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Roteiro Aprendizagem Cooperativa_Jigsaw

Published by fariasfilho, 2020-10-27 15:08:15

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Administração Estratégica 1 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 2 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw SOBRE O AUTOR José Rodrigues de Farias Filho é Engenheiro Civil pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR/1988. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo LATEC/UFF/1998. Mestre em Engenharia Civil pela UFF/1992. Doutor em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ/1996. Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia da UFF. Professor dos Programas de Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção e Engenharia Civil. Professor do Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFF. Professor do Doutorado em Sistema de Gestão Sustentáveis da UFF. Professor do Mestrado em Sistema de Gestão da UFF. Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos, Gerência de Riscos, Gestão pela Qualidade Total, Engenharia Econômica e Financeira, Gestão de Negócios Sustentáveis da UFF. Coordenador do Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organizações – LabCEO dos Programas de Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Sistema de Gestão Sustentáveis e Mestrado em Sistema de Gestão da UFF. Vice-Coordenador do Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente da Escola de Engenharia da UFF. Ex-Pró-Reitor de Graduação da UFF. Ex-Conselheiro no Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal Fluminense. Consultor de Empresas com ênfase na Implantação e Implementação de: Planejamento Estratégico Corporativo, Gestão pela Qualidade Total, Programas Institucionais em Engenharia de Segurança, Gerência de Riscos e Seis Sigma. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 3 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Copyright © 2020 by José Rodrigues de Farias Filho Projetado e Desenvolvido por: José Rodrigues de Farias Filho, D.Sc. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização - LabCEO Rua Passo da Pátria, 156, Escola de Engenharia, Bloco D, sala 240 – São Domingos - Niterói - RJ - CEP 24.210-240 Contato: [email protected] © Todos os Direitos Reservados: Não está previamente autorizada a reprodução, cópia ou transcrição, parcial ou total, em qualquer meio, para fins comerciais ou de recebimento de vantagens diretas ou indiretas, exceto no caso de utilização em meios de projeção visual específicos para cursos e palestras, que divulguem este material, o autor e a Universidade Federal Fluminense. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) F224 Farias Filho, José Rodrigues de Roteiro de Aprendizagem Cooperativa & Jigsaw / José Rodrigues de Farias Filho. - Niterói: UFF/TEP – Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organizações - LabCEO, 2020. 53.:il.; 30cm. Apostila (Disciplina de Planejamento Estratégico Industrial - Curso de Graduação em Engenharia de Produção) 1. Jigsaw. 2. Aprendizagem Cooperativa. 3. Aprendizagem Ativa I. Título. CDD 658.404 Índice para Catálogo Sistemático: 1. Jigsaw. 2. Aprendizagem Cooperativa. 3. Aprendizagem Ativa Depósito Legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto Nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907. Impresso no Brasil/ Printed in Brazil Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 4 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw SUMÁRIO CAPÍTULO 1 – PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.......................................... 5 CAPÍTULO 2 – O MODELO DE ANÁLISE ESTRATÉGICA ......................................... 10 CAPÍTULO 3 – ATIVIDADES COM FOCO NA APRENDIZAGEM COOPERATIVA .... 31 CAPÍTULO 4 – CONCLUSÕES DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA ..................... 53 Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 5 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw CAPÍTULO 1 – PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM O Processo de Aprendizagem que será trabalhado nessa Avaliação Estratégica é o de Aprendizagem Cooperativa, tendo como lógica central a necessidade de “cooperar para aprender e aprender para cooperar”.1 Para isso, torna-se necessário incentivar os estudantes a agirem de forma cooperativa um com outro, buscando entender que as trocas dentro do Processo de Aprendizagem têm um papel fundamental para dinamizar o que se aprende no âmbito teórico-conceitual e prático-experiencial. Para o desenvolvimento dessa atividade Ensino-Aprendizagem, usaremos como estratégia a Aprendizagem Cooperativa. Nesse contexto, é fundamental assegurar as seguintes condições:2 • Interdependência positiva – sentimento do trabalho conjunto para um objetivo comum, no qual cada um se preocupa com a aprendizagem em si e dos colegas; • Responsabilidade individual – responsabilidade pela própria aprendizagem e pela dos colegas e contribuição ativa para o grupo; • Interação face a face – oportunidade de interagir com os colegas de modo a explicar, elaborar e relacionar conteúdos e práticas; • Habilidades interpessoais – competências de comunicação, autonomia, confiança, liderança, decisão e resolução de conflito; • Processamento grupal – balanços regulares e sistemáticos do funcionamento do grupo e da progressão da aprendizagem e das competências interpessoais. Para potencializar os ganhos com a Aprendizagem Cooperativa, como estratégia de trabalho usaremos o Método Jigsaw,3 que é uma técnica de aprendizagem cooperativa que visa a reduzir os conflitos entre os estudantes, em função de aspectos sociais ou culturais, por exemplo. Dessa forma, 1 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. 156p. 2 FATARELI, E. F. FERREIRA, L. N. A. F.; FERREIRA, J. Q.; QUEIROZ, S. L. Método cooperativo de aprendizagem jigsaw no ensino de química. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 161- 168, 2010 3 Texto adaptado e retirado do Jigsaw Classroom. Disponível em https://www.jigsaw.org/#overview. Acesso em: dez.2018. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 6 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw promove um melhor aprendizado, motiva os estudantes e aumenta a satisfação, em função das experiências vivenciais de Aprendizagem. A Figura 1, a seguir, detalha todo o trabalho ser realizado por todos os componentes da turma. O foco é apreender a partir da cooperação mútua, a fim de garantir um melhor e maior aprendizado. Figura 1 – Processo de Aprendizagem Cooperativa – Método Jigsaw4 4 Adaptado de FATARELI, E. F. FERREIRA, L. N. A. F.; FERREIRA, J. Q.; QUEIROZ, S. L. Método cooperativo de aprendizagem jigsaw no ensino de química. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 161-168, 2010 Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 7 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Nesse contexto de aprender cooperandom buscaremos inserir essa atividade de Ensino-Aprendizagem dentro da proposta de Pujolàs & Lago,5 no seu Programa de “Cooperar para Aprender/Aprender para Cooperar”, desenvolvido na Universidade Central da Catalunha. A Figura 2, a seguir, exemplifica essa iniciativa e fortalece nossa ação para uma Aprendizagem Cooperativa, acoplando o Jigsaw como uma estratégia de Ensino- Aprendizagem. Figura 2 – Âmbitos de intervenção do Programa CA/AC6 Como elementos centrais do Programa CA/AC, usaremos nessa atividade de Ensino-Aprendizagem as seguintes posições: 1. A personalização do Ensino em função de necessidades e características dos Estudantes; 2. A autonomia dos Estudantes em função de suas autorregulações nas decisões sobre o que, como e onde aprender; 3. A estruturação Aprendizagem Cooperativa em função da organização que o Professor deva dar para assegurar uma sala de aula inclusiva, 5 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. 156p. 6 Adaptado de LAGO, José Ramón & PUJOLÀS, Pere. Enseñar a trabajar en Equipo: El Programa Ca/Ac - (Cooperar Para Aprender / Aprender A Cooperar). Centre d’Innovació i Formació Educativa – UVic - UCC0 Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 8 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw receptiva e promotora da cooperação entre todos Professor-Estudantes e entre os próprios Estudantes. Seguindo em busca de bases para ancorar nossa atividade de Ensino- Aprendizagem, usaremos o conceito da “lógica da homogeneidade”,7 cujo objetivo é estabelecer agrupamentos de Estudantes baseado em suas semelhanças comportamentais, sociais, gênero, entre outros critérios. Essa proposta visa a intensificar a noção de grupo e, ainda, melhorar a capacidade de autonomia dos estudantes. Essa autonomia é, por sua vez, uma necessidade para a Aprendizagem Cooperativa. Outro conceito fundamental que será utilizado é o da “lógica da heterogeneidade”,8 que associa o crescimento pessoal à diferença e ao respeito ao que é diferente. As trocas de experiências entre os estudantes irão incentivar o aprendizado, promovendo, assim, a inclusão em sala de aula. Por fim, buscaremos também alguns conceitos relacionados à organização e à estruturação da sala de aula como um ambiente de Ensino- Aprendizagem9 que promova os diferentes tipos de interação. Para tanto, essa estruturação deverá prever um ambiente que assegure espaço e condições para os trabalhos individuais e coletivos dos estudantes. Seguindo essa mesma linha, essa sala de aula também deverá estar ambientada para promover uma saudável competição entre os estudantes, a partir da busca por conhecimento e de trocas de experiências, por meio de ações cooperativas. E, ainda, a sala de aula deverá ser um ambiente que promova e assegure a cooperação entre os estudantes, incentivando na busca de novos conhecimentos que sejam facilitadores da aprendizagem. A Figura 3, a seguir, expõe esses conceitos relacionados com o ambiente da sala de aula desejada para a nossa atividade de Ensino-Aprendizagem. 7 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. Página 11. 8 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. Página 12. 9 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. Página 13. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 9 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 3 – Estrutura para acolher as Atividades10 Nesse sentido, a Avaliação de Aprendizagem (Prova) será conduzida por esse Processo de Aprendizagem, com foco na cooperação mútua entre os estudantes, seguindo como prática o Método Jigsaw e tendo a Figura 1 como esquema que explica o trabalho a ser realizado pelos discentes. 10 PUJOLÀS, Pere, LAGO, José Ramón Et Al. El Programa CA/AC (“Cooperar Para Aprender /Aprender A Cooperar”) Para Ensiñar a Aprender en equipo: Implementación Del Aprendizaje Cooperativo En El Aula. Universidad De Vic. Página 14. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 10 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw CAPÍTULO 2 – O MODELO DE ANÁLISE ESTRATÉGICA O Modelo de Análise Estratégica é um processo sequencial de avaliação que possibilita o acesso ao conhecimento e a informações que permitam a tomada de decisões. O objetivo desse modelo é resolver os problemas ocasionados pelo Óbice Estratégico. Figura 4 – Modelo de Análise Estratégica O Modelo de Análise Estratégica tem como função orientar os Grupos de Base e de Peritos para que estes sejam capazes de organizar esforços técnicos e cooperativos para resolver os problemas ocasionados pelo Óbice Estratégico dentro de um dado contexto concorrencial. Esse modelo inicia com o entendimento de todo espectro de fatos e de informações que envolvem um dado Óbice Estratégico do Setor em análise. A Figura 5, destacada a seguir, apresenta essa iniciativa. Figura 5 – Óbice Estratégico do Modelo de Análise Estratégica Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 11 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Esse Óbice Estratégico deve ser caracterizado pelos Grupos de Base e de Peritos em função da avaliação do conhecimento que eles terão sobre o ambiente concorrencial que o Setor em análise estará inserido. Assim, o Óbice Estratégico será o primeiro achado dos Grupos de Base e de Peritos e será uma compreensão de um desafio a ser superado pelo Setor em análise. Cada Grupo de Base e de Peritos receberá um Relato Técnico e Noticioso que servirá como um primeiro contato do Grupo de Trabalho com o ambiente concorrencial. Seguindo com o Modelo de Análise Estratégica, a próxima etapa, após a compreensão e caracterização completa do Óbice Estratégico, será a Análise do Ambiente Competitivo que cerca o Setor em análise. A Figura 6, abaixo, apresenta essa iniciativa. Figura 6 – Análise do Ambiente do Modelo de Análise Estratégica Para auxiliar nessa Análise do Ambiente competitivo que cerca o Setor em análise, utilizaremos a Ferramenta PESTLA na busca por informações que permitam aos Grupos de Base e de Peritos entenderem como essas forças podem agravar ou reprimir os impactos sobre o Setor em análise e, ainda, podem conter os danos do Óbice Estratégico. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 12 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 7 – Forças que interagem no Ambiente Considerando a Figura 7, os Grupos de Base e de Peritos devem listar para cada Força11 e 12 e 13 um conjunto de Fatores Direcionadores Externos. Essa atividade consiste em descrever, para cada Força, uma lista de fatores direcionadores que influenciam ou pressionam o Setor e que estão identificados como impactos positivos ou negativos, agora e/ou no futuro, sobre o desempenho operacional e estratégico do Setor. O âmbito desses Fatores Direcionadores são locais, regionais, nacionais e internacionais. Os Grupos de Base e de Peritos deverão preencher a Tabela 1, disposta a seguir. As forças são: 1. Força Política; 11 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 2 do Livro Texto dos autores JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan & WHITTINGTON, Richard. Explorando a Estratégia Corporativa: Texto e Casos. 4 ed. Trad. Luciana de Oliveira & José Edson Lara. Porto Alegre: Bookman, 2005, p.99-150. 12 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 2 do Livro Texto dos autores HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane & HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. Trad. All Tasks. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008, p.32-67. 13 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 2 do Livro Texto dos autores BARNEY, Jay B. & HESTERLY, William s. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. Trad. Regina Macedo, Revisão Técnica Adalberto Fischmann – 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017, p.25- 63. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 13 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 2. Força Econômica; 3. Força Social; 4. Força Tecnológica; 5. Força Legal; 6. Força Ambiental. FORÇA FATORES DIRECIONADORES COMO OS FATORES DIRECIONADORES EXTERNOS EXTERNOS AFETAM A EMPRESA? Política Econômica POSITIVAMENTE NEGATIVAMENTE Social Tecnológica Legal Ambiental Tabela 1 – Forças Ambientais Para preencher a Tabela 1, os Grupos de Base e de Peritos devem escrever relatos que caracterizem os Fatores Direcionadores Externos. Esses relatos serão constituídos em função de pesquisas que os Grupos de Base e de Peritos farão em busca de fatos que possam caracterizar as ditas Forças como elementos que direcionarão o ambiente concorrencial envolvidos com o Setor em análise. Após essa caracterização, os Grupos de Base e de Peritos deverão pinar sobre esses Fatores que foram caraterizados que afetam o Setor em análise. Para ajudar nessa análise, os Grupos de Base e de Peritos deverão usar a Planilha de apoio,14 que servirá como uma ferramenta auxiliar para interpretarem como esses fatores interferem na avaliação dos Riscos Ambientais e como atuam sobre o Setor em análise. Cada perito irá liderar, no 14 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Avaliação Estratégica de Negócios. Versão Completa. Niterói: UFF/TEP, 2014, p.102-112. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 14 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw seu Grupo de Base, o uso dessa ferramenta para fins da dita caracterização dos Riscos Ambientais15 em torno do Setor em análise. Seguindo o Modelo de Análise Estratégica, a próxima etapa, após a compreensão completa dos impactos das Forças Ambientais sobre o Óbice Estratégico, será a Análise Estrutural da Indústria do Setor em análise. A Figura 8, a seguir, apresenta essa iniciativa. Figura 8 – Análise Estrutural da Indústria do Modelo de Análise Estratégica Para auxiliar nesta Análise Estrutural da Indústria do Setor em análise, utilizaremos a Ferramenta 5 – Forças Competitivas de Porter16 e 17 e 18 e 19 –, na busca por informações que permitam aos Grupos de Base e de Peritos 15 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: PORTER, Michael E. The Five Competitive Forces that Shape Strategy? Harvard Business Review, 2008. 19p 16 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: PORTER, Michael E. The Five Competitive Forces that Shape Strategy? Harvard Business Review, 2008. 19p. 17 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 4 do Livro Texto dos autores JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan & WHITTINGTON, Richard. Explorando a Estratégia Corporativa: Texto e Casos. 4 ed. Tradução por: Luciana de Oliveira & José Edson Lara. Porto Alegre: Bookman, 2005, p.199-258. 18 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 2 do Livro Texto dos autores HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane & HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. Tradução por: All Tasks. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. Páginas 32 a 67. 19 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 2 do Livro Texto dos autores BARNEY, Jay B. & HESTERLY, William s. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. Tradução por: Regina Macedo, Revisão Técnica: Adalberto Fischmann. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2017, p.25-63. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 15 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw entenderem como essas forças funcionam e asseguram a Atratividade ou não de uma dada Indústria. Figura 9 – Cinco Forças Competitivas que moldam a Estratégia de Porter20 Para ajudar nessa análise os Grupos de Base e de Peritos deverão usar a Planilha de apoio21 que servirá como uma ferramenta auxiliar para interpretarem como essas forças moldarão a atratividade do Setor em análise. Cada Perito liderará no seu Grupo de Base o uso dessa ferramenta para fins da dita caracterização das Forças Competitivas de Porter22. 20 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Oficina de Estratégia sobre Administração Estratégica - Niterói: UFF/TEP, 2019, p.97. 21 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Avaliação Estratégica de Negócios. Versão Completa. Niterói: UFF/TEP, 2014, p.113-127. 22 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar PORTER, Michael E. The Five Competitive Forces that Shape Strategy? Harvard Business Review, 2008. 19p Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 16 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Seguindo o Modelo de Análise Estratégica a próxima etapa, após a compreensão completa das Forças Competitivas que moldam a Estratégia de Porter, será a Cadeia de Valor do Setor em análise. A Figura 10 apresenta essa iniciativa. Figura 10 – Cadeia de Valor do Modelo de Análise Estratégica Para auxiliar na Análise da Cadeia de Valor do Setor em análise, utilizaremos a Ferramenta Cadeia de Valor de Porter23 e 24 e 25 na busca por informações que permita aos Grupos de Base e de Peritos entenderem como essa estrutura de valor funciona, com o objetivo de compartilhar valor agregado a todos os elos da referida Cadeia de Valor. 23 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campos, 1989. p. 35. 24 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 3 do Livro Texto dos autores JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan & WHITTINGTON, Richard. Explorando a Estratégia Corporativa: Texto e Casos. 4ª ed. Trad. Luciana de Oliveira & José Edson Lara. Porto Alegre: Bookman. 2005, p.151-198. 25 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 3 do Livro Texto dos autores HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane & HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. Trad. All Tasks. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008, p. 68-93. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 17 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 11 – Cadeia de Valor26 Da mesma forma, os Grupos de Base e de Peritos deverão usar a Planilha de apoio27 que servirá como uma ferramenta auxiliar para interpretarem como esses elementos de valor compartilharão valor agregado a todos os elos da Cadeia de Valor do Setor em análise. Cada Perito irá liderar, no seu Grupo de Base, o uso dessa ferramenta para fins da dita caracterização do modo de compartilhamento do valor agregado a todos os elos da Cadeia de Valor de Porter.28 Seguindo o Modelo de Análise Estratégica, a próxima etapa, após a compreensão completa sobre o funcionamento da Cadeia de Valor, será a estruturação de um Modelo de Negócio para o Setor em análise. A Figura 12, a seguir, apresenta essa iniciativa. 26 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Avaliação Estratégica de Negócios. Versão Completa. Niterói: UFF/TEP, 2014, p.75-99. 27 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Avaliação Estratégica de Negócios. Versão Completa. Niterói: UFF/TEP, 2014, p.75-99. 28 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campos, 1989. p. 35. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 18 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 12 – Modelo de Negócio do Modelo de Análise Estratégica Para auxiliar na proposição de um Modelo de Negócio para o Setor em análise, utilizaremos a Ferramenta Modelo de Negócio de Osterwalder,29 e 30 na busca por informações que permitam aos Grupos de Base e de Peritos entenderem como esses componentes do Modelo de Negócio funcionam e se interdependem para auxiliar na compreensão da lógica de funcionamento do Modelo de Negócio do Setor em análise. Figura 13 – Estrutura de Custo 29 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar OSTERWALDER, Alexander & PIGNEUR, Yves. Business Model Generation: A Handbook for Visionaries, Game Changers, and Challengers. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc, 2010. p. 40. 30 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Oficina de Estratégia sobre Administração Estratégica. Niterói: UFF/TEP, 2019, p.18-77. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 19 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Da mesma forma, os Grupos de Base e de Peritos deverão usar a Planilha de apoio31 que servirá como uma ferramenta auxiliar para interpretarem como esses componentes do Modelo de Negócio se relacionam e se interdependem com o objetivo de Propor Valor aos Segmentos de Clientes do Setor em análise. Cada Perito liderará no seu Grupo de Base o uso dessa ferramenta para fins da dita caracterização do Modelo de Negócio o seu modo de Proposição de Valor para os Segmentos de Clientes.32 Para que o Modelo de Negócio seja plenamente realizado, deve-se estabelecer, previamente, a Proposição de Valor. Nesse sentido, Osterwalder33 e 34 propõe que esta seja definida a partir da Ferramenta exposta na Figura 14, a seguir. 31 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Oficina de Estratégia sobre Administração Estratégica. Niterói: UFF/TEP, 2019, p.18 -77. 32 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar: OSTERWALDER, Alexander & PIGNEUR, Yves. Business Model Generation: A Handbook for Visionaries, Game Changers, and Challengers. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc, 2010. p.40. 33 Para maiores detalhes consultar OSTERWALDER, Alexander, PIGNEUR, Yves, BERNARDA, Greg & SMITH, Alan. Value Proposition Design: como construir propostas de valor inovadores. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc, 2014. p.289. 34 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Oficina de Estratégia sobre Administração Estratégica - Niterói: UFF/TEP, 2019, p.32-49. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 20 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 14 – Canvas da Proposição de Valor35 Da mesma forma os Grupos de Base e de Peritos deverão usar a Planilha de apoio36 que servirá como uma ferramenta auxiliar para interpretarem como esses componentes do Modelo de Negócio se relacionam e se interdependem com o objetivo de definir com mais detalhes a Proposição de Valor do Modelo de Negócio do Setor em análise. Cada Perito liderará no seu Grupo de Base o uso dessa ferramenta para fins da dita caracterização do Modelo de Negócio do Setor em análise. 35 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: OSTERWALDER, Alexander, PIGNEUR, Yves, BERNARDA, Greg & SMITH, Alan. Value Proposition Design: como construir propostas de valor inovadoras. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc, 2014, p.8-9. 36 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar FARIAS FILHO, José Rodrigues de. Oficina de Estratégia sobre Administração Estratégica - Niterói: UFF/TEP, 2019, p.32-49. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 21 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Outra ferramenta ser desenvolvida será estabelecer a Curva de Valor37 do Negócio: O Grupo deve seguir as mesmas orientações dadas por Kim & Mauborgne38 para montar a Curva de Valor. A Proposição de Valor será definida por meio dos Atributos Competitivos que devem ser definidos em função das respostas obtidas em atividades anteriores. Figura 15 – Curva de Valor do Cirque du Soleil39 Os resultados obtidos nas atividades anteriores devem ser os direcionadores para o estabelecimento dos Atributos. A ideia é que esses Atributos sejam os elementos que irão conduzir a compra por parte de todos os Clientes envolvidos. São considerados Clientes todos os Clientes e os Não 37 O termo Curva de Valor para este Roteiro tem o seguinte significado: \"É a representação gráfica da performance relativa da empresa com base em cada atributo de valor\". Conceito retirado KIM, W. Chan & MAUBORGNE, Renée. A Estratégia do Oceano Azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Tradução por: Afonso Celso da Cunha Serra: Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p.27 38 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar: KIM, W. Chan & MAUBORGNE, Renée. p.122. 39 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar: KIM, W. Chan & MAUBORGNE, Renée. p.40. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 22 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Clientes a serem definidos. As ações já realizadas permitiriam que os Grupos tivessem os conhecimentos necessários para poderem definir os Atributos. Os Atributos Competitivos, dessa forma, serão os Fatores Ganhadores de Pedido propostos por Slack40 e Hill41. De acordo com Slack, os Fatores Ganhadores de Pedido são atributos que contribuem direta e significativamente para o sucesso do Setor em análise. Esses fatores são considerados pelos Clientes como a principal razão para as compras dos produtos (bens e/ou serviços). Observe o exemplo da Figura 15 para Cirque du Soleil. O Grupo, em função das Atividades anteriores, deve definir e selecionar os Atributos Competitivos que irão moldar o processo competitivo ao qual o Setor em análise em análise e seus Concorrentes estão inseridos. Confira, novamente, o exemplo da Figura 15 para Cirque du Soleil. O Grupo deverá, para cada um dos Atributos Competitivos, definir as suas características, o que será muito útil para a montagem da Curva de Valor. ATRIBUTOS COMPETITIVOS ATRIBUTOS COMPETITIVOS CARACTERÍSTICAS DOS ATRIBUTOS Tabela 2 – Atributos Competitivos A Tabela 2 pode ser preenchida para que se possa estabelecer os Atributos Competitivos utilizados pelo Setor em análise em análise. 40 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar: SLACK, Nigel & LEWIS, Michael. Operating Strategy. Upper Saddle River. New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2001. p.45-48. 41 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual, os Grupos de Peritos devem consultar: HILL, Terry. Operations Management. Houndmills, Basingstoke: Palgrave Macmillian. 2005, p.45. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 23 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Outra possibilidade é relacioná-los com os Valores definidos nas Atividades anteriores e também estabelecer um sistema de avaliação de desempenho para poder construir a Curva de Valor. Essa avaliação será feita na Tabela 3, a seguir. 1 2 3 BAIXO 4 ALTO 5 ATRIBUTOS VALORES MÉTRICA DE SITUAÇÃO AVALIAÇÃO COMPETITIVOS AVALIAÇÃO ENVOLVIDOS MÉDIO FRENTE A UTILIDADE PARA O CLIENTE Tabela 3 – Atributos Competitivos Para o preenchimento da Tabela 3, na coluna 1, deve-se inserir todos os Atributos Competitivos definidos nas Atividades anteriores. Na coluna 2, deve- se relacionar os Atributos Competitivos com os Valores definidos nas Atividades anteriores, ou seja, para cada Atributo Competitivo definido é necessário indicar quais Valores são correspondentes a esses ditos Atributos Competitivos. Na coluna 3, deve-se informar como deve ser medido o desempenho dos Atributos Competitivos. Para cada Atributo Competitivo existirá uma fórmula para avaliá-lo e constatar o seu desempenho. Na coluna 4, deve-se comparar o status do Atributo Competitivo em relação ao seu desempenho, medido pela métrica definida na coluna 3. Na coluna 5, deve- se, por fim, definir qual a importância da atual situação do desempenho do Atributo Competitivo para o grau de satisfação da Utilidade dos produtos (bens e/ou serviços) para os Clientes em análise. Com os Atributos Competitivos definidos na Tabela 3, será possível desenhar a Curva de Valor do Setor em análise, seguindo o modelo apresentado na Figura 16. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 24 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 16 – Modelo de Curva de Valor Com a Curva de Valor definida para o Setor em análise concluída o Grupo de Base deverá posicionar, de forma comparativa, os seus principais concorrentes tendo como parâmetro as análises feitas na Tabela 3. Dessa forma, a Figura 16 deverá ficar bem semelhante à Figura 15, em relação a análise da indústria de Circo. Vejam, novamente, o exemplo da Figura 15 para Cirque du Soleil comparado aos seus principais concorrentes. Seguindo o Modelo de Análise Estratégica a próxima etapa, após a compreensão completa sobre os elementos que compõem o Modelo de Negócio, será a estruturação das Estratégias de Ação para o Setor em análise. A Figura 17 apresenta essa iniciativa. Figura 17 – Estratégias de Ação do Modelo de Análise Estratégica Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 25 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Para auxiliar na proposição das Estratégias de Ação para o Setor em análise, utilizaremos a Ferramenta Modelo Delta de Hax42 e 43 e 44, na busca por informações que permita aos Grupos de Base e de Peritos entenderem quais as alternativas possíveis para a proposição de uma Estratégia de Ação. Figura 18 – Modelo Delta de Estratégia Corporativa Neste contexto é necessário decidir qual o Direcionador Estratégico central que o Setor em análise deva seguir em função do seu Modelo de 42 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar HAX, Arnoldo C. The Delta Model: Reinventing Your Business Strategy. Springer, 2009. 248p 43 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 5 do Livro Texto dos autores JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan & WHITTINGTON, Richard. Explorando a Estratégia Corporativa: Texto e Casos. 4ª Ed. Tradução por: Luciana de Oliveira & José Edson Lara. Porto Alegre: Bookman. 2005, p.275- 313. 44 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar o Capítulo 9 do Livro Texto dos autores HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane & HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica. Tradução por: All Tasks. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008, p.244- 272. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 26 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Negócio e das características de seus produtos e do seu mercado. Os Direcionadores Estratégico são45: 1. Melhor Produto; 2. Solução Total para o Cliente; 3. Consolidação do Sistema. O Grupo de Base deve escolher um Direcionador Estratégico específico para um dado segmento pertencente ao Setor em análise e estabelecer uma explicação coerente do porquê da escolha. O Grupo deve preencher a Tabela 4. PROPOSTA DE VALOR SEGMENTO DE CLIENTES DIRECIONADOR EXPLICAÇÃO DO ESTRATÉGICO PORQUÊ DA ESCOLHA Tabela 4 – Os Direcionadores Estratégicos A Tabela 4 deverá ser preenchida iniciando pela descrição da Proposição de Valor, definida quando da caracterização do Modelo de Negócio. Após os Grupos de Base e de Peritos devem apresentar para a Proposição de Valor definida todos os Segmentos de Clientes que são impactados pela Proposição de Valor. Os Grupos de Base e de Peritos deverão avaliar, para essa relação entre Proposição de Valor e Segmentos de Clientes, qual ou quais Direcionadores Estratégicos que mais se aplicam. Por fim, os Grupos de Base e de Peritos deverão explicar as escolhas e que lógica foi usada para que esses Direcionadores Estratégicos tenham sido escolhidos. 45 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: HAX, Arnoldo C. The Delta Model: Reinventing Your Business Strategy. Springer, 2009. 248p. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 27 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Após a escolha do Direcionador Estratégico, será preciso decidir qual a Estratégia principal46 para um dado segmento pertencente ao Setor em análise, em função do Direcionador Estratégico escolhido. A seguir, estão detalhadas as estratégias ilustradas na Figura 18: 1. Estratégia de Baixo Custo: o foco é ser o provedor de menor custo de uma categoria de produção sem diferenciação; 2. Estratégia de Diferenciação: o foco é no desenvolvimento de características e funcionalidades que tornam o produto único e permitir a cobrança de um diferencial de preço do cliente; 3. Estratégia de Redefinindo o Relacionamento com o Cliente: o foco é definido na consideração da experiência total do cliente desde o ponto de aquisição através do ciclo de vida completo da propriedade do produto; 4. Estratégia de Integração com o Cliente: esta estratégia visa a oferecer suporte total às atividades dos clientes, transferindo conhecimentos para melhorar o seu desempenho. Ela envolve um alto grau de terceirização, que desenvolve uma complexa teia de conexões com os clientes que melhoram a sua capacidade de fazer negócios e para usar o nosso produto. 5. Estratégia de Abertura Horizontal: o cliente é fornecido com uma solução personalizada que envolve um conjunto completo de produtos e serviços \"um balcão único para uma solução única\" 6. Estratégia de Canal Exclusivo: a partir dessa estratégia, visa-se a estabelecer um conjunto de entraves significativos que torne difícil para os concorrentes até mesmo competir para aquisição de clientes. 46 Para maiores detalhes e compreensão teórico-conceitual os Grupos de Peritos devem consultar: HAX, Arnoldo C. The Delta Model: Reinventing Your Business Strategy. Springer, 2009. 248p. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 28 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 7. Estratégia de Posição Dominante: com esta estratégia, a empresa fornece uma interface entre os compradores e vendedores, que é muito difícil de substituir, uma vez que atinge a massa crítica. 8. Estratégia de Padrão Proprietário: o cliente é atraído para o seu produto por causa da extensa rede de complementadores de terceiros que são projetados para trabalhar com o produto. O Grupo de Base e de Peritos para cada Direcionador Estratégico escolhido deverá definir uma estratégia principal que melhor atenda às demandas dos Clientes e das características do Modelo de Negócio praticado pelo Setor em análise. A Tabela 5, a seguir, deverá ser preenchida. PROPOSTA DE VALOR SEGMENTO DE CLIENTES DIRECIONADOR ESTRATÉGIA PRINCIPAL ESTRATÉGICO Tabela 5 – Estratégias Principais Após a escolha da estratégia principal, faz-se necessário decidir as características da Estratégia principal escolhida, com o intuito garantir a obtenção e a manutenção da Vantagem Competitiva. Dessa forma, buscar- se-á estabelecer para a Estratégia principal como a dita estratégia será praticada, para que seus objetivos sejam alcançados de forma segura. PROPOSTA DE SEGMENTO DE DIRECIONADOR ESTRATÉGIA COMO A ESTRATÉGIA VALOR CLIENTES ESTRATÉGICO PRINCIPAL PRINCIPAL SERÁ CONDUZIDA? Tabela 6 – Estratégias Principais - Como? Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 29 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw O Grupo de Base e de Peritos deverá preencher a Tabela 6, ilustrada acima, para todas as Estratégias principais definidas para um dado Setor em análise. Um dado Setor pode ter várias Estratégias principais para vários tipos de Clientes e Produtos. O foco será o Cliente e como abordá-lo para garantir os objetivos estratégicos do Setor. Seguindo o Modelo de Análise Estratégica, a próxima etapa, após a compreensão completa sobre as características das Estratégias de Ação, consistirá na caracterização da Estratégia Proposta para o Setor em análise. A Figura 19, a seguir, apresenta essa iniciativa. Figura 19 – Estratégia Proposta do Modelo de Análise Estratégica A Estratégia Proposta deverá ser coerente com todo o trabalho já realizado e, ainda, deverá ser coerente com o ambiente concorrencial ao qual o Setor em análise está inserido, sendo plausível sua implantação e implementação. Faz-se necessário, também, confrontar essa Estratégia com o Modelo de Negócio proposto, a fim de verificar o quanto a Estratégia está alinhada com a Curva de valor definida para o Setor em análise. Por fim, os Grupos de Base e de Peritos deverão estar conscientes de que essa Estratégia é aplicável e que representa todo o esforço coletivo realizado por cada componente dos Grupos de Base e de Peritos. Esse Modelo de Análise Estratégica, proposto na Figura 19, deverá auxiliar os Grupos de Base e de Peritos a desenvolverem seus trabalhos, de modo que seja possível compará-los entre si. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 30 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Nesse sentido, o Modelo de Análise Estratégica cumpre seu papel de ser uma ferramenta de trabalho para que os Grupos de Base e de Peritos possam aprender, a partir da cooperação entre os componentes dos ditos Grupos de forma voluntária e colaborativa, para que o Aprendizado possa se materializar de modo mais efetivo e seguro. Dessa maneira, torna-se fundamental que os estudantes se aprofundem nas notas de rodapé (mais especificamente as notas que vão de 11 a 46), indicadas como literaturas básicas, para que tenham conhecimento das teorias e dos conceitos envolvidos com as Etapas do Modelo de Análise Estratégica. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 31 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw CAPÍTULO 3 – ATIVIDADES COM FOCO NA APRENDIZAGEM COOPERATIVA As atividades descritas nesta seção foram desenvolvidas com base no Jigsaw47 e 48 e 49. A proposta de atividades apresentada visa a contribuir com o Processo de Ensino-Aprendizagem da disciplina e trabalhar a autonomia dos Estudantes e a cooperação como um indutor da aprendizagem. A seguir, apresentaremos nossa proposta de trabalho dividida em 12 atividades cujo objetivo principal é assegurar a busca, a transferência e a transformação de conhecimento, materializando, assim, o Aprendizado pretendido. Essas atividades deverão ser realizadas no período de três dias de trabalho. Observe: 1ª Atividade: O Professor fará uma explanação acerca dos assuntos e de todas as atividades a serem desenvolvidas pelo Estudantes. Nesta atividade, o Professor, diante de toda a Turma, irá explicar, detalhadamente, as Atividades a serem desenvolvidas e que valerão como nota da Prova individual dos estudantes da disciplina. A Figura 24, abaixo, deixa explícita essa Introdução, que ficará a cargo do Professor. O Professor também comentará e explicará a lógica pedagógica que está por trás dessa Análise Estratégica, que será Aprendizagem Cooperativa. 47 Adaptado de FATARELI, E. F. FERREIRA, L. N. A. F.; FERREIRA, J. Q.; QUEIROZ, S. L. Método cooperativo de aprendizagem jigsaw no ensino de química. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 161-168, 2010. 48 Adaptado de JOHNSON, David W.; JOHNSON, Roger T. & HOLUBEC, Edythe J. Los nuevos círculos del aprendizaje: la cooperación en el aula y la escuela. Virginia: Aique, 1999. 49 Adaptado de EILKS, I. Experiences and reflections about teaching atomic structure in a jigsaw classroom in lower secondary school chemical lessons. Journal of Chemical Education, v. 82, n. 2, p. 313-319, 2005. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 32 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 24 – Introdução ao Processo de Trabalho e Aprendizagem Cooperativa Neste momento, o Professor deixará claro para toda a Turma o que se espera como resultado final e o que se espera da participação de cada Estudante nessa Atividade de Ensino-Aprendizagem. 2ª Atividade: A montagem dos Grupos de Base e as definições dos papéis dentro dos Grupos. Nesta Atividade, alguns papéis são fundamentais e deverão ser conduzidos pelos Estudantes a fim de que todas as Atividades sejam executadas de forma consistentes e dentro do tempo disponível para cada Atividade. Nesse contexto, os papéis serão: • Mediador = Irá organizar as discussões do Grupo e coordenar todas as Atividades; • Relator = Será o responsável pela exposição dos resultados encontrados pelo trabalho do Grupo; • Redator = Irá redigir e coordenar as ações que possibilitem que todos Resultados sejam colocados em um documento próprio a ser entregue ao Professor; • Porta-voz = Será o responsável por interagir com o Professor para tirar dúvidas e servir de um elo entre o Professor e o Grupo de Base e de Peritos. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 33 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Esses papéis serão autodefinidos pelos componentes dos Grupos. Eles devem fazer as escolhas em função das características individuais de cada componente. A Figura 25, abaixo, ilustra a divisão de papéis dentro dos Grupos. Figura 25 – Definição dos Grupos e dos Papéis a serem desempenhados Os Grupos de Base serão, preferencialmente, compostos por 5 componentes. Entretanto, em função do tamanho da Turma, é possível que, eventualmente, seja necessário que os Grupos de Base sejam maiores para acomodar todos de forma equânime. O Professor buscará dividir os Grupos de Base em tamanhos iguais para garantir equilíbrio, em termos e esforço e trabalho. O Mediador, já empossado, deverá coordenar os demais Colegas para que cumpram seus trabalhos nessa Atividade dentro do prazo estabelecido para a referida Atividade. 3ª Atividade: Sorteio dos Temas Estratégicos e exposição dos Óbices Estratégicos envolvidos com os referidos temas. Com os Grupos de Base e os papéis internos definidos, o Professor sorteará os Temas Estratégicos a serem trabalhados pelos Grupos de Base. O Professor Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 34 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw também fará uma breve exposição sobre os Temas Estratégicos a serem analisados e, por consequência, os Óbices Estratégicos envolvidos com cada Tema Estratégico. Os Temas Estratégicos serão escolhidos de setores da economia que estejam passando por transformações estratégicas significativas. E, a partir dessas transformações, buscaremos tentar entender como analisar e compreender como atuar para atenuar ou eliminar os ditos Óbices Estratégicos. Para este trabalho, os estudantes irão examinar um dado Setor em análise e todas as dinâmicas competitivas que margeiam e condicionam as atuais e futuras iniciativas estratégicas, em prol do alcance e da manutenção de uma vantagem competitiva sustentável para o dito Setor. O Mediador deverá coordenar os demais colegas para que estes cumpram seus trabalhos nessa Atividade dentro do prazo estabelecido para a referida Atividade. 4ª Atividade: Exposição do Modelo de Análise Estratégica e as Especialidades que compõem o referido Modelo de Análise Estratégica. O Professor apresentará para toda a Turma o funcionamento do Modelo de Análise Estratégica (apresentado no tópico 2 deste Roteiro) e seus elementos teóricos-conceituais e práticos. Esses elementos serão chamados de Especialidades. Nesse momento, é necessário que todos compreendam bem essa dinâmica e informar que os Conceitos-chave serão os elementos que agregarão os Peritos em torno do desafio de buscar conhecimento para resolver o problema envolvido com o Óbice Estratégico estudado pelo Grupo de Base de origem. As Especialidades que compõem o Modelo de Análise Estratégica serão: 1. Análise do Ambiente, que busca avaliar externalidades que condicionam o ambiente competitivo e provocam a necessidade de Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 35 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw entendê-los, a fim de estabelecer mecanismos de proteção para assegurar e manter uma dada vantagem competitiva; 2. Análise Estrutural da Indústria, que busca entender a dinâmica de forças que conduzem o processo competitivo e condicionam o alcance ou não de uma dada vantagem competitiva sustentável; 3. Cadeia de Valor, que busca entender os fatores que proporcionam valor a todos que atuam na cadeia produtiva, ligando o mais básico fornecedor ao cliente final, assegurando valor a todos; 4. Modelo de Negócio, que busca entender os elementos que compõem um negócio dentro do contexto competitivo atual. Para isso, deve ser aderente às necessidades do próprio Setor, bem como às necessidades do Clientes e Partes Interessadas; 5. Estratégias de Ação, que busca avaliar as diversas possibilidades de estabelecer alternativas viáveis para combater os efeitos danosos dos Óbices Estratégicos. Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas; depois, buscarão o Professor para dirimi-las e retornar ao Grupo de Base e, por fim, esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para que cumpram seus trabalhos nessa Atividade dentro do prazo estabelecido para a referida Atividade. 5ª Atividade: Os Estudantes se definem para qual Especialidade irão atuar. Após a exposição do Professor sobre o funcionamento do Modelo de Análise Estratégica e suas partes constituintes, os Estudantes, por afinidade, escolherão os Conceitos-Chave (Especialidades) que atuarão como Peritos dentro do seu Grupo de Base específico. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 36 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Os Estudantes, dentro do Grupo de Base, fecharão um acordo e escolherão por interesses pessoais e por consenso grupal os Conceitos-chave que investigarão e se tornarão os Peritos específicos em cada Grupo de Base. Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas e depois buscarão o Professor para dirimi-las e retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para que escolham as suas Especialidades de preferência e cumpram os prazos estabelecidos para a referida Atividade. 6ª Atividade: Os Estudantes, nos seus Grupos de Base, explorarão dados e informações sobre o Setor/Empresa. Nesta Atividade, os Estudantes buscarão mais informações sobre o Setor em análise, a fim de obter mais detalhes que possam facilitar a compreensão do Óbice Estratégico que o setor está enfrentando. O Mediador deverá organizar esforços para que sejam buscadas mais informações sobre o Setor em análise e para que sejam obtidas todas as informações possíveis e alcançáveis para fortalecer a compreensão sobre o Óbice Estratégico e facilitar o trabalho em busca de soluções viáveis. 7ª Atividade: Os Estudantes, sob o comando do Mediador, desenvolverão uma discussão articulada e uma reflexão sobre o Óbice Estratégico a ser avaliado e, ao término, deverão propor uma estratégia a ser implementada. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 37 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Nesta Atividade, os Estudantes, sob o comando do Mediador, avaliarão qual a resposta mais adequada para a Questão orientadora da Análise Estratégica. Essa resposta será fruto da exploração de mais informações sobre o setor em análise, bem como de uma articulação do possível comportamento do Modelo de Análise Estratégica dentro do contexto do Óbice Estratégico do Setor em análise. Essa resposta será fruto do consenso do Grupo em torno de todas as crenças e perspectivas acumuladas pelo próprio Grupo. Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas; depois buscarão o Professor para dirimi-las e, por fim, deverão retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para realizarem suas tarefas individuais e coletivas e cumprirem os prazos estabelecidos para a referida Atividade. 8ª Atividade: Os Relatores apresentarão as primeiras conclusões sobre o Óbice Estratégico. Os Relatores, com auxílio dos demais componentes, principalmente dos Redatores, prepararão uma apresentação sobre as conclusões iniciais do Grupo. Essa apresentação deverá utilizar os princípios do pensamento visual50, com o intuito de esclarecer os principais achados pelo Grupo de Base. O Professor disponibilizará aos Relatores papel e canetas multicoloridas para que estes, com o apoio dos Redatores, desenvolvam uma apresentação de 5 minutos, cujo objetivo é expor, de forma visual, as primeiras conclusões sobre o Óbice Estratégico e a Questão orientadora da Análise Estratégica. 50 ROAM, Dan. Desenhando Negócios. Uma apresentação da Crescer Negócios Consultoria Empresarial sobre os conceitos do Livro “Desenhando Negócios “ (The Back of the Napkin). Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 38 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 26 – Tarefas iniciais dos Grupos de Base Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas, em busca de possíveis dúvidas; depois, buscarão o Professor para dirimi-las e, por fim, deverão retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para realizarem suas tarefas individuais e coletivas e cumprirem os prazos estabelecidos para a referida Atividade. 9ª Atividade: Os Estudantes se reagruparão em Grupos de Peritos em função das Especialidades. O Trabalho dos Peritos estará focado em pesquisar e se informar sobre detalhes teóricos e práticos das Especialidades e como a especialidade Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 39 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw poderá, dentro da composição do Modelo de Análise Estratégica, pesquisar no âmbito do Óbice Estratégico e auxiliar na proposição de uma estratégica que conduza a uma resposta à Questão Orientadora. Quando os Peritos se agruparem, deverão aproveitar o primeiro encontro em sala de aula para definirem uma estratégia de pesquisa e atribuírem responsabilidades mútuas. Cada Perito deverá buscar partes da sua Especialidade para que, no segundo encontro em sala de aula, possa compartilhar o que encontrou e juntos montarem um quadro maior e mais detalhado dos conceitos e práticas envolvidos com a Especialidade em pesquisa. Uma boa prática é que cada Perito deva levar para o segundo encontro em sala de aula um resumo sobre os fatos mais relevantes que encontrou na sua pesquisa individual. Após e durante o segundo encontro em sala de aula, cada Perito deverá anotar e guardar todas as informações discutidas e adquiridas nas pesquisas grupais, a fim de poder repassar para os outros componentes do seu Grupo de Base original os conhecimentos adquiridos. Para os Peritos poderem repassar seus conhecimentos adquiridos durante a pesquisa e análise teórica e prática das Especialidades pesquisadas, deverão elaborar um resumo dos assuntos discutidos nas reuniões em sala de aula sobre as Especialidades pesquisadas. Para tanto, deverão procurar seguir as “Diretrizes para Elaboração do Resumo”, que são semelhantes às sugeridas por Massi, Cerrutti & Queiroz51. As diretrizes são: 1. Enquanto cada Perito lê cada parágrafo, ele deve escrever uma frase resumindo o parágrafo em questão. O Perito deve fazer o mesmo com todos os parágrafos; 2. Ao término da leitura, o Perito deverá elaborar uma única frase resumindo a ideia principal do texto; 51 MASSI, Luciana, CERRUTTI, Bianca Machado & QUEIROZ, Salete Linhares. Metodologia de Ensino Jigsaw em Disciplina de Química Medicinal. Química Nova, Vol. 36, No. 6, 897-904, 2013. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 40 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 3. Com base nas frases que o Perito escreveu para cada parágrafo produza um texto coeso que sintetize todo o conteúdo do documento lido. Este resumo deverá conter no mínimo 2500 caracteres. Os Peritos deverão levar os seus resumos para os seus Grupos de Base e de Peritos, a fim de poderem contribuir com aplicação dos conhecimentos adquiridos e com a resposta a Questão Orientadora proposta para essa atividade de aprendizagem. Os resumos deverão ser apresentados, lidos e repassados, a fim de transferir os conhecimentos para, assim, ser definida a resposta mais adequada à referida Questão Orientadora feita. Os Peritos que, no seu Grupo de Base original, tiverem o papel de Relator deverão, também, guardar uma parte do seu tempo de pesquisa para estudar técnicas e estratégias de pensamento visual para fins de apresentação dos achados do seu Grupo de Base. Nessa pesquisa, deverão escolher e propor técnicas visuais para expor os achados do Grupo de Base. Em função dessa escolha, deverão solicitar ao Professor materiais que auxiliem na montagem da apresentação visual. Os Peritos Relatores, no seu Grupo de Base original, deverão, também, compartilhar com os outros Peritos Relatores dos outros Grupos de Base seus achados sobre as pesquisas relacionadas com as técnicas e estratégias de pensamento visual, para buscarem uma solução de apresentação mais qualificada e fácil de serem realizadas. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 41 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 27 – Tarefas dos Grupos de Peritos Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas; depois, buscarão o Professor para dirimi-las e, por fim, deverão retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para realizarem suas tarefas individuais e coletivas e cumprirem os prazos estabelecidos para a referida Atividade. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 42 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 10ª Atividade: Os Estudantes se reagruparão em Grupos de Base para resolverem os problemas provocados pelo Óbice Estratégico. Os Estudantes, nos seus papéis de Peritos, se reagruparão nos Grupos de Base para discutirem como irão usar os conhecimentos obtidos no trabalho de pesquisa no Grupo de Peritos. Com esses conhecimentos assimilados, a partir do Óbice Estratégico definido e da Questão Orientadora, deverão realizar uma profunda Análise Estratégica no Setor em análise, com o intuito de formular uma proposição de uma estratégia de ação que vise a combater os efeitos do Óbice Estratégico e o alcance e a manutenção de uma vantagem competitiva. O Mediador deverá organizar os trabalhos, a fim de que todos possam participar e discutir, com vistas à obtenção de um consenso em torno da estratégia de ação a ser proposta e defendida pelo Grupo de Base. Uma das atividades a serem empreendidas pelo Grupo de Base é repassar a todos os resumos feitos pelos Peritos e esclarecer dúvidas eventuais com o Professor, via o Porta-voz. Após esse entendimento, faz-se necessário agrupar esses conhecimentos, tendo o Modelo de Análise Estratégica como mecanismo de agregação e alinhamento, a fim de usar o referido Modelo como uma ferramenta de apoio e suporte a construção da solução da resposta à Questão Orientadora proposta para o Setor em análise. Os Grupos de Base usarão o Modelo de Análise Estratégica para ser o arquétipo a ser trabalhado a partir do conhecimento adquirido sobre os dados e informações sobre o Setor em análise. Com isso, os Grupos de Base deverão realizar todas as 6 etapas do Modelo de Análise Estratégica para que seja possível a proposição de uma Estratégia, cujos propósitos são atuar sobre o Óbice Estratégico e assegurar uma vantagem competitiva sustentável. Os Redatores dos Grupos de Base deverão ter o cuidado de guardar e registrar todas as ações e os preenchimentos das tabelas e quadros que fazem Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 43 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw parte das etapas do Modelo de Análise Estratégica. Isso irá facilitar a entrega da Folha de Cálculo do Grupo de Base e, também, o trabalho dos Relatores. Nesse momento, os Estudantes deverão cumprir seus papéis (Mediador, Relator, Redator e Porta-voz) para que a referida Análise Estratégica seja realizada de forma efetiva. O Mediador deverá ter um papel importante para mobilizar e conduzir os trabalhos do seu Grupo de Base, dentro do prazo definido, a responder à Questão orientadora feita para o Setor em análise. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 44 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 28: Retorno aos Grupos de Base Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas e depois buscarão o Professor para Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 45 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw dirimi-las e retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para realizarem suas tarefas individuais e coletivas e cumprirem os prazos estabelecidos para a referida Atividade. 11ª Atividade: Os Relatores apresentarão as conclusões sobre o Óbice Estratégico. Os Relatores, com auxílio dos demais componentes dos Grupos de Base, usando técnicas de pensamento visual, deverão expor os resultados e achados da Análise Estratégica realizada e a correspondente proposição da Estratégia de Ação a ser implantada. Os Relatores definirão o esquema visual geral que irá representar os resultados e achados dos trabalhos realizados pelo Grupo de Base. Todos deverão participar dessa Atividade, auxiliando o Relator na construção do esquema visual. Nesse momento, os Porta-vozes estarão sempre em sintonia como o Professor na busca por sugestões e feedback sobre a clareza e objetividade do esquema visual. Os Porta-vozes dos Grupos de Base conversarão internamente com seus Colegas em busca de possíveis dúvidas; depois, buscarão o Professor para dirimi-las e, por fim, deverão retornar ao Grupo de Base e esclarecer a todos o que conversou com o Professor. O Mediador deverá ter um papel importante para mobilizar e conduzir os trabalhos do seu Grupo de Base, dentro do prazo definido, a construir um esquema visual que represente as ideias sobre a resposta à Questão Orientadora feita para o Setor em análise. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 46 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 29 – Relato dos Achados pelos Grupos de Base Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 47 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 12ª Atividade: O Professor fará uma explanação final acerca de todos os assuntos tratados e de todas as atividades realizadas pelos Estudantes. Nesta Atividade, o Professor, diante de toda a Turma, irá expor as suas impressões sobre a qualidade do trabalho de todos os Grupos de Base e de Peritos. Além dessa avaliação sobre a qualidade, o Professor irá comentar sobre os aspectos pertinentes sobre os trabalhos dos Grupos, o compromisso e participação dos componentes e o quanto os resultados apresentados foram significativos. O Professor irá apresentar sua opinião sobre os resultados alcançados e o comportamento, não só a partir de seu ponto de vista, mas também dos Estudantes, em relação à condução de suas tarefas individuais e coletivas, em prol do alcance dos objetivos e da contribuição, para que a cooperação conduza a aprendizagem e essa aprendizagem promova a cooperação. Além disso, será concedida a palavra aos Porta-vozes para que todos expressem suas dúvidas e/ou incompreensões ainda restantes, que serão esclarecidas pelo Professor, a fim de encerrar essa etapa do Processo de Ensino-Aprendizagem. Ao mesmo tempo, irá explicar as Atividades restantes e o que cada componente dos Grupos de Base deverão ainda fazer para fechar o Processo de Ensino-Aprendizagem. O Mediador deverá coordenar os demais Colegas para realizarem suas tarefas individuais e coletivas e cumprirem os prazos estabelecidos para a referida Atividade. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 48 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Figura 30 – Encerramento da Análise Estratégica Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 49 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw 13ª Atividade: Processamento grupal realizado pelos Estudantes. O Processamento Grupal terá dois momentos. O primeiro consistirá na avaliação interna de cada Grupo de Base sobre o trabalho desenvolvido, revelando as impressões que cada componente a partir de seu ponto de vista. Nesse contexto de Processamento Grupal será conduzida uma reflexão sobre como o trabalho foi realizado e quais aspectos deverão ser avaliados e discutidos, a fim de fortalecer o Aprendizado Cooperativo de todos que participaram dos Grupos de Base. Para tanto, propomos a seguinte avaliação52: 1. Peça a cada Grupo de Base que se concentre em um membro por vez. Os outros membros mencionam uma coisa que essa pessoa fez que o ajudou a aprender ou a trabalhar juntos de forma eficaz. O centro das atenções é girado até que todos os membros recebam feedback; 2. Peça aos membros do Grupo de Base que escrevam um comentário positivo sobre a participação de cada um dos outros componentes do seu Grupo de Base. Os Estudantes então trocam seus cartões para que cada um tenha um feedback positivo por escrito feito por seus Colegas; 3. Peça aos membros que completem um dos seguintes comentários sobre práticas sociais manifestadas por cada um deles: a. Eu gostei que você tem ......................................................................; b. Gostei de quanto você .......................................................................; c. Eu admiro sua habilidade de .............................................................; d. Eu realmente gosto que você............................................................; e. Você realmente ajudou o grupo quando........................................; 52 Adaptado de JOHNSON, David W.; JOHNSON, Roger T. & HOLUBEC, Edythe J. El aprendizaje cooperativo en el aula. Association for Supervision and Curriculum Bavelopment (ASCD). Buenos Aires. 1999, p.61. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução

Administração Estratégica 50 Roteiro de aprendizagem cooperativa e Jigsaw Os Estudantes poderão transmitir esses comentários por escrito ou oralmente. Quando o fizerem face a face, deverão lembrar de dizer o nome do parceiro que eles estão avaliando e olhar em seus olhos. O Estudante que receberá o comentário positivo deverá olhar para o outro e não dizer nada, ou apenas dizer “obrigado”. O feedback positivo deverá ser expresso de forma clara e direta, e não rejeitado ou negado. 4. Indique a cada Grupo de Base para fazer uma síntese do seu Processamento Grupal e mantê-lo guardado. Isso ajuda o Professor a estar ciente do funcionamento de cada Grupo de Base de Aprendizagem; 5. Indique a cada Grupo de Base para criar um mapa mental que represente os fatores determinantes do sucesso do Grupo de Base. O segundo momento será individual e, assim, cada Estudante fará um Processamento Grupal, a fim de discutir todo o processo de trabalho. Dentro dessa atividade, os Estudantes deverão responder a um Questionário53 e 54, composto por cinco questões abertas que objetivam entender o que deu certo e errado durante os trabalhos nos Grupos de Peritos e de Base. Nesse momento, é importante que as respostas sejam as mais verdadeiras possíveis, haja vista que são fundamentais para refletir sobre o trabalho realizado e as potencialidades de melhorias a serem introduzidas. Ainda como parte do Questionário, faz-se necessário responder 15 perguntas fechadas, com escala Likert, variando entre o Concordo Fortemente (CF), Concordo (C), Indeciso (I), Discordo (D) e Discordo Fortemente (DF). A parte com as perguntas fechadas será anônima, de modo 53 Adaptado de FATARELI, E. F. FERREIRA, L. N. A. F.; FERREIRA, J. Q.; QUEIROZ, S. L. Método cooperativo de aprendizagem jigsaw no ensino de química. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 161-168, 2010 54 Adaptado de EILKS, I. Experiences and reflections about teaching atomic structure in a jigsaw classroom in lower secondary school chemical lessons. Journal of Chemical Education, v. 82, n. 2, p. 313-319, 2005. Página 316. Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (LabCEO/UFF) Proibida a reprodução


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