www.longevidadesaudavel.com.br 14. Inserção de especialistas sob sua orientação nas comissões reguladoras dentro destas agências; 15. Conluio entre detentores de patentes de exames laboratoriais e a indústria farmacêutica quando determinada droga é capaz de modificar exames laboratoriais; 16. “Comprar um pesquisador acadêmico reconhecido – o tipo que faz palestras, escreve livros-texto e artigos de revistas – equivale a força laboral de 100 mil vendedores”. Afirma a Dra. Marcia Angell, ex-editora do New England Journal Medicine; 17. A relação promíscua chegou a tal ponto que o congresso americano aprovou a Physician Payments Sunshine Act, que determina, a partir de 2013, que a indústria farmacêutica e os fabricantes de equipamentos médicos revelem a origem do dinheiro para pagar os médicos; 18. Hoje, muitos médicos sentem-se eticamente obrigados a seguirem condutas rígidas sobre vários procedimentos, sobre as quais muitas das vezes intimamente discordam ou no mínimo questionam, a maior parte propagada e sustentada por trabalhos “científicos” tendenciosos, com sérios erros estruturais, e que são patrocinados pela indústria farmacêutica. Ou seja: dentro do contexto do modelo, batizado de “Medicina Baseada em Evidências” não existem doentes, apenas doenças. Inexistem seres humanos, apenas protocolos, o que configura uma clara inversão dos princípios básicos que sempre deram sustentação à arte de praticar medicina, onde o que valia mesmo era uma boa anamnese, um exame físico bem feito e minucioso, uma consulta onde o profissional estava muito mais preocupado com o ser humano à sua frente e muito menos com o relógio no seu pulso. Estes são cenários que nos levam a esquecer gradativamente a cada dia que passa que o mais importante no momento de formularmos uma proposta terapêutica é e sempre será usarmos nosso conhecimento e experiência, fruto de longos anos de treinamento e prática, nossos olhos, nossos ouvidos, nossa capacidade analítico-dedutiva, nosso bom senso, nossa responsabilidade profissional, nossa ética e nosso cérebro e simplesmente decidirmos se um paciente irá ou não beneficiar-se de uma determinada forma de tratamento e, ao mesmo tempo, sermos capazes de assumir todas as consequências e responsabilidades inerentes aos nossos atos; 19. Isso significa que para tratar diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, esclerose múltipla, câncer, depressão, entre centenas Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 101 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana de outras doenças, a única coisa que interessa é o protocolo; 20. “Não há um único setor da medicina acadêmica, da pesquisa acadêmica ou da educação médica em que as relações com a indústria farmacêutica não sejam onipresentes”, afirma o Dr. Eric Campbell, Professor da Escola de Medicina da Universidade de Harvard; 21. Recrutamento de médicos para serem garotos-propaganda da indústria; 22. Recomendar drogas que tiveram estudos clínicos onde foram propositadamente omitidos dados sobre efeitos colaterais inaceitáveis e fatais; 23. Divulgar conceitos e protocolos que beneficiam drogas que ainda não foram completamente testadas e cuja segurança ainda não se encontra completamente estabelecida. Independentemente de qual modelo se identifica, se curativo ou preven- tivo, porquanto ambos possuem suas virtudes e os seus defeitos, existe um conjunto de perguntas que cada um de nós, enquanto médicos, deveríamos fazer e responder antes de optarmos por qualquer um dos modelos, quer seja a prescrição de fármacos sintéticos para controlar sintomas de doenças ou aplicar de modo individualizado um conjunto de técnicas e estratégias, dentre as quais o reequilíbrio hormonal, com o intuito de promover melhor qualidade de vida, conforme seguem. 1. Meu diagnóstico está correto? 2. O medicamento foi prescrito confiando na indústria farmacêutica? 3. O medicamento foi exaustivamente pesquisado e os riscos de usá-lo são conhecidos e amplamente divulgados? 4. Os riscos de efeitos colaterais indesejáveis, graves e até mesmo fatais, bem como os efeitos cruzados com outros fármacos ou mesmo a interferência com os sistemas de detoxificação e metabolização natural do hepatócito, mediados pelo complexo de enzimas do Citocromo P450 na fase I, e ácido glicurônico na fase II, foi rigorosa e criteriosamente avaliado pelo médico prescritor, antes da assinatura dessa prescrição? 5. Os responsáveis por sua liberação são pessoas éticas, que jamais o licenciariam para venda se restasse alguma dúvida sobre sua eficiência ou capacidade de causar algum dano? 6. O problema do paciente é causado pela falta dessa substância ou princípio farmacológico no seu organismo? 102
www.longevidadesaudavel.com.br 7. Estou tratando a causa do problema ou controlando os seus efeitos? 8. E, finalmente, e mais importante: o paciente sente-se melhor, igual ou pior com o tratamento proposto? E para finalizar, desconhecer, de forma propositada ou não e/ou negar a existência da robusta gama de evidências científicas de alta qualidade que demonstra e comprova de forma cabal e inequívoca o papel fundamental dos hormônios não apenas na promoção da saúde, como na redução dos riscos de doenças tais como: • Mal De Alzheimer; • Depressão; • Hipertensão; • Câncer, • Infarto do Miocárdio; • Avc; • Diabetes; • Osteoporose; • Artrite. Configura não apenas um ato de omissão perverso, antiético e inaceitável contra os seres humanos, mas lança, em pleno século XXI, a medicina de volta aos tempos obscuros da Santa Inquisição! Espero que esta reflexão tenha levado você não a mudar sua prática clínica, mas a questioná-la, a refletir sobre sua atuação, e principalmente, contribuir na melhoria da qualidade de vida de cada ser humano que o procure como médico (a). Um excelente estudo! Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 103 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
2ª PARTE: DIRETRIZES PARA A UTILIZAÇÃO DE HORMÔNIOS HOMÓLOGOS HUMANOS POR MÚLTIPLAS ESPECIALIDADES MÉDICAS NA PRÁTICA CLÍNICA
www.longevidadesaudavel.com.br DIRETRIZES PARA A UTILIZAÇÃO DE HORMÔNIOS HOMÓLOGOS HUMANOS POR MÚLTIPLAS ESPECIALIDADES MÉDICAS NA PRÁTICA CLÍNICA › A- INTRODUÇÃO: As diretrizes aqui elencadas representam a posição oficial da Sociedade Brasi- leira Para Estudos da Fisiologia – SOBRAF - com relação ao uso de hormônios homólogos humanos por múltiplas especialidades médicas na prática clínica, e estão fundamentadas no Projeto Diretrizes, iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, que tem por objetivo conciliar informações da área médica a fim de padronizar condutas que auxiliem o racio- cínio e a tomada de decisões do médico. As informações contidas neste documento devem ser submetidas à avaliação e à crítica do médico, responsável pela conduta a ser seguida, frente à realidade e ao estado clínico de cada paciente. › B- DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIA: A revisão bibliográfica de artigos científicos destas diretrizes foi realizada na base de dados MEDLINE. A busca de evidências partiu de cenários clínicos reais, e utilizou palavras- chaves (MeSH terms): (aging hormone replacement therapy) OR (gynecology hormone replacement therapy) OR (endocrinology hormone replacement therapy) (hormones OR Estradiol OR Testosterone OR Progesterone OR Thyroid Hormones OR DHEA OR Pregnenolone OR Melatonin OR Growth Hormone OR IGF-1 OR deficiency OR therapeutic OR replacement) AND quality of life AND risk factors AND bone density AND osteoporosis AND osteopenia, (hormone replacement therapy OR hormones) AND (cancer) AND (Monitoring) AND (sexual function) AND glucose metabolism AND plasma lipids AND inflammatory factors AND visceral fat) AND cardiovascular disease AND antioxidant activity AND immune function AND fatigue AND depression AND sleep disorders AND anxiety AND hypertension AND obesity AND body composition AND lean mass AND muscle mass AND sarcopenia AND longevity AND alzheimer´s disease AND cancer risk AND cancer prevention AND low hormone levels. › C- GRAU DE RECOMENDAÇÃO E FORÇA DE EVIDÊNCIA: A: Estudos experimentais e observacionais de melhor consistência. B: Estudos experimentais e observacionais de menor consistência. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 105 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana C: Relatos de casos (estudos não controlados). D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais. › D- OBJETIVOS: O Objetivo primário para utilização de hormônios por múltiplas especiali- dades medicas é a correção de insuficiências ou deficiências nos níveis de um ou mais hormônios, condição detectada pelo medico assistente durante consulta, tendo o mesmo utilizado para tal recursos clínicos e/ou laboratoriais. Com base nesse objetivo primário, tem sido demonstrado através de eviden- cias clinicas e cientificas benefícios complementares dos hormônios nas seguintes áreas: Estabelecer a definição, interferências do uso de hormônios no metabolismo lipoproteico, na vida sexual, na baixa densidade mineral óssea, nas mamas, na redução do percentual de gordura corporal, na redução dos riscos de hipertensão arterial sistêmica, na redução dos riscos de diabetes, na redução do risco de demência de Alzheimer, na melhora da massa muscular, na promoção de bem estar físico e mental, na redução dos riscos de doenças, na melhora da qualidade de vida, na prevenção das perdas funcionais da velhice, na melhora da capaci- dade laboral, física e funcional, na melhora da libido, na melhora da qualidade do sono, na melhora da depressão, na melhora da ansiedade, na melhora do estresse, na atenuação da formação de espécies oxigênio-reativas, na redução do estresse oxidativo celular, na preservação da integridade celular, na preser- vação da integridade mitocondrial, na otimização metabólica, na otimização imunológica, na estabilização, redução e/ou reversão da placa ateromatosa, na redução do risco cardiovascular, na prevenção de doenças crônicas, na prevenção do câncer, na redução do risco de câncer e na promoção de uma vida saudável, de um envelhecimento mais saudável e determinar as indicações da terapêutica hormonal baseadas nas melhores evidências atuais. › E- CONFLITO DE INTERESSE: Nenhum conflito de interesse declarado. 106
www.longevidadesaudavel.com.br DIRETRIZES PARA O TRATAMENTO HORMONAL DO DECLÍNIO GONADAL FEMININO › DECLÍNIO GONADAL FEMININO 1. Quadro clínico: O quadro clinico do declínio gonadal feminino, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: 1. Amenorréia secundária em mulheres com mais de 35 anos ou amenorréia secundária em mulheres, por período superior a seis meses; 2. Fogachos, sudorese noturna, insônia, labilidade emocional, ressequidão vaginal, dispaureunia, declínio cognitivo, fragilidade imunológica, ressecamento da pele, queda de cabelos, aumento do peso total, aumento do percentual de gordura, perda de massa magra, perda de massa óssea, redução da libido e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial (em indivíduos sintomáticos): • FSH > 15 u/L • LH > 8 u/L 3. Janela Terapêutica: • Estradiol: 0,1 a 4mg/dia • Estriol: 4 a 8 vezes a dose definida para o estradiol/dia • Progesterona: 5 a 100mg/dia • Testosterona: 1 a 10mg/dia 4. Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostrar coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico do Declínio Gonadal Feminino. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico do Declínio Gonadal Feminino será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentados pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 107 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laborato- riais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 5. Diretrizes da SOBRAF para o tratamento hormonal do declínio gonadal feminino: Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca da reposição hormonal no Declínio Gonadal Feminino. A presente controvérsia acerca da reposição hormonal no Declínio Gonadal Feminino, teve início após a publicação dos resultados do chamado estudo WHI (Women’s Health Iniciative), publicado em 2002, bem como do British One Million Women Study, publicado em 2003. Em ambos os estudos, o uso de hormônios em mulheres no Declínio Gonadal Feminino foi associado a uma maior incidência de câncer de mama, quando comparadas ao grupo placebo- controle ou ao de não usuárias. No estudo WHI, o uso de hormônios em mulheres foi associado a um aumento no risco de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Para os médicos membros da SOBRAF, ambos os estudos apresentam, dentre outras, duas falhas graves de desenho que consistem, respectivamente, em primeiro lugar: estas mulheres estavam utilizando estrogênios conjugados de urina equina. Consiste em um coquetel de 38 hormônios obtidos da urina de éguas prenhes, portanto, um dejeto animal, sendo que nenhum destes hormônios existe em seres humanos ou é produzido pelos mesmos, tendo, portanto, propriedades farmacológicas e comportamento completamente distintos do 17-beta-estradiol, hormônio que deixa de ser produzido por mulheres na fase de Declínio Gonadal Feminino. Em segundo lugar, à esta combinação, foi associado o acetato de medroxiproges- terona, molécula que consiste em um progestogênio sintético, igualmente não existente em seres humanos, e, consequentemente, substância com propriedades químicas e fisiológicas diferentes da progesterona humana. Revisando cuida- dosamente a literatura científica existente, é possível encontrar vários outros estudos que demonstram, de maneira inquestionável, a potencial toxicidade e os riscos inerentes ao uso destas substâncias. De acordo com as recentes evidências de grupos cada vez maiores de sociedades médicas ao redor de todo o mundo, não se recomenda o uso de hormônios não-homólogos humanos a reposição hormonal do Declínio Gonadal Feminino. Em contraste com as recomendações de algumas sociedades, que não recomendam a reposição hormonal no Declínio Gonadal Feminino, ou ainda, algumas outras que a recomendam por um período 108
www.longevidadesaudavel.com.br limitado a cinco anos, no máximo, a SOBRAF recomenda o uso de hormônios em mulheres com Declínio Gonadal Feminino, por tanto tempo quanto se fizer necessário, desde que as indicações e as necessidades clínicas justifiquem e que nenhum evento adverso ocorra que contraindique o seu uso. Contudo, é recomendado o uso da combinação de Estradiol e Estriol homólogos humanos, associados à Progesterona homóloga humana para a correção da deficiência hormonal da Declínio Gonadal Feminino, exceto para casos específicos e bem pontuais e por um período de tempo limitado, aonde o uso de hormônios não- homólogos humanos possa apresentar resultados clínicos melhores, com é o caso de algumas metrorragias e sangramentos do declínio Gonadal Feminino. O uso de Testosterona homóloga humana em mulheres está igualmente indicado, observando-se que nas mesmas, a atividade metabólica da Testos- terona é consideravelmente elevada, e, no sentido de minimizar as chances de efeitos indesejáveis, dois parâmetros devem ser observados. O primeiro é o uso de Testosterona. O segundo é a necessidade de avaliar previamente os níveis estro-progestogênicos das mulheres, através de parâmetros clínicos e/ ou laboratoriais, para que possa ser assegurada a boa atividade do receptor de Testosterona, que depende dos níveis circulantes estro-progestogênicos, e, por conseguinte, a boa qualidade dos resultados clínicos. A reposição isolada de Testosterona em mulheres, sem a concomitante presença de níveis circu- lantes satisfatórios de Estradiol e/ou Progesterona, deve ser evitada. A via de administração, é, igualmente, parâmetro de considerável importância. A via transdérmica, é, sem dúvida bem mais segura e fisiológica do que a via oral. Esta via não oferece risco de elevação do câncer de mama, e, quando se associa progesterona homóloga humana à reposição de estradiol e estriol, vários estudos, na verdade, demonstram uma clara redução dos riscos para aquela patologia. A mulher que teve câncer de mama, pode fazer reposição hormonal? A tendência observada na atualidade é de se evitar a administração de hormônios em mulheres que tiveram câncer de mama. Esta observação pode não se justificar nas mulheres em que a lesão foi removida cirurgicamente de forma completa. Revendo cuidadosamente todos os estudos científicos atuais que envolvem mulheres que tiveram câncer de mama e receberam reposição hormonal no Declínio Gonadal Feminino, nenhum aumento de risco de recorrência foi reportado ou identificado. Ao contrário, a reposição hormonal no Declínio Gonadal Feminino está associada a uma notória redução do risco de recorrência do câncer, bem como uma clara diminuição das taxas gerais de mortalidade na maioria dos estudos. Mesmo a despeito de fartas evidências em contrário, ainda é muito cedo para recomen- dar-se a reposição hormonal para mulheres em Declínio Gonadal Feminino portadoras de câncer de mama. Devem ser realizados estudos em larga escala Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 109 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana placebo-controle sejam efetivados com a finalidade de identificar com a maior clareza possível, em quais mulheres que tiveram câncer de mama a terapia de reposição hormonal do Declínio Gonadal Feminino estaria mais indicada. Recomenda-se aos médicos que fazem a reposição hormonal do Declínio Gonadal Feminino, que submetam suas clientes à propedêutica e monitoração mamária periódicos, antes e durante o período de duração da reposição, obede- cendo aos intervalos regulares preconizados e consensuados, consistindo de inspeção, palpação e imagenologia adequada a cada situação. Importante, igualmente, ressaltar a necessidade de vigilância periódica do endométrio, através de monitoramento ultrassonográfico transvaginal. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Tendo em vista as enormes repercussões biopsicossociais do Declínio Gonadal Feminino e os crescentes gastos para o tratamento e controle das doenças chamadas inevitáveis do envelhecimento, recomenda-se aos médicos a reposição hormonal da Declínio Gonadal Feminino, sempre observando os bons preceitos da prática médica e utilizando-se de hormônios homólogos humanos, preferencialmente administrados pela via transdérmica, no caso da associação Estradiol-Estriol, da Testosterona e, no caso da Progesterona, via transdérmica ou transvaginal. O uso de esteroides anabolizantes sinté- ticos está formalmente desaconselhado. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Dr. Francisco Ronald Sampaio » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD Canejo Jr » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan » Dr. Ídilio Miragaia Dias B. Antoniolli, PhD » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de » Dr. Gus tavo Mic hels taedter Matos, PhD Rodrigues » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Dra. Dayse Caldeira » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dra. Nayara Genésia de Oliveira » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno Belleza » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano » Dr. Darci Penteado Jr. Rachid, M.D. » Dr. Elvídio dos Santos 110
www.longevidadesaudavel.com.br DIRETRIZES PARA A SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL DO DECLÍNIO ANDROGÊNICO MASCULINO › DECLÍNIO ANDROGÊNICO MASCULINO 1.Quadro clínico O quadro clinico do declínio androgênico masculino, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: • Cansaço, redução da libido e do desempenho sexual, perda da qualidade erétil redução da força muscular, adinamia, fragilidade imunológica, ginecomastia, redução da capacidade física, ressecamento da pele, déficit de memória, aversão ao convívio social, aumento da circunferência abdominal, queda de cabelos, aumento do percentual de gordura corporal, alterações do sono, alterações do humor, perda de massa óssea, e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial: • FSH > 5 u/L • LH > 8 u/L • Testosterona Total < 700 ng/dL • Índice de Androgênio Livre < 0,7 • Testosterona livre < 2% • Testosterona biodisponível < 400 ng/dL • Estradiol > 35 pg/ml • SHBG > 25 nmol/l 3. Janela Terapêutica: • Testosterona: 10 a 100mg/dia 4. Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostrar coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico do Declínio Androgênico Masculino. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico de Declínio Androgênico Masculino será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentados pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 111 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laborato- riais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 5. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação hormonal do declínio androgênico masculino Após revisão da literatura científica, a SOBRAF conclui que é o momento de considerar a deficiência hormonal masculina, e o consequente suplementação hormonal no Declínio Androgênico Masculino. Desde que a estrutura química da testosterona e a técnica de obtê-la de forma sintética foram descobertos na década de 30, um grande número de estudos têm demonstrado, de forma indubitável, ser a testosterona um hormônio indispensável para a manutenção de um estado ótimo de saúde na população masculina. Na medida em que os homens envelhecem, as frações biodisponíveis da testosterona e de outros androgênios declinam crônica e cumulativamente. O declínio gradual da testos- terona biodisponível responde por uma vasta e multivariada gama de sinais e sintomas, tais como fadiga, depressão, mudanças do humor, labilidade emocional, irritabilidade, perda de massa muscular, aumento da gordura corporal total, aumento da gordura intra-abdominal, perda do desejo e da performance sexual, fragilidade imunológica, ginecomastia, perda de massa óssea e muitas outras manifestações que são invariavelmente, atribuídas a achados normais da idade. A persistência da deficiência hormonal masculina pode aumentar os riscos das comorbidades associadas ao envelhecimento, tais como obesidade, depressão, diabetes, osteoporose e doenças cardiovasculares. Embora o declínio hormonal não afete de maneira tão aguda e incisiva os homens como no caso do Declínio Gonadal Feminino, de todo modo, compromete, pela sua cronicidade e efeito cumulativo, a sua qualidade de vida, sua saúde e, muito provavelmente, a sua própria expectativa de vida. A quantidade de homens que recebe atenção e suplementação no transcurso da insuficiência hormonal é incomparavelmente menor do que a quantidade de mulheres que recebe suplementação no Declínio Gonadal Feminino. Isto se deve, principalmente, ao fato de que, ao contrário do declínio feminino, o declínio hormonal masculino ainda não é um fato plena- mente aceito por boa parte da medicina tradicional. Com base na fisiologia do envelhecimento, acredita-se não haver justificativa para tal discriminação. No que concerne ao risco de câncer de próstata, revisão da literatura corrente não fornece evidências de que a suplementação com testosterona ou seus derivados aumentem os riscos de câncer de próstata in vivo. Ao contrário, homens com baixos níveis de testosterona são os que costumam apresentar maior incidência 112
www.longevidadesaudavel.com.br de câncer de próstata, bem como a ocorrência de tumores de comportamento mais agressivo, aumento do processo de deposição aterosclerótica das artérias e piora da qualidade de saúde. Além do mais, pacientes portadores de câncer de próstata, que têm os seus níveis circulantes de testosterona reduzidos por conta das terapias anti-androgênicas, não apresentam aumento ou melhora da sobrevivência. Com a finalidade de detectar com o maior grau de precisão possível a deficiência hormonal masculina, recomenda-se não somente detalhada avaliação clínica, levando-se em conta os sinais e sintomas físicos e mentais sugestivos do declínio androgênico masculino, como a realização de testes laboratoriais que auxiliem e quantifiquem o diagnóstico. Levando-se em consi- deração o impacto para a saúde masculina oriundo da queda de testosterona, recomenda-se aos médicos que indiquem a correção dessa condição para todos os casos, utilizando-se da testosterona homóloga humana ou de seus derivados quimicamente mais semelhantes possíveis. O câncer de próstata em atividade pode ser considerado contraindicação para o uso de testosterona. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Recomenda-se o uso de doses fisiológicas de testosterona ou de seu derivado químico mais próximo possível, com o intuito de corrigir o declínio androgênico masculino, submetendo este homem em suplementação a um programa de acompanhamento clínico periódico e regular. O uso de esteroides anabolizantes sintéticos está formalmente desaconselhado. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Dr. Francisco Ronald Sampaio » Professora Doutora Svetlana Canejo Jr Trifomova, PhD » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Professora Doutora Andreia Conceição » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro Milan B. Antoniolli, PhD » Dr. Gustavo Michelstaedter » Prof. Doutor Marcelo Alexandre de Rodrigues Matos, PhD » Dra. Dayse Caldeira » Prof. Doutor Sang Chon Cha, PhD » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Prof. Doutor Hugo Maia, PhD » Dra. Nayara Genésia de » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD Oliveira Belleza » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano » Dr. Elvídio dos Santos Rachid, M.D. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 113 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana DIRETRIZES PARA A SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL DA INSUFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO › INSUFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO 1. Quadro clínico O quadro clinico da insuficiência do hormônio do crescimento, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Deterioração da composição corporal, redução da massa muscular, aumento do percentual de gordura corporal total, aumento do percentual de gordura visceral, cansaço, redução do desempenho sexual, redução da força muscular, adinamia, fragilidade imunológica, redução da capacidade física, ressecamento e enrugamento da pele, déficit de memória, baixa autoestima, alterações do sono, alterações do humor, perda de massa óssea, e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial • IGF-1 < 300 ng/dL em homens sintomáticos • IGF-1 < 280 ng/dL em mulheres sintomáticas 3. Janela terapêutica: • GH: 0,05mg a 0,70mg/dia em indivíduos sintomáticos 4. Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostrar coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico da Insufi- ciência do Hormônio do Crescimento. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico de Insuficiência do Hormônio do Crescimento será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentados pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inade- quada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laboratoriais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 114
www.longevidadesaudavel.com.br 5. Diretrizes da SOBRAF para o tratamento hormonal da insuficiência do hormônio do crescimento: Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca da suplementação do hormônio do crescimento humano recombinante não só em adultos portadores de patologias que impeçam ou dificultem a sua produção, como nos adultos que estão envelhecendo e decaindo a sua capacidade inata de síntese endógena. Os consensos já estabelecidos e consagrados em muitos países, que aconse- lham a reposição com o hormônio do crescimento humano recombinante em adultos portadores de patologias que impeçam ou dificultem a sua produção são reconhecidos pela SOBRAF. Nestas situações, existe história pregressa de remoção, trauma, radiação, tumores ou severa inativação da hipófise, fatos que impedem a produção endógena do hormônio do crescimento. Na literatura científica atual existe uma base suficiente de dados que demons- tram e confirmam os múltiplos benefícios e segurança do uso clínico do hormônio do crescimento. Desta forma, tornou-se uma necessidade médica estendermos a indicação de suplementação também aos adultos que estão envelhecendo e decaindo a sua capacidade inata de síntese e/ou liberação endógena. A evidência é de que o hormônio do crescimento é essencial não apenas para o crescimento de crianças, mas também essencial para a saúde física e mental de adultos, particularmente na manutenção da integridade dos sistemas muscular, adiposo, ósseo, imunológico e cardiovascular. A deficiência do hormônio do crescimento é frequentemente acompanhada de fadiga, ansiedade e depressão, além de um progressivo e cumulativo comprometimento da qualidade de vida. Por outro lado, a suplementação com o hormônio do crescimento nestes casos tem demonstrado ser capaz de promover a parada e, por muitas vezes reversão da progressão daqueles processos. A ausência da suplementação nessas situações pode estar associada a: Aumento da velocidade de deposição da placa ateromatosa, aumento das taxas de morta- lidade cardiovascular, deterioração da composição corporal através da perda de massa muscular e concomitante aumento da deposição de gordura corporal total e gordura intra-abdominal, fragilidade imunológica, perda de massa óssea, depressão, distúrbios progressivos do sono e redução da síntese de proteínas. Em relação a um eventual aumento no risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer com o uso do hormônio do crescimento, os estudos realizados em pacientes que receberam o hormônio, comparados ao grupo controle, mostram uma redução na incidência de câncer e na mortalidade por câncer no grupo de indivíduos que receberam o hormônio. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 115 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Na atualidade inexistem argumentos consistentes que justifiquem a contra-in- dicação da suplementação do hormônio do crescimento humano em indivíduos que apresentem insuficiência. Ressalta-se, mais uma vez, a importância de se observar as doses fisiológicas, bem como a realização de avaliações clínico-la- boratoriais periódicas. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan B. Antoniolli, PhD » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de Matos, PhD » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, M.D. » Dr. Francisco Ronald Sampaio Canejo Jr » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Dra. Nayara Genésia de Oliveira Belleza » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos 116
www.longevidadesaudavel.com.br DIRETRIZES PARA O SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL DA INSUFICIÊNCIA TIREOIDIANA › INSUFICIÊNCIA TIREOIDIANA 1. Quadro clínico O quadro clinico da insuficiência tireoidiana, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Deterioração da composição corporal, redução da massa muscular, aumento do percentual de gordura corporal total, aumento do percentual de gordura visceral, cansaço, depressão, apatia, incapacidade de concentração, dificuldade de perder peso, unhas fracas, queda de cabelos, dislipidemia, ateromatose precoce, intolerância ao frio, adinamia, fragilidade imunológica, constipação, redução da capacidade física, zumbidos, edema matinal, comprometimento da fertilidade, artralgias, ressecamento e enrugamento da pele, déficit de memória, alterações do sono, alterações do humor, e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial (em pacientes sintomáticos): • TSH ultrassensível > 2,0 pg/mL • T3 livre < 0,37 ng/dL • T4 livre < 0,7 ng/dL • Média da Temperatura Basal Axilar < 36,3o C em cinco aferições matinais consecutivas. 3. Janela Terapêutica: • - T4 – 10 a 60mcg/dia • - T3 – 6 a 36mcg/dia Observação: Os ajustes de doses devem respeitar padrões individuais de resposta clínica. 4. Observações complementares acercado diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostrar coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico de insufi- ciência tireoideana. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discre- pância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico de insuficiência tireoideana será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentados pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 117 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laborato- riais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 5. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação hormonal da insuficiência tireoidiana: Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca do uso de hormônios tireoi- dianos e expandir a suplementação destes hormônios. Entende-se que achados e informações clínicas são essenciais no diagnóstico de insuficiências hormonais. Em muitos estudos clínicos atuais, níveis séricos de TSH acima de 1.5 a 2.0 mUI/L tem sido associado com dislipidemia, inflamação crônica subclínica, níveis elevados de homocisteína, proteína C reativa, hipercolesterolemia, depressão, pobre resposta à suplementação com antidepressivos, maiores índices de massa corpórea, maior incidência de hipertensão arterial sistêmica, elevação dos trigli- cérides e hiperglicemia. Do mesmo modo, aqueles níveis têm sido associados a anormalidades cardíacas e vasculares, que incluem ateromatose acelerada e perda da elasticidade vascular. Neonatos com baixo peso e partos prematuros tem sido relatado em mães com TSH acima de 2.0 mUI/L. Com base ainda nestes múltiplos estudos, existem evidências que dão suporte a adoção de níveis de referencia bem mais estreitos para o TSH, cujos valores devem se situar entre 0.4 a 2.0 mUI/L. Torna-se importante ressaltar que 95% da população de indiví- duos saudáveis e com a atividade tireoidiana normal exibem níveis séricos de TSH dentro do intervalo de 0,4 a 2,0 mUI/L. Um outro ponto importante, é que os estudos demonstram resultados clínicos superiores quando se utiliza na suplementação a associação entre T3 e T4, ao invés da suplementação isolada com T4. Isto se deve ao fato de que uma boa parte do T4 administrado isoladamente, sofre conversão para T3 reverso, forma hormonal inativa biologicamente. Além do mais, para que o estado de eutireoi- dismo seja alcançado, o organismo humano necessita de ambos os hormônios, T4, que tem a finalidade principal de atrair moléculas de TBG (thyroid binding globulin) e T3, que, livre do atrelamento da TBG, pode ligar-se rapidamente aos receptores celulares do hormônio tireoidiano nas células-alvo. A combinação fisiológica entre T3 e T4, obedecendo às proporções de uma parte de T3 para, no mínimo, cinco partes de T4, produz resultados clínicos de melhor qualidade. 118
www.longevidadesaudavel.com.br › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Indivíduos com insuficiência tireoidiana devem ser suplementados com terapia combinada. Avaliação clínica e laboratorial e um cuidadoso monitoramento individual de cada caso é a base que conduz a resultados clínicos favoráveis. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan B. Antoniolli, PhD » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de Matos, PhD » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, M.D. » Dr. Francisco Ronald Sampaio Canejo Jr » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Dra. Nayara Genésia de Oliveira Belleza » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 119 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana DIRETRIZES PARA A SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL NA DESREGULAÇÃO DO EIXO HPA › DESREGULAÇÃO DO EIXO HPA 1. Quadro clínico: O quadro clinico da desregulação do eixo HPA, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Cansaço marca- damente matinal, apatia, incapacidade de concentração, adinamia, fragilidade imunológica, compulsão “confort foods”, irritabilidade, intolerância ao estresse, déficit de memória, alterações do sono, alterações do humor, síndrome de fadiga crônica, fibromialgia, asma e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial: • Cortisol matinal sérico < 18 mcg/dL • Cortisol livre sérico < 10 ng/ml • Transcortina sérica > 30mg/L • Curva salivar em 4 amostras abaixo dos limites ótimos 3.Janela terapêutica: • Cortisol: 5mg a 30mg/dia em indivíduos sintomáticos Observação: Os ajustes de doses devem respeitar padrões individuais de resposta clínica. 4. Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostra coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico da desregulação do eixo HPA. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico da desregulação do eixo HPA será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentado pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laboratoriais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de 120
www.longevidadesaudavel.com.br múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 5. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação hormonal da desregulação do eixo HPA Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca da suplementação hormonal em patologias específicas da adrenal, considerando também a suplementação nos portadores sintomáticos de desregulação do eixo HPA. Essa disfunção nos dias de hoje está cada vez mais relacionada as condições de estresse crônico. A evidência é de que o cortisol é essencial não só para os portadores de estados de severa depleção, como também para a manutenção do equilíbrio físico e mental dos adultos que estão envelhecendo. A suplementação de cortisol tem efeitos sinérgicos fisiológicos com outros hormônios, tais como hormônios esteroides, tireoideanos, dentre outros. Em situações de agravamento das condições de estresse, como: infecções, procedimentos cirúrgicos e abalo emocional intenso, recomenda-se que as doses sejam temporariamente ajustadas. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Com base na literatura científica atual, inexistem quaisquer justificativas que contraindiquem ou desestimulem a suplementação de cortisol bioidêntico (hidrocortisona base), em pessoas com baixos níveis laboratoriais, acompa- nhados de manifestações clínicas. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, M.D. PhD » Dr.FranciscoRonaldSampaioCanejoJr » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro B. Antoniolli, PhD » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader Matos, PhD » Dra. Nayara Genésia de Oliveira » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD Belleza » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Fernando César dos Santos » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 121 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana DIRETRIZES PARA O SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL DA INSUFICIÊNCIA CORTICAL RETICULAR › INSUFICIÊNCIA CORTICAL RETICULAR 1.Quadro clínico: O quadro clinico da insuficiência cortical reticular, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Depressão e cansaço em pessoas jovens, adinamia, apatia, fragilidade imunológica, ateroma- tose, irritabilidade, déficit de memória, alterações do sono, alterações do humor, ressecamento vaginal, queda de cabelos, rarefação de pelos pubianos, redução da libido, hipercolesterolemia, dislipidemia, perda de massa óssea, infertilidade e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial (nos pacientes sintomáticos): • SDHEA < 350 mcg/dL em homens • SDHEA < 300 mcg/dL em mulheres 3. Janela terapêutica: • DHEA: 5 a 100mg/dia 4. Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostra coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico da Insufi- ciência Cortical Reticular. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico da insuficiência cortical reticular será confirmado tomando-se como referência as manifestações e o quadro clínico apresentado pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laborato- riais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 122
www.longevidadesaudavel.com.br 5. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação hormonal da insuficiência cortical reticular: Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca da suplementação hormonal na insuficiência cortical reticular, além do uso em patologias especí- ficas da adrenal, considerando assim também a suplementação nos portadores sintomáticos de desregulação do eixo HPA a insuficiência de dehidroepiandros- terona, bem como a sua suplementação. Em geral, se identifica a conclusão de que ainda não existe base de dados suficiente que dê suporte à suplementação deste hormônio. Eles são da opinião de que a literatura cientifica sobre o DHEA ainda é muito escassa e sua eficácia clínica ainda não está suficientemente comprovada. Expressam, igualmente, a preocupação de que a suplementação de DHEA poderia estar relacionada a uma maior incidência do câncer genital e a uma redução do HDL- colesterol. Após uma cuidadosa revisão da literatura cientifica atual, bem como ler e discutir os relatórios institucionais, conclui-se que não existem fundamentos científicos razoáveis que suportem a ideia de que o uso de DHEA em doses fisio- lógicas possa trazer riscos à saúde humana. Há um grande número de estudos aonde homens e mulheres com insuficiência de DHEA tem sido tratados e tem apresentado significativa melhora em múltiplos aspectos físicos e mentais. Estudos que demonstram efeitos “pouco significativos” na suplementação com DHEA é possível observar que um viés de desenho é frequentemente perceptível: o tempo excessivamente curto em que estas pessoas receberam o hormônio (inferiores a duas semanas), em boa parte das vezes, tempo possivelmente insuficiente para que resultados consistentes sejam alcançados. Ao lado de uma minoria de estudos que demonstram resultados negativos ou não signifi- cativos, existe um grande número de estudos que atesta a importância e, mais ainda, uma multivariedade de benefícios oriundos da suplementação com DHEA. Além do mais, estes estudos não só confirmam a eficácia como chegam à conclusão que a suplementação de DHEA, o mais abundante hormônio esteroide produzido no corpo humano, é uma forma de suplementação segura e eficaz. Estudos randomizados, placebo-controle e duplo-cego, confirmam inexistirem quaisquer efeitos danosos à saúde humana, quando doses fisiológicas de DHEA são suplementados. Efeitos clínicos não habituais devem ser avaliados pelo médico assistente para cada caso individualmente. Em muitos estudos que analisam a suplementação de DHEA, significativos benefícios foram obtidos no ganho de massa óssea, qualidade da pele, sistema imunológico, sensibilidade à glicose, sensibilidade à insulina e perfil lipídico. Benefícios também foram evidenciados na performance mental e emocional, Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 123 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana qualidade de vida, fadiga, depressão, redução do risco cardiovascular, diabetes e obesidade. A SOBRAF entende a justificativa da suplementação com DHEA em adultos com baixos níveis séricos da seguinte forma: • DHEA é um hormônio natural aos seres humanos, está plenamente configurado para atender às nossas demandas metabólicas, e, na verdade, é o hormônio presente em maior quantidade no corpo humano; • DHEA exerce mais de 150 funções anabólicas no metabolismo humano; • Apresenta uma multiplicidade de benefícios quando usado em indivíduos que apresentam baixos níveis, sendo uma valiosa ferramenta no combate e profilaxia das doenças relacionadas ao envelhecimento; • Suplementação de DHEA é segura; • Suplementação de DHEA tem um custo acessível. Com o intuito de elevar a segurança da suplementação com DHEA, recomen- da-se que os médicos submetam seus clientes a um programa de avaliações periódicas, incluindo anamnese, exame físico e exames laboratoriais comple- mentares a cada 3 a 12 meses, dependendo das necessidades individuais de cada um. Entende-se ser igualmente relevante promover uma rotina de avaliações clínico- laboratoriais para o câncer de próstata e mama, obedecendo a um intervalo de seis a 12 meses, dependendo de cada caso. Na nossa experiência, os melhores métodos para o diagnóstico da insuficiência de DHEA são a avaliação sérica dos níveis do sulfato de dehidroepiandrosterona e a avaliação da excreção dos metabólitos 17-cetoesteróides-DHEA em urina de 24 horas, pela técnica de cromatografia a gás. As doses de segurança são as chamadas doses fisiológicas, que devem ser seguidas e observadas pelos membros dessa sociedade. Ressalta-se que nos casos em que é clinicamente relevante evitar a conversão de DHEA para Testosterona ou Estradiol, pode-se lançar mão da suplementação de 7-Keto-DHEA, principal metabólito ativo do DHEA, que possui as mesmas propriedades, porém, não sofre conversão para outros hormônios. Neste caso, deve-se, igualmente, observar as doses fisiológicas de segurança. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Com base na literatura científica atual, inexistem justificativas plausíveis que contraindiquem ou desestimulem a suplementação de DHEA em adultos com níveis insuficientes. Benefícios suficientes têm sido demonstrados e servem como base para recomendar o uso de doses fisiológicas de DHEA para corrigir 124
www.longevidadesaudavel.com.br as insuficiências bem estabelecidas e previamente diagnosticadas em adultos, submetendo-os, daí por diante, a um programa regular de acompanhamento clínico- laboratorial. A suplementação de DHEA encontra-se especialmente justificada em indivíduos portadores de condições de saúde tratadas com corti- coides, uma vez que o seu uso pode neutralizar os efeitos catabólicos excessivos da corticoterapia sintética convencional. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan B. Antoniolli, PhD » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de Matos, PhD » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, M.D. » Dr. Francisco Ronald Sampaio Canejo Jr » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Dra. Nayara Genésia de Oliveira Belleza » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 125 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana DIRETRIZES PARA A SUPLEMENTAÇÃO HORMONAL NA INSUFICIÊNCIA EPIFISÁRIA › INSUFICIÊNCIA EPIFISÁRIA 1. Quadro clínico O quadro clinico da insuficiência epifisária, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Alterações do sono, depressão, cansaço, adinamia, apatia, fragilidade imunológica, irritabi- lidade, déficit de memória, alterações do sono, alterações do humor, alterações gastrointestinais e comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial (em indivíduos sintomáticos): • Urina: 6-Sultatoxi-Melatonina < 40 ng/dia em urina de 24 horas, dosada por cromatografia a gás. • Saliva: Níveis salivares menores do que 10 pg/ml com amostra colhida entre 20 e 22h. 3. Janela terapêutica: • Melatonina: 0,3mg a 10mg/dia 4.Observações: Lembra-se que a melatonina pode reduzir a atividade do cortisol, ajustes de doses, de modo que, em casos de desregulação do eixo HPA deve-se iniciar a suplementação com doses menores e também corrigir a insuficiência de cortisol de forma concomitante. Efeitos clínicos não habituais devem ser avaliados pelo médico assistente para cada caso individualmente. 5.Observações complementares acerca do diagnóstico clínico-laboratorial: Quando o diagnóstico laboratorial se mostrar coerente e compatível com o quadro clínico, este será considerado na confirmação do diagnóstico da insufi- ciência epifisária. Por outro lado, nas situações em que ocorrer clara discrepância, divergência ou distorções entre os dados clínicos e laboratoriais, o diagnóstico de insuficiência epifisária será confirmado tomando-se como referência as manifes- tações e o quadro clínico apresentados pelo paciente e devidamente avaliados e registrados pelo médico. Tal conduta se justifica pela baixa acurácia da dosagem laboratorial dos níveis hormonais, falhas de técnicas intrínsecas aos métodos, 126
www.longevidadesaudavel.com.br uso de metodologia inadequada na coleta da amostra para exame, horário em que a amostra foi colhida, nível de hidratação do paciente no momento da coleta e limitações técnicas dos métodos laboratoriais. Uma amostra para dosar um dado hormônio, expressa um retrato estático de um fenômeno intensamente dinâmico e complexo, que sofre influência de múltiplas variáveis, o que torna qualquer método diagnóstico potencialmente falho, limitado e pouco confiável, até que sejam desenvolvidas tecnologias e métodos mais eficazes. 6. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação hormonal da insuficiência epifisária: Após revisão da literatura científica, conclui-se haver chegado o momento de reconsiderar os conceitos atualmente vigentes acerca da suplementação com hormônio melatonina. Como é de costume quando se trata do assunto suple- mentação hormonal, a controvérsia também não foge à regra na suplementação de melatonina. Para algumas escolas constitui-se em um hormônio essencial, com importantes repercussões para a saúde humana. Já para outras escolas, não passa de um placebo sem qualquer importância clínica. Em contraste com esta controvérsia, existe uma unanimidade completa acerca da segurança e importância da suplementação de melatonina entre pesquisadores renomados e médicos ao redor de todo o mundo que acumularam vasta experiência no uso e aplicações clínicas deste hormônio em seres humanos. A melatonina tem se mostrado segura, e até o presente momento não foi possível determinar os limites de doses tóxicas para humanos e para animais. Doses elevadas tem sido utilizada em experimentos com animais com o intuito de estabelecer aqueles níveis, sem que se consiga produzir efeitos danosos ou mesmo a morte dos animais. Após revisão da literatura e troca de experiências entre grupos versados no emprego clínico da melatonina, o que se pode concluir é que a suplementação é capaz de produzir consistentes e significativos benefícios à saúde humana. Os efeitos mais notórios são observados na qualidade do sono, controle do Jet Lag, varredura de radicais livres, metabolismo da glicose, ossos, sistema cardiovascular, metabo- lismo cerebral, melhora do perfil lipídico e manutenção da ciclicidade e respon- sividade dos receptores celulares para hormônios anabólicos, através, dentre outros mecanismos, da manutenção da integridade da sinalização da glândula pineal aos sistemas nervoso, endócrino e imunológico. Foram revistos mais de 350 estudos sobre o uso de melatonina e o sono, sendo que a quase totalidade dos mesmos (98,6%) deixa evidente uma notória melhora da qualidade do sono, por ser a melatonina capaz de encurtar o tempo de indução do sono, capaz de normalizar o padrão do sono, provocar um relaxa- mento muscular e nervoso através da estimulação do sistema parassimpático. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 127 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana O conjunto destas ações facilitam o sono e melhora a sua qualidade, além de contribuir diretamente para o processo de reparo e recuperação metabólica ao longo do período de permanência no sono. Com base na literatura e experiência mundial atuais, inexistem quaisquer justificativas plausíveis de ordem científica ou médica que contraindiquem ou desestimulem a suplementação com melatonina. Sua segurança e eficácia clínica são motivos para reassegurar às autoridades de saúde a validade e aceitação do seu uso, desde de que tal seja feito sob prescrição e supervisão médica. As doses de segurança são as chamadas doses fisiológicas, que devem ser seguidas e observadas pelos membros da sociedade. Para SOBRAF, os seguintes argumentos dão suporte e fundamentam a suple- mentação de melatonina em adultos: • Melatonina é uma substância natural ao organismo humano e sua presença é abundante, principalmente no período noturno; • Melatonina é uma molécula completamente adaptada à fisiologia humana; • Melatonina exerce uma multiplicidade de benefícios na manutenção da saúde física e mental, bem como contra o desenvolvimento das doenças degenerativas da velhice; • Melatonina é segura; • Melatonina tem custo acessível. O diagnóstico da insuficiência de melatonina é baseado em critérios essen- cialmente clínicos. Pode-se, entretanto, em casos que se façam necessários, recorrer à dosagem da excreção em urina de 24 horas da 6-sulfatoxi-melatonina, principal metabólito da melatonina, como parâmetro diagnóstico laboratorial. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Com base na literatura científica atual, inexistem quaisquer justificativas que contraindiquem ou desestimulem a suplementação com melatonina em adultos com baixos níveis. Ao contrário, uma vasta base de dados e evidências dão suporte e validam o seu emprego em indivíduos com insuficiência e com baixos níveis, submetendo-os a um programa regular de acompanhamento médico. 128
www.longevidadesaudavel.com.br › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan B. Antoniolli, PhD » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de Matos, PhD » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, M.D. » Dr. Francisco Ronald Sampaio Canejo Jr » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Dra. Nayara Genésia de Oliveira Belleza » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 129 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana DIRETRIZES PARA A SUPLEMENTAÇÃO NA INSUFICIÊNCIA DE HORMÔNIO D › INSUFICIÊNCIA DE HORMÔNIO D 1. Quadro clínico: O quadro clinico da insuficiência de hormônio D, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentro dos achados pode-se encontrar: Na gestação – DHEG, trabalho de parto prolongado, bebes PIG, prematuridade / Na infância – diabetes tipo 1, baixa estatura, raquitismo, baixa densidade mineral óssea, TEA, alteração da cognição, TDAH/ No Adulto - Alterações do sono, depressão, cansaço, adinamia, apatia, fragilidade imunológica, mialgia, artralgia, distúrbios da fertilidade, fragilidade das unhas, queda de cabelos, distúrbios do metabo- lismo ósseo e do cálcio, hiperparatireoidismo, dislipidemia, alterações cutâneas, síndrome metabólica, neoplasias, doenças cardiovasculares, depressão, diabetes tipo 2, hipertensão, SOP, enxaqueca, depressão, asma, esquizofrenia, infecções respiratórias, comprometimento da qualidade de vida. 2. Quadro Laboratorial: • 25-OHVitD3 < 80ng/ml em pacientes sintomáticos 3. Janela terapêutica: • Crianças: Vitamina D3 – 1.000UI/5kg/dia até 50kg de peso corporal • Adultos: Vitamina D3 – 10.000UI a 20.000UI/dia VIA ORAL/SUBLINGUAL 4. Observações: Em vigência da suplementação de vitamina D3, o nível sérico de 25-OHVitD3 isoladamente não é indicador de potencial toxidade, já que não se trata da forma ativa desse hormônio. O acompanhamento deve ser realizado com a dosagem de PTH e do cálcio iônico e total séricos referência, manter: • PTH com níveis séricos > 10 pg/ml • Cálcio Iônico Sérico 4 a 5 mg/dl ou 1 a 1,3 mmol/l • Cálcio sérico total 8,3 a 10,6 mg/dl 5. Diretrizes da SOBRAF para a suplementação do Hormônio D: A Vitamina D é um pró-hormônio produzido a partir da ação do raio ultravio- leta B na pele. As duas principais formas são a vitamina D2 (ergocalciferol) e a 130
www.longevidadesaudavel.com.br vitamina D3 (colecalciferol). No fígado, a vitamina D3 é transforma em 25 hidro- xi-vitaminaD. Esta é a vitamina D medida pelos nos exames de sangue. Porém, a forma ativa da vitamina D é o calcitriol, obtido a partir da transformação da 25 hidroxi nos rins. A principal forma de ativar a vitamina D no organismo é através da exposição solar. Porém, nos dias atuais, a exposição solar adequada é cada vez mais rara. Pode ser encontrada ainda em alguns poucos alimentos, como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos secos Ao longo da última década, tem sido finalmente reconhecido nos meios cientí- ficos que a deficiência de Vitamina D é uma pandemia que assola todos os redutos deste planeta. De 20 até 100% em determinadas regiões dos EUA, Canada e Europa são deficientes. No Brasil, chega a 77% de insuficiência de vitamina D menor que 20ng/ml. Crianças, idosos e adultos tem alto risco de deficiência de vitamina D em nível mundial. E o principal motivo é a falta de percepção de que existe uma quantidade de Vitamina D presente na natureza e nos alimentos, insuficiente, portanto, para o atendimento das nossas múltiplas e complexas demandas metabólicas. Estudos mostram que cerca de 78% da população mundial possui níveis circulantes abaixo de 30 ng/mL, o que coloca estas pessoas em um patamar de alto risco para o desenvolvimento de doenças degenerativas, Doenças cardiovasculares, Doenças autoimunes, Autismo, Cognição, DM1. Além de regular a quantidade de cálcio e fósforo em nosso organismo, a vitamina D tem receptores em todas as células corporais atuando como imunomodulador TH1, TH2; benefícios para coração e músculos, atuação no controle do diabetes, ações na gravidez, prevenção de DHEG, tratamento de doenças autoimunes, participa da transcrição de mais de 300 genes, dentre outras diversas ações. Dados científicos demonstra que os custos de tratamento de doenças poderiam sofrer um corte de pelo menos 50% se fossem estimulados programas de educação, conscientização e suplementação em massa de Vitamina D, com o objetivo de manter as pessoas com níveis séricos superiores a 50 ng/mL. A necessidade diária requerida para a completa suficiência metabólica do corpo humano se encontram em patamares muitas vezes acima dos níveis preconizados nas chamadas RDAs (Recomended Daily Allowances). As RDAs são muito subestimadas, porque são focadas no tratamento de doenças ósseas, porém os níveis e doses de Vitamina D, na verdade, visando não só tratamento da doença, necessitam ser mais alto para estabelecer saúde do indivíduo. As RDAs para a Vitamina D foram estabelecidas em 1963 pelo Instituto Americano de Medicina, quando inexistia suporte de evidências práticas ou científicas que ajudassem a definir quais seriam os níveis circulantes para a otimização da saúde, e não para o tratamento de uma doença ou comorbidade. Desse modo, as doses que foram estabelecidas e validadas para o uso em Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 131 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana adultos, foram empíricas, fato admitido pelo próprio instituto. As doses foram baseadas em um modelo de doença, ou seja, a quantidade necessária para prevenção do raquitismo (300 a 400UI/dia), ao invés da quantidade neces- sária para a otimização da saúde, que são muitas vezes maiores. Agravando ainda mais a situação, o diagnóstico laboratorial de deficiência de Vitamina D utiliza limites de referências obsoletas, que se encontram muitos campos abaixo dos níveis circulantes ótimos requeridos para o atingimento da excelência metabólica. A suplementação da Vitamina D é fácil e segura, acessível e alguns relatos de toxicidade são raros, mais relacionados a erros de dose na manipulação da substância. › CONCLUSÃO DAS DIRETRIZES: Diante da pandemia vigente da deficiência vitamina D e os conhecimentos dos potenciais benefícios para a saúde, torna-se imperativo a avaliação clíni- ca-laboratorial e suplementação desta vitamina para a população. › Conselho Científico da SOBRAF: » Prof. Dr. Vladimir Khavinson, PhD » Profa. Dra. Svetlana Trifomova, PhD » Profa. Dra. Andreia Conceição Milan B. Antoniolli, PhD » Prof. Dr. Marcelo Alexandre de Matos, PhD » Prof. Dr. Sang Chon Cha, PhD » Prof. Dr. Hugo Maia, PhD » Profa. Dra. Virna Costa e Silva, PhD » Dr. Fernando César dos Santos Pequeno » Dr. Carlos Correia Lopes » Dr. Ítalo Emmanuel Valeriano Rachid, M.D. » Dr. Francisco Ronald Sampaio Canejo Jr » Dr. Ídilio Miragaia Dias » Dra. Cybelle Vasconcelos Castro » Dr. Gustavo Michelstaedter Rodrigues » Dra. Dayse Caldeira » Dr. Ellysson Oliveira Abinader » Dra. Nayara Genésia de Oliveira Belleza » Dr. Claudio Ferrarezi » Dr. Darci Penteado Jr. » Dr. Elvídio dos Santos 132
www.longevidadesaudavel.com.br 18. REFERÊNCIAS › Almeida Filho N, Santana VS, Pinho AR. › Haley WE, West CAC, Wadley VG, Ford GR, Estudo epidemiológico dos transtornos White FA, Barre JJ, et al. Psychological, mentais em uma população de idosos: social, and health impact of caregiving: a área urbana de Salvador/BA. J Bras Psiq. comparison of black and white dementia 1984;33:114-20. family caregivers and noncaregivers. Psychol Aging 1995;4:540-52. › Almeida OP, Ra o L, Garrido R, Tamai S. Fatores preditores e consequências clínicas › Herrera Jr E, Caramelli P, Nitrini R. Estudo do uso de múltiplas medicações entre idosos epidemiológico populacional de demência na atendidos em um serviço ambulatorial de cidade de Catanduva: estudo de São Paulo, saúde mental. Rev Bras Psiq 1999;21:152-7. Brasil. Rev Psiq Clin 1998;25:70-3. › Anderson MIP, Assis M, Pacheco LC, Silva EA, › IBGE. Pesquisa nacional por amostra de Menezes IS, Duarte T, et al. Saúde e qualidade domicílios (PNAD). Rio de Janeiro; 1999. de vida na terceira idade. In: Prado SD, org. Textos sobre envelhecimento: saúde e › IBGE. Pesquisa nacional por amostra de condições de vida do idoso. Rio de Janeiro: domicílios (PNAD). Rio de Janeiro; 1995. UERJ, UnATI; 1998, v. 1, p. 23-43. › IBGE. Pesquisa nacional por amostra de › Blay SL, Ramos LR, Mari JJ. Validity of a domicílios (PNAD). Rio de Janeiro; 1996. Brazilian version of the older Americans resources and services (OARS) mental health › IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios (PNAD). Rio de Janeiro; 1997. › Cohen CA, Gold DP, Shulman KI, Wortley JT, › J Am Geriatr Soc. screening question- McDonald G, Wargon dividuals: a prospec- naire. 1988;36:687-92. Janeiro. Int J Geriatr tive study. Gerontologist 1993;33:714-20. Psychiat 1994;9:285-95. › Fundação Instituto Brasileiro de Geografia › Kalache A, Veras RP, Ramos LR. O envelhe- e Estatística. Diretoria de Pesquisas, Censos cimento da população Demográficos, IBGE. Brasília; 2001. Dispo- nível em http://www.ibge.gov.br › M. Factors determining the decision to institutionalize dementing in-mun- › Garrido RP. Impacto em cuidadores dial: um desafio novo. Rev Saúde Pública informais de idosos com demência atendidos 1987;21(3):200-6. em um serviço psicogeriátrico da cidade de São Paulo [dissertação de mestrado]. São › Neri AL. Psicologia do envelhecimento: uma Paulo (SP): Faculdade de Medicina da Univer- área emergente. In: Neri AL, org. Psicologia sidade de São Paulo (USP); 2001. do envelhecimento. Campinas: Papirus; 1995. p. 13-40. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 133 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana › Nunes A. Aspectos sobre a morbidade dos idosos no Brasil. In: Como vai? Brasília: IPEA; 1999. p. 20-32. › Ramos LR, Rosa TEC, Oliveira ZM, Medina MCG, Santos FRG. Perfil do idoso em área metropolitana na região sudeste do Brasil: resultados de inquérito domiciliar. Rev Saúde Pública 1993;27:87-94. › Ramos LR, Toniolo Neto J, Cendoroglo MS, Garcia JT, Najas MS, Perracini M, et al. Two-year follow-up study of elderly residents in S. Paulo, Brazil: methodology and prelimi- nary results. Rev Saúde Pública 1998;32:397- 407. › Sayd JD, Figueiredo MC, Vaena MLHT. Automedicação na população idosa do núcleo de atenção ao idoso da UnATI-UERJ. In: Textos sobre envelhecimento. Rio de Janeiro: UERJ, UnATI; 2000, v. 3, p. 21-34. › Veras RP, Ramos LR, Kalache A. Crescimento da população idosa no Brasil: transforma- ções e consequências na sociedade. Rev Saúde Pública 1987;21:225-33. › World Health Statistics Annual. World Health Organization. Geneva; 1979. › World Health Statistics Annual. World Health Organization. Geneva; 1982. 134
www.longevidadesaudavel.com.br 19. REFERÊNCIAS ESPECIAIS › Estudos Duplo-Cego Placebo-Controle › 5. Roth T, Nir T, Zisapel N. Prolonged release Randomizados em Modulação Hormonal melatonin for improving sleep in totally blind subjects: a pilot placebo-controlled MELATONINA multicenter trial. Nat Sci Sleep. 2015 Jan 29;7:13-23. › Melatonin: 147 placebo-controlled studies on the effect of melatonin on sleep (130 in › 6. Hansen MV, Madsen MT, Andersen LT, adults) Hageman I, Rasmussen LS, Bokmand S, Rosenberg J, Gögenur I. Effect of Melatonin › 110 placebo-controlled studies where a signi- on Cognitive Function and Sleep in relation ficant beneficial effect of melatonin on sleep to Breast Cancer Surgery: A Randomized, in adults was observed and 17 in children: Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. Int J the beneficial effect mainly consists in a Breast Cancer. 2014;2014:416531. (Melatonin shortening of the time to fall asleep (quicker increased sleep efficiency and total sleep sleep on set) and a profound muscle relaxa- time but did not affect cognitive function.) tion, rarely an improvement of the REM or deep sleep › 7. Wade AG, Farmer M, Harari G, Fund N, Laudon M, Nir T, Frydman-Marom A, Zisapel ADULTS N. Add-on prolonged-release melatonin for cognitive function and sleep in mild to › 1. Chojnacki C, Walecka-Kapica E, Klupinska moderate Alzheimer’s disease: a 6 month, G, Pawlowicz M, Blonska A, Chojnacki J. randomized, placebo-controlled, multicenter Effects of fluoxetine and melatonin on trial. Clin Interv Aging. 2014 Jun 18;9:947-61. mood, sleep quality and body mass index in post-menopausal women. J Physiol › 8. Spong J, Kennedy GA, Tseng J, Brown Pharmacol. 2015 Oct;66(5):665-71. DJ, Armstrong S, Berlowitz DJ. Sleep disruption in tetraplegia: a randomised, › 2. Madsen MT, Hansen MV, Andersen LT, double-blind, placebo-controlled crossover Hageman I, Rasmussen LS, Bokmand S, trial of 3 mg melatonin. Spinal Cord. 2014 Rosenberg J, Gögenur I. Effect of Melatonin Aug;52(8):629-34. on Sleep in the Perioperative Period after Breast Cancer Surgery: A Randomized, › 9. Chen WY, Giobbie-Hurder A, Gantman Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. J K, Savoie J, Scheib R, Parker LM, Scher- Clin Sleep Med. 2015 Sep 14. pii: jc-00009-15. nhammer ES. A randomized, placebo- -controlled trial of melatonin on breast › 3. Leonardo-Mendonça RC, Martinez-Nicolas cancer survivors: impact on sleep, mood, A, de Teresa Galván C, Ocaña-Wilhelmi J, and hot flashes. Breast Cancer Res Rusanova I, Guerra-Hernández E, Escames Treat. 2014 Jun;145(2):381-8. doi: 10.1007/ G, Acuña-Castroviejo D. The benefits of four s10549-014-2944-4 weeks of melatonin treatment on circadian patterns in resistance-trained athletes. › 10. Burke TM, Markwald RR, Chinoy ED, Chronobiol Int. 2015;32(8):1125-34. Snider JA, Bessman SC, Jung CM, Wright KP Jr. Combination of light and melatonin › 4. Huang HW, Zheng BL, Jiang L, Lin ZT, time cues for phase advancing the Zhang GB, Shen L, Xi XM. Effect of oral human circadian clock. Sleep. 2013 Nov melatonin and wearing earplugs and eye 1;36(11):1617-24 masks on nocturnal sleep in healthy subjects in a simulated intensive care unit environ- › 11. Schwertner A, Conceição Dos Santos CC, ment: which might be a more promising Costa GD, Deitos A, de Souza A, de Souza IC, strategy for ICU sleep deprivation? Crit Care. Torres IL, da Cunha Filho JS, Caumo 2015 Mar 19;19:124. Academia Longevidade Saudável • Todos os direitos reservados © 2020. 135 A reprodução e compartilhamento deste material é proibida.
Curso Ciências da Longevidade Humana › W. Efficacy of melatonin in the treatment had improved with melatonin compared of endometriosis: a phase II, randomized, with placebo on haemodialysis days (diffe- double-blind, placebo-controlled trial. rence 7.6%, 95% CI 0.77, Pain. 2013 Jun;154(6):874-81 (the treatment reduced daily pain scores by 39.80% (95% › 14.4 and 49 min, 95% CI 2.1, 95.9, respecti- confidence interval [CI] 12.88-43.01%) and vely). At 12 months none of the sleep parame- dysmenorrhea by 38.01% (95% CI 15.96- ters differed significantly from placebo) 49.15%). Melatonin improved sleep quality, reduced the risk of using an analgesic by › 17. Halvani A, Mohsenpour F, Nasiriani K. 80%, and reduced BNDF levels independently Evaluation of exogenous melatonin adminis- of its effect on pain. This) tration in improvement of sleep quality in patients with chronic obstructive pulmonary › 12. Saxvig IW, Wilhelmsen-Langeland A, disease. Tanaffos. 2013;12(2):9-15 Pallesen S, Vedaa O, Nordhus IH, Bjorvatn B. A randomized controlled trial with bright › 18. Vidor LP, Torres IL, Custódio de Souza IC, light and melatonin for delayed sleep phase Fregni F, Caumo W. Analgesic and sedative disorder: effects on subjective and objective effects of melatonin in temporomandibular sleep. Chronobiol Int. 2014 Feb;31(1):72-86. disorders: a double-blind, randomized, paral- (adolescents and youing adults) lel-group, placebo-controlled study. J Pain Symptom Manage. 2013 Sep;46(3):422-32 › 13. Wilhelmsen-Langeland A, Saxvig IW, Pallesen S, Nordhus IH, Vedaa Ø, › 19. Scheer FA, Morris CJ, Garcia JI, Smales Lundervold AJ, Bjorvatn B. A rando- C, Kelly EE, Marks J, Malhotra A, Shea mized controlled trial with bright light SA. Repeated melatonin supplementation and melatonin for the treatment of improves sleep in hypertensive patients delayed sleep phase disorder: effects treated with beta-blockers: a rando- on subjective and objective sleepiness mized controlled trial. Sleep. 2012 Oct and cognitive function. J Biol Rhythms. 1;35(10):1395-402. 2013 Oct;28(5):306-21. (adolescents and young adults) › 20. Crowley SJ, Eastman CI. Melatonin in the afternoons of a gradually advancing sleep › 14. Edalat-Nejad M, Haqhverdi F, Hossein- schedule enhances the circadian rhythm -Tabar T, Ahmadian M. Melatonin improves phase advance. Psychopharmacology (Berl). sleep quality in hemodialysis patients. Indian 2013 Feb;225(4):825-37. doi: 10.1007/s00213- J Nephrol. 2013 Jul;23(4):264-9. 012-2869-8. › 15. Spong J, Kennedy GA, Brown DJ, › 21. Lemoine P, Wade AG, Katz A, Nir T, Zisapel Armstrong SM, Berlowitz DJ. Melatonin N. Efficacy and safety of prolonged-release supplementation in patients with complete melatonin for insomnia in middle-aged tetraplegia and poor sleep. Sleep Disord. and elderly patients with hypertension: a 2013;2013:128197. combined analysis of controlled clinical trials. Integr Blood Press Control. 2012;5:9-17. › 16. Russcher M, Koch BC, Nagtegaal JE, van I ersum FJ, Pasker-de Jong PC, Hagen EC, › 22. Garfinkel D, Zorin M, Wainstein J, van Dorp WT, Gabreëls B, Wildbergh TX, Matas Z, Laudon M, Zisapel N. Efficacy and van der Westerlaken MM, Gaillard CA, Ter safety of prolonged-release melatonin in Wee PM. Long-term effects of melatonin on insomnia patients with diabetes: a rando- quality of life and sleep in haemodialysis mized, double-blind, crossover study. patients (Melody study): a randomized Diabetes Metab Syndr Obes. 2011;4:307-13. controlled trial. Br J Clin Pharmacol. 2013 (Diabetes Following 5 months of prolonged- Nov;76(5):668-79. (Considering sleep, at 3 -release melatonin treatment, mean HbA1c months sleep efficiency and actual sleep time (±standard deviation) was significantly 136
Academia Longevidade Saudável lower than at baseline (9.13% ± 1.55% versus scores in the depressed patients as measured 8.47% ± 1.67%, respectively,P = 0.005).) by the CES-D and Hamilton Depression Rating Scale--17. Melatonin treatment › 23. Wade AG, Crawford G, Ford I, McConna- improved sleep continuity in both group) chie A, Nir T, Laudon M, Zisapel N. Prolonged release melatonin in the treatment of › 30. de Castro-Silva C, de Bruin VM, Cunha primary insomnia: evaluation of the age GM, Nunes DM, Medeiros CA, de Bruin PF. cut-offfor short and long-term response. Melatonin improves sleep and reduces Curr Med Res Opin. 2011 Jan;27(1):87-98. nitrite in the exhaled breath condensate in (single-blind study) cystic fibrosis a randomized, double-blind placebo-controlled study. J Pineal Res. 2010 › 24. Paul MA, Gray GW, Lieberman HR, Jan;48(1):65-71. Love RJ, Miller JC, Trouborst M, Arendt J. Phase advance with separate and combined › 31. Braam W, Didden R, Maas AP, Korzilius melatonin and light treatment. Psychophar- H, Smits MG, Curfs LM. Melatonin decreases macology (Berl). 2011 Mar;214(2):515-23. daytime challenging behaviour in persons pahse -advanczed with intellectual disability and chronic insomnia. J Intellect Disabil Res. 2010 Jan › 25. Wade AG, Ford I, Crawford G, McConna- 1;54(1):52-9. chie A, Nir T, Laudon M, Zisapel N. Nightly treatment of primary insomnia with › 32. Rahman SA, Kayumov L, Shapiro CM. prolonged release melatonin for 6 months: Antidepressant action of melatonin in the a randomized placebo controlled trial on age treatment of Delayed Sleep Phase Syndrome. and endogenous melatonin as predictors Sleep Med. 2010 Feb;11(2):131-136 of efficacy and safety. BMC Med. 2010 Aug 16;8:51. (shortmand long-term efficacy and › 33. Luthringer R, Muzet M, Zisapel N, safety of PRM in elderly insomnia patients.) Staner L. The effect of prolonged-release melatonin on sleep measures and psy-cho- › 26. Kunz D, Mahlberg R. A two-part, double- motor performance in elderly patients with -blind, placebo-controlled trial of exogenous insomnia. Int Clin Psychopharmacol. 2009 melatonin in REM sleep behaviour disorder. Sep;24(5):239-49 J Sleep Res. 2010 Dec;19(4):591-6. › 34. Van Den Heuvel CJ, Kennaway DJ, › 27. Burgess HJ, Revell VL, Molina TA, Dawson D. Effects of daytime melatonin Eastman CI. Human phase response curves infusion in young adults. Am J Physiol. 1998 to three days of daily melatonin: 0.5 mg Jul;275(1 Pt 1):E19-26 versus 3.0 mg. J Clin Endocrinol Metab. 2010 Jul;95(7):3325-31. › 35. Lushington K, Pollard K, Lack L, Kennaway DJ, Dawson D. Daytime melatonin adminis- › 28. Borazan H, Tuncer S, Yalcin N, Erol A, tration in elderly good and poor sleepers: Otelcioglu effects on core body temperature and sleep latency. Sleep. 1997 Dec;20(12):1135-44 › S. Effects of preoperative oral melatonin medication on pos-toperative analgesia, › 36. Mishima K, Satoh K, Shimizu T, Hishikawa sleep quality, and sedation in patients under- Y. Hypnotic and hypothermic action of dayti- going elective prostatectomy: a randomized me-administered melatonin. Psychophar- clinical trial. J Anesth. 2010 Apr;24(2):155-60. -macology (Berl). 1997 Sep;133(2):168-71 › 29. Rahman SA, Kayumov L, Shapiro CM. › 37. Krauchi K, Cajochen C, Wirz-Justice Antidepressant action of melatonin in the A. A relationship between heat loss and treatment of Delayed Sleep Phase Syndrome. sleepiness: effects of postural change and Sleep Med. 2010 Feb;11(2):131-6(Melatonin melatonin administration. J Appl Physiol. treatment significantly reduced depression 1997 Jul;83(1):134-9 137
Curso Ciências da Longevidade Humana › 38. Hughes RJ, Badia P. Sleep-promoting and Neurobehavioral performance effects of hypothermic effects of daytime melatonin daytime melatonin and temazepam adminis- administration in humans. Sleep. 1997 tration. J Sleep Res. 2003 Sep;12(3):207-12 Feb;20(2):124-31 › 48. Deacon S, English J, Arendt J. Acute › 39. Reid K, Van den Heuvel C, Dawson D. phase-shifting effects of melatonin Day-time melatonin administration: effects associated with suppression of core body on core temperature and sleep onset latency. temperature in humans. Neurosci Le . 1994 J Sleep Res. 1996 Sep;5(3):150-4 Aug 29;178(1):32-4 › 40. Nave R, Herer P, Haimov I, Shlitner A, › 49. Dollins AB, Zhdanova IV, Wurtman RJ, Lavie P. Hypnotic and hypothermic effects Lynch HJ, Deng MH. Effect of inducing of melatonin on daytime sleep in humans: nocturnal serum melatonin concentrations lack of antagonism by flumazenil. Neurosci in daytime on sleep, mood, body tempera- Le . 1996 Aug 23;214(2-3):123-6 ture, and performance. Proc Natl Acad Sci USA. 1994 Mar 1;91(5):1824-8 › 41. Cajochen C, Krauchi K, von Arx MA, Mori D, Graw P, Wirz-Justice A. Daytime › 50. Dollins AB, Lynch HJ, Wurtman RJ, Deng melatonin administration enhances sleepi- MH, Kischka KU, Gleason RE, Lieberman ness and theta/alpha activity in the waking HR. Effect of pharmacological daytime EEG. Neurosci Le . 1996 Apr 5;207(3):209-13 doses of melatonin on human mood and performance. Psychophar-macology (Berl). › 42. Dijk DJ, Roth C, Landolt HP, Werth E, 1993;112(4):490-6 Aeppli M, Acher-mann P, Borbely AA. Melatonin effect on daytime sleep in men: › 51. Arendt J, Borbely AA, Franey C, Wright suppression of EEG low frequency activity J. The effects of chronic, small doses of and enhancement of spindle frequency melatonin given in the late afternoon activity. Neurosci Le . 1995 Dec 1;201(1):13-6 on fatigue in man: a preliminary study. Neurosci Le . 1984 Apr 6;45(3):317-21 › 43. Deacon S, Arendt J. Melatonin-induced temperature suppression and its acute › 52. Wright J, Aldhous M, Franey C, English phase-shifting effects correlate in a dose-de- J, Arendt J. The effects of exogenous pendent manner in humans. Brain Res. 1995 melatonin on endocrine function in man. Aug 7;688(1-2):77-85 Clin Endocrinol (Oxf). 1986 Apr;24(4):375-82 › 44. Nave R, Iani C, Herer P, Gopher D, › 53. Harris AS, Burgess HJ, Dawson D. The Lavie P. Residual effects of daytime effects of day-time exogenous melatonin administration of melatonin on perfor- administration on cardiac autonomic mance relevant to flight. Behav Brain activity. J Pineal Res. 2001 Oct;31(3):199-205 Res. 2002 Apr 1;131(1-2):87-95 › 54. Rajaratnam SM, Middleton B, Stone BM, › 45. Matsumoto M. The hypnotic effects of Arendt J, Dijk DJ. Melatonin advances the melatonin treatment on diurnal sleep in circadian timing of EEG sleep and directly humans. Psychiatry Clin Neurosci. 1999 facilitates sleep without altering its duration Apr;53(2):243-5 in extended sleep opportunities in humans. J Physiol. 2004 Nov 15;561(Pt 1):339-51 › 46. Gilbert SS, van den Heuvel CJ, Dawson D. Daytime melatonin and temazepam in › 55. Holmes AL, Gilbert SS, Dawson D. young adult humans: equivalent effects Melatonin and zopiclone: the relationship on sleep latency and body temperatures. J between sleep propensity and body tempe- Physiol. 1999 Feb 1;514 ( Pt 3):905-14 rature. Sleep. 2002 May 1;25(3):301-6 › 47. Rogers NL, Kennaway DJ, Dawson D. › 56. Paul MA, Gray G, Kenny G, Pigeau RA. 138
Academia Longevidade Saudável Impact of melatonin, zaleplon, zopiclone, habitual bedtime, on sleep in normal young and temazepam on psychomotor perfor- humans. Sleep. 1996 Jun;19(5):423-31 mance. Aviat Space Environ Med. 2003 Dec;74(12):1263-70 › 66. Waldhauser F, Saletu B, Trinchard-Lugan I. Sleep laboratory investigations on hypnotic › 57. Paul MA, Gray G, MacLellan M, Pigeau RA. properties of melatonin. Psychopharmaco- Sleep-inducing pharmaceuticals: a compa- logy (Berl). 1990;100(2):222-6 rison of melatonin, zaleplon, zopiclone, and temazepam. Aviat Space Environ Med. 2004 › 67. Seabra ML, Bigno o M, Pinto LR Jr, Tufik Jun;75(6):512-9 S. Randomized, double-blind clinical trial, controlled with placebo, of the toxicology of › 58. Wesensten NJ, Balkin TJ, Reichardt chronic melatonin treatment. J Pineal Res. RM, Kautz MA, Saviolakis GA, Belenky G. 2000 Nov;29(4):193-200 Daytime sleep and performance following a zolpidem and melatonin cocktail. Sleep. › 68. Pires ML, Benedito-Silva AA, Pinto L, 2005 Jan 1;28(1):93-103 Souza L, Vismari L, Calil HM. Acute effects of low doses of melatonin on the sleep of › 59. Rajaratnam SM, Dijk DJ, Middleton B, young healthy subjects. J Pineal Res. 2001 Stone BM, Arendt J. Melatonin phase-shifts Nov;31(4):326-32 human circadian rhythms with no evidence of changes in the duration of endogenous › 69. Pinto LR Jr, Seabra Mde L, Tufik S. melatonin secretion or the 24-hour produc- Different criteria of sleep latency and the tion of reproductive hormones. J Clin effect of melatonin on sleep consolidation. Endocrinol Metab. 2003 Sep;88(9):4303-9. Sleep. 2004 Sep 15;27(6):1089-92 › 60. Nickelsen T, Demisch L, Demisch K, › 70. 123. A enburrow ME, Cowen PJ, Sharpley Radermacher B, Schoffling K. Influence of AL. Low dose melatonin improves sleep in subchronic intake of melatonin at various healthy middle-aged subjects. Psychophar- times of the day on fatigue and hormonal macology (Berl). 1996 Jul;126(2):179-81 levels: a placebo-controlled, double-blind trial. J Pineal Res. 1989;6(4):325-34 › 71. Garfinkel D, Laudon M, Nof D, Zisapel N. Improvement of sleep quality in elderly › 61. Tzischinsky O, Lavie P. Melatonin people by controlled-release melatonin. possesses time-dependent hypnotic effects. Lancet. 1995 Aug 26;346(8974):541-4. Sleep. 1994;17(7):638-45 › 72. Garfinkel D, Laudon M, Zisapel N. Impro- › 62. Nave R, Peled R, Lavie P. Melatonin vement of sleep quality by controlled-re- improves evening napping. Eur J Pharmacol. lease melatonin in benzodiazepine-treated 1995 Mar 6;275(2):213-6 elderly insomniacs. Arch Gerontol Geriatr. 1997 Mar-Apr;24(2):223-31 › 63. Stone BM, Turner C, Mills SL, Nicholson AN. Hypnotic activity of melatonin. Sleep. › 73. Haimov I, Lavie P, Laudon M, Herer P, 2000 Aug 1;23(5):663- Vigder C, Zisapel N. Melatonin replacement therapy of elderly insomniacs. Sleep. 1995 › 64. Zhdanova IV, Wurtman RJ, Lynch HJ, Ives Sep;18(7):598-603 JR, Dollins AB, Morabito C, Matheson JK, Schomer DL. Sleep-inducing effects of low › 74. Zhdanova IV, Wurtman RJ, Regan MM, doses of melatonin ingested in the evening. Taylor JA, Shi JP, Leclair OU. Melatonin Clin Pharmacol Ther. 1995 May;57(5):552-8 treatment for age-related insomnia. J Clin Endocrinol Metab. 2001 Oct;86(10):4727-30 › 65. Zhdanova IV, Wurtman RJ, Morabito C, Piotrovska VR, Lynch HJ. Effects of low oral › 75. Hughes RJ, Sack RL, Lewy AJ. The role doses of melatonin, given 2-4 hours before of melatonin and circadian phase in age-re- lated sleep-maintenance insomnia: assess- 139
Curso Ciências da Longevidade Humana ment in a clinical trial of melatonin repla- › 84. Suhner A, Schlagenhauf P, Johnson R, cement. Sleep. 1998;21(1):52-68 Tschopp A, SteffenR. Comparative study to determine the optimal melatonin dosage › 76. MacFarlane JG, Cleghorn JM, Brown form for the alleviation of jet lag. Chronobiol GM, Streiner DL. The effects of exogenous Int. 1998 Nov;15(6):655-66 melatonin on the total sleep time and daytime alertness of chronic insomniacs: › 85. Petrie K, Dawson AG, Thompson L, Brook a preliminary study. Biol Psychiatry. 1991 R. A double-blind trial of melatonin as a Aug 15;30(4):371-6 treatment for jet lag in international cabin crew. Biol Psychiatry. 1993 Apr 1;33(7):526-30 › 77. Andrade C, Srihari BS, Reddy KP, Chandramma L. Melatonin in medically › 86. Paul MA, Gray G, Sardana TM, Pigeau ill patients with insomnia: a double-blind, RA. Melatonin and zopiclone as facilitators placebo-controlled study. J Clin Psychiatry. of early circadian sleep in operational air 2001 Jan;62(1):41-5 transport crews. Aviat Space Environ Med. 2004 May;75(5):439-43 › 78. Garfinkel D, Zisapel N, Wainstein J, Laudon M. Facilitation of benzodiazepine › 87. Revell VL, Burgess HJ, Gazda CJ, Smith discontinuation by melatonin: a new clinical MR, Fogg LF, East-man CI. Advancing human approach. Arch Intern Med. 1999 Nov circadian rhythms with afternoon melatonin 8;159(20):2456-60 and morning intermi ent bright light. J Clin Endocrinol Metab. 2006 Jan;91(1):54-9 › 79. Dahlitz M, Alvarez B, Vignau J, English J, Arendt J, Parkes JD. Delayed sleep phase › 88. Jorgensen KM, Witting MD. Does syndrome response to melatonin. Lancet. exogenous melatonin improve day sleep or 1991 May 11;337(8750):1121-4 night alertness in emergency physicians working night shifts? Ann Emerg Med. 1998 › 80. Kayumov L, Brown G, Jindal R, Bu oo K, Jun;31(6):699-704 Shapiro CM. A randomized, double-blind, placebo-controlled crossover study of the › 89. Dawson D, Encel N, Lushington K. effect of exogenous melatonin on delayed Improving adaptation to simulated night sleep phase syndrome. Psychosom Med. 2001 shift: timed exposure to bright light versus Jan-Feb;63(1):40-8 daytime melatonin administration. Sleep. 1995 Jan;18(1):11-21 › 81. Mundey K, Benloucif S, Harsanyi K, Dubocovich ML, Zee PC. Phase-depen- › 90. Folkard S, Arendt J, Clark M. Can dent treatment of delayed sleep phase melatonin improve shift workers’ tolerance syndrome with melatonin. Sleep. 2005 Oct of the night shift? Some preliminary findings. 1;28(10):1271-8 Chronobiol Int. 1993 Oct;10(5):315-20 › 82. Nagtegaal JE, Kerkhof GA, Smits MG, › 91. Sharkey KM, Fogg LF, Eastman CI. Effects Swart AC, Van Der Meer YG. Delayed sleep of melatonin administration on daytime phase syndrome: A placebo-controlled cross- sleep after simulated night shift work. J -over study on the effects of melatonin Sleep Res. 2001 Sep;10(3):181-92 administered five hours before the indivi- dual dim light melatonin onset. J Sleep Res. › 92. Yoon IY, Song BG. Role of morning 1998 Jun;7(2):135-43 melatonin administration and a enuation of sunlight exposure in improving adapta- › 83. Kunz D, Mahlberg R, Muller C, Tilmann tion of night-shift workers. Chronobiol Int. A, Bes F. Melatonin in patients with reduced 2002 Sep;19(5):903-13 REM sleep duration: two randomized controlled trials. J Clin Endocrinol Metab. › 93. Yang CM, Spielman AJ, D’Ambrosio P, 2004 Jan;89(1):128-34 Serizawa S, Nunes J, Birnbaum J. A single 140
Academia Longevidade Saudável dose of melatonin prevents the phase delay › 102. Rosenberg SI, Silverstein H, Rowan PT, associated with a delayed weekend sleep Olds MJ. Effect of melatonin on tinnitus. pa ern. Sleep. 2001 May 1;24(3):272-81 Laryngoscope. 1998 Mar;108(3):305-10 › 94. Middleton B, Arendt J, Stone BM. › 103. Dowling GA, Mastick J, Colling E, Carter Complex effects of melatonin on human JH, Singer CM, Aminoff MJ. Melatonin for circadian rhythms in constant dim light. J sleep disturbances in Parkinson’s disease. Biol Rhythms. 1997 Oct;12(5):467-77 Sleep Med. 2005 Sep;6(5):459-66. › 95. Naguib M, Samarkandi AH. Premedica- › 104. Sack RL, Brandes RW, Kendall AR, Lewy tion with melatonin: a double-blind, place- AJ. Entrainment of free-running circadian bo-controlled comparison with midazolam. rhythms by melatonin in blind people. N Engl Br J Anaesth. 1999 Jun;82(6):875-80 J Med. 2000 Oct 12;343(15):1070-7 › 96. Acil M, Basgul E, Celiker V, Karagoz AH, › 105. Sack RL, Lewy AJ, Blood ML, Stevenson Demir B, Aypar U. Perioperative effects of J, Keith LD. Melatonin administration to melatonin and midazolam pre-medication blind people: phase advances and entrain- on sedation, orientation, anxiety scores and ment. J Biol Rhythms. 1991 Fall;6(3):249-61 psycho-motor performance. Eur J Anaes- thesiol. 2004 Jul;21(7):553-7 › 106. Fischer S, Smolnik R, Herms M, Born J, Fehm HL. Melatonin acutely improves › 97. Dolberg OT, Hirschmann S, Grunhaus L. the neuroendocrine architecture of sleep in Melatonin for the treatment of sleep distur- blind individuals. J Clin Endocrinol Metab. bances in major depressive disorder. Am J 2003 Nov;88(11):5315-20 Psychiatry. 1998 Aug;155(8):1119-21 › 107. Hack LM, Lockley SW, Arendt J, Skene DJ. › 98. Leppamaki S, Partonen T, Vakkuri O, The effects of low-dose 0.5-mg melatonin on Lonnqvist J, Partinen M, Laudon M. Effect of the free-running circadian rhythms of blind controlled-release melatonin on sleep quality, subjects. J Biol Rhythms. 2003 Oct;18(5):420-9 mood, and quality of life in subjects with seasonal or weather-associated changes › 108. Scheer FA, Van Montfrans GA, van in mood and behavior. Eur Neu-ropsycho- Someren EJ, Mairuhu G, Buijs RM. Daily pharmacol. 2003 May;13(3):137-45 night-time melatonin reduces blood pressure in male patients with essential › 99. Shamir E, Laudon M, Barak Y, Anis Y, hypertension. Hypertension. 2004 Rotenberg V, Elizur A, Zisapel N. Melatonin Feb;43(2):192-7 improves sleep quality of patients with chronic schizophrenia. J Clin Psychiatry. › 109. Campos FL, da Silva-Junior FP, de Bruin 2000 May;61(5):373-7 VM, de Bruin PF. Melatonin improves sleep in asthma: a randomized, double-blind, place- › 100. Asayama K, Yamadera H, Ito T, Suzuki bo-controlled study. Am J Respir Crit Care H, Kudo Y,Endo S. Double blind study of Med. 2004 Nov 1;170(9):947-51 melatonin effects on the sleep-wake rhythm, cognitive and non-cognitive functions in › 110. Shilo L, Dagan Y, Smorjik Y, Weinberg U, Alzheimer type dementia. J Nippon Med Dolev S, Komptel B, Shenkman L. Effect of Sch. 2003 Aug;70(4):334-41 melatonin on sleep quality of COPD intensive care patients: a pilot study. Chronobiol › 101. O’Callaghan FJ, Clarke AA, Hancock Int. 2000 Jan;17(1):71-619 placebo-con- E, Hunt A, Osborne JP.Use of melatonin to trolled studies with no significant effect of treat sleep disorders in tuberous sclerosis. melatonin on sleep in adults Dev Med Child Neurol. 1999 Feb;41(2):123-6 › 111. Amstrup AK, Sikjaer T, Mosekilde L, Rejnmark L. The effect of melatonin 141
Curso Ciências da Longevidade Humana treatment on postural stability, muscle new syndrome-specific scale, and lack of strength, and quality of life and sleep in response to melatonin in a randomized, postmenopausal women: a randomized double-blind trial. Am J Psychiatry. 1999 controlled trial. Nutr J. 2015 Sep 30;14:102. Sep;156(9):1392-6 (1 or 3 mg melatonin, or placebo nightly for 12 months.) › 120. Edwards BJ, Atkinson G, Waterhouse J, Reilly T, Godfrey R, Budgett R. Use of › 112. Kirksey MA, Yoo D, Danninger T, melatonin in recovery from jet-lag following Stundner O, Ma Y, Memtsoudis SG. Impact an eastward flight across 10 time-zones: of Melatonin on Sleep and Pain After Ergonomics. 2000 Oct;43(10):1501-13 Total Knee Arthroplasty Under Regional Anesthesia With Sedation: A Double-Blind, › 121. Jockovich M, Cosentino D, Cosentino L, Randomized, Placebo-Controlled Pilot Study. Wears RL, Seaberg DC. Effect of exogenous J Arthroplasty. 2015 Dec;30(12):2370-5. melatonin on mood and sleep efficiency in emergency medicine residents working night › 113. Zeitzer JM, Ku B, Ota D, Kiratli BJ. shifts. Acad Emerg Med. 2000 Aug;7(8):955-8 Randomized controlled trial of pharmaco- logical replacement of melatonin for sleep › 122. Wright SW, Lawrence LM, Wrenn KD, disruption in individuals with tetraplegia. J Haynes ML, Welch LW, Schlack HM. Rando- Spinal Cord Med. 2014 Jan;37(1):46-53. mized clinical trial of melatonin after night- -shift work: efficacy and neuropsychologic › 114. Atkinson G, Buckley P, Edwards B, Reilly effects. Ann Emerg Med. 1998 Sep;32(3 Pt T, Waterhouse J. Are there hangover-effects 1):334-40 on physical performance when melatonin is ingested by athletes before nocturnal sleep? › 123. James M, Tremea MO, Jones JS, Krohmer Int J Sports Med. 2001 Apr;22(3):232-4 JR. Can melatonin improve adaptation to night shift? Am J Emerg Med. 1998 › 115. James SP, Mendelson WB, Sack DA, Jul;16(4):367-70 Rosenthal NE, Wehr TA. The effect of melatonin on normal sleep. Neuropsycho- › 124. Leibenluft E, Feldman-Naim S, Turner pharma-cology. 1987 Dec;1(1):41-4 EH, Wehr TA, Rosenthal NE. Effects of exogenous melatonin administration and › 116. Dawson D, Rogers NL, van den Heuvel withdrawal in five patients with rapid- CJ, Kennaway DJ, Lushington K. Effect of -cycling bipolar disorder. J Clin Psychiatry. sustained nocturnal transbuccal melatonin 1997 Sep;58(9):383-8 administration on sleep and temperature in elderly insomniacs. J Biol Rhythms. 1998 › 125. Singer C, Tractenberg RE, Kaye J, Dec;13(6):532-8 Schafer K, Gamst A, Grundman M, Thomas R, Thal LJ; Alzheimer’s Disease Cooperative › 117. Ellis CM, Lemmens G, Parkes JD. Study. A multicenter, placebo-controlled trial Melatonin and insomnia. J Sleep Res. 1996 of melatonin for sleep disturbance in Alzhei- Mar;5(1):61-5 mer’s disease. Sleep. 2003 Nov 1;26(7):893-901 › 118. Almeida Montes LG, Ontiveros Uribe MP, › 126. Serfaty M, Kennell-Webb S, Warner J, Cortes Sotres J, Heinze Martin G. Treatment Blizard R, Raven P.D ouble blind randomised of primary insomnia with melatonin: a placebo controlled trial of low dose melatonin double-blind, placebo-controlled, crossover for sleep disorders in dementia. Int J Geriatr study. J Psychiatry Neurosci. 2003 Psychiatry. 2002 Dec;17(12):1120-7 May;28(3):191-6 › 127. Kemp S, Biswas R, Neumann V, Coughlan › 119. Spitzer RL, Terman M, Williams JB, A. The value of melatonin for sleep disorders Terman JS, Malt UF, Singer F, Lewy AJ. occurring post-head injury: a pilot RCT. Jet lag: clinical features, validation of a Brain Inj. 2004 Sep;18(9):911-9 142
Academia Longevidade Saudável › 128. Song GH, Leng PH, Gwee KA, Moochhala › 134. Gringras P, Gamble C, Jones AP, Wiggs SM, Ho KY. Melatonin improves abdominal L, Williamson PR, Sutcliffe A, Montgomery pain in irritable bowel syndrome patients P, Whitehouse WP, Choonara I, Allport T, who have sleep disturbances: a randomised, Edmond A, Appleton R; MENDS Study Group. double blind, placebo controlled study. Gut. Melatonin for sleep problems in children May 24. 2005 Oct;54(10):1402-7 with neurodevelopmental disorders: rando- mised double masked placebo controlled › 129. Lu WZ, Gwee KA, Moochhalla S, Ho trial. BMJ. 2012 Nov 5;345:e6664. KY. Melatonin improves bowel symptoms in female patients with irritable bowel › 135. Appleton RE, Jones AP, Gamble C, syndrome: a double-blind placebo-controlled Williamson PR, Wiggs L, Montgomery P, study. Aliment Pharmacol Ther. 2005 Nov Sutcliffe A, Barker C, Gringras P. The use 15;22(10):927-34 of Melatonin in children with neurodeve- lopmental disorders and impaired sleep: › One placebo-controlled study with report a randomised, double-blind, placebo-con- of a significant adverse effect of melatonin trolled, parallel study (MENDS). Health treatment on sleep in adults Technol Assess. 2012;16(40):i-239 › 130. Cardinali DP, Gvozdenovich E, Kaplan › 136. Eckerberg B, Lowden A, Nagai R, MR, Fainstein I, Shifis HA, Perez Lloret S, Akerstedt T. Melatonin treatment effects Albornoz L, Negri A. A double blind-placebo on adolescent students’ sleep timing and controlled study on melatonin efficacy to sleepiness in a placebo-controlled crossover reduce anxiolytic benzodiazepine use in study. Chronobiol Int. 2012 Nov;29(9):1239- the elderly. Neuroendocrinol Lett. 2002 48. (Compared with PL school weeks, the Feb;23(1):55-60 students reported less wake up (p < .05), less school daytime sleepiness (p <.05) and CHILDREN increased evening sleepiness (p < .005) during melatonin weeks. could advance › 131. Chang YS, Lin MH, Lee JH, Lee PL, Dai the sleep timing and make the students YS, Chu KH, Sun C, Lin YT, Wang LC, Yu HH, more alert during school days even if they Yang YH, Chen CA, Wan KS, Chiang BL. continued their often irregular sleep habits Melatonin Supplementation for Children during) Also more energy With Atopic Dermatitis and Sleep Distur- bance: A Randomized Clinical Trial. JAMA › 137. Mohammadi MR, Mostafavi SA, Pediatr. 2016 Jan 1;170(1):35-42. Keshavarz SA, Eshraghian MR, Hossein- zadeh P, Hosseinzadeh-A ar MJ, Kooshesh › 132. Jain SV, Horn PS, Simakajornboon N, SM, Chamari M, Akhondzadeh S. Melatonin Beebe DW, Holland K, Byars AW, Glauser effects in methylphenidate treated children TA. Melatonin improves sleep in children with a ention deficit hyperactivity disorder: with epilepsy: a randomized, double- a randomized double blind clinical trial. Iran -blind, crossover study. Sleep Med. 2015 J Psychiatry. 2012 Spring;7(2):87-92. May;16(5):637-44. › 138. Cortesi F, Gianno i F, Sebastiani T, › 133. Mostafavi SA, Mohammadi MR, Panunzi S, Valente D. Controlled-release Hosseinzadeh P,Eshraghian MR, Akhond- melatonin, singly and combined with zadeh S, Hosseinzadeh-A ar MJ, Ranjbar cognitive behavioural therapy, for persistent E, Kooshesh SM, Keshavarz SA. Dietary insomnia in children with autism spectrum intake, growth and development of children disorders: a randomized placebo-controlled with ADHD in a randomized clinical trial of trial. J Sleep Res. 2012 Dec;21(6):700-9. Ritalin and Melatonin co-administration: Through circadian cycle modification or › 139. van Geijlswijk IM, van der Heijden KB, appetite enhancement? Iran J Psychiatry. Egberts AC, Korzilius HP, Smits MG. Dose 2012 Summer;7(3):114-9. 143
Curso Ciências da Longevidade Humana finding of melatonin for chronic idiopa- cents and young adults with mental retarda- thic childhood sleep onset insomnia: an tion with or without epilepsy: a double-blind, RCT. Psychopharmacology (Berl). 2010 cross-over, placebo-controlled trial. Brain Oct;212(3):379-91. Dev. 2004 Sep;26(6):373-6 › 140. Wright B, Sims D, Smart S, Alwazeer › 147. Niederhofer H, Staffen W, Mair A, Pi s- A, Alderson-Day B, Allgar V, Whitton chieler K. Brief report: melatonin facilitates C, Tomlinson H, Bennett S, Jardine J, sleep in individuals with mental retardation McCaffrey N, Leyland C, Jakeman C, Miles and insomnia. J Autism Dev Disord. 2003 J. Melatonin versus placebo in children with Aug;33(4):469-72 autism spectrum conditions and severe sleep problems not amenable to behaviour CORTISOL management strategies: a randomized controlled crossover trial. J Autism Dev › Fludrocortisone treatment: 19 placebo-con- Disord. 2011 Feb;41(2):175-84. Smits MG, trolled studies 17 in adults Healthy adults Nagtegaal EE, van der Heijden J, Coenen AM, Kerkhof GA. Melatonin for chronic sleep › Young healthy women: Fludrocortisone onset insomnia in children: a randomised treatment produces significant suppres- placebo-controlled trial. J Child Neurol. 2001 sion of CRH secretion, trend to significant Feb;16(2):86-92 reduction of secretion of ACTH and cortisol secretion from dose 75 µg/day on › 141. Smits MG, van Stel HF, van der Heijden K, Meijer AM, Coenen AM, Kerkhof GA. › 1. Karamouzis I, Berardelli R, Marinazzo E, Melatonin improves health status and sleep D’Angelo V, Zinnà D, Mine o MA, Zichi C, in children with idiopathic chronic sleep- Fusso o B, Giordano R, Ghigo E, Arvat E. -onset insomnia: a randomized placebo- The acute effect of fludrocortisone on basal -controlled trial. J Am Acad Child Adolesc and hCRH-stimulated hypothalamic--pi- Psychiatry. 2003 Nov;42(11):1286-93 tuitary—adrenal (HPA) axis in humans. Pituitary. 2013 Sep;16(3):378-85. › 142. Jan JE, Hamilton D, Seward N, Fast DK, Freeman RD, Laudon M. Clinical trials › Healthy adults: Fludrocortisone treatment of controlled-release melatonin in children produces significant effects on pituitary-a- with sleep-wake cycle disorders. J Pineal drenal axias, arterial tone and intestinal Res. 2000 Aug;29(1):34-9 sodium excretion › 143. Jan JE, Espezel H, Appleton RE. The › 2. Laviolle B, Donal E, Le Maguet P, Lainé F, treatment of sleep disorders with melatonin. Bellissant Dev Med Child Neurol. 1994 Feb;36(2):97-107 › E. Low doses of fludrocortisone and hydro- › 144. Dodge NN, Wilson GA. Melatonin for cortisone, alone or in combination, on treatment of sleep disorders in children with vascular responsiveness to phenylephrine developmental disabilities. J Child Neurol. in healthy volunteers. Br J Clin Pharmacol. n2001 Aug;16(8):581-4 2013 Feb;75(2):423-30. › 145. McArthur AJ, Budden SS.Sleep dysfunc- › 3. Mion D Jr, Rea RF, Anderson EA , tion in Re syndrome: a trial of exogenous Kahn D, Sinkey CA, Mark AL. Effects of melatonin treatment. Dev Med Child Neurol. fludrocortisone on sympathetic nerve 1998 Mar;40(3):186-92 activity in humans. Hypertension. 1994 Jan;23(1):123-30. › 146. Coppola G, Iervolino G, Mastrosimone M, La Torre G, Ruiu F, Pasco o A. Melatonin › 4. O e C, Jahn H, Yassouridis A, Arlt J, Stober in wake-sleep disorders in children, adoles- N, Maass P, Wiedemann K, Kellner M. The mineralocorticoid receptor agonist, fludro- cortisone, inhibits pituitary-adrenal activity 144
Academia Longevidade Saudável in humans after pre-treatment with metyra- › 10. Blockmans D, Persoons P, Van Houde- pone. Life Sci. 2003 Aug 22;73(14):1835-45. nhove B, Lejeune M, Bobbaers H. Combi- nation therapy with hydrocortisone and › 5. Wenzl HH, Fine KD, Santa Ana CA, Porter fludro-cortisone does not improve symptoms JL, Ford-tran JS. Effect of fludrocorti- in chronic fatigue syndrome: a randomized, sone and spironolactone on sodium and placebo-controlled, double-blind, crossover potassium losses in secretory diarrhea. Dig study. Am J Med. 2003 Jun 15;114(9):736-41. Dis Sci. 1997 Jan;42(1):119-28. › Chronic fatigue syndrome: Fludrocortisone › Aldosterone deficiency: Fludrocortisone alone does not significantly improve CFS produces significantly beneficial effects symptoms (reduction of sodium excretion) › 11. Rowe PC, Calkins H, DeBusk K, McKenzie › 6. Laviolle B, Le Maguet P, Verdier MC, R, Anand R, Sharma G, Cuccherini BA, Soto Massart C, Donal E, Lainé F, Lavenu A, Pape N, Hohman P, Snader S, Lucas KE, Wolff M, D, Bellissant E. Biological and hemodynamic Straus SE. Fludrocortisone acetate to treat effects of low doses of fludrocortisone and neurally mediated hypotension in chronic hydrocortisone, alone or in combination, in fatigue syndrome: a randomized controlled healthy volunteers with hypoaldosteronism. trial. JAMA. 2001 Jan 3;285(1):52-9. Clin Pharmacol Ther. 2010 Aug;88(2):183-90. Orthostatic hypotension: Fludrocortisone › 12. Peterson PK, Pheley A, Schroeppel J, significantly reduces orthostatic hypoten- Schenck C, Marshall P, Kind A, Haugland sion in patients JM, Lambrecht LJ, Swan S, Goldsmith S. A preliminary placebo-controlled crossover › 7. Finke J, Sagemüller I. Fludrocortisone trial of fludrocortisone for chronic fatigue in the treatment of orthostatic hypoten- syndrome. Arch Intern Med. 1998 Apr sion: ophthalmodynamography during 27;158(8):908-14. standing. Dtsch Med Wochenschr. 1975 Sep 5;100(36):1790-2. › Borderline personality disorder: Fludrocor- tisone at supraphysiological doses (400 µg/ › Vasovagal syncope: Fludrocortisone signi- day) improves memory (cognitive function: ficantly reduced the like-lihood of syncope verbal, visuospatial and working memory), in patients in healthy subjects only working memory › 8. Sheldon R, Raj SR, Rose MS, Morillo CA, › 13. Wingenfeld K, Kuehl LK, Janke K, Hinkel- Krahn AD, Medina E, Talajic M, Kus T, Seifer mann K, Eckert FC, Roepke S, O e C. Effects CM, Lelonek M, Klingenheben T, Parkash of mineralocorticoid receptor stimulation R, Ritchie D, McRae M; POST 2 Investiga- via fludrocortisone on memory in women tors. Fludrocortisone for the prevention of with borderline personality disorder. vasovagal syncope: a randomized, place- Neurobiol Learn Mem. 2015 Apr;120:94-100. bo-controlled trial. J Am Coll Cardiol. 2016 Jul 5;68(1):1-9. › Borderline personality and major depres- sive disorders, healthy subjects: No effect › Orthostatic hypotension: Fludrocortisone of fludrocortisone on autobiographical does not prevent orthostatic hypotension memory after space flight › 14. Fleischer J, Wingenfeld K, Kuehl LK, › 9. Shi SJ, South DA, Meck JV. Fludrocortisone Hinkelmann K, Roepke S, Otte C. Does does not prevent orthostatic hypotension in fludrocortisone influence autobiographical astronauts after spaceflight. Aviat Space memory retrieval? A study in patients with Environ Med. 2004 Mar;75(3):235-9. major depression, patients with borderline personality disorder and healthy controls. › Chronic fatigue syndrome: Fludrocortisone Stress. 2015;18(6):718-22. associated to hydrocortisone at very low doses does not significantly reduces fatigue 145
Curso Ciências da Longevidade Humana › Severe traumatic brain injury: Fludrocor- › 18. Salim MA, Di Sessa TG. Effectiveness tisone associated to hydrocortisone at low of fludrocortisone and salt in preventing doses does not significantly prevent hospi- syncope recurrence in children: a double- tal-acquired -blind, placebo-controlled, randomized trial. J Am Coll Cardiol. 2005 Feb 15;45(4):484-8. PNEUMONIA › 19. Scott WA, Pongiglione G, Bromberg › 15. Asehnoune K, Seguin P, Allary J, Feuillet BI, Schaffer MS, Deal BJ, Fish FA, Dick M. F, Lasocki S, Cook F, Floch H, Chabanne R, Randomized comparison of atenolol and Geeraerts T, Roger C, Perrigault PF, Hanouz fludrocortisone acetate in the treatment of JL, Lukaszewicz AC, Biais M, Boucheix P, pediatric neurally mediated syncope. Am J Dahyot-Fizelier C, Capdevila X, Mahe PJ, Le Cardiol. 1995 Aug 15;76(5):400-2 Maguet P, Paugam-Burtz C, Gergaud S, Plaud B, Constantin JM, Malledant Y, Flet L, Sebille DHEA V, Roquilly A; Corti-TC Study Group.. Hydro- cortisone and fludrocortisone for prevention › DHEA therapy: 76 placebo-controlled trials of hospital-acquired pneumonia in patients – all in adults with severe traumatic brain injury (Corti- TC): a double-blind, multicentre phase 3, › Significant beneficial effects of DHEA randomised placebo-controlled trial. Lancet therapy in placebo-controlled trials Respir Med. 2014 Sep;2(9):706-16 › Healthy men and women > 50 years: DHEA › Septic shock: Fludrocortisone associated to therapy has significantly beneficial effects hydrocortisone at low doses produces benefi- cial effects, including be er renal function › 1. Labrie F, Archer DF, Koltun W, Vachon A, Young D, Frene e L, Portman D, Montesino › 16. Laviolle B, Annane D, Fougerou C, Bellis- M, Côté I, Parent J, Lavoie L, Beauregard A, sant E. Gluco and mineralocorticoid biolo- Martel C, Vaillancourt M, Balser J, Moyneur gical effects of a 7-day treatment with low É; members of the VVA Prasterone Research doses of hydrocortisone and fludrocortisone Group. Efficacy of intravaginal dehydroe- in septic shock. Intensive Care Med. 2012 piandrosterone (DHEA) on moderate to Aug;38(8):1306-14. severe dyspareunia and vaginal dryness, symptoms of vulvovaginal atrophy, and of › Septic shock: Fludrocortisone associated the genitourinary syndrome of menopause. to hydrocortisone at low doses reduces Menopause. 2015 Dec 28. [Epub ahead of mortality print] › 17. Annane D, Sébille V, Charpentier C, › 2. Ke Y, Labrie F, Gonthier R, Simard JN, Bollaert PE, François B, Korach JM, Capellier Bergeron D, Martel C, Vaillancourt M, G, Cohen Y, Azoulay E, Troché G, Chaumet- Montesino M, Lavoie L, Archer DF, Balser -Riffaud P, Bellissant E. Effect of treatment J, Moyneur E; other participating Members with low doses of hydrocortisone and fludro- of the Prasterone Clinical Research Group. cortisone on mortality in patients with septic Serum levels of sex steroids and metabolites shock. JAMA. 2002 Aug 21;288(7):862-71. following 12 weeks of intravaginal 0.50% Erratum in: JAMA. 2008 Oct 8;300(14):1652. DHEA administration. J Steroid Biochem Mol (-33% lower risk in the corticosteroid group Biol. 2015 Nov;154:186-96. (postmenopausal) (hazard ratio, 0.67) › 3. Labrie F, Archer D, Bouchard C, Fortier CHILDREN M, Cusan L, Gomez JL, Girard G, Baron M, Ayo e N, Moreau M, Dubé R, Côté I, Labrie › Children with syncope or severe presyncope: C, Lavoie L, Gilbert L, Martel C, Balser J. Fludrocortisone: produces significant benefi- Lack of influence of dyspareunia on the cial effects to reduce syncopal symptoms; beneficial effect of intravaginal prasterone including syncope 146
Academia Longevidade Saudável (dehy-droepiandrosterone, DHEA) on sexual DHEA in postmenopausal women) dysfunction in postmenopausal women. J Sex Med. 2014 Jul;11(7):1766-85. › 11. Ceresini G, Morganti S, Rebecchi I, Freddi M, Ceda GP, Banchini A, Solerte SB, Ferrari › 4. Stangl B, Hirshman E, Verbalis J. Adminis- E, Ablondi F, Valenti G. Evaluation of the tration of dehy-droepiandrosterone (DHEA) circadian profiles of serum dehydroepian- enhances visual-spatial performance in drosterone (DHEA), cortisol, and cortisol/ postmenopausal women. Behav Neurosci. DHEA molar ratio after a single oral 2011 Oct;125(5):742-52. (N = 24, ages 55-80) administration of DHEA in elderly subjects. Metabolism. 2000 Apr;49(4):548-51 › 5. Weiss EP, Villareal DT, Fontana L, Han DH, Holloszy JO. Dehydroepiandrosterone › 12. Baulieu EE, Thomas G, Legrain S, Lahlou (DHEA) replacement decreases insulin resis- N, Roger M, Debuire B, Faucounau V, Girard tance and lowers inflammatory cytokines L, Hervy MP, Latour F, Leaud MC, Mokrane A, in aging humans. Aging (Albany NY). 2011 Pi i-Ferrandi H, Trivalle C, de Lacharrière May;3(5):533-42. O, Nouveau S, Rakoto-Arison B, Souberbielle JC, Raison J, Le Bouc Y, Raynaud A, Girerd X, › 6. Labrie F, Cusan L, Gomez JL, Côté I, Bérubé Fore e F. Dehydroepiandrosterone (DHEA), R, Bélanger P, Martel C, Labrie C. Effect of DHEA sulfate, and aging: contribution of intravaginal DHEA on serum DHEA and the DHEAge Study to a sociobiomedical eleven of its metabolites in postmenopausal issue. Proc Natl Acad Sci U S A. 2000 Apr women. J Steroid Biochem Mol Biol. 2008 11;97(8):4279-84. Sep;111(3-5):178-94. Erratum in: J Steroid Biochem Mol Biol. 2008 Nov;112(1-3):169. › 13. Morales AJ, Haubrich RH, Hwang JY, Asakura H, Yen SS. The effect of six months › 7. von Mühlen D, Laughlin GA, Kritz-Silvers- treatment with a 100 mg daily dose of tein D, Bergstrom J, Be encourt R. Effect of dehy-droepiandrosterone (DHEA) on circu- dehydroepiandrosterone supplementation lating sex steroids, body composition and on bone mineral density, bone markers, and muscle strength in age-advanced men and body composition in older adults: the DAWN women. trial. Osteoporos Int. 2008 May;19(5):699-707. › Clin Endocrinol (Oxf). 1998 Oct;49(4):421-32 › 8. Villareal DT, Holloszy JO. Effect of DHEA on abdominal fat and insulin action in elderly › 14. Wolf OT, Kudielka BM, Hellhammer DH, women and men: a randomized controlled Hellhammer J, Kirschbaum C. Opposing trial. JAMA. 2004 Nov 10;292(18):2243-8. effects of DHEA replacement in elderly subjects on declarative memory and › 9. Hirshman E, Wells E, Wierman ME, a ention after exposure to a laboratory Anderson B, Butler A, Senholzi M, Fisher stressor. Psychoneuroendocrinology. 1998 J. The effect of dehydroepiandrosterone Aug;23(6):617-29. (DHEA) on recognition memory decision processes and discrimination in post-me- › 15. Khorram O, Vu L, Yen SS. Activation of nopausal women. Psychon Bull Rev. 2003 immune function by dehydroepiandros- Mar;10(1):125-34. terone (DHEA) in age-advanced men. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 1997 Jan;52(1):M- › 10. Hackbert L, Heiman JR. Acute dehydroe- 1-7(Administration of oral DHEA at a daily piandrosterone (DHEA) effects on sexual dose of 50 mg to age-advanced men with low arousal in postmenopausal women. J serum DHEAS levels significantly activated Womens Health Gend Based Med. 2002 immune function) Mar;11(2):155-62. (increases in mental and physical sexual arousal ratings significantly › Healthy younger individuals: DHEA therapy increased in response to an acute dose of has significantly beneficial effects 147
Curso Ciências da Longevidade Humana › 16. Friess E, Trachsel L, Guldner J, Schier T, › 22. Dhatariya K, Bigelow ML, Nair KS. Effect Steiger A, Holsboer F. DHEA administration of dehy-droepiandrosterone replacement on increases rapid eye movement sleep and insulin sensitivity and lipids in hypoadrenal EEG power in the sigma frequency range. women. Diabetes. 2005 Mar;54(3):765-9. Am J Physiol. 1995 Jan;268(1 Pt 1):E107-13. › 23. Libè R, Barbe a L, Dall’Asta C, Salvaggio › Patients, mostly women, with adrenal F, Gala C, Beck-Peccoz P, Ambrosi B. Effects deficiency of dehydroepiandrosterone (DHEA) supple- mentation on hormonal, metabolic and › 17. Christiansen JJ, Bruun JM, Christiansen behavioral status in patients with hypoa- JS, Jørgensen JO, Gravholt CH. Long-term drenalism. J Endocrinol Invest. 2004 DHEA substitution in female adrenocortical Sep;27(8):736-41. failure, body composition, muscle function, and bone metabolism: a randomized trial. › 24. Christiansen JJ, Gravholt CH, Fisker Eur J Endocrinol. 2011 Aug;165(2):293-300. S, Svenstrup B, Bennett P, Veldhuis J, Andersen M, Christiansen JS, Jørgensen JO. › 18. Rice SP, Agarwal N, Bolusani H, Dehydro-epiandrosterone supplementation Newcombe R, Scanlon MF, Ludgate M, in women with adrenal failure: impact on Rees DA. Effects of dehydroepiandroste- twenty-four hour GH secretion and IGF-re- rone replacement on vascular function in lated parameters. Clin Endocrinol (Oxf). primary and secondary adrenal insuffi- 2004 Apr;60(4):461-9. ciency: a randomized crossover trial. J Clin Endocrinol Metab. 2009 Jun;94(6):1966-72. › 25. Johannsson G, Burman P, Wirén L, Engström BE, Nilsson AG, Ottosson M, › 19. Binder G, Weber S, Ehrismann M, Zaiser Jonsson B, Bengtsson BA, Karlsson FA. N, Meisner C, Ranke MB, Maier L, Wudy Low dose dehydroepiandrosterone affects SA, Hartmann MF, Heinri-ch U, Be endorf behavior in hypopituitary androgen-defi- M, Doerr HG, Pfaeffle RW, Keller E; South cient women: a placebo-controlled trial. J German Working Group for Pediatric Clin Endocrinol Metab. 2002 May;87(5):2046- Endocrinology. Effects of dehydroepian- 52. drosterone therapy on pubic hair growth and psychological well-being in adolescent › 26. Hunt PJ, Gurnell EM, Huppert FA, girls and young women with central adrenal Richards C, Prevost AT, Wass JA, Herbert insufficiency: a double-blind, randomized, J, Chatterjee VK. Improvement in mood placebo-controlled phase III trial. J Clin and fatigue after dehydroepiandrosterone Endocrinol Metab. 2009 Apr;94(4):1182-90. replacement in Addison’s disease in a rando- mized, double blind trial. J Clin Endocrinol › 20. Gurnell EM, Hunt PJ, Curran SE, Metab. 2000 Dec;85(12):4650-6. ( Conway CL, Pulle-nayegum EM, Huppert FA, Compston JE, Herbert J, Cha erjee VK. › 27. Arlt W, Callies F, Allolio B. DHEA repla- Long-term DHEA replacement in primary cement in women with adrenal insufficien- adrenal insufficiency: a randomized, cy--pharmacokinetics, bioconversion and controlled trial. J Clin Endocrinol Metab. clinical effects on well-being, sexuality and 2008 Feb;93(2):400-9. cognition. Endocr Res. 2000 Nov;26(4):505-11. › 21. Brooke AM, Kalingag LA, Miraki-Moud F, › 28. Young J, Couzinet B, Nahoul K, Brailly S, Camacho-Hübner C, Maher KT, Walker DM, Chanson P, Baulieu EE, Schaison G. Panhypo- Hinson JP, Monson JP. Dehydroepiandros- pituitarism as a model to study the metabo- terone (DHEA) replacement reduces growth lism of dehydroepiandrosterone (DHEA) hormone (GH) dose requirement in female in humans. J Clin Endocrinol Metab. 1997 hypopituitary patients on GH replacement. Aug;82(8):2578-85. Clin Endocrinol (Oxf). 2006 Nov;65(5):673-80. 148
Academia Longevidade Saudável › Patients > 50 years with disorder: DHEA › 35. Abrams DI, Shade SB, Couey P, McCune therapy has significantly beneficial effects JM, Lo J, Bacche i P, Chang B, Epling L, Liegler T, Grant RM. Dehydroepiandroste- › 29. Rabijewski M, Zgliczyński W. [Positive rone (DHEA) effects on HIV replication and effects of DHEA therapy on insulin resis- host immunity: a randomized placebo-con- tance and lipids in men with angiogra- trolled study. AIDS Res Hum Retroviruses. phically verified coronary heart disease- 2007 Jan;23(1):77-85. -preliminary study]. Endokrynol Pol. 2005 Nov-Dec;56(6):904-10. › 36. Ritsner MS, Gibel A, Ratner Y, Tsinovoy G, Strous RD. Improvement of sustained › 30. Schmidt PJ, Daly RC, Bloch M, Smith MJ, a ention and visual and movement skills, Danaceau MA, St Clair LS, Murphy JH, Haq but not clinical symptoms, after dehydroe- N, Rubinow DR. Dehydroepiandrosterone piandrosterone augmentation in schizo- monotherapy in midlife-onset major and phrenia: a randomized, double-blind, minor depression. Arch Gen Psychiatry. 2005 placebo-controlled, crossover trial. J Clin Feb;62(2):154-62.( Patients Men (n = 23) and Psychopharmacol. 2006 Oct;26(5):495-9. women (n = 23) aged 45 to 65 years) › 37. Rabkin JG, McElhiney MC, Rabkin R, › 31. Bloch M, Schmidt PJ, Danaceau MA, McGrath PJ, Ferrando SJ. Placebo-controlled Adams LF, Rubinow DR. Dehydroepiandros- trial of dehydroepiandrosterone (DHEA) terone treatment of midlife dysthymia. Biol for treatment of nonmajor depression in Psychiatry. 1999 Jun 15;45(12):1533-41 patients with HIV/AIDS. Am J Psychiatry. 2006 Jan;163(1):59-66. › Younger individuals with disorder: DHEA therapy has significantly beneficial effects › 38. Alhaj HA, Massey AE, McAllister-Wil- liams RH. Effects of DHEA administration › 32. Ritsner MS, Strous RD. Neurocognitive on episodic memory, cortisol and mood in deficits in schizophrenia are associated with healthy young men: a double-blind, place- alterations in blood levels of neurosteroids: bo-controlled study. Psychopharmacology a multiple regression analysis of findings (Berl). 2006 Nov;188(4):541-51. from a double-blind, randomized, placebo- -controlled, crossover trial with DHEA. J › 39. Nachshoni T, Ebert T, Abramovitch Psychiatr Res. 2010 Jan;44(2):75-80. Y, Assael-Amir M, Kotler M, Maayan R, Weizman A, Strous RD. Improvement › 33. Maayan R, Touati-Werner D, Shamir D, of extrapyramidal symptoms following Yadid G, Friedman A, Eisner D, Weizman A, dehydroepiandrosterone (DHEA) adminis- Herman I. The effect of DHEA complemen- tration in antipsychotic treated schizo- tary treatment on heroin addicts partici- phrenia patients: a randomized, double- pating in a rehabilitation program: a preli- -blind placebo controlled trial. Schizophr minary study. Eur Neuropsychopharmacol. Res. 2005 Nov 15;79(2-3):251-6. 2008 Jun;18(6):406-13. › 40. Strous RD, Maayan R, Lapidus R, › 34. Strous RD, Stryjer R, Maayan R, Gal Stryjer R, Lustig M, Kotler M, Weizman A. G, Viglin D, Katz E, Eisner D, Weizman A. Dehydroepiandrosterone augmentation in Analysis of clinical symptomatology, extra- the management of negative, depressive, pyra-midal symptoms and neurocognitive and anxiety symptoms in schizophrenia. dysfunction following dehydro-epiandros- Arch Gen Psychiatry. 2003 Feb;60(2):133-41. terone (DHEA) administration in olanzapine treated schizophrenia patients: a rando- › 41. Chang DM, Lan JL, Lin HY, Luo SF. mized, double-blind placebo controlled Dehydroe-piandrosterone treatment of trial. Psychoneuroendocrinology. 2007 women with mild-to-moderate systemic Feb;32(2):96-105. lupus erythematosus: a multicenter rando- 149
Curso Ciências da Longevidade Humana mized, double-blind, placebo-controlled trial. › 48. Panjari M, Bell RJ, Jane F, Adams J, Arthritis Rheum. 2002 Nov;46(11):2924-7. Morrow C, Davis SR. The safety of 52 weeks of oral DHEA therapy for postmenopausal › 42. Petri MA, Lahita RG, Van Vollenhoven women. Maturitas. 2009 Jul 20;63(3):240-5. RF, Merrill JT, Schiff M, Ginzler EM, Strand V, Kunz A, Gorelick KJ, Schwartz KE; GL601 › DHEA pharmacokinetics in younger healthy Study Group. Effects of prasterone on corti- individuals costeroid requirements of women with systemic lupus erythematosus: a double- › 49. Kroboth PD, Amico JA, Stone RA, Folan -blind, randomized, placebo-controlled trial. M, Frye RF, Kroboth FJ, Bigos KL, Fabian TJ, Arthritis Rheum. 2002 Jul;46(7):1820-9. Linares AM, Pollock BG, Hakala C. Influence of DHEA administration on 24-hour cortisol › 43. Rabkin JG, Ferrando SJ, Wagner GJ, concentrations. J Clin Psychopharmacol. Rabkin R. DHEA treatment for HIV+ patients: 2003 Feb;23(1):96-9. effects on mood, androgenic and anabolic parameters. Psychoneuroendocrinology. › DHEA pharmacokinetics in patients with 2000 Jan;25(1):53-68. disorder › 44. van Vollenhoven RF, Park JL, Genovese › 50. Poretsky L, Song L, Brillon DJ, Ferrando MC, West JP, McGuire JL. A double-blind, S, Chiu J, McElhiney M, Ferenczi A, Sison C, placebo-controlled, clinical trial of dehydroe- Haller I, Rabkin J. Metabolic and hormonal piandrosterone in severe systemic lupus effects of oral DHEA in premenopausal erythematosus. Lupus. 1999;8(3):181-7. women with HIV infection: a randomized, prospective, placebo-controlled pilot study. › 45. Reiter WJ, Pycha A, Schatzl G, Pokorny Horm Metab Res. 2009 Mar;41(3):244-9. A, Gruber DM, Huber JC, Marberger M.Dehydroepiandrosterone in the treatment › 51. Strous RD, Maayan R, Kotler M, Weizman of erectile dysfunction: a prospective, A. Hormonal profile effects following double-blind, randomized, placebo-con- dehydroepiandrosterone (DHEA) adminis- trolled study. Urology. 1999 Mar;53(3):590-4; tration to schizophrenic patients. Clin discussion 594-5. Neuropharmacol. 2005 Nov-Dec;28(6):265-9. › DHEA pharmacokinetics in healthy elderly › 52. Kroboth PD, Amico JA, Stone RA, Folan individuals M, Frye RF, Kroboth FJ, Bigos KL, Fabian TJ, Linares AM, Pollock BG, Hakala C. Influence › 46. Labrie F, Bélanger A, Bélanger P, Bérubé of DHEA administration on 24-hour cortisol R, Martel C, Cusan L, Gomez J, Candas B, concentrations. J Clin Psychopharmacol. Chaussade V, Castiel I, Deloche C, Leclaire 2003 Feb;23(1):96-9. J. Metabolism of DHEA in postmenopausal women following percutaneous adminis- › Healthy older patients: No significant effects tration. J Steroid Biochem Mol Biol. 2007 but DHEA levels correlate with Feb;103(2):178-88. › 53. Merri P, Stangl B, Hirshman E, Verbalis J. › 47. Frye RF, Kroboth PD, Kroboth FJ, Stone Administration of dehydroepiandrosterone RA, Folan M, Salek FS, Pollock BG, Linares (DHEA) increases serum levels of androgens AM, Hakala C. Sex diferences in the pharma- and estrogens but does not enhance short- cokinetics of dehydroepiandrosterone -term memory in pos-t-menopausal women. (DHEA) after single-and multiple-dose Brain Res. 2012 Nov 5;1483:54-62. administration in healthy older adults. J Clin Pharmacol. 2000 Jun;40(6):596-605. › 54. Hackbert L, Heiman JR. Acute dehydroe- piandrosterone (DHEA) effects on sexual › Safety of DHEA therapy is OK arousal in postmenopausal women. J Womens Health Gend Based Med. 2002 Mar;11(2):155-62. (acute DHEA no signifi- 150
Search
Read the Text Version
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
- 37
- 38
- 39
- 40
- 41
- 42
- 43
- 44
- 45
- 46
- 47
- 48
- 49
- 50
- 51
- 52
- 53
- 54
- 55
- 56
- 57
- 58
- 59
- 60
- 61
- 62
- 63
- 64
- 65
- 66
- 67
- 68
- 69
- 70
- 71
- 72
- 73
- 74
- 75
- 76
- 77
- 78
- 79
- 80
- 81
- 82
- 83
- 84
- 85
- 86
- 87
- 88
- 89
- 90
- 91
- 92
- 93
- 94
- 95
- 96
- 97
- 98
- 99
- 100
- 101
- 102
- 103
- 104
- 105
- 106
- 107
- 108
- 109
- 110
- 111
- 112
- 113
- 114
- 115
- 116
- 117
- 118
- 119
- 120
- 121
- 122
- 123
- 124
- 125
- 126
- 127
- 128
- 129
- 130
- 131
- 132
- 133
- 134
- 135
- 136
- 137
- 138
- 139
- 140
- 141
- 142
- 143
- 144
- 145
- 146
- 147
- 148
- 149
- 150
- 151
- 152
- 153
- 154
- 155
- 156
- 157
- 158
- 159
- 160
- 161
- 162
- 163
- 164
- 165
- 166
- 167
- 168
- 169
- 170
- 171
- 172
- 173
- 174
- 175
- 176
- 177
- 178
- 179
- 180
- 181
- 182
- 183
- 184
- 185
- 186
- 187
- 188
- 189
- 190
- 191
- 192
- 193
- 194
- 195
- 196
- 197
- 198
- 199
- 200
- 201
- 202
- 203
- 204
- 205
- 206
- 207
- 208
- 209
- 210
- 211
- 212
- 213
- 214
- 215
- 216
- 217
- 218
- 219
- 220
- 221
- 222
- 223
- 224
- 225
- 226
- 227
- 228
- 229
- 230
- 231
- 232
- 233
- 234
- 235
- 236
- 237
- 238
- 239
- 240
- 241
- 242
- 243
- 244
- 245
- 246
- 247
- 248