ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHO Vislumbro as principais tarefas a serem executadas em situação de paz: Coletar, armazenar e transmitir dados de imagens, durante o dia e a noite, afetos a: a) esclarecimento de superfície; b) otimizar as tarefas relacionadas à busca e salvamento na área de jurisdição SAR; c) permitir o controle do tráfego marítimo em áreas sensíveis e de interesse; d) ilícitos em geral (pesca predatória, extração mineral ilegal, contrabando, piratariae crimes ambientais); f) fenômenos naturais ou antrópicos que afetem o meio ambiente, a biodiversidademarinha, o patrimônio público e privado costeiro/ribeirinho e a segurança no mar; g) coleta de dados meteorológicos e geográficos em uma determinada área; e h) salvaguarda da vida humana no mar. 4. Quais as vantagens que a MB vislumbra no emprego destes Sistemas? O SARP é visto pela MB com as seguintes vantagens: redução da exposição ao perigodas tripulações das aeronaves tripuladas, aumento do tempo de permanência em voo,redução do quantitativo de pessoal para a obtenção de informações vitais para a segurançados navios e redução dos custos por hora de voo. A grande vantagem para os Comandantes vislumbrada é a dissipação da “névoa daguerra” existente no TO marítimo. O conceito idealizado por Clausewitz se encaixaperfeitamente nos resultados alcançados com os equipamentos embarcados nos SARP,por ampliarem em alcance e clareza as informações no campo de batalha, dissipandodúvidas e ampliando a capacidade e rapidez do ciclo de decisão do Comandante. Tradicionalmente os SARP foram concebidos para as missões “sujas”, “longas” e“perigosas”. O Seu emprego na MB deve seguir essa doutrina. 5. O emprego de SARP significa uma ideia de diminuição nos investimentos dosdemais setores, como por exemplo Aviação Naval? Não. A introdução de SARP não significa diminuição de investimentos na AviaçãoNaval. Ele permitirá uma redução do custo de posse de alguns meios aeronavais e amelhoria da qualidade na sua utilização, especializando-os, quando comparado àpossibilidade de emprego de um SARP para cumprirem a mesma missão. 98
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHO Por exemplo: não faz sentido decolar uma aeronave tripulada no continente Antárticopara apoiar o navio na sua navegação entre blocos de gelo na tentativa de achar o melhorcaminho. Esse serviço pode ser feito por uma ARP sem qualquer exposição ao clima ruimde uma tripulação. Mesmo resultado com risco mínimo e menor custo. A adoção de SARP CAT-1 em meios que anteriormente não possuíam restrito“apoio” da Aviação Naval (navios sem convoo) é o que permitirá a sua ampliação e nãoa sua retração, principalmente em relação à necessidade de formação de pessoal técnico. 6. Poderia especificar quais as características (vantagens e desvantagens)vislumbra a MB sobre o emprego dos SARP ? Vislumbro as vantagens e desvantagens para a MB sobre o emprego dos SARP. Vantagens: redução das aeronaves tripuladas ao perigo; aumento do tempo depermanência em voo; melhoria da qualidade das informações no TO, a ampliação docampo de trabalho para pilotos, ampliação da visibilidade e da importância da AviaçãoNaval para os navios. Desvantagens: aumento da necessidade de domínio do espectro eletromagnético;dependência do sistema GPS; alterações na mentalidade de segurança do pessoal damanutenção; desconfiança dos pilotos quanto à manutenção da sua utilidade e a possíveldiscriminação dos pilotos de SARP. O fator humano na operação de SARP deve ser muito bem estudado quando dasua implantação e operação, por trazer aspectos importantes para a efetivação dosobjetivos esperados com a implantação de SARP. 7. Nos processos de estabelecimento de requisitos operativos para os SARP,quais seriam os mais relevantes a observar em um processo de aquisição? Teria umaideia de requisitos mínimos aceitáveis? Os principais aspectos seriam: TÉCNICO, LOGÍSTICO, CUSTO, INDUSTRIAL eRISCO O requisito TÉCNICO é a avaliação das configurações dos SARP em estudo comrelação aos requisitos estabelecidos para o desempenho das aeronaves e seus sensores. O requisito LOGÍSTICO é a avaliação do Plano de Apoio Logístico Integrado, ondedevem ser considerados os seguintes fatores: manutenção, suprimento, treinamento, 99
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOpublicações técnicas, software, assistência técnica, catalogação e contratação do suportelogístico do fabricante. O requisito CUSTO é a avaliação dos custos de aquisição e logísticos dos SARP emestudo. O requisito INDUSTRIAL é a avaliação do potencial de nacionalização decomponentes e serviços de manutenção dos SARP em estudo, bem como das propostasde Compensação Comercial e de Transferência de Tecnologia; e O requisito RISCO é a avaliação dos riscos de desenvolvimento, operacionais elogísticos. Equipamentos consolidados no mercado oferecem menor risco para Marinhasem processo de implantação inicial de SARP. Os requisitos mínimos serão baseados principalmente no alcance, na autonomia devoo requeridas e no modelo de lançamento e recolhimento a bordo vislumbrados. Avalioque devam ser priorizados requisitos de Mobilidade, Estruturais, Propulsão, dos SistemasAuxiliares, de Sobrevivência e Vulnerabilidade, e dos Sistemas C4I e Navegação, 8. Com relação aos SARP utilizados pela MB, poderia resumir como estãosendo empregados. O processo de obtenção ainda não foi concluído. 9. Como é a manutenção destes SARP? Pode-se dizer que é mais simples do quea de uma aeronave convencional? É mais ou onerosa do ponto de vista financeiro? O sistema de manutenção inicialmente parece mais simples, mas aspectos de domíniodo espectro eletromagnético se apresentam como bastante desafiadores, principalmentequanto a aspectos desconhecidos da capacidade de guerra cibernética de possíveisoponentes. Mas se falando em operações em tempo de paz e de equipamentos somentepara a coleta de informações e imagem, sim, a manutenção é mais simples e dependeprincipalmente da adoção de sistemas de asa-fixa ou rotativa e do emprego de sistemasde lançamento e recolhimento. Por exemplo, o SARP ScanEagle apesar de possuir umamanutenção simples, ela irá requerer atenção para os sistemas de catapulta para olançamento e do cabo para o recolhimento. A adoção de sistemas elétricos também tende a requerer uma menor manutenção,mas irão requerer maiores cuidados se segurança com seus sistemas de baterias. 100
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHO 10. No caso de desenvolvimentos de projetos nacionais, como a Empresagerencia a possibilidade de transferência de tecnologia e parceria comercial compaíses/ empresas desenvolvedoras dos SARP? No processo de Compensação Comercial (Offset) quem escolhe a empresabeneficiada é a contratada, sendo de sua responsabilidade a manutenção desse apoio portempo determinado. O que temos visto no mercado é empresas multinacionais obtendo parte de empresasnacionais de forma a manter o controle dessa transferência, o que pode também ser vistopela ótica de um cerceamento tecnológico disfarçado. Cabe aos órgãos reguladores dogoverno manterem a fiscalização dessas empresas, e por parte do contratante, atentar parasituações que indiquem essa situação indesejável. 11. Há algo mais que V.Sa. gostaria de aportar acerca do referido tema? A implantação de SARP deve iniciar-se por sistemas mais simples e de menor custo,facilitando a sua assimilação pela Força e permitindo maior capilaridade. Este formatopermitirá a criação de bases sólidas para o próximo passo, que invariavelmentenecessitará de apoio de comunicações satelitais e maior custo de operação e implantação,além de pessoal mais especializado e qualificado. 101
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHO SR. RAMIRO ALAGIA BRASIL1. Qual o cargo e qual a Empresa em que V.Sa. encontra-se trabalhando nomomento?Respondo pela Unidade de Negócios de Defesa e Segurança da FT Sistemas S.A.2. Qual a importância desta Empresa no processo de pesquisa sobre aincorporação dos SARP na Forças Armadas Brasileiras?A FT Sistemas participou e participa dos principais programas relacionados a SARP doMinistério da Defesa. Dentre eles, podemos destacar:- Projeto VANT/MD- Projeto VANT VT15 – Exército Brasileiro- Projeto VANT E – Marinha do Brasil- Implantação do VANT CAT 1 no Exército Brasileiro – FT100- Início de implantação do VANT CAT 1 na Marinha do Brasil – Fuzileiros Navais- Desenvolvimento do Sistema de Navegação e Controle – SNC para o VANT CAT3-4 da FAB3. Qual a ideia de emprego (quais tarefas) dos SARP nas Operações Navais? Atualmente, a guarnição dos Fuzileiros Navais, denominada PELVANT (Batalhãode Controle Aerotático e Defesa Antiaérea), utiliza o SARP FT100 para operações IVR,diurnas e noturnas.4. Quais as vantagens que a Empresa vislumbra no emprego destes Sistemas?Para esse tipo de VANT (CAT 1), podemos destacar sua alta mobilidade, capacidade deintegração com outros sistemas, inclusive radar, aumento da capacidade de comando econtrole tático, baixo custo operacional.5. O emprego de SARP significa uma ideia de diminuição nos investimentos dos 102
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOdemais setores, como por exemplo Aviação Naval?Acreditamos serem aplicações complementares. Não possuímos subsídios confiáveis dasoperações da Aviação Naval para responder a esta questão.6. Poderia especificar quais as características (vantagens e desvantagens) dosSARP desenvolvidos pela empresa?Lembramos que o emprego de SARP requer o mesmo tratamento dispensado a umsistema aéreo tripulado, particularmente no que concerne à segurança de voo.Vantagens:- multiplicidade de aplicações- fonte confiável para obtenção de informações- comportam diversos tipos de carga útil- pequena assinatura logística- facilidade operacional- versatilidade7. Caso seja possível, poderia dar uma ideia de preço para aquisição e o que estáprevisto em cada pacote?Tipicamente, um sistema CAT 1 é comercializado por volta de U$ 400 a 500.000,composto por no mínimo 02 aeronaves, com seus respectivos sensores, segmento solo(estação de solo, antenas, ferramentas de campo de 1º escalão) e peças sobressalentes.Já o CAT 2, no mercado global, é comercializado a partir de U$ 800.000, com a mesmacomposição8. Como é a manutenção destes SARP? Pode-se dizer que é mais simples doque a de uma aeronave convencional? É mais ou onerosa do ponto de vistafinanceiro?A manutenção preventiva proposta pela FT Sistemas para seus cprodutos segue um planode manutenção baseado no mesmo modelo da aviação tripulada. Por esse plano, ossistemas são manutenidos com base na quantidade de horas voadas, tendo procedimentosespecíficos para cada sub- sistema do SARP (aeronaves, estação de solo, payloads). Sob 103
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOo ponto de vista financeiro, tipicamente os componentes, embora de tecnologia complexa,possuem custo de manutenção inferiores à aviação tradicional, como, por exemplo umSEA HAWK.9. Com relação aos projetos em fase de desenvolvimento, quais seriam capazesde operar de um navio? Há a probabilidade de que este SARP possa ser empregadoem mais de um navio ou possa ser empregado desde terra?Para operações embarcadas, estamos trabalhando com o modelo FT200 FH, um VANTCAT 2 capaz de operar a partir de embarcações, desde que equipado com sistema derecolhimento apropriado, podendo utilizar de embarcações backup no mesmo teatro deoperações, ou mesmo operar de terra.10. Como a Empresa vislumbra a possibilidade de transferência de tecnologia eparceria comercial com países amigos que possam adquirir estes SARP?Em tese, a FT Sistemas não possui limitações para a transferência de tecnologia e sempreprivilegia parceiras locais como forma de compensar investimentos dessa ordem.Situações como implantar centro de serviços no País comprador, desenvolvimentosconjuntos para atender demandas específicas do País comprador, capacitar técnicos paramanufatura e manutenção etc são viáveis, desde que acordados seus termos via contratode aquisição. 104
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHO Sr. MILTON S. QUIROS1. What is the position in the Company in which are you employed?Milton Quiros: Director International Business Development for Canada, Mexico,Central America and South America2. How important is this Company in the process of operating the SARPs in the USArmed Forces?AeroVironment (AV) has provided 86% of all DOD Unmanned Aircraft (SARP)3. What is the idea of using SARPs in Naval Operations?SARPs have been employed by the US and International navies to provide littoral andover the horizon ISR capabilities. The US Navy is using SARPs of varied size and rangeto address different mission requirements. Small UAS (SARP) are being employed bythe US Navy primarily for littoral ISR missions. “Approach and Advise” (A&A)missions are a good example of a Small SARP being used by the US Navy in the FourthFleet and Fifth Fleet with Puma AE’s operating from Cyclone Class Patrol Craft. TheUS Navy and US Marine Corps are testing the use of Puma AE in conjunction withsurface fires weapons to provide a Sensor to Shooter (S2S) capability to surface andamphibious operations.Other examples of Puma AE use by US maritime forces include:* Naval Expeditionary Combat Command (NECC) Riverine Forces on Mark 6 PatrolBoats* Naval Special Warfare Craft* Commander, Fourth Fleet Expeditionary Fast Transport (EFT) vessels in countertrafficking role* US Navy DDGs in Carrier Strike Group and Distributed Lethality missions* NOAA/USCG counter trafficking and environmental surveying* Royal Canadian Navy (RCN) Maritime Coastal Defence Vessel trials4. What advantages does the Company envision in the use of these systems? 105
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOA small UAS/SARP (Puma AE) offers a quick response (airborne in 5 minutes), ease ofuse (cross train ship’s crew to operate), small footprint (no launch or landing equipment),low cost, and interoperable with US forces capability.5. Does the use of SARP mean a decrease in the investments of other sectors, such asNaval Aviation?Small SARP platforms are being viewed by naval forces as complimentary to existingshipboard aviation assets and is some cases relieving over tasked aviation assets of somemission roles.Small SARP equipment has proven to provide quicker response, lower cost of operations,lower support requirements, and a direct control, organic ISR capability.A significant benefit to the shipboard commander is reducing the OPTEMPO to otheronboard systems and personnel.6. Could you specify the characteristics (advantages and disadvantages) of SARPsdeveloped by the company?Small SARP Limitations: Reduced range and endurance as compared to aviation andlarger SARP platforms. Continued enhancements are reducing the impact of thislimitation.Small SARP Advanatges:* Lower purchase and operating costs* Ease of use: (1) low complexity operator system interface allows for days, not months,training time, (2) cross training of crew for backup capabilities, and (3) immediateproficiency and integration into mission CONOPS* Quick response capability (5 Minute alert to launch) for critical emergent threats* Low interference factor with other ships’s operations* Walk on/Walk off transfer of SARP systems between ships and craft8. How is the maintenance of these SARPs? Can it be said that it is simpler than thatof a conventional aircraft? Is it more or less costly from a financial point of view?AV’s Puma AE small SARP employs a two level Maintenance System: (1) “Operator inthe Field Maintenance” consisting of parts swap out for items like batteries, motors, 106
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOpayloads, electronic components, and flight surfaces, and also repair of compositematerial damage to flight surfaces and the fuselage components; and (2) “Repair at aDepot Facility” of failed individual components after field swap out such as gimbaledcamera payloads, motors, and electronic assemblies.The system interchangeability of Puma AE components has resulted in significantlylower operating costs and a 95% mission availability rate during use by US forces.Much simpler and by far cheaper than conventional aircraft or small to large UAVs.9. How does the staff training process take place to operate your SARPs?AV offers a training package for its Puma AE SARP systems consisting of a 10 dayoperator and maintenance course including basic flight operations skills and maritimeunique operations training. AV also can provide staff operations training, as required, forforward positioned staffs.10. Which SARP would be capable of operating on a ship? Is it likely that this systemcan be employed on more than one ship or can be employed from land?Puma AE is the primary small SARP being used by US maritime forces: US Navy, USCoast Guard, US SOF, US Marine Corps. The smaller WASP AE has also been employedfrom smaller craft by the US SOF and US Marine Corps.11. How does the Company envision the possibility of technology transfer andcommercial partnership with friendly countries that can acquire these SARPs?AV is presently establishing a commercial partnership in Australia.12. If possible, could you give an idea of the purchase price and what comes witheach package?A Puma system, for example, usually comes with 3 air vehicles, 3 sensors, 2 completeGround Control stations, 1 mission planning laptop, 6 batteries, Pelican cases, andeverything else to be able to fly right away.13. Is there more that you would you like to comment on the subject? 107
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE” CF (MB) LEONARDO COUTINHOThere are larger, more capable, and more costly (in terms of price and resources tooperate) SARP platforms available for maritime operations. For many missions, however,the Puma AE small SARP meets requirements. The best endorsement of a small SARPwas expressed by RADM Sinclair Harris as the Commander, Fourth Fleet when he said:“For most missions in the 4th Fleet, Puma AE is good enough and for many missions it isas good as larger UAS systems.” 108
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHOANEXO B. INFORMACIONES SOBRE LOS MODELOS DE RRPPAASS ESTUDIADOS. Figura 1 – SARP FT-100 FH Fuente: www.ftsistemas.com.br 109
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 2 – SARP FT-200 FH Fuente: www.ftsistemas.com.br 110
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 3 – SARP Horus FT-100 Fuente: www.ftsistemas.com.br 111
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 4 – SARP RQ-20B Puma® AE Fuente: https://www.avinc.com/uas/view/puma 112
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 5 – SARP RQ-11 Ravem® Fuente: https://www.avinc.com/uas/view/raven 113
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 6 – SARP RQ-12A Wasp® Fuente: https://www.avinc.com/uas/view/wasp 114
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 7 – SARP Boeing Insitu ScanEagle® Fuente: www.ftsistemas.com.brhttp://www.boeing.com/farnborough2014/ pdf/BDS/ScanEagle%20 Backgrounder%200114.pdf 115
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 8 – SARP Skylark® C Fuente: http://elbitsystems.com/product/skylark-c/ 116
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 9 – SARP Skylark® I-LE Fuente: http://elbitsystems.com/media/Skylark_I_LE_2016.pdf 117
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 10 – SARP Schiebel Camcopter® S-100 Fuente: https://schiebel.net/product_area/camcopter-s-100-systemspecifications/ 118
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTE”CF (MB) LEONARDO COUTINHO Figura 11 –DJi MAVIC PRO PLATINUM Fuente: Recuperado de www.dji.com 119
ESCUELA DE GUERRA NAVAL – “AERONAVES PILOTEADAS REMOTAMENTCF (MB) LEONARDO COUTINHO ANEXO C. CÁLCULOS BASADOS EL LA METO 12
TE”ODOLOGÍA MULTICRITÉRIO - MÉTODO AHP20
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