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Revista AEE/FEEGO - News (Edição 01)

Published by Área de Estudo do Espiritismo - FEEGO, 2020-10-31 16:23:35

Description: Iniciativa da Área de Estudo do Espiritismo da Federação Espírita do Estado de Goiás pensada em 21/09/2020.

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NEWS

NESTA EDIÇÃO 03 EDITORIAL 23 AEE ONLINE 04 O QUE É A AEE 25 ESTUDO EM VERSO Aos Companheiros da Doutrina 09 O EVANGELHO REDIVIVO 27 PARA REFLEXÃO Os Obreiros do Senhor A REAL DIMENSÃO DO CENTRO ESPÍRITA 28 PARA REFLEXÃO 12 E A FUNÇÃO DA REUNIÃO PÚBLICA SOB Renovação A ÓTICA DA ÁREA DE ESTUDO DO ESPIRITISMO 29 PARA REFLEXÃO 16 COMISSÕES REGIONAIS Educa 21 INFORMATIVO 30 AÇÕES AEE/FEEGO 2020 Atualizações do ESDE EXPEDIENTE Iniciativa da Área de Estudo do Espiritismo da Federação Espírita do Estado de Goiás, pensada em 21/09/2020. Diretor: Elzi Nascimento Coordenação Geral: Elzita Melo Quinta Editores: Elzita Melo Quinta e Antônio Carlos Abreu Redação: Antônio Carlos Abreu, Cristiane F. Reis, Elzi Nascimento, Elzita Melo Quinta, Marcela Mendes, Mariza Borges Jornalista Responsável: Alziro Zarur / DRT 330 - Drt Goiás Direção de Arte e Projeto Gráco: Antônio Carlos Abreu Revisão: Cristiane F. Reis, Elzi Nascimento, Elzita Melo Quinta, Marcela Mendes Diagramação e capa: Antônio Carlos Abreu e Elzita Melo Quinta Revisão Diagramação/Formatação: Carolina Souza Floriano

3 EDITORIAL Área de Estudo do Espiri smo é a área de unicamente o que é dado do púlpito ou da trabalho do CFN/FEB, que dentro do campo da tribuna. Há também o da simples conversação. unificação desenvolve ações voltadas para a Ensina todo aquele que procura persuadir a implantação e solidificação do Espiri smo como outro, seja pelo processo das explicações, seja o Consolador Prome do, conforme promessas pelo das experiências. [...]”1 de Jesus, Guia e Modelo da Humanidade. Da mesma forma ela também se delineia dentro da Nosso projeto editorial vincula-se ao Área de Unificação da Federação Espírita do compromisso da formação intelecto-moral, Estado de Goiás. conforme orienta o próprio Allan Kardec: “Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na A proposta da AEE é de orientar para balança e sem o qual a ciência econômica não conhecer, compreender e pra car o Espiri smo, passa de simples teoria. Esse elemento é a o que implica no incen vo à vivência dos educação (...) que consiste na arte de formar os postulados cristãos, por todos os par cipantes caracteres, à que incute hábitos, porquanto a dos diferentes grupos de estudo, presencial ou educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.”2 virtual. Isso possibilita proporcionar diretrizes seguras e incen var o hábito do discernimento, Entendemos que “O conhecimento espírita principalmente no que diz respeito ao é orientação para a vida essencial e profunda do conhecimento dos Princípios Fundamentais da ser.[...] o Espiri smo intervém no plano da Doutrina Espírita, fonte segura para os que consciência, ditando normas de comportamento desejam estudar o Consolador Prome do. susce veis de traçar caminhos retos à ascensão da alma, sem necessidade de aventuras nos Aprender e ensinar cons tuem tarefas de labirintos da ilusão [...]”3 cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de É assim que a Equipe AEE/FEEGO, oferece sabedoria e de amor. ao Movimento Espírita de Goiás esta publicação simples, mas de u lidade para todos nós que Nesta lógica a AEE/FEEGO vem oferecer o ombreamos a frente de trabalho na Seara de periódico AEE NEWS ONLINE. Publicação virtual Jesus, em nome do Espiri smo, O Consolador que tem por obje vo divulgar as ações da Prome do. AEE/FEEGO e trazer informações per nentes à implantação e apoio ao Estudo nos Centros Trabalhemos juntos! Espíritas do Movimento Espírita de Goiás, sempre em consonância com as orientações da 1. KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Trad. Guillon AEE Nacional/CFN-FEB e o Plano de Trabalho do Ribeiro. 81. ed. 5. imp. (Edição Histórica). Brasília: Movimento Espírita Brasileiro. FEB, 2016. Pt. 1, cap. 3 – Do método, it. 18. Nossa AEE NEWS ONLINE é o serviço da 2. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon AEE/FEEGO que se propões servir, acolher, RibeiroPt. 3 – Das leis morais, cap. 3 – Da lei do orientar as possibilidades do estudo do trabalho, Limite do trabalho. Repouso, comentário de Espiri smo, de acordo com o projeto do Kardec à q. 685-a. Codificador: “Não se espantem os adeptos com esta palavra – ensino. Não cons tui ensino 3. XAVIER, Francisco C.; VIEIRA, Waldo. Entre irmãos de outras terras. Pelos Espíritos André Luiz e Emmanuel. 8. ed. 3. reimp. Brasília: FEB, 2010. cap. 5 – Vinte assuntos com Willian James (André Luiz).

4 O QUE É A AEE Área de Estudo do Espiri smo – AEE é a que o Estudo do Espiri smo como área de trabalho do Conselho Federa vo esclarecimento que consola e orienta Nacional – CFN, vinculado a Federação Espírita promovendo a formação do homem de bem. Brasileira – FEB, que dentro do trabalho de Com base nos VALORES: unificação desenvolve ações voltadas para a implantação e solidificação do Espiri smo como A difusão da doutrina espírita; o Consolador Prome do, conforme promessas A preservação da unidade de princípios da de Jesus, Guia e Modelo da Humanidade. A AEE / doutrina espírita; CFN / FEB tem como referência doutrinária as A comunicação social espírita; obras codificadas por Allan Kardec, em especial O A adequação dos centros espíritas para Pentateuco, a Revista Espírita, Obras Póstumas, atendimento de suas finalidades; Viagem Espírita em 1862/Projeto 1868 e obras de A união dos espíritas e a unificação do autores encarnados e desencarnados que movimento; guardam coerência com a Codificação Espírita e A capacitação do trabalhador espírita; Plano de Trabalho para o Movimento Espírita A par cipação na sociedade. Brasileiro – PTME-CFN/FEB 2018/2022. BREVE HISTóRIC O1 Sua MISSÃO é conhecer o Espiri smo para melhor compreendê-lo, divulgar e compreender A Área de Estudo do Espiri smo surgiu por a si mesmo, ao outro, ao mundo que o cerca e evolução natural do Movimento Espírita. Nos aplicar esse conhecimento na vivência diária e no anos 1970, a Federação Espírita do Rio Grande do contato com o mundo espiritual. Na VISÃO de Sul (FERGS) iniciou o desenvolvimento de materiais de estudo específicos para crianças e jovens. Em 1975, a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE) lançou a campanha permanente “Comece pelo Começo”, cujo obje vo é promover o estudo das obras básicas do Espiri smo. Em 28 de abril de 1976, o Espírito Angel Aguarod, por meio de mensagem ditada em reunião de apoio e orientação espiritual da FERGS, publicada na revista A Reencarnação, de agosto do mesmo ano, sob o tulo Integridade Doutrinária, convocava os responsáveis pelo Movimento Espírita para [...] uma ampla tarefa de divulgação das obras básicas da Doutrina, promovendo um estudo sistemá co delas, com chamada de atenção para os aspectos que estão colocados à margem, com graves prejuízos para a

assimilação correta dos princípios e bases do 5 Espiri smo e de sua missão. Espiri smo. (Mensagem recebida pela Recomendava, ainda, médium Cecília Rocha em 1976).2 o estudo de um plano amplo no sen do de Em 1977, a FEB lançava a Campanha esclarecer os mais responsáveis pela Nacional de Evangelização Espírita dinamização do Movimento Espírita, da Infantojuvenil, no ano seguinte transformada em importância do estudo, da interpretação e Campanha Permanente. da vivência do Espiri smo. Em 1978, a FERGS, então, elaborou um Angel Aguarod Plano que se convencionou chamar de “Campanha de Estudo Sistema zado da Doutrina Em outras mensagens, Angel Aguarod Espírita nas Sociedades Federadas”, de a cordo reiterava a sugestão de se levar a efeito uma com a mensagem de Angel Aguarod: grande campanha em torno da importância do estudo das obras básicas da Doutrina Espírita: Não é possível erigir um monumento doutrinário, como é o da Revelação Espírita, Cabe, pois, aos espíritas, responsáveis pelo deixando-nos levar, a cada dia, por ideias que Movimento Espírita, uma ampla tarefa de sopram de todos os lados, sem direção, qual divulgação das obras básicas da Doutrina, vendaval que tudo derruba na sua passagem. promovendo um estudo sistemá co das mesmas, com chamada de atenção para os Estamos sendo alertados do Plano Mais Alto aspectos que estão colocados à margem, sobre esse aspecto do nosso Movimento, pois – com graves prejuízos para a assimilação dizem nossos superiores –, se não nos fizermos correta dos princípios e bases do vigilantes nesse sen do, em pouco tempo o Espiri smo e de sua missão. Movimento Espírita, embora conservando o Recomendaríamos, portanto, o estudo de nome, nada terá de Espiri smo. um plano amplo no sen do de esclarecer os mais responsáveis pela dinamização do Reiterando despretensiosa sugestão, Movimento Espírita, da importância do recomendaríamos uma “grande campanha”, estudo, da interpretação e da vivência do para usar nomenclatura moderna, em torno da importância do estudo das obras básicas da Doutrina Espírita. (Mensagem recebida pela médium Cecília Rocha em 1977).3 Em 1983, a FEB, analisando a importância da inicia va, a obje vidade da sugestão provinda do mundo maior e, sobretudo, visando reforçar a necessidade do entendimento correto dos princípios doutrinários do Espiri smo, mediante estudo metódico-disciplinado, lançou, por ocasião de seu centenário, em 27 de novembro de 1983, em reunião do Conselho Federa vo Nacional, em Brasília, a “Campanha do Estudo Sistema zado”, em âmbito nacional.

Divaldo P Franco 6 Nesse dia, por meio de Divaldo Pereira De 23 a 25 de julho de 1993, realizou-se o I Franco, que compunha a mesa-diretora dos Encontro Nacional de Coordenadores de ESDE, trabalhos, Bezerra de Menezes enfa zou o na cidade de Goiânia. Por essa ocasião, foi alcance e a magnitude do lançamento da realizado um curso de atualização para os “Campanha do Estudo Sistema zado da Doutrina responsáveis pela implantação e Espírita”, que se processava na hora exata e na desenvolvimento dos grupos de ESDE das oportunidade certa, com reais bene cios para federa vas estaduais. todos. Destacamos um trecho da mensagem: Em 1995, a Comissão Regional Sul, do CFN- Hoje, um século e um quarto depois de FEB, promoveu em Curi ba, de 3 a 5 de publicado O livro dos espíritos, é imprescindível novembro, um curso para formação de mergulhar o pensamento na água lustral da monitores do ESDE com a par cipação de 64 Revelação, para melhor penetrar o espírito do coordenadores da FEB, das federa vas estaduais Espiri smo e encontrar as respostas aos e outros órgãos de unificação dos Estados do magnos problemas da vida. Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa [...] Catarina e São Paulo. Um programa de estudo sistema zado da Doutrina Espírita, sem nenhum demérito para Em vários pontos do país, foram surgindo todas as nobres tenta vas que têm sido feitas campanhas de incen vo ao estudo das obras ao largo dos anos, num esforço hercúleo para básicas e grupos de estudos de obras subsidiárias interessar os neófitos no conhecimento como a de André Luiz e, mais tarde, a série consciente da Nova Revelação, é o programa psicológica de Joanna de Ângelis entre outras. da atualidade sob a inspiração do Cristo. [...] Foi realizado o II Encontro Nacional de Nem uma tarefa programada para um grupo Coordenadores de ESDE em Brasília, de 25 a 27 de acadêmicos, nem um programa trabalhado de julho de 2003, com a temá ca “Transformai- pela ingenuidade, senão as linhas mestras vos pela renovação do vosso entendimento” direcionadas num compromisso que, à (Romanos, 12:2). semelhança de um leque, abrirá perspec vas para todos os recursos da inteligência e do De 25 a 27 de julho de 2008, foi realizado o sen mento.4 III Encontro Nacional de Coordenadores de ESDE, com o tema “Como poderei entender se alguém Lançada a Campanha em novembro de não me ensinar?” (Atos, 8:31). 1983, várias federa vas iniciaram a implantação do ESDE já em 1984. Progressivamente o ESDE foi Foi realizado, no período de 19 a 21 de implantado por todo o Brasil. julho de 2013, na FEB, o IV Encontro Nacional de ESDE com o tema: “...E o semeador saiu a semear...” (Mateus, 12:1 a 9) – “Colha essa oportunidade: Estude o Espiri smo”. Nos anos 2012 e 2013 discu u-se, no Movimento Espírita, a ideia da criação de uma Área de Estudo do Espiri smo para abranger todos os estudos a serem realizados pelas ins tuições espíritas. Após análise em diversas instâncias do Movimento Espírita, a criação da Área foi aprovada pelo Conselho Federa vo Nacional o que foi oficializado pela Resolução CFN n. 2, de 11 de fevereiro de 2014. Nos dias 5 a 7 de junho de 2015 ocorreu o I Encontro Nacional da AEE em Belo Horizonte

8 A Equipe AEE/FEEGO está composta pelos seguintes colaboradores: Membro Membro Marize Freire Mariza Borges Coordenadora Coord. Estadual Estadual: Adjunta: Elzita Melo Quinta Elzi Nascimento Membro Membro Maura Godinho Nazaré Diniz Membro Membro Ademar Paschoal Alziro Zarur Membro Membro Antônio Abreu Antônio Félix Membro Membro 1. RODRIGUES, Rosiane et all (2019) Orientações para a Carolina Floriano Cris ane Reis Área de Estudo do Espiri smo – Apêndice A. Editora FEB 2ª ed. Brasília. Membro Membro Kleber Araújo Marcela Mendes 2. AGUAROD, Angel. (trecho da mensagem psicografada por Cecília Rocha). FEB Conselho Federa vo Nacional. In: Reformador. ano 102, n. 1.858, jan. 1984, p . 24(28). 3. ______. ______. p. 25(29). 4. MENEZES, Bezerra de. (mensagem psicografada por Divaldo P. Franco) FEB Conselho Federa vo Nacional. In: Reformador. ano 102, n. 1.858, jan. 1984. p. 26(30)-27(31).

9 O EVANGELHO REDIVIVO Equipe Evangelho Redivivo AEE/FEEGO “A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, referências bibliográficas e o desenvolvimento meditada, sen da e vivida.”1 do estudo estão, todos, centrados em um só compromisso: preservar a simplicidade e a No capítulo III da segunda parte do livro pureza originais do grande Código de Amor que Renúncia, romance histórico de Emmanuel, o Cristo nos legou. através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, encontramos a orientação de Emmanuel, O Programa está implantado em mais de 34 na roupagem de Padre Damiano, orientador da centros espíritas no Brasil e em mais de 12 no heroína da história. exterior. A Equipe Evangelho Redivivo/FEB, sob a Coordenação de Carlos Campe e Pedro Paulo As palavras de Alcíone transformaram-se Camêlo iniciou O Programa de Estudo O na diretriz orientadora do Programa O Evangelho Evangelho Redivivo Virtual, com 4 núcleos de Redivivo da Federação Espírita Brasileira, estudo com 50 par cipantes cada um e uma lista organizado a par r de 2016, por uma equipe de de espera com 400 nomes. A expansão e colaboradores sob a Coordenação de Marta implantação do Programa Evangelho Redivivo Antunes Moura, Vice Presidente de Unificação da prossegue de forma intensa, tanto no formato FEB. presencial quanto virtual. Surgiu, assim, um programa de estudo No Estado de Goiás, além dos centros regular e sequencial dos livros que compõem o espíritas que o adotaram com o apoio para Novo Testamento – do Evangelho segundo implantação e formação de facilitadores da Mateus ao Apocalipse de João – denominado O Equipe Evangelho Redivivo da Àrea de Estudo do Evangelho Redivivo, cujo foco do estudo é o Espiri smo FEEGO, vemos o primeiro próprio Cristo, o Messias ou Enviado de Deus, e, Webinário para formação de facilitadores em 31 em consequência, o seu Evangelho. Um de outubro de 2020, com mais de 80 inscritos. programa que procura enfa zar a simplicidade e a impessoalidade da mensagem cristã, com foco A fusão das metodologias de Kardec e na interpretação espírita porque, mais do que Emmanuel, para a aplicação do Evangelho nunca, a Humanidade precisa do Evangelho. As jus fica vas, obje vos e metodologia básica, indicados no programa, estão fundamentados no método de análise de textos propostos por Allan Kardec, que se soma à orientação de Emmanuel de como melhor compreender e vivenciar o Evangelho de Jesus e à par cipação efe va do espírita nas reuniões de estudo, pela u lização da dialé ca socrá ca de discussão e interpretação de ideias. Os conceitos, os obje vos, os princípios norteadores, as justifica vas, o público a quem se des na, a organização, a metodologia, as

(MG) com o apoio da União Espírita Mineira 7 (UEM). atendendo às demandas dos CERs e dos Centros De 7 a 9 de setembro de 2017, a AEE Espíritas que buscam as ações da AEE através de realizou o Primeiro Encontro de Trabalhadores seminários, webinários, oficinas, palestras, rodas da Área de Estudo do Espiri smo – I ENTAEE, um de conversas, construindo uma via de encontro de trabalhadores, na Fazenda Quinzão, intera vidade, troca de experiências e formação município de Sidrolândia - MS, com o apoio da con nuada dos trabalhadores da AEE. Federação Espírita do Mato Grosso do Sul (FEMS), para o planejamento das formações de Esta é a rede de funcionamento da facilitadores e mul plicadores, dividindo tarefa AEE/FEEGO: entre as regiões para a concre zação da tarefa com o objetivo de realizar um primeiro curso A AEE / FEEGO para formação de mul plicadores. A Área de Estudo do Espiri smo na FEEGO Entre os dias 27 e 29 de julho de 2018 foi (AEE/FEEGO) está estruturada através de uma realizado o I Encontro Nacional de Formação de rede de possibilidades: Mul plicadores para a AEE com par cipação de representantes de 26 federa vas oriundos das IEE – Introdução ao Estudo do Espiri smo diversas regiões do Brasil, quando foram EOB – Estudo da Obra Básica examinadas as diretrizes de ação para a ESDE – Estudo Sistema zado da Doutrina formação de facilitadores para a AEE em todo o Espírita país. EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita O II Encontro Nacional de Trabalhadores da OUTROS ESTUDOS – Possibilidades de criação AEE (II ENTAEE) foi realizado no período de 16 a de novos núcleos, a par r do Documento 18 de agosto de 2019, no Recanto Lins de Orientador da Área: Orientação à Área de Vasconcelos – Balsa Nova (PR). O II ENTAEE Estudo do Espiri smo (OAEE). contou com a presença de 25 Federa vas, que se NEEV – Núcleos de Estudo do Evangelho que fizeram representar por Diretor, coordenador ou envolve o Programa Evangelho Redivivo/ FEB responsável pela Área de Estudo do Espiri smo (ERV) e o Núcleo de Estudo e Pesquisa do ou correspondente na ins tuição. Teve como Evangelho (NEPE – vinculado ao NEPE Brasil). tema central: Planejar para Formar e Construir. O EaD – Espiri smo à Distância – a AEE/FEEGO Encontro resultou no Planejamento da AEE para tem conexão direta com o EaD/FEB através os próximos cinco anos (2020/2025). Este da par cipação de integrantes da AEE/FEEGO documento foi encaminhado para aprovação na como monitores/facilitadores deste processo reunião do Conselho Federa vo Nacional (CFN) de estudo virtual. de novembro de 2020. A AEE/FEEGO esteve presente no I e no II ENTAEE, sendo que neste úl mo cinco membros par ciparam o trabalho de planejamento cole vo do II ENTAEE. A Área de Estudo do Espiri smo da Federação Espírita do Estado de Goiás (AEE/FEEGO) integra o trabalho de apoio ao Movimento Espírita no Estado de Goiás, através da Área de Unificação da FEEGO, par cipando das reuniões semanais da Unificação, das reuniões do CFE, das Comissões Regionais,

Redivivo traz a abordagem da dialé ca socrá ca 10 de forma dinâmica e facilitadora, sinte zada nos gráficos: MEDITAR “Ante a exposição da verdade, não te O uso do ques onamento e da mediação esquives à meditação sobre as luzes que recebes dialógica levam o par cipante ao exercício da (...). arte de pensar de forma segura e prazeirosa na Dediquemos algum esforço à graça da lição construção do conhecimento. e a lição nos responderá com as suas graças. Estejamos, pois, convencidos de que, Os quatro pilares da metologia de prestando atenção aos apontamentos do Código Emmanuel, integrados ao método de kardec, da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa refletem-se na abordagem bem fundamentada boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.” nas obras desse que é considerado o quinto evangelista: 3 CONHECER SENTIR “Conhecer é patrocinar a libertação de nós “Renovai-vos pelo espírito no vosso modo mesmos, colocando-nos a caminho de novos de sen r.” – Paulo. (Efésios, 4:23.). horizontes na vida. Corre-nos, pois, o dever de Renova o teu modo de sen r, pelos estudar sempre, escolhendo o melhor para que padrões do Evangelho, e enxergarás o Propósito as nossas idéias e exemplos reflitam as idéias e Divino da Vida, atuando em todos os lugares” 4 os exemplos dos paladinos da luz.” 2 VIVER “(...) afeiçoemo-nos ao Modelo Divino. Quando o apóstolo nos declara – “aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou” –, deseja naturalmente dizer: “quem se afirma seguidor de Jesus, decerto deverá imitar-lhe a conduta, buscando viver na exemplificação em que o Mestre viveu”. 5 Alerta o benfeitor espiritual Emmanuel que “O Espiri smo, sem Evangelho, pode a lcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de a vidade des nada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo. E o espírita que não cogitou da sua iluminação com Jesus Cristo pode ser um cien sta e um filósofo, com as mais elevadas aquisições intelectuais, mas estará sem leme e sem roteiro no instante da tempestade inevitável da provação e da experiência, porque só o sen mento divino da fé pode arrebatar o homem das preocupações inferiores da Terra para os caminhos supremos dos páramos espiritual”. O Evangelho Redivivo chega em momento oportuno, em que devastadora crise moral a nge a Humanidade terrestre, cujas dimensões e consequências não sabemos aquilatar.

11 Importa, porém, lembrar que o planeta não se encontra à deriva nem desgovernado. Ao contrário, Jesus Cristo, o Messias Divino e diretor espiritual do orbe terrestre, permanece atuante: “quem tem ouvidos para ouvir, ou ça” (Mateus, 11:15). Desperta em todos um novo olhar para o ideal do Mestre Divino explicitado na Codificação: “A missão de Jesus é encaminhar a Humanidade ao bem, disponibilizando condições para que o ser humano evolua em conhecimento e em moralidade. Ensina o Espiri smo: “Tendo por missão transmi r aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Foi por isso que Ele disse: “Toda planta que meu Pai Celes al não plantou será arrancada”.6 1. FRANCISCO Cândido Xavier. Renúncia. Pelo Espírito Emmanuel. FEB, 2010. PT 2, cap. III. 2. XAVIER, F. C. Emmanuel, Pensamento e Vida, Item 4 3. XAVIER, F. C. Emmanuel, Fonte Viva Cap. 1 4. XAVIER, F. C. Emmanuel, Fonte Viva, Item 67 5. XAVIER, F. C. Emmanuel, Caminho, Verdad e e Vida, Item 167 6. KARDEC, Allan. A gênese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013, cap. 17, it. 26.

12 A REAL DIMENSÃO DO CENTRO ESPÍRITA E A FUNÇÃO DA REUNIÃO PÚBLICA SOB A ÓTICA DA ÁREA DE ESTUDO DO ESPIRITISMO A palavra Centro refere-se a um ponto de conhecimentos superiores, trabalhando com convergência que, por analogia, denota função, maior devotamento em favor dos que estão em ins tuição rela vamente ligada a determinada provação, necessitados e em sofrimento4. São a vidade ou interesse, como também a qualquer verdadeiros núcleos de estudos, de fraternidade, núcleo que congregue pessoas em torno de de oração e de trabalho5. É uma escola onde ideias ou obje vos comuns1. No caso dos Centros podemos aprender e ensinar, plantar o bem e Espíritas, esse conceito amplia-se além das recolher as graças, aprimorarmos e aperfeiçoar paredes de alvenaria dos auditórios. Ele propicia os outros, na senda eterna6. uma interexistência irmanada entre os dois planos da vida (encarnados e desencarnados). Muito além de uma construção sica, adequada às necessidades de natureza Desempenhando papel relevante na educa va, o Centro Espírita é uma edificação propagação do Espiri smo, o Centro Espírita é a espiritual em que se labora nos dois planos da casa da grande Família Universal, onde todos tem vida. Os cuidados da Espiritualidade Maior são a oportunidade de exercitarem o imensos quanto a organização de uma ins tuição autoconhecimento e aprimoramento ín mo pela espírita, antecedentes à edificação terrena, e prá ca e exercício con nuo da Lei de Amor, pela ocorre em todas as a vidades do Centro. As duas vivência do Evangelho do Cristo2. Portanto, equipes, dos desencarnados e dos encarnados, repe ndo as experiências do início do trabalham em consonância, formando uma única Cris anismo, tem por finalidade o estudo e a equipe, irmanados pelo mesmo ideal3. prá ca da Doutrina Espírita, aprendendo, na convivência fraternal, a experiência do trabalho, No âmbito da reunião pública, Espíritos da solidariedade e da tolerância, a fim de especializados magne zam o ambiente e o poderem avançar no rumo da plenitude3. preservam e o renovam constantemente, propiciando uma psicosfera salutar. São Educandário em essência, os Centros instaladas defesas magné cas que impedem a Espíritas têm a missão de reunir seareiros entrada de en dades desencarnadas hos s e experientes em conjunto com a obra de malfeitoras. Grande amparo é prestado ao evangelização popular; divulgar os princípios público, medicando e, até mesmo, realizando doutrinários do espiri smo e acolher os corações cirurgias espirituais aos que apresentam necessitados; fornecer informações acerca dos condições espirituais e mentais recep vas ao tratamento. Toda essa a vidade, tod avia, só se realiza se o Centro Espírita tem seu ambiente preservado de quaisquer frivolidades e mercan lismo; de intrigas e personalismo; se ali se cul var conversação sadia e edificante; se pra car a verdadeira caridade e o estudo sério, e onde as principais metas sejam esclarecer, aliviar e consolar as almas que por ali aportarem, colocando-se assim à altura da proteção dos Espíritos Superiores3. Em O Livro dos Espíritos, Kardec nos esclarece que o que caracteriza um estudo sério é a con nuidade que se lhe dá7. Ele define também o que significa um estudo metódico, e conceitua, além disso, a educação7:

“(...) Quem deseje tornar-se versado numa ciência 13 tem que estudar metodicamente, começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e integração e fortalecimento das a vidades que o desenvolvimento das ideias (...)”. lhes cabe desenvolver10, contribuindo para o “(...) Não nos referimos, porém, à educação moral conjunto de hábitos que culmina no estudo sério pelos livros e sim à que consiste na arte de formar e metódico proposto por Kardec. Assume o os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a compromisso de estreitar os laços de união de educação é o conjunto dos hábitos adquiridos todos os trabalhadores da Casa Espírita, (...)”. favorecendo a formação con nuada dos mesmos. Esses conceitos, trazidos e desenvolvidos pelo Codificador, reforçam a ideia de que o A AEE tem a proposta de orientar para estudo e a compreensão dos princípios da lei conhecer, compreender e pra car o Espiri smo, Divina auxiliam na construção de novos hábitos, o que implica no incen vo à vivência dos que é o grande desafio enfrentado pela alma postulados cristãos por todos os par cipantes humana, e que só será a ngido através da dos diferentes grupos de estudo10. Isso só é vontade e do livre-arbítrio, como nos reporta possível por proporcionar diretrizes seguras e Emmanuel no livro “Pensamento e Vida”. Cora incen var o hábito do discernimento, Coralina, poe za goiana, deixa claro o papel do principalmente no que diz respeito ao conhecimento do espiri smo como luz às almas8: conhecimento dos Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita, fonte segura para os que “Prefiro cegar-me na luz a viver lutando na desejem estudar o Consolador Prome do. sombra. Allan Kardec, Léon Denis, Flammarion e Dominando o significado de cada um desses tantos outros abriram, mandados por Deus, o princípios, forma-se uma base doutrinária sólida, caminho que nos levará à luz da Verdade” mostrando aos adeptos que a queiram conhecer, (Coralina, 1908). que teremos bússola e métrica para perceber o que é ou não é Espiri smo. Dentro desse contexto, os trabalhadores da Área de Estudo do Espiri smo – AEE – têm a Como porta de entrada na casa, as missão de conhecer o Espiri smo para melhor a vidades de esclarecimento doutrinário de uma compreendê-lo e divulgá-lo; compreender a si reunião pública não podem distanciar-se das mesmo, ao outro, ao mundo que o cerca e aplicar ações per nentes ao processo de estudo e esse conhecimento na vivência diária e no divulgação do Espiri smo: acolher, consolar, contato com o mundo sico e espiritual. Com a esclarecer e encaminhar aqueles que chegam à visão de que o estudo do Espiri smo esclarece, reunião pública em grande sofrimento. consola e orienta promovendo a formação do Começando pelo atendimento, os trabalhadores homem de bem, a AEE tem como valores a da recepção fraterna devem acolher e orientar difusão da doutrina espírita, especialmente por com segurança todos aqueles que buscam na sua vivência; a preservação da unidade de Doutrina Espírita a solução ou o alívio para os princípios da doutrina espírita; a comunicação problemas de toda sorte. Não se propõe a social espírita; a adequação dos centros espíritas resolver os desafios nem as dificuldades, eliminar quanto ao conhecimento espírita, para as doenças nem os sofrimentos, mas oferecer ao atendimento de suas finalidades; a união dos atendido os meios hábeis para a própria espíritas e a unificação do movimento; a recuperação. formação do trabalhador espírita; e a par cipação na sociedade9. A qualidade das exposições devem primar pelo embasamento doutrinário seguro e por Neste ínterim, a AEE deve sensibilizar as sólido conhecimento do expositor, para que pessoas para aquisição do conhecimento e servir todos os que adentrarem à uma reunião pública as demais áreas nas ins tuições e no Movimento de um centro espírita possam levar consigo a Espírita, cooperando da melhor forma para a sensação de que o tempo usado para visitar, conhecer, par cipar de uma reunião pública não foi perdido; ao contrário, que tenha sido significa vo e esclarecedor. Os breves momentos dedicados à apreensão dos conteúdos trazidos

no corpo de uma palestra devem significar luz no 14 caminho. Que seremos na casa de nossa fé, em companhia A AEE pode dar alicerce às reuniões daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e públicas com a criação de hábitos coerentes com a mesma esperança? as próprias diretrizes da Codificação, como Uma fonte cristalina ou um charco pes lento? auxiliar na elaboração do cronograma dos eixos Um sorriso que ampara ou um soluço que temá cos apropriados à realidade do desanima? tempo/espaço do centro espírita, observando Uma abelha laboriosa ou um verme roedor? necessidades e demandas dos frequentadores e Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações? trabalhadores da casa. A indicação de Um ramo de flores ou um galho de espinhos? expositores, internos e externos, para o melhor Um manancial de bênçãos ou um poço de águas desenvolvimento do tema a ser abordado na estagnadas? reunião pública, também pode ser uma das Um amigo que compreende e perdoa ou um atribuições da AEE em trabalho integrado com a inquisidor que condena e destrói? Área da Comunicação Social Espírita. Um auxiliar devotado ou um espectador inoperante? Não deve faltar também o foco com a Um companheiro que es mula as par cularidades aferição dos resultados ob dos com a reunião elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que pública: somente repara imperfeições e defeitos? a. Gera a fidelidade dos frequentadores? Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria? Um cooperador sincero e abnegado ou um doente b. Desperta nos frequentadores o interesse espiritual, entrevado no catre dos preconceitos pelo conhecimento espírita? humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel? c. Promove a mo vação dos par cipantes para Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa integrarem o quadro de serviços do centro a tude na comunidade a que nos ajustamos, e espírita? roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refle r-lhe a Divina Luz (Maria d. A reunião pública cumpre suas finalidades na Dolores, 1984). divulgação segura dos postulados espíritas? Desta forma, cumpre-nos entender que o papel da reunião pública em um centro espírita é o indicador de novos rumos àquele que aporta em suas bases e bebe, na fonte pura, a água que dessedenta que os leva à reflexão sobre o papel de cada um na casa espírita11:

EQUIPE AEE FEEGO - 2020 15 Este texto foi elaborado em construção cole va 6. XAVIER, Francisco Cândido. Pelo Espírito pela Equipe AEE/FEEGO. Março, 2020. Emmanuel (1950) O Centro Espírita. Mensagem psicografada por em 10/04/1950, em Pedro Referências bibliográficas Leopoldo-MG. 1. Dicio (2020) In: Dicionário Online da Língua 7. KARDEC, A (2016) O livro dos espíritos. Editora: Portuguesa, itens 4 e 6. Disponível em FEB. h ps://www.dicio.com.br. Acesso em 09 de março de 2020. 8. CORALINA, C (1908) Espiri smo em Goiás. In: 2. KARDEC, A (1980) O livro dos médiuns. Editora: Jornal Tribuna Espírita do Rio de Janeiro. Ed. de FEB. 2 de novembro de 1908, p.3. 3. SCHUBERT, S. C (2016) Dimensões espirituais do Centro Espírita. Editora: FEB. 2ª ed. Brasília. 9. 1ª Microrregional da Área de Estudos do 4. BERNARDES, T (2007) O Centro Espírita, sua Espiri smo Centro (2020) Área de Estudo do importância e seu papel social. Revista O Espiri smo: mo vação e responsabilidade. Consolador, ano 1, n° 9, jun. 2007. Documento norteador das ações da AEE 5. FEB (2006) Orientação ao Centro Espírita. proposto pelas Federa vas dos Estados de Baseado no texto “A adequação do Centro Goiás, Distrito Federal e Tocan ns para a 1ª Espírita para o melhor atendimento de suas Microrregional da Área de Estudos do finalidades”, aprovado pelo CFN/FEB em Espiri smo Centro. novembro de 1977. 10. FEB (2019) Orientação para a Área de Estudos do Espiri smo. Editora: FEB. 1ª ed. 231p. 11. Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Maria Dolores (1984). In: Educandário de luz. Editora: André Luiz. 3ª ed. Bauru.

16 COMISSÕES REGIONAIS As Comissões Regionais são instâncias virtual entre a AEE/FEEGO e os par cipantes e (órgãos) da FEEGO formado por dois ou mais coordenadores da Área dos Centros Espíritas. Conselhos Espíritas Regionais (CER) que integram uma macrorregião do Estado e tem a finalidade Nesses pode-se rever velhos amigos, de coordenar as a vidades de interesse da fazer novas amizades, aprender novas maneiras região. Hoje a FEEGO conta com 15 Regionais, de estudo, verificar o que está acontecendo e pôr conforme Quadro 1. em prá ca em seus Centros Espíritas. Cada encontro teve sua pauta Quadro 1 - https://www.feego.org.br/unificacao/o-que-e-unificacao Em 2020 a AEE/FEEGO, através da estabelecida pela própria região, onde as Unificação da Federação Espirita do Estado de Goiás realizou vários Encontros Regionais, no dúvidas, ensejos, ques onamentos, intuito de estreitar os laços com os Centros Espíritas do Estado. Nesse momento, onde o alinhamentos foram levados em conta para que, contato sico entre as pessoas foi suspenso em função de um bem maior, a saúde, pelo em conjunto, de forma constru va e com troca isolamento social. As Reuniões passaram a acontecer de forma virtual, com o uso de de experiências, a Regional desenrolasse plena tecnologias que possibilitaram a o encontro de êxito alcançando os obje vos propostos. Várias experiências foram compar lhadas. Inúmeros Centros Espíritas passaram a fazer reuniões online e com isso houve aumento de par cipantes nos estudos. Outros ampliaram seus horários, visto a demanda dos

17 frequentadores, que ultrapassaram as barreiras d) COMCELESTE municipais e estaduais. Muitos implantaram estudos todos os dias, conectados uns com os e) COMSUL1 outros. Além do estudo da Obra Básica, da f) COMLESTE Revista Espírita, muitos se dedicaram também ao estudo da obra de Emmanuel, André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e da Bíblia... Não somente novas linhas de estudo, mas programas como ESDE, EADE, são trabalhados de forma séria e con nua. Na sequência, o registro da presença dos par cipantes nos Encontros Regionais, em momentos de descontração e alegria por estarmos juntos compar lhando experiências, clareando dúvidas, planejando novas ações: a) COMSUD g) COMCENTRO NW/SW b) COMOESTE h) COMNORD SV c) COMCENTRO SUDESTE i) COMCENTRO SUL 1 Infelizmente por problemas técnicos de instabilidade de internet, não houve a foto dessa Reunião

j) COMNORTE VA/VSP 18 LEVANTAMENTO DE DADOS As Regionais possibilitaram o levantamento de dados sobre os par cipantes e coordenadores de estudo que estão na AEE dos Centros que se inscreveram. Através de um QUIS (ques onário) foi possível fazer um apanhado sucinto de como a Área está neste momento no Estado. 63 par cipantes responderam a 10 ou 11 perguntas, gastando em média 03:14 minutos, traduzidas numa mostra através do s gráficos a seguir. QUEM RESPONDEU AO QUIZ Coordenadores Par cipantes 5 Iniciantes 20 38 COORDENADORES VS ESTUDOS IEE - Introdução ao Estudo do Espiri smo ESDE - Estudo Sistema zado da Doutrina Espírita 9 EOB - Estudo da Obra Básica 8 ERE - Estudo da Revista Espírita 7 EADE - Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita 6 ERV - Estudo o Evangelho Redivivo 5 EB - Estudo da Bíblia 4 NEPE - Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho 3 EOAL - Estudo da obra de André Luiz 2 EOPJA - Estudo da Obra Psicológica de Joana de Ângelis 1 EMF - Estudo de Manuel Philomeno de Miranda Outros 0

19 PARTICIPANTES VS ESTUDOS IEE - Introdução ao Estudo do Espiri smo ESDE - Estudo Sistema zado da Doutrina Espírita 25 EOB - Estudo da Obra Básica 20 ERE - Estudo da Revista Espírita 15 EADE - Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita 10 ERV - Estudo o Evangelho Redivivo EB - Estudo da Bíblia 5 NEPE - Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho 0 EOAL - Estudo da obra de André Luiz EOPJA - Estudo da Obra Psicológica de Joana de Ângelis EMF - Estudo de Manuel Philomeno de Miranda Outros HÁ ÁREA DE ESTUDO HÁ ESTUDOS ONLINE 8 16 38 30 QUAIS OSSimESTNUãoDOS ONLINE IEE - Introdução aoSEsimtudo do ENspãiroi smo 14 ESDE - Estudo Sistema zado da Doutrina Espírita 12 EOB - Estudo da Obra Básica 10 ERE - Estudo da Revista Espírita EADE - Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita 8 ERV - Estudo o Evangelho Redivivo 6 EB - Estudo da Bíblia 4 NEPE - Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho 2 EOAL - Estudo da obra de André Luiz 0 EOPJA - Estudo da Obra Psicológica de Joana de Ângelis EMF - Estudo de Manuel Philomeno de Miranda Outros

20 VOCÊ CONHECE OS DOCUMENTOS DA AEE 16 Sim Não 30 Todos as Reuniões veram como foco os

21 INFORMATIVO: ATUALIZAÇÃO DO ESDE Em 2016 houve uma reunião do Conselho Federa vo Nacional (CFN) onde foi proposto uma reformulação do Estudo Sistema zado da Doutrina Espírita (ESDE). MUDANÇAS EFETUADAS No novo programa foram inseridas citações evangélicas per nentes aos temas dos módulos, feitos ajustes, acréscimos, supressões, mudança de local do conteúdo, etc. sem prejuízo do conteúdo. O conteúdo doutrinário con nua sendo distribuído em dois programas, assim especificado: Programa Fundamental – subdividido em dois tomos. O Tomo I contém oito e o Tomo II contém onze módulos de estudo. Programa Complementar – cons tuído de um único tomo, com oito módulos de estudo. A duração para a execução do Programa pode variar de acordo com o planejamento feito Foi man da a mesma formatação pela ins tuição que o aplique. pedagógico-doutrinária, em ambos os Cada roteiro de estudo, em princípio, deve ser desenvolvido em reuniões semanais de programas, com o sistema de módulos 90 a 120 minutos. agrupando assuntos semelhantes, os quais são desenvolvidos em unidades básicas denominadas roteiros de estudo.

22 As alterações propostas: TOMO ÚNICO: TOMO I: a) exclusão do módulo Movimento Espírita; b) atualização de terminologias; a) alteração na sequência dos módulos; c) sugestões de a vidades; b) inclusão do módulo Movimento Espírita; d) inclusão de reflexão individual ao término c) exclusão dos módulos Lei Divina e Natural do estudo de cada roteiro. e Lei de Adoração; h) inclusão de orientações pedagógico- d) ajustes em alguns roteiros; e) atualização de terminologias; doutrinárias f) sugestões de a vidades; g) inclusão de reflexão individual ao término do estudo de cada roteiro; h) inclusão de orientações pedagógico- doutrinárias. TOMO II: a) inclusão dos módulos Lei Divina e Natural e Lei de Adoração; b) atualização de terminologias; c) sugestões de a vidades; d) inclusão de reflexão individual ao término do estudo de cada roteiro; e) inclusão do roteiro Valorização e sustentação da vida (modulo XIV, roteiro 5); f) inclusão de orientações pedagógico- doutrinárias.

23 AEE ON-LINE Ante a situação adversa que caracteriza o Nele, várias sugestões levam às momento, com a imposição do distanciamento metodologias para o estudo no formato virtual e social em função da Covid-19, a Área de Estudo evidenciam as sugestões constantes nos do Espiri smo foi demandada para a busca de documentos orientadores da Área: soluções que permitam a con nuidade da oferta do estudo do Espiri smo pelas ins tuições espíritas. Estamos em período de exceção que exige alterna vas para a manutenção dos grupos de estudo do Espiri smo. Fundamentando essa necessidade encontramos na codificação: “É no período que ora se inicia que o Espiri smo florescerá e dará frutos. Trabalhais, portanto, mais para o futuro, do que para o presente. Era, porém, necessário que esses trabalhos se preparassem antecipadamente, porque eles traçam as sendas da regeneração, pela unificação e racionalidade das crenças. Ditosos os que deles aproveitam desde já. Tantas penas se pouparão a esses, quantos forem os proveitos que deles aufiram”. – Doutor Barry – A gênese – Cap. XVIII – Sinais dos tempos. Reunindo representações das Comissões Regionais do CFN/FEB a AEE Nacional organizou o documento AEE ON-LINE, disponível no portal da FEB no link: AEE ON-LINE . Este documento traz contribuições importantes para a organização on-line dos estudos no formato virtual.

No capítulo V - Metodologia do estudo da 24 Doutrina - do documento Orientação para a Área de Estudo do Espiri smo (OAEE), O estudo on-line pode e deve seguir a encontramos, com base na questão 685 de O mesma programação de temas das propostas livro dos espíritos: “Allan Kardec, na Codificação adotadas nas reuniões presencias dos grupos de Espírita, trata da metodologia no ensino espírita estudo do centro espírita. O que se faz necessário de forma generalista e abrangente, sem ater-se adequar é a metodologia e não o temário ou o a quaisquer teorias ou pensamento individual conteúdo. específicos, nos seguintes termos: Facilitador e par cipante têm script e Há um elemento, que se não costuma papel bem definidos: o acolhimento e a fazer pesar na balança e sem o qual a ciência orientação que direcionem para a mo vação econômica não passa de simples teoria. Esse para o estudo sério e con nuado. elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos Os encontros on-line propiciam o referimos, porém, à educação moral pelos livros desenvolvimento do diálogo fraterno: e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a saber ouvir educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. ponderar valorizar o outro manter situações de mão dupla que promovam a relação fortalecida entre os par cipantes, incluído o facilitador cul var ambiente ca vante e altamente propício à construção do conhecimento de forma segura, porque embasada na pesquisa, no estudo sério, no debate fraterno e agradável. Embora num espaço virtual, estamos nos reportando ao ambiente de um centro espírita, pois como assegura Emmanuel em Estude e viva: “encontramos no centro espírita a escola da alma ensinando a viver”. – Na escola da alma. Prefácio. FEB. Metodologias para estudo no formato virtual

ESTUDO EM VERSO E entendi-Te, Senhor, coisas, a lei das supremas harmonias e que busca Nas Tuas maravilhas de beleza, penetrá-la em outras almas, pelos meios que lhe Quando Te vi na paz da Natureza, são próprios.” ¹ Curando-me com a Dor. Sendo a poesia a “expressão da beleza” a tocar- nos profundamente, compete-nos conferir-lhe (Espírito Rodrigues de Abreu espaço em nossas salas de estudo, permi ndo Psicografia de Francisco C Xavier) que suas radiações enobrecedoras nos auxilie na tarefa de unir mente e coração, razão e sen mento. No desenvolvimento dos estudos nos Centros Espíritas, dentre as inúmeras possibilidades Após levantar-se o véu que encobria a verdade pedagógicas, uma há que não deve ser esquecida, u espiritual, irmãos desencarnados, tecendo ma vez que tem o poder de comunicar-se palavras e versos, compar lharam conosco in mamente com a alma humana, alçando-a aos sublimes lições impregnadas de emoções e páramos sublimes. Trata-se da poesia, que as sen mentos. Das mãos de Chico Xavier foram mãos abençoadas de Chico Xavier legou-nos colhidas centenas de poesias, através de Espíritos vasta obra. diversos, em prosa e verso, exaltando as revelações espíritas e o amor celes al, verdadeiras rosas Sobre a poesia, ensina Leon Denis, no livro O perfumosas cul vadas no jardim do coração. Espiri smo na Arte: Ainda na obra Espiri smo na arte, ensina Leon “[…] a poesia está em toda parte onde a colocamos. Denis: Ela não se exprime somente pelo verso; ela pode impregnar todas as formas da linguagem escrita “A arte é, por si mesma, plena de ensinamentos, de ou falada, todos os aspectos da arte. A poesia é a revelações, de luz. Ela arrasta a alma em direção expressão da beleza propagada em todo o às regiões da vida espiritual, que é a verdadeira Universo. É o ardor comunica vo da alma que compreendeu, alcançado o sen do profundo das 25

vida, e que a alma anseia tornar a encontrar um dia. Já não deve andar a esmo (...) Nas estradas da ilusão, Quando a arte é sustentada, inspirada por uma fé Mas buscando a perfeição sincera, por um nobre ideal, é sempre uma fonte Na perfeição de si mesmo. fecunda de instrução, um meio incomparável de No Evangelho de Jesus, civilização e de aperfeiçoamento.” ² Feliz quem pode guardar A força de realizar Assim, concluímos que a poesia é fonte de Os grandes feitos da Luz. beleza e ensinamentos, merecendo, por isso mesmo, ser acolhida no âmbito dos estudos. Cumpre-nos, *** portanto, ofertar a todos, em cada reunião de Que no altar do coração estudo desenvolvida no Centro Espírita, os sublimes Tenhamos o amor profundo e instru vos poemas a serem colhidos nas luminosas Daquele que é a Luz do Mundo, páginas das obras espíritas poé cas. – Eis meu desejo de irmão. Nesta oportunidade, dedicamos ao leitor amigo Espírito Casimiro Cunha uma dessas rosas poé cas, colhida da obra Parnaso de Além de Túmulo, primeiro livro psicografado Referências: por Francisco Cândido Xavier, publicado em 1932. 1. DENIS, Leon. Espiri smo na Arte. Trad. Alber na A edição atual conta com mais de 200 poemas, da lavra de 56 poetas desencarnados, dentre os quais Escudeiro Sêco. 2 ed. CELD, 2014. Parte V, p. 88; destacamos Humberto de Campos, Casimiro Cunha, 2. DENIS, Leon. Espiri smo na Arte. Trad. Alber na Machado de Assis, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Cruz e Souza, Castro Alves e Alphonsus de Guimarães. Escudeiro Sêco. 2 ed. CELD, 2014. Parte II, p. 33; 3. XAVIER, F. C. Parnaso de Além Túmulo. Espíritos Aos Companheiros da Doutrina ³ Diversos. 19 ed. FEB, 2016. P. 337. Examinada de perto, A luz da nossa Doutrina 26 É sempre a lição que ensina A paz do caminho certo. Necessário é discernir A mistura, a ganga, o véu; Muita vez a água do céu Torna-se em lama, ao cair. O mal vem de ouvidos moucos Ou de olhos nevoados, Há sempre muitos chamados; Escolhidos? muito poucos. Verdade é que o coração, Que abrace a nossa Doutrina, Penetra numa oficina De esforço, luta, e ação. Já não deve andar a esmo Nas estradas da ilusão, Mas buscando a perfeição Na perfeição de si mesmo.

27 PARA REFLEXÃO OS OBREIROS DO SENHOR 1 Aproxima-se o tempo em que se cumprirão Terra e na sa sfação do vosso orgulho? Já as coisas anunciadas para a transformação da recebestes a vossa recompensa, tal qual a Humanidade. Ditosos serão os que houverem quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as trabalhado no campo do Senhor, com recompensas celestes são para os que não desinteresse e sem outro móvel, senão a tenham buscado as recompensas da Terra.” caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que verem esperado. Ditosos os Deus procede, neste momento, ao censo que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, fim de que não usurpem o salário dos servidores porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós animosos, pois aos que não recuarem diante de que sois bons servidores, vós que soubestes suas tarefas é que Ele vai confiar os postos mais impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas di ceis na grande obra da regeneração pelo discórdias, a fim de que daí não viesse dano para Espiri smo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os a obra!” Mas ai daqueles que, por efeito das suas primeiros serão os úl mos e os úl mos serão os dissensões, houverem retardado a hora da primeiros no Reino dos Céus.” colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.) O Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças, vós que não vestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da

28 RENOVAÇÃO1 Ante os conflitos mentais com que somos alterar ideias e emoções; defrontados, habituamo-nos a falar em ler um livro recente; adquirir mais cultura; desobsessão, liberação, cura espiritual, sedação, recomeçar um empreendimento que o socorro magné co e, efe vamente, é impossível fracasso esmagou; negar o valor dessas formas de auxílio. aumentar o número das afeições; sofrer complicações em favor dos amigos; Cabe-nos, porém, reconhecer que a criar novos recursos de a vidade edificante, renovação ín ma é o fator básico de todo em torno de si mesmo; reequilíbrio nesse sen do. todos aqueles, enfim, que desis ram de qualquer transformação na própria senda, Daí procede, leitor amigo, a organização renunciando no dever de melhorar-se, mais deste volume despretensioso, englobando e sempre, se fazem menos permeáveis ao avisos, apelos, comentários e lembretes de apoio cura vo ou libertador, seja com a irmãos para irmãos, no propósito de estudarmos intervenção da Ciência ou com o amparo da juntos as nossas próprias necessidades. Religião. *** *** Compreendamos que atuar no rendimento Este livro é, desse modo, um convite a que do bem de todos; projetar a luz da instrução nos desagarremos das sombras do desânimo ou sobre os labirintos da ignorância; efetuar o da inércia, onde surjam, para nos colocarmos próprio burilamento; promover inicia vas de todos no encalço dar realidades do Espírito, em solidariedade; pra car a abnegação e realizar o nós mesmos, recordando a advertência do melhor que possamos fazer de nós, onde Mestre Inolvidável: \"conhecereis a verdade, e a estejamos, são alguns dos programas de ação verdade vos fará livres\". que a todos nós compete. E estejamos convencidos de que marchar Por isso mesmo, todos aqueles para a verdade será sempre transitar para diante companheiros da Humanidade que não mais nos caminhos do burilamento e do trabalho, da desejam: renovação e da luz. zelar pela própria apresentação; Emmanuel aprender uma lição nova; Uberaba, 1 de fevereiro de 1970 mul plicar os interesses de viver; 1. XAVIER, Francisco Cândido. Espíritos Diversos 1994. Paz e Renovação. Editora: IDE. acentuar estudos para discernir com mais segurança; par lhar campanhas de educação e beneficência; aperfeiçoar-se na profissão; prestar serviço ao próximo; adaptar-se a novidades constru vas; acompanhar o progresso; aprimorar expressões e maneiras;

29 EDUCA1 “Não sabeis vós que sois o templo de Deus 1. Xavier, Francisco Cândido. Emmanuel. 2012. Fonte e que o Espírito de Deus habita em vós?” Paulo. Viva. Editora: FEB. 1ª ed. Brasília (1ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 3, versículo 16.) Emmanuel Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor. No coração da terra, há melodias da fonte. No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária. Entretanto, o pomar reclama esforço a vo. A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se incontaminada. A jóia de escultura pede milagres do buril. Também o Espírito traz consigo o gene da Divindade. Deus está em nós, quanto estamos em Deus. Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educa vos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios. Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo san ficante. Apenas o cérebro cul vado pode produzir iluminadas formas de pensamento. Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz balsamizante. Interpretemos a dor e o trabalho por ar stas celestes de nosso acrisolamento. Educa e transformarás a irracionalidade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude. Educa e edificarás o paraíso na Terra. Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá- lo.

AÇÕES AEE/FEEGO 2020 OFICINAS AEE/FEEGO 30

A 1ª Microrregional da Área de Estudo do Abertura oficial do evento com representação de Espiri smo aconteceu no espaço rural ecológico, todas as federa vas presentes. Fazenda Chão de Estrelas, da Associação Campo da Paz, no município de Faina – GO, em 08 de março de 2020. O encontro foi uma inicia va da Área de Estudo do Espiri smo Nacional, como parte do Planejamento da Área para o período de 2020/2025. Contou com a chancela da Federação Espírita Brasileira (FEB) e realização da Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO), em parceria com as Federa vas do Distrito Federal (FEDF) e Tocan ns (FEETINS). Ação integrada entre AEE e ACSE/FEEGO. Evento rico em troca de experiências e em vivências didá co- pedagógicas. Marcou posi vamente a todos. Um encontro mul rotas com representação de A vidades ricas em arte, dinâmica e mediação Norte a Sul do País, além das Federa vas que dialógica. viveram este precioso encontro! 31

A Equipe de Apoio da Associação Campo da Paz recebeu a 1ª MAEEC com acolhimento e esmero: Arte em música e poesia, à luz da lua: sarau lítero musical em volta da fogueira 32

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1ª MAEEC Foto oficial 34

\"Sê tu, o que serve.\" Gabriela Mistral


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