Dimensão Zona Central TOPOCEPTIVA Orientabilidade: capacidade morfológica dos lugares para a orientação espacial E se o percurso na cidade fosse uma linha? Identificabilidade: capacidade morfológica dos lugares para construir a identidade dos lugares / LEGENDA / ANÁLISE Os efeitos, segundo Gordon Cullen Quais são os efeitos topológicos do lugar? Direcionamento Amplidão Na cidade estrutural, pudemos detectar as seguintes percepções Realce topoceptivas: identificabilidade na maior parte do percurso realizado, preparação para amplidão e descenso quase ao final das ruas, visual fechada, direcionamento, efeito em Y em algumas áreas. A topografia apresentadas pelas ruas determinam os tipos de dimensões, muitas vezes sendo perceptível facilmente, outras não. Visual Fachada 101 Preparação para Amplidão Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
A construção em Ao final da avenida A Feira destaque traz comercial nota-se a Permanente identificabilidade preparação para localizada no final à rua e a rua sinuosa amplidão. da rua causa o efeito perspectivo tem efeito perspectivo de visual fechada. direcional A igreja localizada na A amplidão é Os Bombeiros localizado na avenida e na esquina esquina da rua, gera o efeito de de uma das ruas notada após a residenciais causa o saída da identificabilidade. efeito de realce avenida comercial. Direcionamento Amplidão Visual Fachada Realce Preparação para Amplidão Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 102 Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
A praça traz a Ao caminhar pela sensação de rua nota-se o efeito amplidão ao topológico de percurso. preparação para O Restaurante Comunitário descenso. localizado na esquina da rua, gera o efeito de identificabilidade. No final da rua No final da rua a Neste trecho a casa causa o nota-se o efeito efeito casa causa o efeito topológico de perspectivo de perspectivo de preparação visual para ascenso e fechada. visual fechada, e a curva da pista diante a bifurcação causa o efeito perspectivo de que há no final da direcionamento. rua, causa o efeito perspectivo efeito em Y. Preparação para Preparação para amplidão ascenso Preparação para Direcionamento descenso Visual Fechada Efeito em Y Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 103 Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N.| Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
No trecho acima nota-se Zona Central o efeito topológico ascenso No final do percurso é possível perceber o efeito perspectivo direcionamento. O terminal de ônibus traz dimensão topoceptiva / PROPOSTA de identificabilidade. O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos? A área apresenta boa capacidade topoceptiva com elementos de alto nível de pregnância para transeuntes da região. Por ser uma área central e de comércio ativo, apresenta elementos diversos que podem ser usados como pontos de referência e orientabilidade, como igrejas, comércios de grande porte, edificações que se diferem do entorno por sua altura ou partido arquitetônico. Na intersecção da avenida comercial com a área central onde se encontra principalmente os equipamentos públicos, foi proposto uma intervenção nos quiosques para proporcionar a eles maior capacidade de pregnância, através de uma pintura marcante nas paredes e vegetação para melhorar o conforto térmico e visual do local. Ascenso Direcionamento Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 104 Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N.| Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
Dimensão Zona Central FUNCIONAL / PROPOSTA PARA ZONEAMENTO A zona central da Estrutural tem uma diversidade de usos A outra intervenção é criação de uma ZONA COMERCIAL, natural de áreas centrais, e tendo seu desenvolvimento de marcado com o quadrado lilás, onde todos os usos devem forma natural, atende as necessidades de seus usuários de ser comerciais com o objetivo de criar uma área onde se forma eficiente. Por isso, as mudanças propostas são encontraría de tudo através da diversidade de comércios mínimas e objetiva atenuar essas boas características naquela região. Uma idéia que se baseia na já existente apresentadas na pulsante área comercial central. região do Tagua Center, prova viva de que a idéia tem A proposta se baseia em tornar os lotes voltados para as potencial de sucesso. principais vias, marcadas em vermelho, de uso exclusivo comercial ou aliado ao uso residencial, potencializando o comércio já muito forte. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 105 Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
Dimensão EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt Foto dos elementos INCLUIR MAPA Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS elemento? REFERÊNCIAS EXPRESSIVO- Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta SIMBÓLICAS imagem. ATENÇÃO: Deve se estender UNIDADE até a outra folha > Foto dos elementos FECHAMENTO Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos elemento? para indicar: Como é a forma desse elemento? UNIDADE / Qual a identidade do lugar? Trata-se de uma cidade mais carente ali inserida. No geral, a A identidade do local foi diagnosticado como uma área parte comercial não segue um padrão estabelecido, bastante movimentada e sem nenhum tipo de padronização proporcionando contraste entre os tipos de formas e cores inserida no local. Apresentando características mais apresentadas no local. simples, podendo destacar em alguns pontos elementos simbólicos Contrapondo a falta de padronização, é perceptível algumas áreas que possuem sua identidade e que podem apresentar Na área estudada, possui uma média agradabilidade visual característica de unidade ou simetria, por exemplo. devido ao local onde se situa. Apresenta também uma simplicidade e semelhança nas composições. O fechamento fora observado apenas nessa área central da região. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 106 Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
Zona Central INCLUIR MAPA / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL MARCAR PONTOS ONDE SE DEVE SER VALORIZADO OU SUPRIMIDO PONTOS Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos? < ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha Usando a técnica de Exageração para valorizar o existente, fora proposto a utilização de elementos / EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS visuais em abundância, como o grafite com painéis coloridos para agregar mais atenção e intensidade ao Quais elementos que materiais podem ser utilizados espaço, além da possibilidade da parceria com artistas para expressão simbólica locais para a configuração de uma galeria a céu aberto. A iluminação também fora proposta, com simples lâmpadas de carbono, posicionadas em todas as entradas e alinhadas em fileiras indo de encontro a praça principal, agindo como um chamamento. Além da criação de um ambiente convidativo e acolhedor, promovendo integração, um dos quesitos para a cidade viva, assim como descreve Jan Gehl. Visando um espaço mais inclusivo, fora considerado rampas com inclinações corretas e piso tátil por toda a área de Quiosques, para receber pessoas com necessidades especiais. O piso proposto em todo o espaço dos quiosques é o bloquete claro e vazado com grama, facilitando a drenagem e deixando o ambiente uniforme, secção descrita por Gordon Cullen como ligação e conexão do pavimento, criando zonas integradas. INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 107 Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
Dimensão ECONÔMICO-FINANCEIRO Postes iluminação Boca de lobo / INFRAESTRUTURA / SUPERESTRUTURA Os tipos de infraestrutura mais utilizados na Zona Central A rotatividade de comércios é bastante alta nessa área, designada são de tratamento de esgoto subterrâneo, energia sendo possível suprir as necessidades básicas das pessoas elétrica, sendo distribuída através de postes e fornecimento que ali residem, gerando grandes oportunidades de de internet, telefone e rádio, quantidade bastante empregos, evitando movimento pendular para fora da região. considerável para todo o local analisado. Um ponto crítico a ser observado, são os tamanhos das calçadas, que por ser relativamente estreita não suportam a grande rotatividade de pessoas que é registrado no local. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 108 Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
/ RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO Zona Central A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no / PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA acesso aos recursos? Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos? Infraestrutura Para o maior conforto dos pedestres, foi pensado no alargamento Características Custo Benefício das calçadas, sendo possível a locação de árvores, suporte para bicicletas e uma nova tipologia de poste, como sugerido abaixo, Relação entre as estruturas urbanas Alto contando também com o estreitamento da faixa de direção. Alto Drenagem Subterrânea Alto Alto As cidades perceberam que as ruas são Alto um ativo econômico tanto quanto um Rede de água Subterrânea Alto elemento funcional. Bem desenhado Alto ruas geram maiores receitas Rede de esgotamento Alto Alto para empresas e valores mais altos para Subterrânea Alto proprietários. Alto Distribuição de energia feito por Médio As ruas são espaços públicos de bem Postes Benefício comum, para melhor mobilidade dos pedestres e funcionamento da cidade. Por Relação entre as características morfológicas Alto isso, foi proposta calçadas mais largas, Baixa pois atualmente os pedestres circulam pela Densidade demográfica Alto Alto via dos carros. Densidade construtiva Baixo Sistema Viário Alto Baixo A área é carente de arborização, por este Microparcela Alto Alto motivo, propomos árvores em um dos lados da avenida no decorrer da rua para que Superestrutura Alto melhore o conforto da área. Alto Características Custo Baixo Alto Relação entre quantidade de área livre pública Baixo Público Médio Alto Privado Alto Quantidade de unidades por edifício Alto Custo do edifício Taxa de ocupação Baixo Altura do edifício Baixo Custo do sistema viário Proporção entre circulação e Baixo áreas privadas Situação atual Tipo de malha Linear Baixo Proposta Perfil longitudinal das vias Baixo Pavimentado Alto Custo do sistema viário Proporção entre áreas privadas e Baixo superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes Configuração e disposição de Baixo áreas livres públicas 109
Dimensão BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade? Ainda que possua praças, elementos públicos e grandes vazios, identifica-se um déficit de vegetação, que por consequência causa desconforto nos usuários e transeuntes. A análise de vegetação é de extrema importância para o conforto higrotérmico já que ela influencia diretamente em aspectos de conforto climático, térmico e sensorial. / QUALIDADE DO AR Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato? Diante do aspecto histórico, a região apresenta uma melhora significante da qualidade do ar, dado que possuía um lixão a céu aberto aliado a um grande tráfego de caminhões. Apesar de hoje não possuir mais o lixão, ainda apresenta uma qualidade do ar baixo devido a causas diversas, como a proximidade com uma das vias mais importantes do DF, a Via Estrutural e a proximidade com uma região industrial, o STRC. / CONFORTO LUMINOSO Quais áreas recebem maior incidência de insolação? As áreas que mais recebem insolação são aquelas com menos massas edificadas e a inexistência de vegetação arbórea. Normalmente na área central, como nas praças e espaços vazios. COMÉRCIO INSTITUIÇÃO GRANDE DENSIDADE MASSA MÉDIA DIREÇÃO DOS VENTOS Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 110 Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
Aqui a ideia da via compartilhada, piso permeável nos Zona Central estacionamentos, arborização da faixa do meio e uso de parklets / CONFORTO ACÚSTICO Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som? As regiões residenciais normalmente possuem um conforto acústico agradável, graças ao pouco trânsito de automóveis, no entanto a região central apresenta grande tráfego, logo essa região possui baixo conforto acústico devido a proximidade entre essas vias e áreas de permanência. Além de estar muito próxima da Via Estrutural, via que apresenta grande fluxo de carros, e por consequência, maior teor acústico. / PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental? A ideia da proposta consiste em arborização das praças e inserir mobiliários, como bancos e pergolados, para que esses locais se tornem pontos de encontro e permanência na cidade. 111111
Dimensão / POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO COPRESENCIAL Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença? Diante do mapa de hierarquia apresentado, nota-se que as vias que mais apresentam a copresença é as vias principais da cidade Estrutural, localizada na área de comércio e instituições da região, espaços mais movimentados. A referida área traz um sistema de interação entre os indivíduos por também apresentar espaços de encontros sociais, com lugares que atraem as pessoas como a presença de feiras e praças. Mapa de Hierarquia 112 Cores quentes representam vias de maior hierarquia. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
CHEIO E VAZIOS / ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres? Mesmo sendo a área central da Estrutural, há poucos espaços destinados à permanência e lazer. As praças existentes são desertas e carecem de arborização e mobiliário, o que acabam se tornando apenas como um local de passagem. / PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA 113 A ideia da proposta consiste em arborização das praças já existentes, a criação de mobiliários, como bancos e mesas, pecs e pergolados, para que esses locais se tornem pontos de encontro e permanência na cidade. Além da criação de parklets de frente ao centro comercial, destinados a espaços de lazer. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique
HABITAÇÃO 114
Dimensão HABITAÇÃO Estrutural - Área 3 TOPOCEPTIVA 1 No início do percurso nos deparamos com um efeito topológico de realce. E se o percurso na cidade fosse uma linha? Na primeira imagem é possível perceber o direcionamento. Já na segunda percebemos a preparação para o estreitamento e o estreitamento. 23 / LEGENDA / ANÁLISE Os efeitos, segundo Gordon Cullen Quais são os efeitos topológicos do lugar? Realce Prep. para estreitamento Na área 3 da Estrutural, sítio escolhido para análise topoceptiva, Direcionamento Estreitamento nos deparamos no início do percurso com um efeito de realce marcado pela igreja Assembléia de Deus. Logo em seguida ao entrar na rua escolhida percebe-se a preparação para e o estreitamento em si. Além disso o efeito de direcionamento por sentirmo-nos convidadas pelo desenho da via e pela própria referência da igreja a entrar nesta rua. Ao seguirmos pelo trajeto podemos perceber o efeito de emolduramento e logo em seguida um efeito topoceptivo de conexão. Identificamos após uma longa caminhada mais dois efeitos: alargamento e estreitamento parcial. Os últimos efeitos observados nos trouxeram uma sensação de alívio após a caminhada, pois o percurso permanecia monótono. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 115 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
Durante o percurso nos deparamos com um efeito 4 topológico de emolduramento. Na imagem ao lado é possível perceber um efeito topológico de conexão. 5 / LEGENDA Emolduramento Conexão Mapa do trecho percorrido na área 3 Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 116 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
Ao caminharmos em direção a praça, 6 tivemos a sensação de preparação para alargamento e logo após o alargamento. Ao dar a volta na praça é possível perceber um efeito topológico de estreitamento parcial. 7 7 6 / LEGENDA 8 Preparação para alargamento 5 4 Alargamento 321 Estreitamento parcial Mapa indicativo dos registros fotográficos Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas 117
HABITAÇÃO No final do percurso nos deparamos com o efeito em Y. 8 Proposta /PROPOSTA Via principal - Área 3 / PROPOSTA A área 3 da Estrutural não possui uma / LEGENDA O lugar apresenta visãgorasnerdiealiencdivdeêrnscidiaddeedeleefmeietonstotosptoolópgoicceops?tivos e estes também se repetem bastante ao Direcionamento longo da área. O que acaba gerando uma dificuldade de orientação no local. Foi diagnosticado que o trajeto causa uma sensação de enclausuramento monótono e parece ser infinito, pois suas conexões não são visíveis. Logo, com o objetivo de confrontar essa sensação, a proposta é criar uma via orgânica e mais agradável de se atravessar. Emolduramento Esta via por sua vez teria suas áreas demarcadas por elementos, materiais diferentes de piso e cores. Os canteiros com vegetação, além de humanizar o espaço e gerar maior conforto térmico, estão dispostas de forma a tornar o caminho mais sinuoso e menos cansativo. O padrão se distinguiria a cada trecho da via, para evidenciar a quebra da repetição da proposta. Por fim, o objetivo é implementar projetos sociais que incentivem a população a desenvolver artes nas fachadas e nos canteiros para imprimir no local originalidade e identidade, além de fazer com que a população se identifique com sua cidade. Essas artes se conectarão com o mosaico criado no piso de concreto intertravado com as próprias possibilidades de cores do mesmo nas áreas próximas aos canteiros. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 118 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
HABITAÇÃO 119
Dimensão EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE INCLUIR MAPA Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? MEANRCCOA1NRTRPAO2NASTOPSROINNCDIPE3ASISE Análise com base nas Leis da Gestalt REFERÊNCIAS EXPRESSIVO- Originalidade SIMBÓLICAS Contraste ATENÇÃO: Deve se estender Foto dos elementos até a outra folha > Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem. 1 Fundo x Figura Dominância Fundo x Figura Proximidade Foto dos elementos Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse para indicar: Como é a forma desse elemento? Semelhança elemento? Continuidade 45 2 3 Fechamento / Qual a identidade do lugar? A cidade Estrutural é uma área precária, onde uma de suas Não há dominância de elementos, o que faz da área características mais evidentes é que suas ruas são definidas analisada um local monótono e repetitivo. Este último fator pela fachada frontal das residências. Além disso, as ruas são também contribui para o surgimento da dificuldade de longas e com conexões pouco visíveis, o que causa na população a sensação de enclausuramento. localização na cidade, o que torna clara a necessidade de marcos referenciais ao longo das vias que proporcionem Em alguns pontos também puderam ser percebidas pinturas nas direcionamento tanto para a população como para os fachadas e nos equipamentos públicos, o que evidencia o desejo visitantes. da população de tornar o local original, imprimir identidade na área e de se conectar com a cidade em que vivem. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 120 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
5 HABITAÇÃO 4 / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos? Considerada a necessidade de expressão simbólica e topoceptiva compreendida no estudo do território da Estrutural, em Brasília-DF, foi realizada uma revitalização no local com a elaboração da praça. Esse espaço serve de socialização e a presença do painel como marco e ponto referencial, serve como senso de direção para os moradores qualificando o espaço com maior qualidade direcional, e pode ser caracterizado a partir das relações sociais e humanas. Acreditamos que a socialização e ambientação do território, realizada a partir do projeto de revitalização, pode trazer melhorias como, por exemplo, segurança e maior qualidade de vida para a sociedade sendo capaz de contribuir com o projeto da cidade. / EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS Quais elementos e que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica? Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel 121 ANuuntoesres / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
Dimensão ECONÔMICO-FINANCEIRO Hidrômetro Rede de Esgoto Rede Pluvial Rede de Energia Elétrica / INFRAESTRUTURA / SUPERESTRUTURA Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro? Quais a produção e o consumo dos espaços urbano? Percebe-se que a zona em análise possui muitas As superestruturas da zona analisada são de baixo benesses em relação a sua infraestrutura. Contém custo e trazem consigo alto volume de benefícios. Esse também redes de águas pluviais, esgoto e energia fator - inclusive o parcelamento regular do local - elétrica por toda sua extensão. Porém, estes aspectos propicia uma maior facilidade para futuras expansões e também demandam um alto custo na maioria de seus reformas necessárias na cidade, como melhorias nas sistemas. Assim, por se tratar de um assentamento redes que atendem a cidade, troca da pavimentação precário, esses fatores de custo fazem com que o existente etc. Deve ser destacada a situação das governo tenha que escolher no que será investida a pavimentações com alto custo e alto benefício. As verba definida para a cidade. A preferência então será áreas destinadas para o convívio público e áreas verdes sempre para as instalações essenciais, deixando de possuem baixo custo devido sua inexistência; elas não lado sistemas importantes porém, de menor prioridade. atendem a população local e sua inclusão no espaço é Este fator contribui para o empobrecimento da área. de importância para elevar a qualidade de vida na área. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 122 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
/ RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO HABITAÇÃO A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no / PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA acesso aos recursos? Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos? Infraestrutura A implementação de infraestrutura verde auxiliará as redes de infraestrutura já existentes na cidade, porém, sendo uma intervenção de Características Custo Benefício baixo custo e altas benesses, não necessitando também de grandes obras. A proposta consiste em criar jardins de chuva nos canteiros Relação entre as estruturas urbanas Alto anteriormente previstos que, além de interligar as propostas já Alto mencionadas, auxiliarão na drenagem das águas pluviais. Ao final de cada Drenagem Subterrânea Alto Alto rua, a água poderá adentrar a rede subterrânea já existente, e Alto posteriormente ser direcionada para um lago de retenção pluvial mais Rede de Água Subterrânea Alto afastado da cidade. São princípios: Alto Rede de Esgotamento Alto Alto Criação de desenho seguro para todos, em Subterrânea Médio especial os pedestres (modal mais frágil no Alto trânsito), usando estacionamentos e Distribuição de energia feito por Médio infraestrutura verde para proteger as Postes Benefício calçadas e também diminuir a velocidade. Relação entre as características morfológicas Alto As ruas são tanto elementos funcionais, Baixa como também ativos econômicos. Ruas Densidade demográfica Alto Alto bem desenhadas geram alto rendimento para empresas e valores mais altos para Densidade construtiva Médio Baixo proprietários de casas. Alto As ruas devem ser desenhadas como Sistema Viário Médio ecossistemas em que sistemas criados pelo Alto homem interagem com sistemas naturais. Microparcela Alto Alto Com pavimentos permeáveis e canais Alto lineares para o escoamento de águas Superestrutura Alto pluviais. Características Custo Baixo SITUAÇÃO ATUAL Relação entre quantidade de área livre pública Baixo Ver na próxima página esta via Público Alto em planta Privado Alto PROPOSTA Quantidade de unidades por edifício Alto 123 Custo do edifício Taxa de ocupação Baixo Altura do edifício Baixo Custo do sistema viário Proporção entre circulação e Baixo áreas privadas Tipo de malha Linear Baixo Perfil longitudinal das vias Baixo Pavimentado Alto Custo do sistema viário Proporção entre áreas privadas e Baixo superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes Configuração e disposição de Baixo áreas livres públicas
Dimensão BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade? A área de estudo possui oscilações em seu relevo. Sua configuração proporciona a proteção contra ventos frios nas áreas convexas e uma maior refrigeração das edificações nas áreas côncavas. Possui também alta densidade, dificultando a passagem dos ventos e alterando sua direção e intensidade. O fluxo eólico também é bloqueado devido a baixa rugosidade da cidade. Fator este que também aumenta a exposição das edificações ao Sol. O sítio é opaco no que tange sua porosidade, o que dificulta as trocas térmicas para a renovação do ar e impede a ventilação cruzada. Quanto ao uso do solo, a área é caracterizada como urbana, onde o espaço pavimentado é maior do que as áreas verdes, aumentando assim o nível de absorção e retenção de calor, assim como baixa evaporação, transpiração e infiltração das águas do solo. / QUALIDADE DO AR Predominância do vento de leste a oeste Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato? Principal fonte de ruído O local possui muitas barreiras que dificultam o fluxo dos < Fazer linhas de chamada entre a caixa de ventos, por ser uma área com baixo índice de porosidade e texto ao lado e o perfil topográfico rugosidade. Este fator cria, nas áreas onde predomina a convexidade do terreno, o acúmulo de partículas poluentes, e INCLUIR PERFIL TOPOGRÁFICO COMO: impede que os mesmos sejam levados para fora da cidade. A Concentração de edificação permeabilidade do solo é baixa devido a pouca arborização na Maciços de Vegetação cidade e a grande distância de áreas aquíferas, o que influencia na umidade relativa do ar. Os materiais das edificações também INCLUIR DIAGRAMA SOBRE O PERFIL COM: contribuem para uma baixa qualidade do ar, pois possuem baixa Concentração ou dispersão de poluentes capacidade de absorção das partículas suspensas. A área de Melhoria qualidade do ar estudo está localizada próxima a uma das vias mais movimentadas do Distrito Federal, além da área industrial SIA, o que aumenta o índice de poluentes devido ao alto número de veículos que transitam ali por dia. Quanto ao uso do solo, o sítio é predominantemente residencial, assim, além da via, não existem atividades que implicam na emissão de poluentes próximas ao local. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 124 Autores /
HABITAÇÃO / CONFORTO LUMINOSO Quais áreas recebem maior incidência de insolação? A área não possui boa luminosidade nas áreas livres públicas por se tratar de uma cidade de alta densidade. Não existe muita diferença na altura das fachadas, o que impede a criação natural de áreas de sombreamento ao longo do dia, aumentando por consequência a exposição a incidência solar. A baixa rugosidade pode gerar desconforto em horários de maior insolação. / CONFORTO ACÚSTICO Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som? A estrutural possui grande ruído devido à proximidade de via muito movimentada, fazendo com que o barulho não seja confortável para os moradores e para quem transita por ali. Não existem barreiras acústicas entre a via e a cidade. A alta densidade e baixa porosidade faz com que ocorra a concentração do som, prejudicando o conforto acústico da área de estudo. Não existe porém, uma grande concentração de superfícies sonoras paralelas ou reverberantes, o que contribui para o conforto das áreas mais afastadas da principal fonte de ruído. / PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental? A intervenção consiste em conectar a proposta econômico- financeira a esta, se aproveitando da infraestrutura verde previamente sugerida para gerar áreas arborizadas, que auxiliarão no tratamento térmico e na drenagem pluvial. Utilizando árvores de médio e grande porte, o resultado será sombra, diminuição do calor incidente e reflexivo, controle acústico - por se tratar de uma área próxima a vias de alto fluxo - e qualidade do ar. 125125
Dimensão / PROPOSTA PARA ESCOAMENTO PLUVIAL BIOCLIMÁTICA Como melhorar a qualidade do conforto ambiental? Para um melhor aproveitamento da via compartilhada, inclusive para gerar captação de água pluvial, optou-se por inserir infraestrutura verde no decorrer das vias, sendo esta canteiros com jardins de chuva. Estes por sua vez possuem rebaixamento em relação ao nível do solo, que deve ser tratado para se tornar mais poroso e capaz de coletar as águas pluviais através de aberturas delimitadas no seu contorno. Esse sistema é responsável por desacelerar a velocidade das correntes de água, evitando inclusive alagamentos e acidentes. Ao fim de cada via, ocorrerá uma integração entre a infraestrutura verde proposta e a rede de coleta pluvial existente, finalizando o curso d’água em uma lagoa de retenção pluvial. Rua H= -10 cm Vegetação Lagoa de retenção pluvial 126 Fluxo de água pluvial através de infraestrutura verde Fluxo de água pluvial através de infraestrutura subterrânea existente Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin / Jussara Cavalcante / Rafaella Caldas / Giuliana C.
HABITAÇÃO Proposta da Rua Compartilhada em Planta / PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental? A proposta consiste na transformação das vias secundárias em vias compartilhadas. Estas diminuem a segregação da rua por cada modo de deslocamento e nivelam a pista em um só nível para criar uma superfície contínua que não priorize o trânsito veicular. Assim, todos os transeuntes interagem e negociam seu deslocamento através do espaço. Isso implica em tornar a rua em um espaço público, sendo este mais do que uma via de circulação, e sim, espaços de convívio e permanência social para a benesse da população local. Estas vias terão canteiros dispostos de forma intercalada, criando chincanas para a travessia de veículos motorizados, tendo como consequência a prioridade para os pedestres. Além dos jardins de chuva que auxiliam no escoamento pluvial, estes canteiros serão responsáveis por gerar sombra e umidade no local, melhorando por fim a qualidade bioclimática dos espaços. 127127
Dimensão / POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO COPRESENCIAL Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença? De acordo com o mapa de hierarquia abaixo, percebe-se uma hierarquia clara e regular entre as vias. Há um circuito fechado formado pela via mais integrada que circunda a região de estudo. A área possui também vias secundárias longitudinais e terciárias transversais que por sua vez, formam uma malha viária ortogonal e padronizada. A via do entorno propicia o deslocamento de grandes distâncias. Já as internas são responsáveis pelas conexões intermediárias de pontos desta via. Cores quentes representam vias de maior hierarquia. 128 Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
FIGURA-FUNDO / ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres? Não existem na área em análise espaços livres de permanência com exceção de alguns pontos mal estruturados na região leste. Por conseguinte, não há também um atrativo para o convívio social da população nos espaços públicos. / PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA 129 De acordo com a proposta bioclimática, a intervenção copresencial consiste em se aproveitar da infraestrutura verde para criar módulos de convivência, de modo a atrair a ocupação da população no local e fazer pertencer a via ao pedestre. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO A mobilidade urbana na via do entorno ocorrerá com prioridade a veículos motorizados. Já nas vias secundárias e terciárias será permitido o uso de automóvel particular e pedestres sendo a preferência deste último. Todo o deslocamento interno da população tem seu fluxo representado pelas setas de direcionamento no mapa. VER EM PÁGINAS ANTERIORES A PROPOSTA DA VIA COMPARTILHADA Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 130 Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
Dimensão / PROPOSTA USO DO SOLO FUNCIONAL A região de estudo não sofrerá mudanças no que tange o uso e ocupação do solo mas sim, terá propostas em outros níveis de dimensões urbanísticas que se ajustarão e servirão o modo como a população local já usufrui do solo. Área mista de comércio local e residências 131 Área residencial Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas
132 PENÍNSULA
Dimensão 21 3 TOPOCEPTIVA 01 É possível perceber em diversos momentos a sensação de Direcionamento E se o percurso na cidade fosse uma linha? A bifurcação trás a sensação de dupla orientação, indecisão de caminhos 02 / LEGENDA / ANÁLISE Os efeitos, segundo Gordon Cullen Quais são os efeitos topológicos do lugar? EFEITO EM Y Percepções como estas demonstradas na imagem podem à primeira vista, serem interpretadas como um problema de DIRECIONAMENTO orientação. No entanto, o que se percebe na prática é que justamente esses pontos conflituosos são os principais locais de referência. Na falta de referências mais expressivas ou de edifícios simbólicos, os efeitos topológicos servem de orientação para moradores e frequentadores do local. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 133 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
PENÍNSULA No final da rua a casa causa o efeito perspectivo de visual fechada. 03 / PROPOSTA O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos? Propomos que as fachadas sejam elementos que quebrem a monotonia de ruas longas. As cores podem ser usadas para este fim, assim como também podem amenizar a sensação de fechamento ou enclausuramento que alguns locais podem trazer. Árvores, lixeiras também podem ser usadas para essa quebra da monotonia dando um aspecto de direção natural, mais orgânica, portanto, mais agradável à população. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 134 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Dimensão EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt Com maFrcoatçoõdeossseolbermeeonstoeslemCONeTnRAtSoTsE 2 para indicar: Como é a forma desse 3 INCLUIR MAPA MARCAR PO1NTOS ONDE SE elemento? ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVO- Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem. SIMBÓLICAS FUNDO X FIGURA 1 ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha > 2 CONTINUIDADE CONTRASTE CONTRASTE Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos Foto dos elementos para indicar: Como é a forma desse Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? elemento? CONTINUIDADE 3 / Qual a identidade do lugar? A identidade do lugar se caracteriza pelo o excesso de cores casas, podendo servir de abrigo para a prática de crimes, contrastantes e chamativas o que se destaca em meio as causando sensação de insegurança. A identidade do paredes em tijolo aparente, que também é bem característico comércio principal da região se forma semelhante as áreas da região. O comércio principal se estende pelas vias principais residenciais, com cores diversificadas nas fachadas, porém fazendo um contraste com as casas térreas do interior das com excesso de informações como placas, cartazes e quadras, o que evidencia o comércio de edifícios mais altos da anúncios. Outra característica marcante da área de visão de quem está saindo das quadras gerando um padrão de comércio principal são os prédios com gabarito mais elevado “fundo X figura”. As vias próximas ao antigo lixão preservam que evidencia a diferença entre as áreas comerciais e as matas, e no setor em questão contrastam com as casas áreas habitacionais mesmo a distância. edificadas bem próximas. Essa característica é bem distinta das demais áreas da cidade, o que por um lado traz um frescor à vista e acalma a percepção, pode ser um problema de segurança, dada a proximidade que a vegetação se encontra das Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 135 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
DPiRmOPSeTnA são INCLUIR MAPA EXPRESSIVO-SIMBÓLICA MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE REFERÊNCIAS EXPRESSIVO- Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? SIMBÓLICAS Análise com base nas Leis da Gestalt ATENÇÃO: Deve se estender Unidade até a outra folha > Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem. Segregação Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos Foto dos elementos para indicar: Como é a forma desse Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? elemento? 5 Continuidade / Qual a identidade do lugar? Embora carente de elementos formais de identidade, é possível verificar, na expressão das pichações, que de alguma maneira há uma tentativa de expressão. Neste sentido, a arte urbana pode ser um elemento simbólico que dê identidade local. Vemos também que árvores no interior dos lotes é comum, porém raros entre as ruas. Esse elemento pode também ser utilizado como marco entre as vias. Bancos e postes trabalhados também podem servir para maior pregnância de elementos que deem alguma característica local e gerem identidade. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 136 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Dimensão ECONÔMICO-FINANCEIRO Águas pluviais Água encanada Esgoto / INFRAESTRUTURA / SUPERESTRUTURA Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro? Quais a produção e o consumo dos espaços urbano? Em uma análise da região é possível perceber que ela A região possui uma superestrutura ainda em está munida de uma infra-estrutura considerável. desenvolvimento. Aquilo que está executado, como Existe coleta de esgoto, água encanada e asfalto. A edifícios públicos (escolas, posto policial, posto de rede de águas pluviais, porém, se restringe às vias saúde, etc), está fora dessa região, portanto, com difícil principais, o que acarreta numa rede sobrecarregada acesso. Entretanto é possível perceber lotes vazios, de que, dependendo do volume das chuvas, não é propriedade do governo, separado para esse fim, o que suficiente para o escoamento da água. Como se trata pode diminuir, a longo prazo, o problema do acesso aos de uma região carente, qualquer intervenção para serviços públicos. Os edifícios de comércio seguem o expansão e ampliação do sistema deficitário atual mesmo padrão, embora nas residências se encontrem acarretaria num custo muito alto. Neste caso, seria alguns pequenos comércios. O que se pode afirmar é necessário novas técnicas e soluções urbanísticas que, hoje, há uma carência de uma superestrutura na menos invasivas mas não menos eficientes. região. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 137 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
/ RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO / PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos? acesso aos recursos? Desenho seguro para todos, especialmente Infraestrutura para os pedestres (modal mais frágil no trânsito), usando estacionamentos e Características Custo Benefício infraestrutura verde para proteger as calçadas e diminuindo a velocidade. Relação entre as estruturas urbanas Baixo Muitas ruas foram construídas com Baixo determinado propósito, mas com o tempo os Drenagem Subterrânea Alto Alto costumes mudaram e é necessário uma reconfiguração para atender novas Rede de água Superficial Baixo Alto necessidades. O espaço da rua pode atender novos propósitos como parklets, Rede de esgotamento Alto Alto compartilhamento de tráfego de bicicletas Subterrânea Alto Aonsdreuatesrpeomdoesmusmerflpuexnosmadaaiss tcroamnqoupilaor.t.e de Alto um ecossistema. Pavimentação permeável que Distribuição de energia feito por Médio Alto gerenciam o escoamento de águas pluviais, Postes árvores que proporcionam sombra promovendo a saúde da cidade. Implementos Relação entre as características morfológicas impulsionadores de um projeto sustentável a longo prazo. Densidade demográfica Alto Ver na próxima Densidade construtiva Alto página esta via em planta Sistema Viário Alto configuração atual Microparcela Alto configuração proposta Superestrutura 138 Características Custo Benefício Relação entre quantidade de área livre pública Público Baixo Baixo Privado Inexistente Inexistente Quantidade de unidades por edifício Alto Alto Custo do edifício Taxa de ocupação Alto Baixo Altura do edifício Baixo Alto Custo do sistema viário Proporção entre circulação e Baixo Baixo áreas privadas Tipo de malha Linear Baixo Baixo Perfil longitudinal das vias Baixo Baixo Pavimentado Alto Alto Custo do sistema viário Proporção entre áreas privadas e Baixo Baixo superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes Configuração e disposição de Baixo Baixo áreas livres públicas Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Proposta da Rua Compartilhada em Planta PENÍNSULA Mobiliário Urbano Bicicletário pùblico Velocidade máxima dentro da via Via de apenas um sentido O conceito de rua compartilhada pode ser uma 30km/h ótima opção para ser aplicado em nossa região, já Idéia de mais pessoas que o objetivo é diminuir a segregação entre Pergolado em madeira de reuso transitando e cada vez menos modos de transportes, nivelar em um só nível para construído pela própria criar uma superfície contínua e que não prioriza o população local carros. trânsito de veículos, estimulando o usuário cada vez mais abrir mão de automóveis e utilize meios alternativos aqui apresentados. Inserindo também pontos de permanência como os parklets com pergolados inicialmente de madeira de reuso e cobertos com lonas translúcidas até que a vegetação cresça e possa substituir seu papel. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes 139139 Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Dimensão BIOCLIMÁTICA Fachadas verdes e arborização nos canteiros Vegetação nativa ou adaptadas para filtrar as partículas do ar Os ventos da região vem predominantemente do oeste com 140 rajadas com velocidade média de 10m/s. A configuração da RA e a disposição de suas casas cria um “paredão“ que dificulta a passagem do ar por dentro da RA com exceção de algumas poucas ruas que acabam se tornando túneis de vento. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Fachadas verdes e PENÍNSULA arborização nos canteiros / CONFORTO LUMINOSO Vegetação nativa ou adaptadas para filtrar as partículas do ar Quais áreas recebem maior incidência de insolação? As áreas que recebem maior incidência solar estão dispostas na parte oeste do terreno, pois a radiação solar se intensifica no período da tarde, então do ponto zenital do sol até ele se pôr completamente essa área recebe maior incidência solar. A arborização poderia ser um fator importante na questão da incidência solar no local mas a mesma é escassa no interior e moderada no entorno, ou seja, não há muito bloqueio da incidência solar. / PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental? A implementação de árvores e canteiros é a melhor proposta para a área. Árvores inseridas em maioria de ruas e vias, trazem conforto térmico com suas sombras e suas transpirações vem a somar com umidade no local 141141
Dimensão COPRESENCIAL / POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença? Em vermelho são vias coletoras que será responsável por acomodar o fluxo mais intenso, será por onde irá rodar com mais frequência as principais linhas de transportes públicos ao longo do dia. Em amarelo são vias arteriais que acomodarão fluxos mais moderado, em alguns casos por onde será instaladas ruas compartilhadas. Em verde são vias locais, onde transitará baixo fluxo de veículos e algumas linhas de transporte públicos setorizados em horários de pico. Mapa de Hierarquia 142 Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
ESPAÇOS CONVEXOS, CONSTITUTIVIDADE E PENÍNSULA SUAS POTENCIALIDADES Por essa simulação podemos observar onde ocorre A cidade tem olhos? maior integração visual, e em outros casos observamos ruas com permeabilidade visual muito interessante. Percebe-se que os lugares com maior integração visual são em encontros de vias coletoras. Conclui-se que seria um bom lugar para que possamos implementar um possível terminal ou algum tipo de equipamento público. lugares em azul geralmente são lugares mais remotos e pouco visíveis, mais afastados dos centros. Região com maior Mapa de Integração HH R3 143 integração visual Cores quentes representam vias mais integradas. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres? Os espaços livres se concentram basicamente nas regiões de lazeres, praças e lugares de encontros, que são quase que inexistentes devido a forma que a região foi adensada. Locais de lazer e 144 permanência Lotes Institucionais EP segunda a Luos / PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA Notamos a falta de lugares de permanência na região, ao observar a luos, descobrimos que existem lotes Institucionais destinados a equipamentos públicos, com ótimas localizações e em espaços com bastante vegetação. A proposta consiste na criação de praças e parques comunitários, onde exista a participação da própria população, tanto na parte projetual quanto na execução. Equipamentos como Parqueletes, pistas de corridas, academia ao ar livre e pequenos comércios locais para atender os usuários dos equipamentos e movimentar o comércio familiar na região. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
PENÍNSULA / PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO 145 INTERNO As vias internas são muito estreitas, o que dificulta o deslocamento de veículos maiores. Além disso nossa proposta visa, nas vios internas priorizar as pessoas e não veículos. Portanto, para o transporte público coletivo, o ideal seria trabalhar as vias que contornam o setor, e, neste caso, propomos o VLT, que faria integração com a linha de ônibus que chega na cidade pela via principal, deixando para o deslocamento de carros de passeio, bicicletas e pedestres as vias internas. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Dimensão USO DO SOLO ATUAL USO DO SOLO PROPOSTO FUNCIONAL 146 / PROPOSTA USO DO SOLO A região de estudo sofrerá mudanças no que tange o uso e ocupação do solo. É possível notar as necessidades e a demanda da população por áreas que comportem mais residências, por isso, propomos a criação de uma área residencial multifamiliar. A área de comércio local que se desenvolveu ao longo da via principal, pode ser ampliada a partir da nova proposta de deslocamento interno. E novos equipamentos públicos, como escolas, posto policial e posto de saúde são propostos para um melhor desenvolvimento e conforto da população. Área mista de comércio local e residências Área de comércio local Área residencial multifamiliar Equipamentos públicos Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima
Fichamentos e Resenhas, p. 148 Cartografias do Distrito Federal, p. 164 Vídeos e Manuais de Instruções, p. 188 Eventos, p. 256
Teoria e CONCEITOS FICHAMENTO /Análise AUTOR DA OBRA/ João Sette Whitaker “(...). Segundo o autor, “porque a produção foi fundada para a exportação, a cidade nasce no Brasil antes mesmo do campo. TÍTULO DA OBRA/ A cidade para poucos: Breve história da Daí o caráter político-administrativo das cidades no Brasil propriedade urbana no Brasil desde a Colônia, o que foi confundido...como um predomínio do campo sobre a cidade”. (...).” (p.7). “Até meados do século XIX, a terra no Brasil era concedida pela Coroa – as sesmarias –, ou simplesmente ocupada. (...). A Lei das “Assim, antes mesmo do início da industrialização, a cidade do Terras, de setembro de 1850, transformou-a em mercadoria, Rio de Janeiro já atingia um tamanho significativo, ainda no (...).” (p.2). século XIX, por sua condição de capital, e São Paulo, como veremos, se consolidava como sede administrativa da produção “E os imigrantes, em vez de colonos de pequenas plantações, cafeeira paulista. (...).” (p. 7). serviram de fato como mão-de-obra nos grandes latifúndios, substituindo a mão-de-obra escrava.”. (p.2). “Segundo Ribeiro e Cardoso (1981:81), por essa razão as primeiras grandes intervenções urbanas (...).” (p.8) “Restava então aos grandes produtores cafeeiros recorrer à mão-de-obra \"livre\" e assalariada dos imigrantes. (...). “É dessa época que datam os primeiros registros de cortiços e Entretanto, também com relação a estes foi estruturado um até mesmo de ocupação dos morros com moradias populares. sistema de endividamento.” (p.4). (...).” (p.9). “(...), é que antes da sua aprovação, o \"capital\" dos grandes “A cidade se caracteriza por ser um ambiente construído, ou latifundiários era medido pelo número de escravos que cada um seja, seu espaço é produzido, fruto do trabalho social. (...)o solo detinha, fosse no campo ou nas cidades. (...).” (p.4). urbano tem seu valor determinado por sua localização. Esta se caracteriza pelo trabalho social. (...).” (p.10) “Evidentemente, tal situação consolidou a divisão da sociedade em duas categorias bem distintas: os proprietários fundiários de “(...). Na jovem república ou no Brasil industrial, o acesso à um lado, e do outro, (...), os escravos, (...) e os imigrantes, (...). cidade urbanizada só foi possível, em suma, para aqueles que Mas, a terra como \"mercadoria\" não ficou por causa disso mais pudessem pagar por ela, (...). As relações de poder se disponível para essa massa de população. (...).” (p.5). estabeleciam no âmbito urbano por um lado, em torno do privilégio dado às elites(...), e do outro pela exclusão que atingia “(...) Ermínia Maricato lembra que a lei “distingue, pela primeira invariavelmente a população urbana mais pobre, e vez na história do país, o que é solo público e o que é solo posteriormente o proletariado urbano (...).” (p.13). privado” (Maricato, 1997:23).” (p.6). “(...). Para atrair o capital estrangeiro para o país, era necessário “sanear” a cidade (...). Como coloca Fonte : FERREIRA, João Sette Whitaker. A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. São Paulo, 21 Ago. 2005. Disponível em : https://cidadesparaquem.org/textos-acadmicos/2005/8/21/a-cidade-para-poucos-breve-histria-da- propriedade-urbana- no- /Referência da obra: brasil . Acesso em: 10 nov. 2019. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Denise Santana /Autor
Teoria e CONCEITOS FICHAMENTO < CONTINUAÇÃO da página anterior “(...). No campo específico da habitação social, a formatação institucional do SFH/BNH acabou por favorecer somente a Paulo Cezar de Barros, “higienizar e modernizar a cidade construção de unidades habitacionais sem o necessário significavam sobretudo, eliminar os lugares infectos e conjunto de equipamentos e melhorias urbanas. (...).” (p.28). sórdidos, o desmazelo, a imundície e as residências coletivas (cortiços e cabeças de porco) em que habitava a maioria da “(...). Com o tempo e o esgotamento dessas terras, restou à população”. (p.14). população mais pobre ocupar as únicas áreas onde estariam à salvo da ação do mercado: as áreas de proteção ambiental, “(...) O capitalismo industrial, ao exacerbar a divisão social do como as beiras de córregos, os mananciais e as encostas. (...).” trabalho e a luta de classes, acentuou a divisão social do (p. 29). espaço. (...), a industrialização é um fenômeno essencialmente urbano. (...). Por isso, aumentava consideravelmente a “ (...) com a aprovação da Lei 6766, regulando o parcelamento população urbana de baixa renda, pela necessária presença do solo e criminalizando o loteador irregular.(...) na Constituição do operariado urbano, e a segregação espacial-urbana os artigos 182 e 183, que estabeleciam alguns instrumentos tornava-se mais visível. (...).” (p.17) para o controle público da produção do espaço urbano e introduziam o princípio da chamada “função social da “Até os anos 30, a provisão habitacional para as classes propriedade urbana (...) culminou com a aprovação da Lei populares foi garantida pela iniciativa privada, (...) (Bonduki, 10.257, o Estatuto da Cidade, em julho de 2001.” (p.31). 1996:46). Entretanto, só conseguiam ter acesso a essas moradias os operários qualificados, funcionários públicos, “(...) “novos paradigmas” da economia globalizada deste comerciantes, enfim, segmentos da baixa classe média, e não começo de século não trouxeram nenhuma mudança a população mais pobre.” (p.20). significativa no quadro estrutural de exclusão social no Brasil, e ainda menos no âmbito da segregação espacial urbana. (...) uma “(...) o período Vargas ficou marcado por introduzir pela modernidade que ainda não superou os desequilíbrios herdados primeira vez políticas habitacionais públicas, (...).” (p.21) do Brasil colonial. (...) .” (p. 34) “A Lei do Inquilinato de Vargas, que congelaria os aluguéis em (...) nas duras negociações para sua aprovação, o Estatuto 1942, apenas intensificou a segregação urbana dos pobres acabou dando margem também à aprovação de instrumentos nos loteamentos de periferia, (...).” (p.22). que podem servir para alavancar interesses privados. (...).” (p.36). “(...) chamaram de “industrialização com baixos salários”. (...). Com a intensificação da migração rural-urbana (...) “A Constituição de 1988 obrigou todo município com mais de cresciam de forma inexorável os bairros periféricos de baixa- 20.000 habitantes a ter um plano diretor. (...) O Estatuto dá renda, literalmente “abandonados” pelo Estado. (...).” (p. 25). uma importância significativa aos Planos Diretores, ao determinar que (...).” (p.38). “(...), o período pós-64 inaugurou uma nova fase de intervenção estatal na habitação, criando o Banco Nacional de “(...) Se toda a população – inclusive as classes menos Habitação – BNH, (...), que por sua vez geria a poupança favorecidas – apreender o significado transformador do plano e compulsória do FGTS (...).” (p. 28). do Estatuto da Cidade, e conseguir aprovar sua efetiva implementação no âmbito municipal (...).” (p.40). “(...). No campo específico da habitação social, a formatação institucional do SFH/BNH acabou por favorecer somente a “Infelizmente, ainda hoje planos diretores continuam construção de unidades habitacionais sem o necessário resultando muitas vezes de uma apressada montagem em conjunto de equipamentos e melhorias urbanas. (...).” (p.28). gabinetes, visando apenas transformá-los, o mais rápido possível, em fatos políticos. (...)”. (p.41). Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Denise Santana /Autor 149
Teoria e CONCEITOS FICHAMENTO /Análise AUTOR DA OBRA/ Gunter Kohlsdorf E Maria Helena Kohlsdorf Permeabilidade x Barreiras, a Constitutividade e a TÍTULO DA OBRA/ ENSAIO SOBRE O DESEMPENHO MORFOLÓGICO Axialidade. DOS LUGARES A Dimensão Econômica-Financeira relaciona-se aos atributos de infraestrutura (custo dos sistemas e custos devido a CONCLUSÕES PARCIAIS: ATRIBUTOS DAS CATEGORIAS DE características morfológicas) e superestrutura (áreas SÍNTESE DIMENSIONAL públicas x áreas privadas; custos dos edifícios; custo do sistema viário e custos das demais áreas livres públicas). “As seis dimensões propostas para avaliação do desempenho configurativo dos lugares oferecem um vasto conjunto de A Dimensão Morfológica Expressivo Simbólica está atributos de configuração agrupados segundo abriguem relacionada a três atributos e estes a suas categorias. São características de forma espacial, (...).” (pag. 295) eles a Percepção (Eventos Gerais E Campos Visuais); Imagem Mental (Mapas Mentais Com Elementos De Kevin “(...), no cap. 3 se notam “zonas de sombra” na coluna de Lynch) e a Representação Projetual (Categorias Globais – categorias morfológicas que estabelecem pontes conceituais Planta Baixa; Categorias Globais – Silhueta; Categorias entre dois eixos (...).” (pag-295) Parciais – Elementos De Sítios Físicos; Categorias Parciais – Elementos Edifícios; Categorias Parciais – Elementos A categoria morfológica estabelece a ponte entre de Complementares; Categorias Sínteses – Estrutura Interna Do dimensões e o de atributos de configuração espacial. No eixo Espaço). das dimensões temos 6 tipos que veremos a seguir. A Dimensão Morfológica Funcional relaciona-se às A Dimensão Morfológica Bioclimática está relacionada característica das atividades, quantidade de espaços fatores acústicos, luminosos, qualidade do ar e higrotérmico funcionais, qualidade dos espaços funcionais e as relações e nos atributos desses elementos como relevo do solo, entre os espaços funcionais. densidade de ocupação, orientação solar, permeabilidade do solo, áreas aquíferas, vegetação, rugosidade, porosidade, A Dimensão Morfológica Topoceptiva assim como a materiais de superfícies expostas, distâncias das fontes de Dimensão Morfológica Expressiva Simbólica está ruído, obstáculo à propagação do som, superfície paralelas relacionada a três atributos e estes a suas categorias . A horizontais e verticais e uso de geradores de incomodidades. Percepção (Eventos Gerais, Campos Visuais E aos Efeitos Visuais), Imagem Mental (Mapas Mentais Com Elementos De A Dimensão Morfológica Copresencial está relacionado com Kevin Lynch) e as Representações projetuais divididas em os atributos dessa dimensão morfológica como Categorias Globais ( Planta Baixa E Silhueta), Categorias Parciais ( Elementos de Sítios Físicos, Elementos Edifícios e Elementos Complementares) e a Representação projetual (Categorias Sínteses – Estrutura Interna do Espaço). Fonte: KOHLSDORF, Gunter; KOHLSDORF, Maria Elaine. Ensaio sobre o desempenho morfológico dos lugares. Conclusões Parciais : Atributos das Categorias de Síntese Dimensional. Brasília: Frhb, 2017. Pág. 295-305. /Referência da obra: Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Denise Santana /Autor
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