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Vitamina_D_Doencas_Autoimunes_08_maio_15h

Published by evellynladya, 2019-05-10 16:26:46

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É importante que se diga que tem sido questionada a questão do porquê os laboratórios estão mudando a fórmula da vitamina D, da fórmula da estrutura hormonal da Vitamina D, criando análogos sintéticos ou tentando administrar a sua forma ativa, que é o calcitriol quando essas pessoas estão com deficiência da forma inativa, apresentando o 25 hidroxi D3 na circulação muito baixa. Qual a justificativa? Quando você administra calcitriol ou essas formas análogas, o calcitriol vai ter um efeito direto no intestino e vai provocar hipercalcemia muito mais facilmente. Quando a gente dá a forma inativa, os tecidos extra-renais vão no espelho daquela reação de Michaelis-Mentem. Eles vão aumentar sua produção sem que necessariamente eu tenha que aumentar a produção renal da forma hormonal, que é hipercalcemiante. Então eu proporciono ao próprio organismo uma forma de ele regular a produção nos diversos sítios da forma ativa, sem provocar aumento, que seria hipercalcemiante, se eu administrar a forma inativa que quer dizer o código calciferol. Existe uma associação entre a gravidade da esclerose múltipla com a frequência de surtos e as sequelas, e os níveis de vitamina D. Quanto mais baixos forem os níveis de vitamina D, mais surtos e mais sequelas a pessoa vai ter. Eu não consigo imaginar qual a justificativa de não ser pedir níveis de vitamina D e pelo menos não se corrigir os níveis de vitamina D. Tem vários artigos mostrando o benefício que a vitamina D tem em várias doenças auto imunitárias, inclusive na esclerose múltipla.

A vitamina D modifica completamente o padrão de citocinas produzidas pelo sistema imunológico. No sentido de aumentar as citocinas de tolerância e diminuir as citocinas de autoagressão, ela reduz atividade de chamada de TH17, que é autoimunidade, e aumenta todas as outras formas de reação imunológica inclusive contra bactérias. Esse foi o primeiro estudo que foi publicado em 1986 em que administraram 5.000 unidades de vitamina D para pessoas portadoras de esclerose múltipla e verificaram que o nível de surtos dos pacientes diminuía mais da metade. Hoje se usa basicamente inteferos para tentar diminuir uma sequência de surtos e se diz que os interferos só reduzem 30%. Desde 1986 se sabe que é superior aos interferos. Desconsiderar a importância da hipovitamina D em portadores de autoimunidade é na realidade um erro de negligência médica, já que é nossa obrigação corrigir qualquer problema metabólico. A deficiência de vitamina D oferece alto risco de desenvolver 17 tipos diferentes de câncer tais como:  doença cardiovascular;  diabetes;  hipertensão. É quase um pré-requisito para se desenvolver hipertensão. Já mostrei para vocês como usamos o paratormônio. Normalmente o paratormônio está elevado quando aumenta a vitamina D. O indivíduo passa a retirar o cálcio do intestino e aí o paratormônio cai. Eu uso a queda do paratormônio para ajustar a dose de vitamina D.



Uma coisa muito importante, se eu administrar apenas 1.000 unidades de vitamina D, o indivíduo vai aumentar 4,8 pontos o seu nível de vitamina D. Se ele tiver um nível de 10, ele vai passar para 15. No máximo ele vai continuar muito abaixo dos 40, que é aconselhado pela sociedade de endocrinologia.

Se eu der 5.000 unidades eu já reduzo em 40% a ocorrência de novos casos de câncer na população geral, mas se eu não mantiver todos os pacientes com níveis normais eu mantenho todos os pacientes com níveis normais. Se eu der 10.000 unidades de vitamina D, todas as pessoas da população em geral normais vão estar protegidas de uma série de doenças. Se eu tivesse que dar essas 10.000 unidades de vitamina D que eu produzo por meia hora de exposição ao sol eu teria que ingerir 100 copos de leite ou comer 13 postas peixe gorduroso. Veja a importância da exposição ao sol.

Outra coisa importante é que 10 a 15% da população geral é deficiente em absorver a riboflavina que a vitamina B2 que é importante para ação da hidroxilase. Quase todos os pacientes com doenças auto imunitárias estão dentro dessa população, então é um fator importante e nós associamos a administração de vitamina B2 na dose de 30 mg, 4 vezes ao dia para facilitar a ativação da vitamina D nas células do sistema.

Isso mostra como existe a dependência da vitamina B2, da ativação da vitamina D em relação à vitamina B2, visto que essa enzima reduz ciclicamente a 1 Alfa hidroxilase, chamada de citocromo p450, que é uma enzima duplamente dependente das formas ativas da vitamina B2. Já existem estudos até duplo-cegos randomizados, onde se usou uma dose de 20.000 unidades por semana e se obteve redução das lesões ativas na ressonância. O que os autores concluem é que as evidências continuam, confirmando o papel da vitamina D como tendo um papel protetor nas doenças auto imunitárias, tais como:  lupus;  artrite reumatoide;  câncer;

 doença cardiovascular;  diabetes. Um estudo publicado em abril de 2012 mostra que toda a população norte-americana está com o nível abaixo do mínimo necessário de vitamina D. Aqui um site importante de referência desse assunto. www.institutodeautoimunidade.org.br


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