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Guião_ebook

Published by Andreia Vicente De Azevedo, 2020-10-28 08:03:25

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HORÁRIO 10H00 – Canção de abertura 4 10h05 - Oração da manhã 5 10h15 - Palavra da Irª Mª do Carmo Alves (Sup. Regional) 9 10h20 - Partilhas - Confinamento 11 - Pós-confinamento 19 11h - Eucaristia - em directo do Santuário de Fátima, pela TV Canção Nova ou pela Internet 26 14h30 – Conversas em família – via zoom 29 15h30 - Oração final 34 3

Nome do Cântico: Na montanha (Bem-aventurados) Autor(a): Desconhecido Interpretes: MusiCristo Bem-aventurados os pobres porque deles é o Reino dos Céus Bem-aventurados os pacíficos pois serão chamados filhos de Deus Bem-aventurados os mansos pois a terra herdarão E porque verão a Deus, os puros de coração Há quem na terra seja instrumento do Céu E no mundo aos homens vá revelar Os caminhos do amor para viverem a vida Como rio que desagua no mar Bem-aventurados os que choram, porque no Céu serão consolados Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça pois serão saciados Bem-aventurados aqueles que misericórdia alcançarão E quem por amor da justiça sofre perseguição Bem-aventurados sereis quando vos perseguirem E em Meu nome insultarem e caluniarem Alegrai-vos e exultai Pois é grande no Céu a vossa recompensa (Refrão um tom acima) 4

Oração da manhã Deus, vinde em nosso auxílio. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Cân co: Cantarei ao Senhor enquanto viver Louvarei ao meu Deus enquanto exis r Nele encontro a minha alegria Nele encontro a minha alegria An fona Proclamamos, Senhor, pela manhã a vossa bondade, e durante a noite a vossa fidelidade. Salmo 91 (92) 2 É bom louvar o Senhor * e cantar salmos ao vosso nome, ó Al ssimo, 3 proclamar pela manhã a vossa bondade * e durante a noite a vossa fidelidade, 4 ao som da harpa e da lira * e com as melodias da cítara. 5

5 Vós me alegrastes, Senhor, com as vossas maravilhas, * exulto com a obra das vossas mãos. 6 Como são grandes, Senhor, as vossas obras * e insondáveis os vossos desígnios! 7 O homem insensato não entende estas coisas * e o ignorante não as compreende. 8 Ainda que os ímpios cresçam como a erva † e floresçam todos os malfeitores, * estão des nados à perdição eterna. 9 Vós, porém, Senhor, * sois o Al ssimo por todo o sempre. 10 Vossos inimigos, Senhor, * vossos inimigos hão-de perecer, † serão dispersos todos os que pra cam o mal. 11 Exaltastes a minha força como a do búfalo, * ungistes-me com óleo puríssimo. 12 Os meus olhos fitam com desdém os meus inimigos * e os meus ouvidos ouvem falar † dos que se insurgem contra mim. 13 O justo florescerá como a palmeira, * crescerá como o cedro do Líbano; 14 plantado na casa do Senhor, * florescerá nos átrios do nosso Deus. 6

15 Mesmo na velhice dará o seu fruto, * cheio de seiva e de vigor, 16 para proclamar que o Senhor é justo: * n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo Como era no princípio agora e sempre. Amém An fona Proclamamos, Senhor, pela manhã a vossa bondade, e durante a noite a vossa fidelidade. Cân co: Cantai todos os povos Louvai Nosso Senhor Cantai todos os povos Louvai Nosso Senhor Leitura breve (Rom 12, 14-16a) Bendizei aqueles que vos perseguem, abençoai-os e não os amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que estão alegres, chorai com os que choram. Tende os mesmos sentimentos uns para com os outros. Não aspireis às grandezas, mas conformai-vos com o que é humilde. Pai-Nosso… 7

Oração do dia Aqui estou Senhor: quero ser feliz e ter um coração pobre; quero ser feliz e chorar com os que choram; quero ser feliz e ter um coração misericordioso; quero ser feliz e trabalhar para a jus ça e para a paz. Senhor Jesus, Senhor das Bem-aventuranças para o homem, Senhor do caminho cheio de exigências, de utopia: abre o meu coração ao impossível, ao ina ngível e dai alento ao meu empenho com o Teu espírito de vida. Ámen. (Autor desconhecido) Cântico Enviados em missão, com Luiza Andaluz Levemos a toda a parte a mensagem de Jesus Levemos a toda a parte a mensagem de Jesus. Luiza Andaluz—Rogai por nós 8

Palavra da Irª Maria do Carmo Alves (Superiora Regional) Tanto a Igreja como o mundo foram apanhados de surpresa com esta pandemia. «O que está a acontecer abala-nos por dentro», como se afirma no prefácio do livro do Papa Francisco Vida após a pandemia na pg 9. E abala-nos por dentro porque a humanidade está doente e ferida e nós também podemos ficar doentes e feridos com muitas marcas, quer a nível familiar, como social. Para os cristãos é tempo de renascer, de compromisso, de responsabilidade e também de aprendizagem na esperança que também a humanidade aprenda a voltar-se para o essencial que é Deus e para os valores humanos e cristãos. É tempo de ouvir com mais intensidade e acreditar na força da Palavra do Senhor «Não tenhais medo» (Mt 14,27). É tempo de «dar espaço à cria vidade que só o Espírito é capaz de suscitar» pg 21. Como afirma o Bispo auxiliar do Porto, é tempo para a Igreja «abandonar o cómodo critério do ‘sempre se fez assim’ é tempo de deixar de lado a ilusão das facilidades e das fantasias enganosas do sucesso.» O Papa Francisco afirma «Este é o momento propício para encontrar a coragem de uma nova imaginação do possível, com o realismo que só o Evangelho nos pode oferecer» pg 39. 9

Para nós Família Andaluz, neste momento, o que é o possível? Gosto de pensar neste tempo como uma oportunidade muito desafiante na linha de encontrar-mos caminhos para o futuro na humildade de nada sabermos rela vamente ao dia de amanhã mas na certeza de que hoje devemos fazer alguma coisa numa a tude de esperança e confiança acreditando na cria vidade do Espírito Santo que sempre ilumina. O trabalho na Igreja já não era de mul dões. Muito menos agora. A nossa missão é semear e ser fermento em pequenos grupos como os nossos que cons tuem a Família Andaluz em Portugal. O possível para nós é o que estamos a fazer agora. O possível para cada grupo é aquilo que se for percebendo que se pode fazer sem por em risco a nossa saúde, nem a dos outros. É rezar é aproveitar o tempo para reflec r um pouco mais na Palavra de Deus. É ter pequenos gestos de serviço, é para quem os ver, u lizar os meios tecnológicos para enviar um pensamento da L. Andaluz. O Papa na sua mensagem para o dia mundial das missões afirma: “Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela- nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem 10

abrigo e comida”, escreve Francisco, num texto com o tulo \"Eis-me aqui, envia-me\". Que Luíza Andaluz nos inspire, com o seu exemplo, a trilhar, hoje, o caminho que somos chamados a percorrer com a coragem e a confiança que ela nos ensina. «Coragem e confiança! Coragem para enfrentar com calma e sem desânimos os deveres e as dificuldades de cada dia, confiança par trilhar sem receio o caminho traçado, certas de que Deus é bom, ama-nos, tudo pode e nunca falta a quem n’Ele confia!» Partilhas Confinamento Em Março, assim meio que de repente, vimo- nos confrontados com uma realidade, que muitas vezes temos ouvido na História da vida da Madre, mas nunca a tínhamos sentido na primeira pessoa. Chegava a Portugal uma pandemia. O país parava e por uma questão de saúde e segurança, todos os que podiam deveriam ficar em suas casas e limitar o máximo possível o contacto com o outro. Foram tempos vividos com estranheza, e os 3 vídeos 11

que se seguem, contam na primeira pessoa como cada um, na sua profissão, na sua vida, viveu esta realidade e nela se reinventou. Lília Guerreiro – Professora 20/05/2020 Sou uma facilitadora de aprendizagens! Acompanho, oriento crianças, adolescentes e jovens nas suas descobertas da vida, na relação, no ser e estar no Mundo. Sou professora! Apenas isso... Mas é tudo quanto de melhor sei fazer... Foi quando dei por mim a “parar” naquela que é a agitação de cada dia: fiquei em casa... Decidiram por mim! Em segundos vi a “minha vidinha” andar para trás! O que vai acontecer? Como con nuar o projeto com cada aluno? Como os ajudar a não se sen rem abandonados [vulgo – confinados]? Como posso, por de trás de um ecrã de computador, agir, implicar no respirar de cada um, o ar cular com os meus colegas, o cumprir as indicações do Estado Português, porque, afinal, todos somos responsáveis uns pelos outros... E apercebi-me que nha muito 12

tempo, dias sem fim dentro de minha casa, onde também ficaram os meus três filhos universitários, e cada um a seu modo, se arranhava para chegar lá fora, à vida pré programada e ajustada para que as oportunidades não se percam! Sen -me a descoberto, a repensar naquela que seria a minha missão, em como de um dia para o outro, o meio de chegar, o construir das relações, o transmi r e vivenciar experiências, o surgir da dúvida, tudo ficara suspenso! Medo! Muito medo! Medo das minhas próprias reações, medo do sistema montado para a máquina, medo de não ser capaz, medo de não saber ler as reações e necessidades do “outro” porque não o vejo...Ou porque apenas tenho medo de ficar só. Quando acordei desta paragem repen na, dei por mim a pensar nervosamente: Por onde começar? Aonde fica a minha casa? Por ser “casa”, por “ir”, por “estar” em casa... É verdade, foi necessário mergulhar na frustração, na dúvida e com os olhos fixados na cruz do ressuscitado, sen r-me interpelada a redescobrir e reinventar a minha paixão pela Educação. Olhos na Esperança! E de coração nas mãos, dei as minhas primeiras passadas no novo desafio. É preciso pensar diferente, de apresentar alterna vas às dificuldades atuais, de construir em minha casa, a casa dos meus alunos e, também, de os visitar em suas casas. É um saber ouvir diferente, falar diferente, propor um viver diferente, valorizando as ações e interações em cada meio familiar, com que lá está e com quem o aluno habita. É tempo de comunhão recíproca. Não 13

estávamos habituados a viver tão junto dos nossos. Sinto que o momento que me é dado é de fazer propostas de proximidade e de valorizar as abordagens mais pequenas, das coisas simples de cada dia, das habilidades de cada um. Aos poucos há sinais novos: a cada dia, o movimento de sen r-se perto e bem dos nossos cresceu. Tornaram-se tempos prazerosos porque uns e outros deram início a uma revolução de proximidade, do foco de interesses, de par lha de esforços. Não esqueçamos que só guardamos em nós o que escolhemos com o nosso coração! E que só guardamos o que vale a pena – a verdade. A mim, como professora cumpre-me descobrir a forma de propor tempos de atropelamento emocional e intergeracional, uns com os outros. Em que cada tarefa sugerida por mim, deixe de ser simplesmente, uma sucessão de atos, mas a oportunidade de se viverem experiências posi vas. Descobrir e aprender a habitar e a ser habitado! Que eu possa ser sinal de uma presença silenciosa, a va, a quem lhe é confiado fazer caminho, porque afinal eu também sou “a casa”, abrigo de porta aberta que con nua a sonhar com os seus “meninos”: “Professora...obrigado por nos ensinar com tanto carinho.” (sito um aluno) 14

Joana Jorge – Médica 29/04/2020 O meu nome é Joana, tenho 31 anos, sou natural de Tremês (Santarém) e vivo em Lisboa. É com entusiasmo e alguma saudade que escrevo este texto - recorda-me da graça que foi ter presentes as Servas de N. Srª de Fátima ao longo da minha infância e adolescência e do quão importante foi o seu testemunho para a minha caminhada cristã. Saudades à parte, ouso partilhar convosco a graça que têm sido estes últimos tempos. Na diocese, sou coordenadora dos Convívios Fraternos, movimento de primeiro anúncio e acompanhamento de jovens. Nesta Páscoa seríamos cerca de 100 a anunciar Jesus. Na Pandemia, foi-nos possível encontrar este Jesus escondido, mesmo no isolamento, na partilha online de uma vigília de oração, da Eucaristia e do testemunho da \"nossa\" experiência de quarentena. Digo, \"nossa\" porque, sendo eu médica, estes tempos têm sido de trabalho. Costumo dizer que sou quase pediatra. Encontrava-me em preparação para o exame final da especialidade, após 6 anos de curso e 6 de internato, quando o exame foi suspenso uma semana antes da data, sem data prevista de remarcação. Voltei assim, ao hospital de Viseu, local de formação do meu internato. Ultrapassadas, na oração, as lágrimas de ver este sonho realizado, percebi que a missão 15

passava agora por aqui. Fiz-me à estrada e voltei a Viseu, de onde vos escrevo estas linhas. Os sofrimentos na Pediatria são particulares: Vemos pais impedidos de participar no nascimento do seu bebé, bebés recém-nascidos e mãe afastados pelo risco de contágio do pequenino, muitas crianças a serem submetidas ao teste diagnóstico de COVID e outras ainda, que por adiarem a ida ao hospital, ficam gravemente doentes. E Jesus, sempre presente, às vezes brisa e outras grito! Nesta missão de cuidado das crianças, trago no coração muitas pessoas boas. Caminham comigo profissionais que abdicam do estar no colo das suas famílias para garantir que estas não ficam doentes. Caminham os que tenho distantes: os meus pais ou amigos que não vejo há 2 meses. Caminham vocês que leem estas linhas. Caminhamos juntos na certeza de que nada, nem pandemia nem confinamentos, nos poderão jamais separar do Amor de Deus (Rom 8, 31-39). Naiuca Barai - Noviça SNSF 24/06/2020 A minha experiência do confinamento levou- me a valorizar mais a natureza e a ganhar maior consciência, sensibilidade ao outro. Aprendi a alargar o meu 16

coração, a sentir com o outro mesmo distante de mim, ganhei mais a consciência de que todos somos iguais, somos irmãos. Os projetos já estavam planeados, a experiencias de missões a realizar neste segundo ano de noviciado, já estavam planeadas, mas de repente tudo parou. Na tarde do dia 13 de Março, estávamos a preparar-nos para ir à Missa, quando recebemos notícia que já não haveria celebrações comunitárias. Que estranho! Tudo de num repente, parou! A partir desse momento como comunidade assumimos esta realidade e a oferecemos ao Senhor, confiando na Sua presença e amor para connosco como é deste nosso carisma. Por bondade de Deus sempre nos alimentamos da Eucaristia. Eu perguntava ao Senhor no íntimo do meu coração, que queres que eu faça? Sentia-me perdida, ao princípio esta realidade me parecia distante. Como viver esta realidade sendo noviça com um desejo e objetivo no coração? Ficar fechada em mim, pensando somente nas minhas coisas?! O que quero é saber se Deus me chama para ser Irmã ou não, e nada mais?! Discernir a vontade de Deus nas nossas vidas nem sempre é fácil e com esta situação parecia-me ainda mais difícil; só se ouvia falar de mortes e ninguém podia sair de casa! Sou jovem, e tudo em parecia tão perto e tão distante ao mesmo tempo! Como sentir as pessoas, os familiares daqueles que morreram sozinhos, como sentir com eles? Eram as perguntas de todos os dias. 17

Como Deus está a falar através desta realidade, dos acontecimentos da vida e dos outros? O gesto do Papa Francisco no dia 27 de Março veio ao encontro das minhas inquietações. A celebração da praça vazia em dia de chuva, em que o Papa deu benção Urbi et Orbi - à cidade de Roma e ao mundo - e a indulgência plenária de todos os pecados, para um conforto de plena comunhão com Deus, em caso de morte de quem dela necessite, em virtude desta pandemia, marcou-me muito. Aquela praça de São Pedro aparentemente vazia, mas cheia de pessoas e do Espírito do Senhor, ensinou-me que posso tornar essa realidade próxima de mim, posso estar próxima dos meus irmãos apesar da distância. Próxima não através dos meios de comunicação mas sobretudo no coração, desfrutando eu deste espaço de natureza que é a nossa Quinta das Tílias, onde está o noviciado, e estou a aprender o encontro com Deus na beleza, na natureza, no cuidado, no canto dos pássaros, confiando-Lhe toda a vida do nosso mundo, e assim, na escola de Maria é que a alma desprendendo-se de si pode aprender os segredos da verdadeira humildade, como ensinava Luiza Andaluz, nossa fundadora. 18

Partilhas Pós – Confinamento Após o período de confinamento, fomos todos desafiados a enfrentar a nova realidade e a reinventar formas de viver e de estar. Os grupos da Família Andaluz, não foram excepção e à semelhança de Luiza Andaluz, de uma forma destemida e confiante procuraram dar resposta, sempre de uma forma segura, às necessidades dos novos tempos. Os 3 vídeos que se seguem, são partilhas de como os grupos estão a voltar a reunir-se e a contornar este novo desafio. Manuela Carvalho Coordenadora FA - Ericeira Saudações fraternas. 2020 apresentou-se com novos desafios, com novas formas de estarmos, também com a reafirmação da fé, da confiança e da esperança a que somos chamados todos os dias a manifestar. É um tempo diferente, em que no pede também soluções diferentes. Na impossibilidade de estarmos juntas, na impossibilidade de 19

estarmos unidas de uma forma presencial nhamos que arranjar uma solução. Então no dia 16 de Março nós formamos o grupo da Família Andaluz da Ericeira no whatsapp, u lizando as novas tecnologias, aquilo que estava à nossa mão, para desta forma estarmos juntas, estarmos unidas e isso fez-se de uma forma simples, através de uma palavra, de um pensamento de uma oração, de um bom dia, de uma boa noite ou de um pedido de oração. Juntas es vemos rezando o terço, juntas es vemos com o Santo Padre, juntas es vemos na jornada da Família Andaluz, juntas es vemos em “N” situações. E para que isto fosse ainda mais vivido era colocada a palavra do Senhor todos os dias, era colocada uma intenção e cada uma ia par lhando aquilo que lhe vinha no coração e todo o grupo teve um movimento muito grande. Em 7 meses raros foram os dias em que não apareceu alguma coisa. Cada elemento é livre de colocar aquilo que mais lhe toca. Juntas nos alegramos com o nascimento de mais um pequenito, juntas nos alegramos também com o aniversário de cada uma que foi decorrendo nestes 7 meses. E também vemos um programa que teve como base o livro Audácia e Serviço, um programa de 20 minutos diários com a vida e obra de Luiza Andaluz. De uma forma simples todos os dias nhamos um capítulo para ler, no final par lhávamos uma frase, uma palavra, um 20

pensamento, aquilo que mais nha tocado. E desta forma simples, durante este tempo procuramos estar unidas, procuramos estar presentes na vida de cada uma, tendo sempre como exemplo a nossa madre, a nossa madre que nos disse que a confiança é caminho seguro nas dificuldades da vida e é nesta confiança que nós procuramos estar juntas de todos vós. Filipe e Dulce FA – Olheiros – Torres Vedras Filipe – Nós estamos a viver esta nova fase, esta nova normalidade com alguma tranquilidade, se bem que seguindo o mais possível todos os conselhos que são emanados pela DGS (Direção Geral de Saúde) e 21

pelas outras en dades. Eu estou em teletrabalho ainda, desde Março até agora, a Dulce uma semana está em casa, outra semana está a trabalhar, as nossas filhas já estão uma na universidade outra na escola, portanto preocupa-nos um bocadinho o facto de terem de andar em transportes públicos porque há mais pessoas. As nossas ac vidades na paróquia também já começaram, portanto, os escuteiros têm exigido um pouco mais de trabalho porque temos de fazer todos os planos de con ngência, preparar tudo para que os escuteiros possam então recomeçar as ac vidades com segurança e essa é uma situação que dá muito trabalho, mas estamos tranquilos e confiantes. Dulce – Na catequese também já começamos, também com segurança e acho que as coisas estão a correr bem, serenas, nas celebrações também é tudo com segurança e tranquilidade e estamos expectantes também com o dia de amanhã. É um dia de cada vez neste redescobrir como vamos viver o resto do ano. 22

Ana MAria Coordenadora FA - Lamego Bom dia Família. Sim, é um gosto pertencer a esta família tão grande, tão abrangente, que con nuemos a manter este espírito de família e este espírito de união que nos deve caracterizar. Como sabemos todos nós temos vivido uns tempos di ceis, uns tempos a picos, uns tempos que nunca nos passaria pela cabeça passar por eles, e constatamos durante esse tempo de facto os nossos elementos do grupo estariam, muitos deles sozinhos, a precisarem de se encontrarem, de falarem e de trocarmos impressões entre nós, dai nós decidirmos arriscar, logo que nos foi possível desconfinar, e no dia 16 de Junho marcamos o nosso primeiro encontro que foi realizado no Centro Paroquial de Almacave. Foi um encontro bem-disposto, foi um encontro de desconfinamento, a Irª Teresa aproveitou para levar a viola, cantamos, par lhamos de forma informal os tempos vividos por cada um, quem quis par cipar, quem quis expor as suas vivências e as suas reflexões durante este tempo de pandemia, foi o tempo da Páscoa que tocou a muita gente e a muitos de nós. De seguida vemos a Eucaris a presidida pelo Pe. Ângelo que também lembrou Luiza Andaluz e que muito nos tem 23

acompanhado durante o nosso percurso, neste momento encontra-se em Roma a estudar. Decidimos arriscar em Julho também, marcamos o nosso encontro na Serra das Meadas, foi um encontro belo, foi um encontro ao ar livre, foi um encontro onde decidimos além da par lha da palavra, foi como Luiza Andaluz viveu no seu tempo a pandemia, de facto foi uma mulher extraordinária, uma mulher visionária e comparada com hoje pouca gente arriscaria a fazer o que ela fez. De facto, os recursos hoje são diferentes, mas ela foi uma mulher muito à frente. Terminamos com o lanche uma tarde serena, uma tarde muito agradável. No dia 20 de Agosto decidimos celebrar o dia do falecimento de Luiza Andaluz de uma forma diferente, foi na capela do Espírito Santo uma Eucaris a presidida pelo Sr. Pe. Luís Rafael, lembrou Luiza Andaluz de uma forma profunda, de uma forma muito sen da também. O tema que teríamos proposto para esse dia seria o respeito e a admiração que Luiza Andaluz nha pela natureza, ela considerava a natureza um livro aberto que todos devíamos admirar. Terminamos o nosso encontro com um lanchinho e com a despedida do Pe. Luís Rafael que também foi colocado noutra paróquia. No dia 28 de Setembro e dado o agravamento do estado da saúde nacional e as diretrizes da Direcção Geral da Saúde que não permite grandes aglomerados decidimos dividir o nosso grupo em 3 subgrupos orientados por 3 irmãs e 3 leigos, o tema que decidimos 24

apresentar nesse dia foi a caridade, além da palavra decidimos abordar o tema da caridade que tanto preocupou e tanto… e que tanto Luiza Andaluz exerceu. O Papa Francisco também nos convida a sermos fraternos e a sermos caridosos. Um bom cristão tem que ser caridoso e tem que ser fraterno, estas duas dimensões, além da fé e da esperança tem que estar implícitas e hoje mais do que nunca. Aquilo que nós sen mos durante estes encontros que vemos depois do desconfinamento é que as pessoas estão ávidas de par lhas, de encontros, com as medidas de segurança tudo é possível, foi aquilo que nós sen mos, foi aquilo que nós procuramos fazer. Luiza Andaluz foi aquela mulher que passou fazendo o bem à semelhança do mestre divino, tornar felizes os que nos rodeiam que doce programa de vida. Sejamos também preocupados com o próximo, torna-los felizes, sermos caridosos e sermos fraternos. Obrigado por este encontro, por esta par lha, con nuação de bons trabalhos e que em breve nos encontremos todos, seria muito, muito, muito bom, seria, sobretudo para o mundo em geral, que as coisas estariam muito melhores. Que Luiza Andaluz interceda por nós. Obrigado. 25

11h00 - Eucaristia (em directo do Santuário de Fátima, pela TV Canção Nova ou pela Internet) Ou em: h ps://tv.cancaonova.pt/ Leitura I Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Irmãos: Contanto que Cristo seja anunciado, com segundas intenções ou com sinceridade, eu me alegro e me alegrarei sempre. De facto, sei que isto servirá para minha salvação, graças às vossas orações e à assistência do Espírito de Jesus Cristo. Espero-o firmemente e tenho a certeza de que não serei confundido. Estou absolutamente seguro, hoje como sempre, de que Cristo será glorificado no meu corpo, quer eu viva quer eu morra. Porque, para mim, viver é Cristo e morrer é 26

lucro. Mas, se viver neste corpo mortal é ú l para o meu trabalho, não sei o que escolher. Sinto-me constrangido por este dilema: desejaria par r e estar com Cristo, que seria muito melhor; mas é mais necessário para vós que eu permaneça neste corpo mortal. Convencido disto, sei que ficarei e permanecerei junto de vós, para o progresso e alegria da vossa fé. Assim espero que, ao tornar a visitar- vos, tereis novos mo vos de glória em Cristo Jesus. Palavra do Senhor. Salmo Responsorial A minha alma tem sede do Deus vivo. 1. Como suspira o veado pelas correntes das águas, assim minha alma suspira por Vós, Senhor. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: Quando irei contemplar a face de Deus? 2. A minha alma estremece ao recordar quando passava em cortejo para o templo do Senhor, entre as vozes de louvor e de alegria da mul dão em festa. 27

Aleluia Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração. Evangelho Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se veres de ocupar o úl mo lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no úl mo lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». Palavra da salvação. 28

14h00 – Conversas de Família - Via Zoom Através do link enviado para o grupo do WhatsApp ou para quem solicitar via email para: [email protected]. Hoje já falamos diversas vezes na necessidade de não parar e dos desafios que estes novos tempos nos levantam. Então o que podemos nós como grupos da Família Andaluz, fazer para contribuir para uma maior proximidade e para estreitar relações humanas e espirituais? Neste arranque do ano pastoral 2020/2021, a Família Andaluz vem fazer duas/ três propostas: 1. Caderno Individual de Oração das Bem Aventuranças Sendo o tema proposto para este ano pela coordenação geral para a Família Andaluz “As Bem-aventuranças” este caderno é uma proposta orante de aprofundamento. De Novembro a Junho em cada mês 29

somos convidados a rezar, meditar e aprofundar cada uma das Bem- aventuranças. 2. Retiro do Advento – Online Dando continuidade às propostas de retiro que vêm sendo habituais na Família Andaluz – Portugal, em Novembro teremos a possibilidade de quebrar as rotinas do dia- a- dia e fazer uma paragem para melhor nos prepararmos para viver o Advento e celebrar o Nascimento de nosso Senhor. O retiro será orientado por uma irmã, através da plataforma online Zoom. Poderá existir em formato escrito para quem não puder fazê-lo online, e será continuado com um Caderno de Advento. E está sujeito a inscrição nos moldes que serão divulgados atempadamente. Tema: Acolher hoje o dom do 'Deus connosco' Modalidade: via Zoom (enviarei/enviaremos link para os 5 Encontros) Programa: sexta-feira, 27 de novembro 21:00 | Encontro 0: Preparar um lugar. Acolhimento, apresentação e introdução ao retiro. 30

sábado, 28 de novembro 09:00 | Oração da manhã 09:30 | Encontro 1: Um tempo crítico | Partilha 11:30 | Encontro 2: Um anúncio | Silêncio 13:00 | Almoço 15:15 | Encontro 3: Um sim | Silêncio 17:00 | Encontro final | Partilha | Oração final & Despedida 3. Caderno do Advento Esta é uma proposta que pretende que prolonguemos o retiro ao longo de todo o Advento, nos nossos grupos, em nossas casas. Os grupos que tenham possibilidade de se reunirem semanalmente, poderão seguir esta proposta em conjunto. Caso não o consigam, poderão iniciar em conjunto e combinar um dia da semana em que cada pessoa em sua casa se une ao grupo meditando e orando a proposta da semana. Em qualquer das propostas, Caderno Individual de Oração das Bem- aventuranças (mensal) ou Caderno do Advento (semanal) ao longo do tempo do Advento), somos convidados a ir partilhando com o nosso grupo e com a Família Andaluz – Portugal, através das redes sociais ou dos grupos de WhatsApp, as nossas reflexões, as nossas preces e 31

os desafios que se nos levantaram. São sempre bem vindas também as partilhas das actividades que os grupos estão a realizar, da maneira como estão a contornar esta limitação física, das orações, da comunhão e da partilha. Sempre que possível ilustrada por uma ou mais fotos. Podemos ler na biografia de Luiza Andaluz, que a epidemia que viveu em meados de 1918, (pneumónica) muito semelhante à que hoje nos encontramos, mas com condições muito destintas e precárias, exerceu a função de chamamento de Deus a uma nova missão. Porque Luiza sempre se deixava tocar pelas vicissitudes da história. Mesmo tendo contraído a doença, ainda que de forma benigna, e estando proibida por ordem médica de sair de casa, a sua atenção e caridade pelos pobres e pelos que eram atingidos não sofreu restrições e levou-a a encontrar o modo de agir em consequência com os critérios de fé, sempre traduzidos por uma presença comprometida na sociedade. (adaptado do livro: Luiza Andaluz – Uma vida pag. 240). 32

E foi inspirado neste testemunho que fomos guiados ao longo deste dia. E é assim que queremos seguir ao longo de todo este ano. Ao longo desta provação que nos é colocada dizendo a cada dia: 33

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