Sérgio Medeiros FRISO DE CALIGRAFIA E OUTROS POEMAS CALLIGRAPHY FRIEZE AND OTHER POEMS
FRISO DE CALIGRAFIA E OUTROS POEMAS CALLIGRAPHY FRIEZE AND OTHER POEMS
Sérgio Medeiros FRISO DE CALIGRAFIA E OUTROS POEMAS CALLIGRAPHY FRIEZE AND OTHER POEMS São Paulo 2020
Copyright © 2020 Sérgio Medeiros Copyright © desta edição Editora Iluminuras Ltda. Projeto gráfico, capa e editoração Paulo Roberto da Silva Caligrafia e desenhos Sérgio Medeiros Revisão Sérgio Medeiros Tradução Odile Cisneros Ficha catalográfica M488f Medeiros, Sérgio, 1959- Friso de caligrafia e outros poemas = Calligraphy frieze and other poems [Recurso eletrônico on-line] / Sérgio Medeiros. 1. ed. – São Paulo : Iluminuras, 2020. 148 p. : il. 15,5 x 20 cm ISBN 978-85-7321-???-? 1. Poesia visual brasileira. 2. Poemas. 3. Caligrafia. I. Título. II. Título: Calligraphy frieze and other poems. CDU: 869.0(81) -1 Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071 2020 EDITORA ILUMINURAS LTDA. Rua inácio Pereira da Rocha, 389 – 054432-011 – São Paulo – SP – Brasil Tel./Fax: 55 11 3031-6161 [email protected] www.iluminuras.com.br
SUMÁRIO | SUMMARY FRISO DE CALIGRAFIA || 7 CALLIGRAPHY FRIEZE || 7 INTRODUÇÃO || 10 INTRODUCTION || 11 INTRODUÇÃO EM MAIA || 14 INTRODUCTION IN MAYA || 15 PASSADO, PRESENTE, FUTURO || 22 PAST, PRESENT, FUTURE || 23 PRESENTE, FUTURO, PASSADO || 50 PRESENT, FUTURE, PAST || 51 APÊNDICE || 58 APPENDIX || 59 OS “RASGATADOS” || 60 Nota do Autor || 60 “Re-sTOREd”/Res(tore)d/(Res)tore(d) || 61 Author’s Note || 61 FRISO MARROM || 103 BROWN FRIEZE || 103 Nota do Autor || 110 Author’s Note || 111 OLHOS FECHADOS E OLHOS ABERTOS LANÇAM E RECOLHEM SETAS/FLECHAS SONORAS || 110 CLOSED EYES AND OPEN EYES SHOOT AND GATHER SOUND DARTS/ARROWS || 111 SUBMERSA || 129 UNDERWATER || 129 Nota do Autor || 132 Author’s Note || 133
FRISO DE CALIGRAFIA CALLIGRAPHY FRIEZE
Sérgio Medeiros 9 |||||
10 INTRODUÇÃO ||||| Frisos de caligrafia e outros poemas Este Friso de caligrafia (poesia verbal e visual) “mostra” dois submundos... Inicialmente, o friso oferece uma visão das cadernetas de descritos do autor, acumuladas durante anos – elas estão repletas de desenhos, riscos e pequenos textos em prosa nos quais o símile e a prosopopeia predominam. Páginas dessas cadernetas estão coladas nos poemas, que podem ser lidos, assim, como a exposição de um “depósito secreto” (o submundo), de onde o autor regularmente resgata materiais crus (frases, caligrafias, desenhos etc.) com os quais compõe sua obra. A seguir, o livro faz uma releitura de um episódio do poema maia-quiché Popol Vuh no qual se descreve a descida dos pais fundadores a Xibalba, o submundo mitológico onde estão os impulsos que precisam ser controladas (trazidas à tona), mas não destruídos. Recorrendo principalmente a dois glifos da escrita maia – o que simboliza a árvore e o que simboliza a cabaça – , o autor destaca, nessa passagem do Friso de caligrafia, a derrota inicial dos pais fundadores, logo seguida, porém, do seu renascimento em forma de “árvore da vida” (a cabaceira), que fará sexo vegetal com uma virgem de Xibalba, reiniciando o ciclo vital. A ida ao submundo mitológico ameríndio justifica e enfatiza, desse modo, a necessidade de descida regular ao submundo poético, apresentada na primeira parte da obra, na qual o autor se valeu, entre outras referências, da caligrafia de Antoni Tàpies.
INTRODUCTION 11 ||||| Sérgio Medeiros Calligraphy Frieze (verbal and visual poetry) “shows” two underworlds... First, the frieze provides a glimpse into the author’s notebooks, which accumulated over the years. They are chock-full of drawings, scrawls, erasures, and short prose pieces where the predominant figures are the simile and prosopopoeia. Pages from those notebooks were glued onto the poems, an act which in turn can be read as the trace of a “secret repository” (the underworld), where the author regularly retrieves raw material (phrases, calligraphy, drawings, etc.) he uses in the composition of his work. Secondly, the book is a re-reading of an episode in the Maya- Kiché sacred poem the Popol Vuh that describes the descent of the founding fathers into Xibalba, the mythological underworld where impulses need to be controlled (brought to the fore) but not destroyed. Using mainly two glyphs of Mayan writing – one symbolizing the tree and another symbolizing the calabash – the author highlights, in this passage of Calligraphy Frieze, the initial defeat of the founding fathers, soon to be followed, however, by their rebirth in the form of a “tree of life” (the calabash plant), which will have vegetal sex with a virgin from Xibalba, restarting the life cycle. The journey to this Amerindian mythological underworld thus justifies and emphasizes the need for the author’s regular descent into his poetic underworld, presented in the first part of the work, in which the author also refereces, among other figures, the calligraphy of Antoni Tàpies.
Frisos de caligrafia e outros poemas12 Dois poemas visuais, que mencionam Wittgenstein (“Friso ||||| marrom”) e Mallarmé (“Submersa”), completam esse quadro. O autor
Two visual poems which mention Wittgenstein (“Brown 13 Frieze”) and Mallarmé (“Submerged”) complete the picture. ||||| The Author Sérgio Medeiros
Frisos de caligrafia e outros poemas 14 ||||| INTRODUÇÃO EM MAIA
INTRODUCTION IN MAYA 15 ||||| Sérgio Medeiros
22 PASSADO, PRESENTE, FUTURO ||||| Frisos de caligrafia e outros poemas (O meu submundo)
PAST, PRESENT, FUTURE 23 (My Underworld) ||||| Sérgio Medeiros
Search
Read the Text Version
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
- 37
- 38
- 39
- 40
- 41
- 42
- 43
- 44
- 45
- 46
- 47
- 48
- 49
- 50
- 51
- 52
- 53
- 54
- 55
- 56
- 57
- 58
- 59
- 60
- 61
- 62
- 63
- 64
- 65
- 66
- 67
- 68
- 69
- 70
- 71
- 72
- 73
- 74
- 75
- 76
- 77
- 78
- 79
- 80
- 81
- 82
- 83
- 84
- 85
- 86
- 87
- 88
- 89
- 90
- 91
- 92
- 93
- 94
- 95
- 96
- 97
- 98
- 99
- 100
- 101
- 102
- 103
- 104
- 105
- 106
- 107
- 108
- 109
- 110
- 111
- 112
- 113
- 114
- 115
- 116
- 117
- 118
- 119
- 120
- 121
- 122
- 123
- 124
- 125
- 126
- 127
- 128
- 129
- 130
- 131
- 132
- 133
- 134
- 135
- 136
- 137
- 138
- 139
- 140
- 141
- 142
- 143
- 144
- 145
- 146