Antencedentes Historicos do Fórum Ruy Barbosa

Antecedentes Históricos do Fórum Ruy Barbosa



Antigos assentamentos do Tribunal baiano 1ª Sede - Palácio do Governo (1609-1626)









A Praça do Palácio em 1890. O bonde espera, na porta da Câmara. A trilha, no chão, atesta o trânsito de volumes pesados entre o elevador e o bonde. À esquerda, a casa alugada para servir de sede provisória à Tesouraria Provincial e à Relação (1870-1880)

4ª Sede (1880-1904) Rua Direita do Palácio - Rua Chile Mais detalhadamente, o mesmo prédio aparece no óleo de Diógenes Rebouças, reconstituído a partir de fotografias antigas. Entre elas se destaca, pela precisão de detalhes, a repdouzida à direita, do início do século XX, quando o andar térreo era já ocupado pela Pastelaria e Restaurante Esmero.

5ª Sede (1904-1930) Praça da Piedade



A sede transferida pelo Instituto Histórico e Geográfico foi ocupada pelo Poder Legislativo até 1930. Após a sua dissolução, em decorrência da Revolução, foi utilizada pelo Tribunal, constituindo-se na sua 6ª Sede até 1949

Antigo Convento da Palma, onde funcionou a Justiça de 1º Grau de 1904 até 1931 Antigo Salão do Tribunal do Júri de Salvador, situado no Convento da Palma

A seta à esqueda indica o local onde funcionou a Justiça de 1º Grau, na Rua da Misericórdia, de 1931 até a inauguração do Fórum Ruy Barbosa Última Sessão do Júri, no Fórum localizado na Rua da Misericórdia, em 24 de outubro de 1949, dias antes da inauguração do Fórum Ruy Barbosa. Na Tribuna, os Advogados Raul Chaves, Cosme de Farias e Carlito Onofre

uma visão interna dos antigos tribunais



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Relíquias dos antigos Tribunais









Retratos a óleo dos reis de Portugal, que pertenceram à Relação da Bahia. Foram doados ao Instituto Histórico e Geográfico pelo Governo do Estado, logo após a Proclamação da República. Da esquerda à direita: D. Manoel I (1495-1521), D. Sebastião (1557-1578) e o cardeal e príncipe regente D. Henrique (1578-1580). A assinatura de José Antônio da Cunha Couto, pintor do século XIX, indica que o retrato de D. Manoel foi incorporado tardiamente, já no período imperial.

D. João IV (1540-1656), D. Afonso VI (1656-1683), D. Pedro II (1683-1706) e D. João V (1706-1750). A partir de D. João IV, todos os reis portugueses imitaram a atitude do cardeal D. Henrique, que se fez retratar não com a coroa na cabeça, mas com a sua mão repousando sobre ela. Era uma expressão simbólica de duelo pela trágica morte de D. Sebastião, que extinguira a dinastia de Avis e iniciara os sessenta anos de domínio espanhol. Segundo a tradição, a verdadeira coroa fora perdida com D. Sebastião e, com a graça de Deus, um dia ele voltaria para restaurar a grandeza de Portugal.

D. José I (1750-1777), D. Maria I (1777-1816) e D. João VI (1816-1826). Até D. José I, os retratos, não assinados, mantêm uma certa unidade de estilo, Já D. Maria I e D. João VI, embora mantendo as mesmas convenções representativas, apresentam uma execução menos aprimorada, talvez decorrente das dificuldades políticas e econômicas que Portugal apresentou no período

D. Pedro I (1822–1831) e D. Pedro II (1831–1889), pintados por José Antônio da Cunha Couto, e a imperatriz Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II, de autoria do francês François-René Moreau. É sugestivo que, mesmo no Brasil independente, ambos os quadros dos imperadores mantenham a tradição sebastianista de posar ao lado da coroa e não com ela na cabeça.

Sessão presidida por Pedro Marianni, entre 1899 e 1900, na sede provisória da Rua Chile. Em cumprimento da Lei nº 15, o retrato de Teixeira de Freitas substitui os dos reis. Na mesa, ainda existem as salvas do período colonial.

Quase vinte anos depois, Bráulio Xavier preside uma sessão, entre 1907 e 1920, na sede da Piedade. Teixeira de Freitas está num canto da sala e, no seu lugar, o Cristo de Botelho Benjamin ocupa um dossel semelhante ao que antigamente protegia os retratos dos reis e imperadores.







Antecedentes Históricos do Fórum Ruy Barbosa Não deixou o Desembargador Pedro Ribeiro de cumprir os seus pla- nos. No ano seguinte, na solenidade de abertura dos trabalhos do Tribu- nal de Justiça, teria condições de informar: ‘‘Entre os diversos números



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