova disso está no facto de o ca-mais importante da América Latina ter- nal online ser cada vez mais solicitadominou com 399 milhões de dólares em ao redor do mundo e nesse sentido, nanegócios, mais 17% do que no ano an- Colômbia, temos de fazer a tarefa de for-terior, segundo as fontes da organização. talecê-lo para gerar um maior comércio exterior”, disse Juliana Villegas, vice-pre- “Tivemos uma mostra comercial de sidente das exportações da Procolombia,7.400 metros quadrados, 530 empresas citada pelo Fashion Network.expositoras, 650 marcas presentes e 399milhões em oportunidades de negócios”, Cerca de cinco dezenas de compra-informou Carlos Eduardo Botero, diretor dores americanos manifestaram interes-executivo do instituto para a Exportação se pela “inovação” da Colombiamoda ee Moda (Inexmoda), citado pelo Fashion pelas “empresas exportadoras” terem,Network. atualmente, “um departamento de de- sign, o que se torna um valor agrega- O certame contou com a presença de do”, explicou Juliana Villegas à mesma12.300 compradores, destes 87% prove- fonte.nientes da Colômbia e 13% do exterior,segundo o Fashion Network. Os compradores americanos “gos- taram da nossa roupa desportiva, roupa “Entre as 55 delegações internacio- de banho, roupa de controle e roupanais destacaram-se os representantes íntima”, revelou Carlos Eduardo Boterode México, Costa Rica, Estados Unidos, citado pelo Fashion Network.Equador e Panamá”, com base na infor-mação dada pela mesma fonte, que dá De acordo com a organização, astambém a conhecer que “o Brasil esteve categorias com mais sucesso na Colum-representado por nove marcas nacionais biamoda foram o formal e o femininode calçado, com incentivo do Brazilian (60%), jeanswear (15%), infantil (9%) eFootwear, programa mantido pela Asso- calçado e marroquinaria (2%).ciação Brasileira das Indústrias de Calça-dos (Abicalçados) e Agência Brasileira de A edição deste ano contou, ainda,Promoção de Exportações e Investimen- com 28 desfiles a cargo de 35 designers,tos (Apex-Brasil)”. nove marcas comerciais e três escolas de design com a participação de 22 mil A Colombiamoda está a melhorar, pessoas. 11

“O Couro da Turquia” voltou a S. João da Madeira e Felgueiras Setor de curtumes turco continua de olho em Portugal12

A TDSD (Turkish Leather Industria- Componentes, Artigos de Pele e seus Recorde-se que o primeiro “O Cou- vestimento no mercado português temlists Association) esteve novamente Sucedâneos, do segundo investimento ro da Turquia” decorreu em finais de como principal objetivo a expansão dosem Portugal a promover o “O Couro da do setor de curtumes turco no mercado fevereiro, inícios de março deste ano, negócios”. A ideia da Turkish LeatherTurquia”. Primeiro, S. João da Madeira, nacional. igualmente, em S. João da Madeira e Industrialists Association é “sermosno passado dia 27, e, seguidamente, Felgueiras. Na altura, assim como des- parceiros privilegiados dos setores deFelgueiras, a 28 e 29 também de se- Ao todo, foram 11 as empresas ta última vez, a exposição foi visitada calçado e de curtumes em Portugal”. E,tembro, foram as cidades portuguesas turcas especializadas na produção e por mais de uma centena de empresas precisamente, nesse sentido, “estamosonde o evento teve lugar. comercialização de curtumes, repre- tanto de calçado como de curtumes e à procura de uma relação bilateral de sentadas por 19 empresários, que peles. longo prazo, com base em vantagens e Trata-se, de acordo com nota de apresentaram os seus produtos a fá- benefícios competitivos para ambas asimprensa da APICCAPS - Associação bricas de calçado e marroquinaria do Para a TDSD, conforme refere o partes”, acrescenta a associação turca.Portuguesa dos Industriais de Calçado, nosso país. press release da APICCAPS, “este in- 13

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Indúmstariias ddeo4EcMa3POlRTçmUaGAdiLlopjeásseomasprega No nosso país, a indústria do calçado já assegura 2009, as exportações de calçado subiram mais de 50% setor, mais 134 do que o ano passado.mais de 43 mil postos de trabalho. Só desde 2010 foram para 1,863 mil milhões de euros e que o setor “continuacriados 9.238, em parte, com a ajuda da subida das ex- a conquistar quota nos mercados internacionais”, pelo 78 PROJETOS SUBMETIDOSportações. Entretanto, as candidaturas ao Portugal 2020 que “é natural” que precise de reforçar os seus quadros AO PORTUGAL 2020; APENAS 20vão permitir dar emprego a 383 pessoas de pessoal. FORAM AINDA APROVADOS Dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Mas mais importante ainda, conforme referiu o res-Segurança Social (MTSSS), segundo notícia avançada ponsável, é que esse reforço é feito com profissionais A transformação do setor, que tem vindo a investirpelo Dinheiro Vivo, mostram que, precisamente, em qualificados. “Cerca de 10% do total dos profissionais continuamente quer em novos equipamentos, quer em2010, o setor do calçado contava com 34.602 traba- da indústria são licenciados”, sendo esta “uma mudan- novas e modernas unidades fabris, tem, de igual modo,lhadores por conta de outrem, número que, em 2014, ça de paradigma”, adiantou Paulo Gonçalves, conside- ajudado a captar jovens.aumentou para 42.249. rando também que “as boas relações” que a indústria tem criado com os sindicatos, juntamente com a “atua- Com base no noticiado pelo Diário Vivo, o cluster E embora, também de acordo com o jornal digital, lização, anual, da massa salarial dos trabalhadores”, submeteu já 78 projetos ao Portugal 2020 correspon-o MTSSS não disponha de valores referentes ao ano tem tornado “mais fácil” a captação de colaboradores. dentes a investimentos totais de 33 milhões de euros.passado, a estimativa da APICCAPS - Associação Portu- Destes projetos, da responsabilidade de 54 empresas,guesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos Refira-se que, nos primeiros sete meses deste ano, só 20 estão já aprovados, referentes aos concursos dede Pele e seus Sucedâneos aponta para 43.840 funcio- foram registadas 1.355 ofertas de emprego do ramo do 2015. As candidaturas deste ano aguardam, ainda, de-nários, o que implica a criação de 9.238 postos de traba- calçado nos centros do Instituto do Emprego e Forma- cisão.lho. Esta é a “sequência lógica” do “bom desempenho ção Profissional, um valor um pouco inferior às 1.579 derecente do setor”, disse, ao Dinheiro Vivo, o diretor de igual período de 2015. Ao todo, está prevista a criação de 383 novos pos-comunicação da APICCAPS. tos de trabalho. Cerca de metade do investimento diz Em contrapartida, e no que concerne às colocações, respeito a novos equipamentos produtivos e à adapta- A propósito, Paulo Gonçalves lembrou que, desde no mesmo período, tiveram emprego 876 pessoas no ção de instalações. 15

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Goro apresenta 55 cintos como nunca viu A marca quer acabar com a limitação que os homens têm no que toca à escolha de acessórios. A primeira criação foram cintos, mas quer chegar bem mais longe A Goro é uma marca de acessórios são a “apresentação e a pele de quali- cia que saiu na revista Time Out. Sabiapara homens que nasceu através de uma dade”, afirmou o fundador da marca. As A meta da Goro é continuar a cres- que ...mera brincadeira. peles, os forros e as fivelas de qualidade, com a gravação da marca Goro, marcam cer “tanto cá (Portugal), como no estran- O nome da marca Goro é ins- Tudo começou há um ano quando a diferença. Assim como, o saco de algo- geiro para chegar mais longe”, avançou pirado em nomes de três pessoasRodolfo Andrade, fundador da marca, dão e a caixa que transportam os cintos o empresário sanjoanense, confirmando muito importantes para este projetosentiu que os homens não tinham muita desta marca. que a marca já despertou interesse em e para o próprio Rodolfo Andrade.escolha no que toca aos acessórios seja agentes de Espanha, Bélgica e Holanda.em que loja for. Os cintos da Goro primam ainda O “G” é de Gustavo, irmão do pelo facto de terem nomes e a descrição O principal intuito é “tornar a Goro fundador da marca, o “O” é a se- Então o empresário sanjoanense de cada um deles e apresentam-se ao na maior marca de acessórios para ho- gunda letra de Rodolfo, o “R” é acomeçou por mandar fazer um cinto público com preços a partir dos 35 euros. mem na Europa”, revelou Rodolfo An- terceira letra de Vera, esposa de Ro-com uma das peles a que tem acesso na drade, salientando a versatilidade da foldo Andrade, e o “O” é a quartaMulticouro, empresa na qual é diretor fi- Por enquanto, os produtos da marca marca que oferece cintos para “todos os letra de Nuno, um grande amigo donanceiro. Logo a seguir decidiu, de forma apenas podem ser encontrados no sítio gostos. Desde um cinto com pelo mais fundador que vive em Barcelona.natural, criar a Goro. online (http://www.gorobrand.com/pt). arrojado, até um cinto com verniz ou camurça”. A marca de acessórios para homem Apesar da marca ser recente, “a re-de classe média alta, entre os 30 e os 60 cetividade tem sido muito positiva, tem A Goro começou com a criação deanos, foi lançada a 19 de julho de 2016. corrido muito bem e temos chegado a cintos, mas tem em vista estender a cria- sítios que eu estava longe de imaginar”, ção a outros acessórios para homens. Neste momento a Goro apresenta confidenciou Rodolfo Andrade, dando a Tais como “uma linha de carteiras, ma-11 classes de cintos com cinco cores di- conhecer que o apresentador Cláudio las/sacos de viagem, suspensórios, gra-ferentes o que perfaz 55 cintos. “A ideia Ramos gostou e usou um cinto da Goro vatas, quem sabe um dia relógios, entreé chegar aos 150 cintos diferentes”, e a marca despertou o interesse da im- outros acessórios”, confirmou Rodolfoadiantou Rodolfo Andrade ao labor. prensa nacional como comprova a notí- Andrade ao labor. As características dos cintos Goro Av.Brasil, 856 - 3700-069 S. João da Madeira PORTUGAL Tlf. | Fax.: 256 823 669 Tlm.: 936 626 883 | [email protected] 17

Calçado investe 33PORTUGAL 2020 milhões A indústria portuguesa de calçado postos de trabalho na fileira”. fábricas”. ções do mercado”, afirmou Leandrocandidatou 54 projetos, no valor de 30 “Na primeira leva de projetos, fo- “A indústria portuguesa de calçado Melo ao jornal da APICCAPS.milhões de euros, ao Portugal 2020,avançou o Jornal de Economia (JE) do ram apresentadas 54 propostas de mo- conquistou, na última década, o estatu- O Plano Estratégico do Cluster doExpresso, com base no jornal da As- dernização de empresas de calçado e o to de mais moderna do mundo, fruto de Calçado em Portugal - Footure 2020sociação Portuguesa de Industriais de investimento total ronda os 33 milhões investimentos continuados em equipa- aliado à aposta no investimento pre-Calçado, Componentes, Artigos de Pele de euros”, disse Leandro Melo, diretor mentos de ponta e mesmo em soluções tende “dar um salto qualitativo noe seus Sucedâneos (APICCAPS), conti- do Centro Tecnológico do Calçado de tecnologicamente avançadas. Importa processo de afirmação” baseado emnuando, “o pacote privilegia o processo Portugal (CTCP) citado pelo JE do Ex- continuar esse trajeto, assegurando “sofisticação e criatividade da ofertade modernização tecnológica e deverá presso, esclarecendo que “50% desta que as nossas empresas sejam flexíveis, portuguesa, dos seus processos produ-ser acompanhado da criação de 400 verba contempla a aquisição de novos mais capazes do que a concorrência, tivos, dos seus modelos de negócio”, equipamentos e a modernização das respondendo rapidamente às solicita- remata o JE do Expresso. MORE THAN A BRAND. AN ID. A Coleção “Meant to Last”, Outono-Inverno 2016/17, mistura tendências da moda com acabamentos de luxo, através de um design Coleção produzida por Rua da Indústria, 276 A | 3720-571 Oliveira de Azeméis | Portugal Tel. +351 256 833 378 | Fax. +351 256 833 449 Site: www.paulobrandao.pt Geral – [email protected] Área Comercial – [email protected] Mkt, Press, Media – [email protected]

A indústria do calçado alcançou...6 recordes sucessivos nas exportações79 milhões de pares de sapatos1,865 mil milhões de euros vendidos ao exterior em 2015 19

de maArcpaoipoArTsÉóDpàEZrEMciBarROiadçeãcoalçado A Associação Portuguesa de Industriais de poderão ser utilizados por estas na comunica- Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus ção com os seus clientes, em particular como su- Sucedâneos (APICCAPS) tem “desenvolvido, ao porte à participação em feiras internacionais)”, longo dos últimos anos, uma intensa atividade segundo o jornal da APICCAPS. no apoio à internacionalização das empresas portuguesas de calçado, em especial no que Os apoios são estendidos “à produção e diz respeito à participação em feiras e em ex- criação de conteúdos fotográficos e multimédia posições internacionais e, mais recentemente, à considerados indispensáveis para a promoção campanha de promoção da imagem ´Portuguese de proximidade de, quer com o público, quer Shoes´”, lê-se no jornal da APICCAPS. com os consumidores finais”, avançou a mesma fonte, com detalhes de que estão previstas as A associação dos industriais de calçado tem contratações de “fotógrafos, stylists, cabelei- apoiado, desde o ano passado, a criação da pró- reiros, maquilhadores, manequins profissionais, pria marca de calçado que terminará em dezem- equipas de vídeo, entre outros, capazes de criar bro deste ano. conteúdos multimédia de grande impacto pas- síveis de utilização nos diversos suportes de Os apoios serão aplicados, ao que tudo comunicação utilizados pela marca”, lê-se no indica, em projetos como “realização de diag- jornal da associação de industriais portugueses nósticos estratégicos das empresas, aposta em de calçado. publicidade e contratação de assessorias de comunicação em vários mercados (Alemanha, O principal intuito destes apoios é “promo- Espanha, França, Holanda, Reino Unido, Itália e ver o upgrade de imagem de marcas do setor e EUA), ou a produção de catálogos (inclui a con- fomentar uma imagem de excelência das em- ceção e edição gráfica e a publicação de catá- presas e dos seus produtos”, concluiu a mesma logos das coleções de empresas do setor, que fonte.20

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Indústria do calçado “de olhos em bico”13 EMPRESAS PORTUGUESAS VÃO ESTAR PRESENTES NA “FASHION WORLD TOKYO” RAMIRO OLIVEIRA & FILHOS, S.A. Rua Vasco da Gama, 317 - Zona Industrial de Arrifana Apartado 1051 3701-908 Arrifana - VFR Tel.: +351 256 838 900/1 - Fax +351 256 838 902 E-mail: [email protected]

Apostar em novos mercados, so- Componentes, Artigos de Pele e seus Falamos da maior feira de moda Para as 13 indústrias de calçadobretudo além-fronteiras europeias, é Sucedâneos, está já prevista uma nova do Japão que se realiza duas vezes por lusas, entre as quais a C.O. M. – Crea-uma das grandes prioridades da in- investida do calçado “made in Portu- ano e que recebe perto de 850 exposi- tive Of Minds e a Ambitious, que vãodústria portuguesa de calçado para os gal” ao mercado nipónico, com a par- tores de todo o mundo, entre vestuá- integrar a “Fashion World Tokyo”, opróximos anos. Nesse sentido, segun- ticipação de 13 empresas na “Fashion rio, calçado e acessórios de moda, e mercado japonês pode mesmo vir a serdo o jornal da APICCAPS - Associação World Tokyo” agendada para o próxi- mais de 28.000 visitantes profissio- uma espécie de “rampa de lançamen-Portuguesa dos Industriais de Calçado, mo mês de novembro. nais. to” para outros mercados asiáticos. NOS ÚLTIMOS CINCOS ANOSExportações para o Japão aumentaram mais de 70% Em cinco anos, as exportações portuguesas de cal- Note-se que, segundo o World Footwear Yearbook, consumo aparente de 607 milhões de pares por ano.çado para o Japão cresceram mais de 70%, tendo pas- o Japão é, neste momento, um dos mercados mais pro- Por ano, este país, que dista 10 mil quilómetros desado de 7,5 para 13 milhões de euros no último ano. missores a nível internacional. Contando com 127 mi-Valores que atestam as potencialidades do mercado lhões de habitantes, é mesmo, em termos de consumo, Portugal, importa mais de 590 milhões de pares de cal-nipónico, mas que, agora, poderão vir a ser reforçados. o quinto mercado principal à escala mundial, com um çado, principalmente da China (395 milhões em 2014), Vietname (62 milhões) e Itália (27 milhões). “Temos de encontrar mercados alternativos ao europeu (…). O Japão afigura- “O mercado japonês tem características particulares que se enquadram como-se como uma excelente oportunidade. Já iniciámos o relacionamento comercial uma simbiose perfeita na nossa filosofia de trabalho: analíticos, exigentes e fiéis.com o mercado, mas entendemos que poderá ser aprofundado nos próximos A nossa presença neste mercado assim o tem comprovado. No entanto, entende-anos”. mos que está na hora de darmos mais atenção às oportunidades que lá existem e alcançar maior quota de mercado”. Pedro Lopes, responsável comercial da C.O. M. – Creative Of Minds Ana Santos Directora de Marketing e Vendas da Carlos Santos 23

Josefinas abriu primeira loja em Nova Iorque jean-isá paris cabeleireiro misto by: Márcia Costa desc1o0n%to 3.ª, 4.ª e 5.ª feira * excepto véspera de feriado Com sistema de marcação Segunda a Sábado das 09h00 às 19h30 Av. Dr. Renato Araújo - 2066 | 3700 S. João da Madeira Telf.: 256 109 915 - Tlm.: 968 883 29924

A marca de sabrinas de luxo portu-guesa Josefinas abriu a sua primeira lojano n.º 252 de Elizabeth Street em NovaIorque. O espaço escolhido foi “a primeiraloja que vimos e soubemos naquele mo-mento: esta é a nossa loja”, revelou Ma-ria Cunha, CEO da Josefinas, citada peloDinheiro Vivo. A marca de sabrinas de luxo portu-guesa, criada em 2013, apenas vendia,até há bem pouco tempo, online. “Sabemos que conseguimos algoinédito – a primeira marca nacional li-derada por mulheres a abrir uma loja nacidade de Nova Iorque”, disse uma fonteligada à marca ao Dinheiro Vivo. A abertura da primeira loja da Jo-sefinas acontece depois de uma “rondade investimento levantada pela startupportuguesa através de uma call da Por-tugal Ventures em novembro de 2015,financiamento destinado à internaciona-lização da marca e que poderia chegaraos 1,5 milhões de euros”, segundo oDinheiro Vivo. R�� �� M������, 62 Z��� I��������� �º 1 A������� 510 S. J��� �� M������ T��. 256 835 200/1 F��. 256 835 202 | [email protected] 25

Kyaia quer abrir uma segunda loja nos EUAFUTURO DO GRUPO PASSA PELA EXPORTAÇÃO DE TECNOLOGIA indústria de bordados, lda Laser - Bordados - Transferes - Lantejoulas Zona Industrial n.º 1 | Rua B das Travessas | n.º 96 | 3700-309 S. João da Madeira | Tel. 256 898 214 | Fax: 256 898 216 | e-mail: [email protected] www.entrepontos.pt | [email protected]

Afinal, a Kyaia não vende só sapatos. Vivo, dizendo ainda que a Kyaia também e flexível” de linhas de costura para a tunato Frederico, desdramatizando oDepois de ter implementado e testado, irá redirecionar as suas atenções, com produção de calçado. efeito ao nível dos trabalhadores: “Tudonuma das suas fábricas de Paredes de maior intensidade, para o Canadá, Nova o que é bom para a competitividade dasCoura, a sua mais recente inovação tec- Zelândia ou Austrália. A solução incorpora “algoritmos empresas é bom para os trabalhadores,nológica - o SmartSL 4.0 – Smart Stiching avançados de balanceamento e sequen- não vamos mandar ninguém embora.Logistics –, o maior grupo empresarial de INVESTIMENTO DE ciamento da produção”, bem como um Até porque há tanta coisa para fazer ecalçado português está a ponderar abrir CERCA DE 60 MIL EUROS interface web para uma “gestão efi- tanta dificuldade em arranjar trabalha-uma segunda loja em Nova Iorque ainda ciente” das linhas de costura e pré-cos- dores”.este ano. A primeira, em Greenwich, foi A propósito do SmartSL 4.0 – Smart tura obtendo uma “afetação dinâmica”inaugurada há dois anos. Stiching Logistics, que foi apresentado do trabalho aos postos. O SmartSL 4.0 foi desenvolvido em em julho último ao primeiro-ministro parceria com os cinco engenheiros da A incerteza no mercado do Reino António Costa, o presidente da Kyaia “É um sistema que esteve a ser de- Kyaia Soluções Informáticas e a KyaiaUnido, responsável por mais de 20% das explicou ao Dinheiro Vivo que este senvolvido nos últimos 14 meses pelo pretende, agora, colocar o software novendas, está a obrigar os responsáveis projeto resulta de uma parceria com o INESC TEC, a nosso pedido, e que otimi- mercado. “Vamos pô-lo à disposiçãoa pensarem uma aposta reforçada nos Instituto de Engenharia de Sistemas e za todas as operações de costura e pre- da indústria para que possa ser com-EUA. “Se nos aparecer um espaço com Computadores, Tecnologia e Ciência paração, permitindo aumentar a capaci- prado por quem o quiser implementar.preços razoáveis e racionais, abriremos a (INESC TEC) e garante uma “gestão ágil dade produtiva em 10% a 15% e reduzir E vamos também, tentar vendê-lo nosegunda loja em Nova Iorque este ano”, o número de funcionários afetos a cada estrangeiro”, referiu o empresário aoafirmou Fortunato Frederico ao Dinheiro uma das operações por via de um maior Dinheiro Vivo. nível de automação”, esclarecendo For- EM 2024Atingir os 100 milhões de euros de vendas é objetivo Com mais de 600 trabalhadores, principal marca, a Fly London, mas da Fly London, Fortunato Frederico investimento de 10 milhões de eurosdos quais 350 afetos à área indus- também para a Softinos (segmento anunciou um plano de crescimento a na construção de quatro novos pavi-trial, a Kyaia faturou em 2015 cerca de conforto). O maior grupo portu- dez anos. Segundo disse o empresá- lhões em Guimarães, que permitirãode 64,2 milhões de euros. Destes, de guês de calçado produz também os rio, a meta é atingir, em 2024, vendas criar 300 novos postos de trabalho.acordo com o Dinheiro Vivo, 39 mi- sapatos da Camel. de 100 milhões de euros. O primeiro, para instalar mais umalhões dizem respeito à produção de linha produtiva, arrancará no finalcalçado, essencialmente para a sua Em 2014, ao comemorar as três E, nesse sentido, conforme refe- do ano. décadas de existência da Kyaia e duas re o Dinheiro Vivo, tem em vista um multicourowww.multicouro.com | [email protected] | +351 256 200 720 | 27

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Calçado criou mais deEM SEIS ANOS 300 marcas A dificuldade em encontrar empre- marcas de calçado. América. A “Apple Eden” foi outra marcago na área de formação e o desempre- “O nosso objetivo foi criar uma A Biblical Luste é outra das novas presente em Milão. A empresa temgo têm levado cada vez mais pessoas “uma faturação de quatro milhões ema apostarem a “sua sorte” na indústria coleção com modelos arrojados e di- marcas presentes na maior feira de cal- 2015, a marca anuncia ao mundo quedo calçado portuguesa. ferenciadores que não conseguíamos çado do mundo, MICAM. é produzida no paraíso”, segundo o Di- encontrar no mercado. Só em marcas nheiro Vivo. É o caso de Rute Marques, nutri- internacionais como Dior, Dolce & Ga- A empresa de Ricardo Confrariacionista, Alexandra Castro, professora, bbana, Valentino ou Jimmy Choo, mas “nasceu em agosto (deste ano), num Sendo essa, “a nossa forma deambas com dificuldade em encontrar cujos preços são proibitivos”, demons- investimento de 100 mil euros, supor- dizermos aos nossos clientes que ememprego na sua área de formação, e de trou Rute Marques citada pelo Dinheiro tado com apoios comunitários, e vende Portugal garantimos boas condições deRicardo Confraria, comercial desempre- Vivo. calçado de homem e de senhora, cuja trabalho e respeito pelas normas labo-gado. produção subcontrata em São João da rais e ambientais”, afiançou Nelson Go- A própria reconhece que “mesmo Madeira”, segundo o Dinheiro Vivo. mes, citado pela mesma fonte. No primeiro caso, as duas decidiram assim com recurso a adereços removi-criar uma marca de calçado de senhora veis, para permitir dois modelos num “Queremos que o nosso calçado De acordo com o Dinheiro Vivo, a“criativa e arrojada” com “preços ape- só, acabou por ficar com um preço de seja o mais perfeito possível, quer no “Apple Eden” tem “um preço de vendalativos”, citando o Dinheiro Vivo. venda um pouco mais elevado do que o design, quer no conforto”, disse Ricar- ao público etre os 89 e os 150 euros, imaginado, entre os 100 e os 300 euros. do Confraria, citado pela mesma fonte, vende mais de 80% da sua produção, A empresa vimaranense JAM Fer- Mas a marca conquistou já 28 pontos considerando que “o toque de luxuria é que subcontrata a 11 fábricas de Fel-nandes “com uma longa tradição no de venda em Portugal, além de clientes dado pelos saltos altos e pelos aponta- gueiras, para a Alemanha”. A empresacalçado, gostou da ideia e aceitou de- na Irlanda, Grécia, França e Espanha”, mentos de peles ricas e estampadas”. tem o intuito de “abrir, ainda este ano,senvolver o projeto”, lê-se no Dinhei- lê-se no Dinheiro Vivo que adianta que O principal objetivo é conseguir agentes uma loja própria no Porto”, com basero Vivo. Desta forma, nasceu a marca um dos objetivos,a longo prazo, da em- comerciais em França, Alemanha, Espa- nos dados adiantados pelo DinheiroFriendly Fire”, que foi lançada este ano presa é chegar aos Estados Unidos da nha e Reino Unido, com base na infor- Vivo.na MICAM, assim como outras novas mação avançada pelo Dinheiro Vivo.

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na SemaMnaigdueePlEMLVA PoRiIdMeEiIarRAaVdEZde eNsfoivlaa Iorque Depois de ter conquistado as exi- Miguel Vieira elaborou a sua coleção Ao jornal labor o designer disse, a sinónimo de um estilo que reflete ele-gentes passereles de Paris e Milão, feminina para a primavera-verão 2017 propósito, que “a participação na New gância, charme e glamour, este “é umMiguel Vieira acaba de desfilar pela pri- e alguns conjuntos masculinos. York Fashion Week é o concretizar de processo importante e muito deseja-meira vez na Semana de Moda (Mulher) um sonho que acalentava há 20 anos e do”. Sublinhe-se que a sua linha juvenil,de Nova Iorque. Compostas por 34 looks, as propos- que só agora foi possível”, acrescentan- lançada em 2011, já há muito que tem tas realçam, sobretudo, padrões animais do ainda que “Milão e Nova Iorque são postos de venda nos Estados Unidos da A estreia do criador sanjoanense na e tribais ajustadas ao ambiente urbano, as cidades onde sempre desejei desfilar América.Big Apple deu-se no passado dia 7 de tanto para mulheres como para homens a minha marca e consegui.”setembro, na Sala C do Pier 59 Studios, que gostam de ter uma imagem elegan- Entretanto, Miguel Vieira já temsituada no Bairro Chelsea, com vista te e ao mesmo tempo étnico. Considerado como um dos melho- agendados os próximos desfiles, quepara o rio Hudson, em Nova Iorque. res estilistas portugueses Miguel Vieira passam pela Semana de Moda (Uomo) A dicotomia do preto/branco, to- passa, assim, a apresentar semestral- de Milão e Portugal Fashion. Foi com base no guarda-roupa da nalidades indispensáveis nas suas co- mente o seu trabalho neste certameescritora e baronesa dinamarquesa leções, agora com alguma explosão de nova-iorquino cujo objetivo é alargar a A participação do criador de S. JoãoKaren Blixen (1885-1962), autora do dourados suaves pelo meio, voltam a comercialização da sua vasta linha de da Madeira nas melhores capitais daromance homónimo, interpretado mais estar em destaque, em roupas de teci- moda. moda do mundo está inserida no âmbitotarde pela atriz Meryl Streep no filme dos leves, fluídos e sem grandes ador- da internacionalização da moda portu-“África Minha” de Sidney Pollanck, que nos. Segundo o designer que se tornou guesa promovida pelo Portugal Fashion.VCVitor Costa Vitor Costa – Artigos para Calçado conta já com 12 anos ao serviço da indústria do calçado e da marroquinaria, Artigos para Calçado combinando a experiência, adquirida ao longo dos anos, com a juventude e o dinamismo da atual equipa. A constante evolução da empresa e uma cuidada seleção de artigos de qualidade fazem de nós muito mais exigentes para com os nossos fornecedores. Desde as velas aos elásticos, passando pelos sintéticos e fechos, temos centenas de artigos disponíveis para venda. Defendendo um determinado estilo de atuação no mercado, temos apostado na seriedade e na resposta imediata em termos de serviço de entrega ao cliente, bem como em preços verdadeiramente competitivos.Zona Industrial nº1 - Rua da Madeira, 441 | 3700-176 SÃO JOÃO DA MADEIRA - PORTUGAL | Tel. +351 256 381 112 Fax +351 256 381 113 31

ENERGIAS RENOVÁVEISTrês dos elementos que compõem a equipa SE3D Energy:Eng. Paulo Araújo, Dr.ª Patrícia Prieto e Dr. Francisco Lima Introdução O que fazem? A energia é um activo incontornável do nosso quotidiano Estamos vocacionados para centrais de produção de e Portugal beneficia de um privilegiado nível de radiação energia, em todas as suas fases: estudo e financiamento, solar. instalação e monitorização, operação e manutenção. Empresas e particulares têm uma excelente oportunidade Focados na pegada ambiental e na maximização do de, cumulativamente, reduzirem os seus custos e aumenta- retorno dos investimentos dos nossos clientes, disponibiliza- rem a sua competitividade, assim como, anularem o risco de mos uma gama personalizada de serviços. subida dos preços e melhorarem a pegada ambiental do País, através do aproveitamento da energia solar. Valorizamos a qualidade da obra e especificidades de cada projecto, desde parques solares e eólicos, a soluções Quem é a SE3D Energy? industriais e domésticas. A SE3D Energy é uma empresa de serviços energéticos, cuja Projectos e novidades? equipa conta com mais de 20 anos de experiência nas áreas da Com projectos em 3 continentes, estamos em países engenharia e energias renováveis, em 16 países. com capitais direccionados para este tipo de investimentos.32 Até ao momento mais de 35 MW foram projectados e a nível interno concluímos recentemente uma obra fotovol- taica de Autoconsumo, numa conceituada unidade indus- trial de Vale de Cambra. Aliada a uma poupança de 40% na factura energética anual, a empresa passa a produzir energia verde, associando o distintivo \"Green Labelling\" à sua marca. Mensagem A satisfação dos clientes é a nossa principal missão. É com esta postura que regemos a nossa actividade e procuramos, desde já, orresponder às expectativas, crescen- do em conjunto e com sustentabilidade.

ENERGIAS RENOVÁVEIS Início do projeto Montagem e MonitorizaçãoSE3D Energy, Lda. Contacto: InstalaçãoCandal Park Business Centre Email: [email protected] 28 de Janeiro, 350 - CC08 Telf: +351 223 259 172 334400-335 Vila Nova de Gaia Tlm: +351 912 380 344www.se3denergy.com

98 empresas lusas est34

tiveram na MICAM 35

A maior comitiva de sempre de empresas portuguesas, 98, marcou presença, de 3 a 6 de se- tembro, na maior feira de calçado do mundo, a MICAM, em Milão, Itália. A indústria de calçado por- tuguesa foi a segunda maior de- legação estrangeira na MICAM que recebeu a visita do primeiro- -ministro António Costa. A indústria de calçado portu- guesa viu “as exportações cres- cerem mais de 50% desde 2009, fechou 2015 com uma subida de apenas 1% na frente externa, correspondente a um saldo de 79 milhões de pares e 1,865 mil mi- lhões de euros”, segundo o jornal de Economia do Expresso. O crescimento aquém do es- perado, no ano passado, esteve relacionado com “as quebras em mercados como Angola (15%) ou Rússia (52%), compensadas por vendas recorde em ´novos desti- nos´, cada vez mais nos radares dos sapatos portugueses, do Ca- nadá à China, Austrália, Japão ou estados Unidos, um mercado onde as exportações dos sapa- tos portugueses crescerem 48%, para os 67 milhões de euros”, explicou a mesma fonte.36

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O campo das exportações conta, ainda, com “mais de 50 projetos apresentados por em- presas do cluster do calçado ao Portugal 2020, no valor de 30 milhões de euros, tendo como foco principal a modernização tecnológica das empresas e pre- vê a criação de 400 postos de trabalho”, avançou o Jornal de Economia do Expresso. O ranking das exportações da indústria do calçado é ocu- pado pela cidade de Felgueiras, seguida de Santa Maria da Feira e depois por Guimarães. A cidade vimaranense regis- tou “vendas de 180 milhões em 2014” e ocupa a “quarta posição no que respeita ao emprego, com quatro mil postos de trabalho, o concelho tem empresas como a Albano Miguel Fernandes, Cal- çado Celita, Cruz de Pedra ou Paradigma a investir em novas unidades industriais. Enquanto a Kyaia, o maior grupo portu- guês do setor, está a expandir as atuais instalações”, avançou a mesma fonte. A indústria portuguesa de calçado está cada vez mais a38

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apostar no recrutamento de novostalentos ligados ao design e ao em-preendedorismo. Nesta busca contacom o apoio da Associação Portuguesados Industriais de Calçado, Componen-tes e Seus Sucedâneos (APICCAPS) edo Centro Tecnológico Português deCalçado. A aposta em “sangue novo” estáa dar nas vistas com a criação de“350 marcas nos últimos 10 anos, oitodas quais já no primeiro semestre de2016”, constatou o Jornal de Econo-mia do Expresso. A estreia de Fátima Lopes A estilista lusa Fátima Lopes mar-cou presença, pela primeira vez, naMICAM com “os seus sapatos, depoisde criar cinco coleções numa parceriacom a empresa joia”, informou a mes-ma fonte. Após a estreia em Itália, FátimaLopes rumou a Paris. Nesta viagem, aestilista portuguesa apresentou a nova COMPONENTES PARA CALÇADO Av. do Brasil, nº 645 3700-072 São João da Madeira Tel. 256 201 510 Fax 256 201 519 [email protected] www.comfiap.com 43

coleção de calçado para as estações pri-mavera/Verão no Showroom Tuileries emParis. Os “modelos em pele, elegantes esensuais” são “o início de uma grandeaposta da marca Fátima Lopes na conso-lidação e internacionalização da coleçãode calçado”, concluiu o jornal Económi-co do Expresso. AntónioCosta visitou a feira O Governo marcou presença namaior feira de calçado através do seulíder António Costa, primeiro-ministro,acompanhado de Manuel Caldeira Ca-bral, ministro da Economia, e Jorge Oli-veira, secretário de Estado da Internacio-nalização. “Aquilo que pudemos ver aqui hoje,nos vários segmentos de calçado, é ummotivo de orgulho para todos os portu-gueses e deve ser um exemplo para to-dos os industriais”, disse António Costaao jornal da APICCAPS. “O trabalho que foi feito pela APIC-44

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CAPS nos últimos anos é o trabalhoque tem que ser feito em cada umdos setores industriais para que nosmodernizemos com base na inova-ção, na qualidade e no aumento dovalor acrescentado do produto; paraque possamos ser competitivos sócom uma boa estratégia de interna-cionalização é que passamos de umindústria que muitos anunciavam que´estaria morta´ há 30 anos, para estarhoje no top da indústria europeia emundial de sapatos. A minha presençaaqui representa isto: se é um momen-to em que podemos exportar, aquiloque o Governo tem de fazer é estarao lado dos que exportam e dos quelutam para criar emprego”, continuouo primeiro-ministro português. “Para que o crescimento eco-nómico exista é necessário ter umavisão de longo prazo. E é necessáriofazer um percurso como os industriaisde calçado fizeram: perante a crise,perante a globalização, perante o fimdo modelo de negócio que existia; oque fizeram foi reinventar-se. Soube-ram perceber que não seriam maiscompetitivos pelo preço, mas sim pelaqualidade”, concluiu António Costaao jornal da APICCAPS. & - Serviços de Contabilidade - Elaboração de Candidaturas e Projectos de IncentivosCONSULTORES DE GESTÃO - Estudos Económicos e Financeiros - Serviços de Apoio à Gestão Rua Comendador Raínho, 1192 | 3700-231 S. João da Madeira Telf. +351 256 826 832 | Tlm.: +351 964 516 280 | e-mail: [email protected] | www.amrconsult.com46

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“Para que o crescimento económico exista é necessário ter uma visão de longo prazo”48

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Luís Onofre lançou nova coleção de sapatos Os homens ficarão entre três a quatro centímetros mais altos50


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