resistência 101 André Luís Soares É chegada a hora das duras escolhas... abandonar as tralhas, aguçar ouvidos, esquecer os mortos, carregar feridos, nas batalhas sujas em vielas frias. Mas, se o medo clama por coragem inédita, aceite o destino que a dor decreta; guarde em seu bolso duas ou três pedras e saia às ruas contra esses Golias. Não espere beijos, tampouco aplausos... pois soldados-rasos não entram pra história; mesmo que retorne cego e amputado, ao invés de glória, herdará mentiras. Então troque as rezas pela sorte manca, dessa vizinhança onde o horror se cria; feche o corpo e corra à torpe trincheira pra matar, ao menos, dez leões por dia. Grite em meio à Paulista, A guerra não é pra fracos e ingênuos. Não fuja da escola que é a rua pois seu predador tem gás lacrimogêneo! O pior o espera [tenha essa certeza]... ainda que incinere os palácios de vidro. Os jornais irão catapultar seus crimes; seus pais negarão que já tiveram filho. E pela polícia [que há muito o vigia], baixará ao solo, entre fumaça e tiros, tal um Cristo roto, preso e assassinado entre dois ladrões, numa periferia. Os loucos dirão que você foi um tolo, que morreu em vão... e que já foi tarde! Mas seu maior pecado [sua culpa e dolo] foi não ter se rendido à passividade. Junto a indigentes, enterrado a esmo, os vermes brindarão tanto heroísmo: seu esforço vândalo é mais um tijolo na desconstrução do capitalismo. Grite em meio à Paulista, contrarie as leis; arrisque o futuro. Não fuja da escola que é a rua... seu novo tutor tem fuzil e coturno!
cruzes (pela morte anunciada) Jorge Amâncio Desço pela rua deserta encoberto pelas árvores dcheourmamaimngoortuemanpuenccaidaoda – Parado, mãos à cabeça! Assustado pela incerta ua mcampoulfilcaigalemdesdceognrfaiamdoa um negro sem grana Seguro do nada consta peço um pedido de desculpa ppeellaa cdoorr ddoass mmeenniinnoass dmoosrctoorspos A arma engatilhada mãos rígidas treinadas que não se desculpam 102 apontam para mim Quero cidadania, direitos iguais QQuueerroo jvuissitbiçilai,deasdpea,çnoossigiguuaaisis Quero a diferença dos iguais Qquueeproasusampgerlaitogarganta remova a negrofobia e vá além da paz A arma em repouso onsãooldhioms ilneunitaamteennstãeo se livram de mim – Segue, vai nessa! Os corpos dos meninos mortos a cor dos meninos mortos as meninas mães dos corpos
Segui com o grito engasgado oUmpastsioroaérrdasistpadaroade oaliviado saio desembestado Agora doutor delegado diz que sou o culpado tdeor psiodloicbiaallecaadmouflado Cdaopmróupmriaa baramlaano peito 103
domingo de samba, domingo de sangue Ricardo Vieira Lima Ó soberbos titulares, tão desdenhosos e altivos! Por fictícia austeridade, vãs razões, falsos motivos, inutilmente matastes: – vossos mortos são mais vivos; e, sobre vós, de longe, abrem grandes olhos pensativos. Cecília Meireles “Romance LXXXI ou Dos ilustres assassinos” In: Romanceiro da Inconfidência (1953) Eu não posso acreditar na notícia de hoje. Eu não posso fechar meus olhos. Mas faço isso agora, diante de tanta dor. Evaldo tem samba no sangue. Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos, músico e segurança, 104 também conhecido como Manduca, toca cavaquinho no grupo de samba Remelexo da Cor. Evaldo não sabe, mas, mesmo sendo segurança, vai morrer por falta de segurança, e por ser da cor. Está num carro branco com sua família, acocmamuimnhaossdaeltuanmtecnheágdroe,bqeubeê,aqcuabaanrdao é confundido de roubar um carro branco. Evaldo não sabe, mas um homem negro não pode dirigir um carro branco. Em razão disso, o Exército Brasileiro, sem qualquer sinalização ou advertência, lhe desfere 257 tiros, dos quais 80 na direção correta. Não param de atirar, nem mesmo após a saída idma pelsoproasnadeodpoofrilahjuoddao. músico do carro, dAearjuuad,aLnuãcoiavneomMdaocsemdoil,it2a8reasn, oms,ascadteaduomr dmeolrixaod,or que também não sabe que um morador de rua
catador de lixo não pode socorrer um homem negro 105 ferido, dentro de um carro branco. Em razão disso, o Exército Brasileiro, sem qualquer sinalização ou advertência, lhe desfere um tiro no peito, que o matará uma semana depois. Daiane Horrara, 27 anos, companheira de Luciano e moradora de rua como ele, presencia tudo. Está grávida de cinco meses. Não fez o pré-natal, não tem enxoval, nem sabe que seu filho irá nascer sem pai. Evaldo tem sangue no samba. O samba de Evaldo se vai. O sangue de Evaldo se esvai. Evaldo sambou. Aparentemente, tornou-se um número a mais, parte integrante da cruel estatística que reúne, a cada ano, quase 60 mil vítimas de homicídio, em sua maioria negros jovens pobres. Evaldo sambou. Mas sua morte aí está, para nos lembrar de que palavras como “acidente” e “fatalidade” não se aplicam à execução de um homem. Evaldo sambou. Mas sua morte aí está, para desmascarar governantes travestidos de snipers e para impedir a ampliação do conceito de legítima defesa no Congresso Nacional. Seu último samba atravessou, mas não foi executado por ele, e sim por uma tropa de assassinos verde-oliva, que lhe atravessou o caminho, neste domingo de samba e sangue. Eu não posso acreditar na notícia de hoje. Eu não posso fechar meus olhos. Mas faço isso agora, diante de tanta dor. 07.04.2019
80 tiros Ana Bueno 80 tiros num carro de família é a polícia querendo te fuder É o Estado querendo te dizer: que tu é preto e vai morrer, que todo preto tem que morrer! O tiro da polícia não é acidental Ele tem mira, não é acidental Porque é só no carro da quebrada, da favela, da gente preta que ele vai acertar No carro nobre da gente branca ele nem vai tocar 80 tiros contra um tanque na avenida? Era o exército reabrindo a ferida Matando gente, deixando mais uma família perdida A guerra aqui é contra o povo O Estado louco que mata por pouco 106 NOãporiqvuileérgoiopéreptroanpooulucgoasr, ndãeoddesátanqeume a metade... ...é pouca gente que com toda a grana da sociedade É pouca vontade com o povo que trabalha e morre pela polícia, pelo trabalho, pela doença, pela ausência do Estado que esquarteja os direitos da nação do governo que rouba e não faz Eu quero ver a Justiça pra todo o povo, pra todo preto Sem genocídio do povo preto, nem homicídio de quem trabalha Eu quero ver a Justiça sem preconceito, sem distinção Do juiz e da juíza que vem debaixo, que foi empregada e agora condena: a opressão, o privilégio, o playboyzinho que não sabe de nada, que usa pó e ainda quer dançar na quebrada, subir o morro... {Resposta} Chegou a hora de levantar, a gente não vai deixar vir nos matar
80 tiros e os números da morte 107 Hélio Neri 359 votos para a pec do teto dos gastos no rompim2en4t9omdaorbtaorsraeg2e1mdeemsapbarruemcidadoisnho / M.G. 80 tiros 2 mortos 1 ferido em Guadalupe / R.J. 20 memortmosonrroo ddeasaMbaumzeemnato /deRp.rJé.dios 369 votos para a reforma trabalhista cerca d4e,713m,1ilhmõielhsõdees ddeesadleesnetmadporsegados decreto para liberação do porte de armas 200 feamuimniecnídtoiodsoatnéúomteerrocedireoamtaêqsudese 2019 e assassinatos de lgbts e ativistas Vicgieonsoocdídoisopinovinotseorrruigpitnoáreios liberação de 169 novos produtos agrotóxicos 379 votos paatréama areiofodrme 2a0d1a9previdência e a infinita contagem dos mortos
Alexia “Bibi” Vanessa Di Sodré que soldados escrotos! 108 O carro virou peneira, o cavaquinho, escudo: compôs a musica da morte. 2019 tá foda.
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sobre os autores Adalberto Alves Monteiro, 61 anos, é jornalista e poeta. Publicou quatro livros de poemas: Os sonhos e os séculos (1991); Verbos do amor & outros versos (1997); As delícias do amargo & uma homenagem (2005); e Pé de ferro & outros poemas (2017), os dois últimos pela casa editorial Anita Garibaldi. É organizador de dezenas de livros. Foi editor da revista Princípios. É da redação do Portal Vermelho. Seus poemas estão no sítio: adalbertomonteiro.com Adalberto Müller é professor de Teoria da Literatura na UFF. Publicou recentemente Transplantações (do jardim da minha mãe) (Para Texto, 2019). Traduziu poemas de Paul Celan e de e.e. cummings. Atualmente prepara a tradução da poesia completa de Emily Dickinson. Ademir Assunção é poeta, escritor e jornalista. Publicou 13 livros de poesia, contos, romance e jornalismo, entre eles A voz do ventríloquo (Prêmio Jabuti 2013), Pig brother (finalista do Prêmio Jabuti 2016), Ninguém na Praia Brava, Adorável criatura Frankenstein, Zona branca e Faróis no caos. Gravou os CDs de poesia e música Viralatas de Córdoba e Rebelião na Zona Fantasma. Letrista de música popular, 110 tem parcerias gravadas por Itamar Assumpção, Edvaldo Santana e Ney Matogrosso. É um dos editores da revista literária Coyote. Adolfo Montejo Navas nasceu em Madrid (1954) e mora no Brasil há mais de vinte e seis anos. É poeta, crítico de arte, curador e artista visual. Suas últimas produções são os livros Poemas casuais e Poemas casuais, outros (Medusa, 2017 e 2018), Fotografia e poesia (afinidades eletivas), (UBU, 2017), Patricio Farías (Iluminuras, 2018), as mostras individuais Antologia poética (MON, 2017) e Poemática (Centro Hélio Oiticica, 2018), assim como a Curadoria geral da XIV Bienal de Curitiba, 2019. Coordena, com Celina A. Neves, a Limiar edições extraordinárias. Alejandro H. Mestre é um poeta de origem austro-portuguesa nascido no norte da Itália, final dos anos 1970. Depois de morar na Itália, no Reino Unido, na Espanha e em Portugal, viajou à América Latina. Em 2015, publicou o livro de poemas Hadas, demonios y otros cercos, em espanhol, pela Editorial Aurora Boreal de Copenhague. O livro foi editado pelo amigo e tradutor Alessandro Mistrorigo. Alguns dos escritos e poemas do escritor têm surgido em páginas web e blogs literários. Atualmente, desconhece-se sua localização.
Alexia “Bibi” Vanessa Di Sodré tem treze anos de idade, é estudante, desenha, canta, escreve poemas e também se sentiu indignada com o fuzilamento ocorrido no Rio de Janeiro por tropas do Exército, que deveriam proteger a população. Ana Bueno, geógrafa e jornalista, é mestre em Mobilidade e Estudos Urbanos pela USP. Integrou a equipe da revista Princípios e é idealizadora do projeto Crônicas das Cidades. André Luís Soares, brasiliense, é poeta, escritor, dramaturgo, fotógrafo e economista. Premiado em vários concursos literários, publicou os livros Gritos verticais (Prêmio Cláudio de Sousa, de poesia – Petrópolis-RJ, 2011), Os irmãos malês (Prêmio Nacional Novelas Históricas da Bahia – Salvador-BA, 2013) e Sobre as vitórias que a história não conta (vencedor do I Concurso Literário Nacional Oliveira Silveira, promovido pelo Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, 2015). Anelito de Oliveira nasceu em Bocaiúva, norte de Minas Gerais, 111 em 1970. Publicou Traços (poesia), O iludido (ficção) e A aurora das dobras (ensaio), entre outros. Criou e editou o jornal Não e a revista Orobó. Editou o Suplemento Literário de Minas Gerais. Formou- se em Letras pela UFMG, onde também realizou mestrado em literatura brasileira. Doutorou-se em literatura brasileira pela USP e fez pós-doutorado em Teoria Literária pela Unicamp. Reside em Belo Horizonte. Ângela Vieira Campos é natural de Belo Horizonte (MG). Professora e pesquisadora de Literatura do CEFETMG, publicou os livros de poemas Sendas no silêncio (Museu Nacional da Poesia) e Teatro das sombras (Scriptum). Antônio Moura tem doze livros publicados, nove no Brasil (cinco de poesia, quatro de tradução) e três no exterior (poesia), Reino Unido, Catalunha e México. Silence River (tradução de Stefan Tobler, Arc Publications); Després del diluvi i altres poemes, tradução de Joan Navarro, Ediciones 96; Río Silencio, tradução de Victor Sosa, Calygramma. Poesia: Dez, edição do autor; Hong Kong & outros poemas, Ateliê Editorial; Rio Silêncio, Lumme Editor; A sombra da Ausência, Lumme Editor; A outra voz, Editora Patuá. Tradução: Quase-sonhos, Jean-Joseph Rabearivelo, Lumme Editor; Traduzido da noite, Jean-Joseph Rabearivelo, Lumme Editor; Contra o segredo profissional, César Vallejo, Lumme Editor; Este gesto-nuvem, Isabelle Lagny, Edições do Escriba/Edições 1/4. Tem sido publicado em diversas revistas e antologias no Brasil, EUA, Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha e França.
Armando Freitas Filho nasceu no Rio de Janeiro, em 1940. Publicou, entre outros, os livros de poesia Palavra (1963), Dual (1966), Marca registrada (1970), À mão livre (1979), De cor (1988), Números anônimos (1994), Duplo cego (1997), Fio terra (2000). Em 2003, publicou Máquina de escrever - poesia reunida e revista (1963-2003), e nos anos seguintes Raro mar (2006), Lar (2009), Dever (2013) e Rol (2016). O autor recebeu inúmeros prêmios, entre eles o Jabuti, pelo livro Raro mar, o Portugal Telecom, pelo livro Lar (também agraciado pelo Jabuti), o Prêmio Alphonsus de Guimaraens, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional, por seu livro Dever, e o Prêmio Alceu Amoroso Lima – Poesia e Liberdade 2014, pelo conjunto da obra. Arnaldo Antunes, poeta, músico, compositor, performer e artista visual, nasceu em São Paulo (SP), em 1960. Publicou os livros de poesia Ou e (1983), Psia (1986), Tudos (1990), As coisas (1992), Nome (trilogia CD-livro-fita de vídeo, 1993), Dois ou mais corpos no mesmo espaço (livro com CD, 1993), 40 escritos (2000), Outro (2001, escrito em parceria com Josely Vianna Baptista), Palavra desordem (2002), Et Eu Tu (2003), Melhores poemas (2010), Outros 40 (2014), entre outros títulos. 112 Augusto de Campos (São Paulo, 1931) é poeta, ensaísta, tradutor, crítico de literatura e de música. Foi um dos criadores do movimento internacional da Poesia Concreta, ao lado de seu irmão Haroldo de Campos e de Décio Pignatari, com quem criou o grupo Noigandres, na década de 1950. Em 1956 participou da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta (Artes Plásticas e Poesia), no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua obra foi incluída em muitas outras mostras de poesia concreta, no Brasil e no exterior. A maioria dos seus poemas encontra-se reunida em Viva Vaia, 1979, Despoesia, 1994 e Não, 2003. Outras obras importantes são Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975), coleções de poemas-objetos em colaboração com o artista plástico e designer Julio Plaza. Seu livro Não poemas (2003) recebeu o prêmio de Livro do Ano, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional. Caio Graco Maia, natural de Salvador (BA), é poeta e pesquisador em filosofia (Walter Benjamin e crítica literária) no programa de mestrado na Universidade Federal de Sergipe, estado onde vive atualmente.
Celso Luis Rodrigues Vegro, nasceu em 1964 na cidade de São Paulo (SP). Formou-se em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP, é mestre em Desenvolvimento Agrícola pela UFRRJ e, atualmente, ocupa a função de servidor público na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, atuando na pesquisa socioeconômica da agricultura paulista. Claudinei Vieira é poeta e contista. Publicou, entre outros títulos, Yurei, Caberê (Patuá) e Olá, pequeno monstro do dia (Benfazeja). É organizador há vários anos do evento / sarau / apresentação / debate Desconcertos de Poesia. Recentemente, iniciou-se nos meandros da edição e publicação de livros independentes, criando a Desconcertos Editora. Claudio Daniel é poeta, tradutor e ensaísta. Doutor em Literatura 113 Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), foi curador de Literatura e Poesia do Centro Cultural São Paulo, diretor adjunto da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura – e colunista da revista CULT. Atualmente, coordena o Laboratório de Criação Poética. Publicou mais de vinte livros de prosa e poesia, entre eles Cadernos bestiais e Portão 7, ambos pela Lumme Editor. Cláudio Nunes de Morais é poeta e músico. Sua poesia está reunida em dois volumes – Quarteto (2012) e Arte menor (2012, prêmio Petrobras Cultural); tradutor de Paul Valéry (2003, 2006), Jules Laforgue (2016) e, a quatro mãos, do Dicionário abreviado do surrealismo, de André Breton e Paul Éluard (1986). Colaborador de jornais e revistas de literatura e integrante de antologias de poesia brasileira. Daniel Faria é historiador e poeta. Publicou Matéria-prima, pelo projeto Dulcinéia Catadora em 2007. Foi incluído na Pequena cartografia da poesia brasileira contemporânea, organizada por Marcelo Ariel e editado pela Caiçaras. Seu Livro de orações foi lançado em 2012, pela série Caixa Preta da Lumme. Outros textos de sua autoria podem ser encontrados no blog linguaepistolar.blogspot.com e nas revistas Zunái e Mallarmargens.
Daniel Victor, natural de Mossoró (RN), embora resida em Assu (RN). Sou bacharel do curso de Direito, atualmente discente na Pós- Graduação de Processo Civil. Sinto a poesia nascer em mim, para as horas todas, como importante complemento das responsabilidades sociais do nosso tempo, numa espécie de consciência autônoma e libertária, que nos fornece inspirações e respostas. Daniela Osvald Ramos, jornalista, é professora no curso de Educo municação na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Trabalha com Comunicação Digital desde 1997 e pesquisa este campo desde 2002. Atualmente, se dedica à pesquisa sobre violência digital e suas mediações pelo algoritmo. Publicou na revista Inimigo Rumor, em edições do jornal de poesia O Casulo, na revista Zunái e a plaquete Love is all, pelo extinto selo Arqueria e, ainda, sua tese de doutorado A expansão do jornalismo para o ambiente numérico (Editora Appris), entre outros artigos e capítulos de livro. Diana Junkes é poeta e crítica literária. Nasceu em São Paulo (SP), em 1971. É professora de Literatura na Universidade Federal de São Carlos, onde também coordena o grupo de pesquisas de poesia e cultura. Dedica- se ao estudo da poesia brasileira contemporânea e, particularmente, 114 à obra de Haroldo de Campos. É autora de As razões da máquina antropofágica: poesia e sincronia em Haroldo de Campos (Edunesp/2013). Como poeta, publicou clowns cronópios silêncios (2017) e sol quando agora (2018), pela editora Urutau, e asas plumas macramê, pela editora Laranja original (no prelo, 2019). Diogo Cardoso (São Bernardo do Campo, 1983) é poeta e mestrando em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Sem lugar a voz (Dobradura, 2016) é seu primeiro livro. Tem publicações nas revistas Zunái, Mallarmargens, Polichinello, Vidro, Agulha, Ruído Manifesto, além de participar das antologias Subúrbios da caneta (Dobradura, 2014), Antologia Primata (Primata, 2018), Simultâneos pulsando (Corsário Satã, 2018) e Sob a pele da língua (ARC edições, 2019). Edelson Nagues é mato-grossense, radicado em Brasília/DF. Estudou Direito e Filosofia, com pós-graduação em Língua Portuguesa. Com vários textos premiados, é autor dos livros Humanos, de contos, Águas de clausura (X Prêmio Literário Asabeça) e Palavras para estrangular silêncios (Patuá, 2019), ambos de poesia. É coautor do CD Anand Rao e organizador da antologia Respeitável público: histórias de circo e outras tragédias.
Edir Pina de Barros é antropóloga, professora universitária aposentada e perita judicial em processos que envolvem terras indígenas e quilombolas. Seu livro Os filhos do sol, publicado pela Edusp, foi indicado ao Prêmio Jabuti em 2004. É membro de Poetas del Mundo, sócia benemérita da Academia Taguatinguense de Letras (Brasília) e membro titular da Academia Virtual de Poetas de Língua Portuguesa. Mato-grossense do Sul, mora em Brasília. Seus poemas estão disponíveis na internet. Elaine Pettersen Morais é poeta e letrista. Seus poemas e textos estão publicados em blogues, mais recentemente no Roda de Escrevinhadoras. Colaboradora das revistas Papagaio e Sem Fronteiras e dos sites Brasileiros na Holanda e Quem vai ao Vento, todos voltados à comunidade brasileira radicada nesse país. Elson Fróes, paulistano, graduado em Letras pela PUC-SP, é poeta, 115 tradutor e webmaster do portal Pop Box, autor de Poemas diversos (Ed. Lumme 2008) e Viajo com os olhos, poemas visuais (Ed. Urutau 2018). Participou de exposições de poesia visual no Brasil e no exterior. Curador de três edições da mostra “Videopoéticas” de vídeo poesia no Centro Cultural São Paulo entre 2011 e 2014. Ewaldo Schleder Filho nasceu em Curitiba (PR). Quase a totalidade de seus escritos encontra-se em jornais e revistas - nacionais e algumas internacionais. Integrou a coletânea Dez poetas do sul e coeditou o livro Mercosul no divã. Foi premiado pela Fundação Cultural de Curitiba, curadoria de Décio Pignatari, pelo clipoema Ezra Pound. Fabiano Fernandes Garcez nasceu em 1976, na cidade de São Paulo (SP). Graduado em Letras, é professor de Língua Portuguesa. Publicou os livros Poesia se é que há (2008), Diálogos que ainda restam (2010), Rastros para um testamento (2012) e Em meio ao ruídos urbanos (2016), finalista do Prêmio Guarulhos de Literatura 2017. É também produtor do canal Sala de Leitura no YouTube. Fernando Ramos é escritor, cineasta e compositor, nascido em São Paulo em 1984. Tem textos publicados em diversas revistas literárias, entre elas: Zunái, Germina, Mallarmargens, Subversa, Cronópios, Cult e Voz da Literatura. Publicou pela Editora Patuá o romance Egonia – 9 mm de Prosa. Em breve, publicará o livro de poemas Aos Tímpanos da Zacroqueia pela Editora Urutau.
Frederico Barbosa é poeta, professor de literatura, gestor cultural e crítico literário. Nasceu em Recife (PE), em 1961, mas reside na cidade de São Paulo desde 1967. Como professor, trabalhou com Língua e Literatura na Escola Logos, no Curso Anglo Vestibulares e atualmente no Cursinho da Poli. Entre 2004 e 2016 foi diretor da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. Seu primeiro livro, Rarefato (Editora Iluminuras, 1990), foi escolhido pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Estado de Minas (Belo Horizonte) como um dos melhores livros do ano. Seu segundo livro, Nada Feito Nada (Editora Perspectiva,1993), foi publicado na Coleção Signos, dirigida por Haroldo de Campos, e ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Sua poesia completa (até agora) está reunida no livro Na lata (Iluminuras, (2013). Germana Zanettini é poeta e editora. Publicou Eletrocardiodrama (2017), livro vencedor do Prêmio Academia Rio-Grandense de Letras. Tem diversas participações em antologias, jornais e revistas literárias. Seus poemas também podem ser encontrados em suportes menos convencionais: em paredes de trens, ônibus, muros, museus, teses de mestrado, agendas, camisetas e no próprio corpo da autora, 116 nas fotografias de seu projeto Poesia na Pele. Glauco Mattoso, paulistano de 1951, publicou mais de cincoenta livros de poesia, alem de ficção e ensaio, de um tractado de versificação e de um dicionário orthographico. Mattoso perdeu a visão nos annos 1990 devido a um glaucoma congenito que lhe ensejou o pseudonymo litterario. Sua producção mais volumosa occorre appós a cegueira. Guilherme Delgado é poeta, tradutor e coeditor da revista literária Malembe. Bacharel em Tradução e mestre em Letras, ambos pela Universidade Federal da Paraíba, e doutorando em Letras pela Universidade Federal do Paraná. Tem poemas publicados nas revistas Zunái, Musa Rara, Germina e Mallarmargens. Participou das plaquetes Tanto mar sem céu (Lumme Editor, 2017) e A noite dentro da ostra (Lumme Editor, 2019), organizadas por Claudio Daniel. É autor de : (Patuá, 2017). Íris Luíz é poeta e escritora. É cria da Z/L de São Paulo (SP) e hoje vive na fronteira de Roraima. Tem 41 anos e está escrevendo o seu primeiro livro de contos. É filha de Dirce Luíz e Roque Barbieri, e Mãe do Inti Sol.
Izabela Leal é poeta e professora de literatura. Como poeta, recebeu o Prêmio Rio de Literatura pelo livro A intrusa (Garamond, 2016), que foi traduzido para o alemão por Timur Stein (Leipziger Literaturverlag, 2019). Lançou em 2018, pela edições ¼, a plaquete artesanal Retratos fora de foco para mulheres sob disfarce e tem poemas publicados em revistas e antologias no Brasil, México, Espanha e França. Atualmente tem produzido várias videoartes, algumas em parceria com Galvanda Galvão, que estabelecem uma interface entre cinema e literatura. Jorge Amâncio nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), é físico, poeta, veio para Brasília em 1976, onde fundou o Centro de Estudos Afro-Brasileiro e o Grupo Cultural Axé Dudu. Publicou Negrojorgen (segunda edição), Batom d’amor e Morte e nós outrxs todos de poesias. Participou de inúmeras antologias, poemas publicados em revistas e jornais nacionais e internacionais. Jorge Lucio de Campos, poeta e professor universitário, publicou os 117 livros de poesia Arcangelo (1991), Speculum (1993), Belveder (1994), A dor da linguagem (1997), À maneira negra (1998) e Prática do azul (2009). Kako Álvares é paulistano de nascimento, considera-se, hoje, um cidadão do mundo. Sua formação acadêmica em Ciências Aeronáuticas e da Computação proporcionou-lhe as ferramentas para sobreviver nessa estrutura escravocrata, na qual vivemos. Vislumbra nessa nova fase da vida, a libertação de corações e mentes, semeando e colhendo consciência por meio da arte, principalmente a poesia e a música. Katia Marchese nasceu em 1962 em Santos (SP). Colaborou nas antologias Movimento Poetrix (Scorteci, 2004), Senhoras obscenas I e III (Benfazeja, 2017 e Patuá 2019), Tanto mar sem céu, do Laboratório de Criação Poética (Lumme, 2017) e Casa do desejo – A literatura que desejamos (Patuá-FLIP 2018). Publicou poemas nas revistas Germina, Musa Rara, Portal Vermelho e Zunái. Mora em Campinas (SP), onde atua como gestora pública. www.facebook. com/tetedekatia Lau Siqueira nasceu em Jaguarão (RS), em 1957. Há 34 anos reside na Paraíba, onde lançou seus primeiros livros. Publicou sete livros de poemas e participou de diversas antologias no Brasil e no exterior. Escreve esporadicamente para jornais, revistas e portais.
Lígia Dabul nasceu e vive no Rio de Janeiro. Publicou os livros de poesia Som (Rio de Janeiro, Editora Bem-Te-Vi, 2005), Nave (São Paulo, Lumme Editor, 2010), Luces/Luzes (La Plata, Editora Universidad Nacional de La Plata, 2008), Garça Torta/Crooked Heron (Londres, Carnaval Press, 2017) e a plaquete Algo do Gênero (São Paulo, Arqueria Editorial, 2010). É professora da Universidade Federal Fluminense, onde faz pesquisas em antropologia e sociologia da arte. Linaldo Guedes é jornalista e poeta. Nascido em Cajazeiras (PB), em 1968, tem onze livros publicados, entre eles, quatro de poesia. É autor de Os zumbis também escutam blues (1998) e Metáforas para um duelo no sertão (2012), entre outros. É editor na Arribaçã Editora. Líria Porto nasceu em Araguari (MG), é professora, poeta, é autora dos livros borboleta desfolhada e de lua, publicados em Portugal em 2009, Asa de passarinho e Garimpo (finalista do Prêmio Jabuti – poesia – 2015) pela editora Lê, Cadela prateada – editora penalux em 2016 e publica no blogue tanto mar. Participou das antologias Dedo de moça – 118 escritoras suicidas – e Cartas embaralhadas, organizada pelo escritor Leonel Prata. Tem poemas publicados em vários jornais, revistas e sites. Máh Luporini, pseudônimo de Maíra Varela Calixto de Freitas, 39 anos. Natural de São José dos Campos (SP). Reside em São Paulo desde novembro/2012. Tem dois livros de poemas publicados. Jornalista, poeta, mãe e artesã de pães e palavras. Mara Galvão é preta, mora no Rio de Janeiro, não publicou nenhum livro, não colabora em revistas, não ganhou prêmios e deve se dar por feliz porque não foi executada (ainda) no morro pela Polícia Militar. Marcela Cividanes Gallic nasceu em Saō Paulo, formou-se em Direito pela FMU (SP) e é mestre em Direito Comparado pela CWSL (San Diego, CA). Exerceu advocacia nas áreas de contratos e atualmente atua na área de imigração na Califórnia. É poeta e compositora. Publicou a plaquete de poesia Rastro à deriva (Lumme, 2017). Tem poemas publicados em blogs, antologias poéticas e revistas eletrônicas.
Marcello Sahea (Rio de Janeiro - 1971) é poeta, performer, artista visual e sonoro. Tem quatro livros publicados e um álbum/cd virtual. Seus trabalhos e suas performances já foram apresentados no Brasil, México, América Latina e pela Europa. Marcelo Ariel, 1968-Santos-SP é poeta, crítico e performer. Seu livro mais recente ou o silêncio contínuo -poesia reunida 2007- 2019, lançado pela Kotter em 2020, contém trinta anos de sua produção. Atuou como ator-roteirista no filme Pássaro Transparente, de Dellani Lima e gravou o disco de spoken word Scherzo Rajada contra o Nazismo Psíquico, em 2012. Lança em breve, também pela Kotter Editorial Nascer é um incêndio ao contrário, reunião de microensaios e prosa poética. Atualmente coordena cursos de criação literária em São Paulo. Marcia Friggi nasceu em Mata (RS) e atualmente reside em Indaial 119 (SC). É especialista em Linguística, graduada em Letras pela UNICRUZ- Cruz Alta, RS e professora de Língua Portuguesa e Literatura do Estado de Santa Catarina. Participou das antologias Senhoras obscenas e Mulherio das letras. Em 2020, lançará o seu primeiro livro de poesia, Lâmina. Marcia Tigani, natural de São Paulo (SP) é médica, especialista em Psiquiatria e divide-se entre a carreira que escolheu por vocação e a poesia. Publicou os livros Caminhante: prosas e rimas ao vento e Navegações e paragens. Atualmente divide-se entre seu trabalho em consultório em São José dos Campos e a participação no Laboratório de Criação Poética. Marco Aqueiva, poeta e ficcionista, é autor, dentre outros, do romance Sob os próprios pelos: seres extraordinários (2014) e dos livros de poemas Germes entre dias brancos (2016) e O azul versus o cinza & O cinza versos o azul (2012). Organizou a coletânea 1917-2017: O século sem fim (2017). Todos os seus livros foram publicados pela Patuá. Integrou o coletivo literário Quatati. Faleceu em 2020. Maria Helena Vieira de Araújo é potiguar, mora em São Paulo há 30 anos e tem formação em Filosofia. Aposentada, hoje viaja no barco da língua e escreve contos e poesia.
Maria Jacyra Lopes, natural de Boituva (SP), é médica cardiologista e poeta. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Barbacena e realizou a pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP). Atualmente faz Gerenciamento de Qualidade de Vida do Trabalhador. Sócia-proprietária da Ampai. Publicou poemas na internet. Reside na cidade de São Paulo. Maria Marta Nardi (Marília/SP, 1959). Cursou Letras na Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCC e na Universidade de Marília - UNIMAR. Publicou poemas no Livro da tribo (edições 2018 e 2019), no The São Paulo Times, nas revistas Germina e Literalivre. Sua plaquete de haikais Sobre o caule de água foi publicada pela Editora Leonella, em 2019. Reside em Campo Grande (MS). Marília Kubota é poeta e jornalista, nascida no Paraná. Autora dos livros Diário da vertigem (Patuá, 2015), micropolis (Lumme, 2014) e Esperando as Bárbaras (Blanche, 2012) e organizadora das antologias Um girassol nos teus cabelos - poemas para Marielle Franco (Quintal Edições, 2018), Blasfêmeas: Mulheres de Palavra (Casa Verde, 2016) e Retratos Japoneses no Brasil - Literatura mestiça (Annablume, 2010). É mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. 120 Maurício Simionato, nascido em Assis (SP), jan/1973, e morador de Campinas (SP), é poeta e jornalista. Lançou os livros de poesias Impermanência (2012, selecionado pela Secretaria de Cultura de Campinas) e Sobre Auroras e Crepúsculos (2017, Multifoco), este último lançado na Bienal de Literatura do Rio/2017. Teve poemas publicados em espaços como Ruído Manifesto, Revista Arara, Mural da Kotter, A Bacana (Portugal), jornal ORelevO, Revista Gueto, Zunái, entre outros. Seu terceiro livro, ainda inédito, foi finalista do Prêmio Guarulhos de Literatura 2019. Publicou em antologias como Poesia Agora (Trevo), Hilstianas V.1 (Patuá), Ruínas (Patuá), Parem as Máquinas (Off Flip) e Só a Poesia Salva (Primata). Como repórter, foi correspondente na Amazônia por 3 anos e passou por diversos sites/jornais como Folha de S. Paulo e UOL. Desenvolve mestrado na Unicamp sobre Poéticas Urbanas. Mauro YBarros, 48, é designer gráfico, músico e pai do Lorenzo. Comete, aqui e ali, canções, capas de discos e livros, posters e um ou outro poema pra falar das coisas tortas, doces & desmazeladas, dando voz aos diversos corações que ele foi descobrindo que moravam dentro dele e também queriam ter seu espaço de fala. Tá no Facebook e no Instagram, pendurando coisas nos seus postes virtuais.
Nydia Bonetti, nasceu em 1958, em Piracaia (SP), é poeta e engenheira civil. Livros publicados: Sumi-ê, pela Editora Patuá, e De barro e pedra, pela Editora Urutau. Outras publicações: antologia Desvio para o vermelho (Treze poetas brasileiros contemporâneos), publicada pela Coleção Poesia Viva/CCSP; Minimus cantus, Projeto Instante Estante/Castelinho Edições. Poemas esparsos publicados nas revistas Zunái, Mallarmargens, Germina, e na coletânea QASAÊD ILA FALASTIN (Poemas para Palestina), revistas e antologias diversas. Pablo Simpson é professor de Literatura da Unesp, tradutor e poeta. É autor de Rastro, hesitação, memória: o tempo na poesia de Yves Bonnefoy (Editora da Unesp, 2016), O Rumor dos cortejos, poesia cristã francesa (Editora da Fap-Unifesp, 2012) e de Mitologias (poesia, 2007). Foi Leitor de Língua e Literatura Brasileira na Université de Yaoundé, Camarões, 2010-2012. Paulo D’Auria tem 53 anos e é formado em História, mas não 121 ensina, pois ainda tem muito o que aprender. Publicou nove livros independentes. É do Coletivo Poetas do Tietê, com o qual leva poesia para todos os cantos da cidade, de faixas de pedestre a penitenciárias, do Jardim Paraná à Av. Paulista. Paulo de Toledo é mestre em Literatura Brasileira pela USP (2014) e doutorando pela mesma Universidade. Publicou os livros Torrão e outros poemas, A Rubrica do Inventor e 51 Mendicantos, além de participações em outras obras, como Musa fugidia, VAIEVEM e LulaLivre*LulaLivro. Colaborou com poemas, traduções, contos e artigos para várias revistas e jornais: Revista Babel, Cult, Sítio (Portugal), Coyote, Artéria, Revista Opiniães, Zunái, Correio das Artes, entre outros. Paulo Franco é natural de Santo André (SP) e residente em Ribeirão Pires (SP). Formado em Letras e em Pedagogia e pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem nove livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.
Pedro Marques (1977). Poeta, compositor, ensaísta. Professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Alguns livros: Antologia da poesia parnasiana brasileira (crítica e organização, 2007), Manuel Bandeira e a música (ensaio, 2008), Clusters (poesia, 2010), Olegário Mariano - Série essencial da ABL (crítica e organização, 2012), Cena absurdo (Poesia, 2016) e Assbook (Poesia, 2019). Editor do site Poesia à mão. E-mail: pedro_ [email protected] Priscila Hoffmann Merizzio. Curitibana. Tem dois livros publicados: Minimoabismo (Patuá, 2014), semifinalista do Prêmio Oceanos 2015, e Ardiduras (7 Letras, 2016). Mestre em Estudos de Linguagens, escreveu sobre os matizes surrealistas num poema de Herberto Helder. É idealizadora e coordenadora do projeto Pulmões versos. Seu terceiro livro de poemas, O amor embebedou as feras, encontra-se no prelo. Participa do Laboratório de Criação Poética. Ricardo Corona é poeta, escritor, editor, performer. Mestre em Estudos Literários (UFPR, 2010). É autor dos livros Cuerpo sutil 122 (México, Calygrama, 2014), ¿Ahn? (Madri, Poetas de Cabra, 2012 – indicado pelo Coletivo Addison de Witt ao prêmio Ausiás March 2012), Ahn? (Jaraguá do Sul, Editora da Casa, 2012), Curare (SP, Iluminuras, 2011 - Prêmio Petrobras e finalista do Jabuti/2012), Amphibia (Portugal, Cosmorama, 2009), Tortografia, com Eliana Borges (SP, Iluminuras, 2003) e Cinemaginário (SP, Ed. Patuá, 2014, 2a. Edição). Na área de poesia sonora, gravou o CD Ladrão de fogo (Curitiba, Medusa, 2001) e o livro-disco Sonorizador (SP, Iluminuras, 2007). Organizou as antologias Outras praias/Other Shores (SP, Iluminuras, 1997) e Fantasma civil (Curitiba, Medusa, 2013). Ricardo Vieira Lima é doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ, crítico literário, ensaísta, jornalista, poeta e editor-assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ). Organizou e prefaciou os livros: Anos 80, da coleção Roteiro da Poesia Brasileira (Global, 2010), e Poesia completa, de Ivan Junqueira (2019). Seu livro Aríete - poemas escolhidos (Circuito, 2020), ganhou os Prêmios Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras, e Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores - RJ.
Rosana Piccolo é poeta e publicitária paulistana. Reside atualmente em Curitiba. Autora dos livros Ruelas profanas (Nankin, 1999), Meio- fio (Iluminuras, 2003), Sopro de vitrines (Alameda, 2010), Refrão da fuligem (Patuá, 2013), Bocas de lobo (Patuá, 2015), além da plaquete O pão (Lumme, 2017). Organizadora da antologia MedioCridade (Laranja Original), ao lado do poeta Rubens Jardim. Participação em diversas antologias e revistas de literatura no Brasil, Portugal, Espanha e Moçambique. Rosane Raduan nasceu e mora na cidade de São Paulo. Fez bacharelado em Ecologia na UNESP-Rio Claro e mestrado emTecnologia Nuclear no Ipen/USP, onde trabalha desde 1985. Participa do Laboratório de Criação Poética. Este é o seu primeiro poema, dedicado às famílias de Evaldo e Luciano. Sávio de Araújo é um poeta e músico nascido no município de Macaé 123 (RJ) no ano de 1992. É graduado em Psicologia pela UFF e mestre em Psicologia pela UFRJ. Lançou seu primeiro livro, A carne da era, em 2019 pela Lumme Editor. Além disso, possui publicações em revistas literárias como Zunái, Germina e Malembe. Scheila Di Sodré é poeta, professora de Língua Inglesa, graduada em Tradução e Interpretação, servidora pública municipal. Participa do Laboratório de Criação Poética. Colaborou na revista eletrônica Zunái, participou das antologias A noite dentro da ostra (2019) e Poesia em tempos de barbárie, organizadas por Claudio Daniel, e publicou a plaquete Hemicrânia (2018). Silas Corrêa Leite é poeta reincidente, graduado em zen-boemia, na resistência contra os podres poderes, seus livros são trincheiras. Luta contra o fascismo nas guerrilhas de palavras, criando em alta periculosidade etílica. Frase predileta “FERIDOS VENCEREMOS”. E-mail: [email protected] Susanna Busato, poeta e professora de Poesia Brasileira, é autora do livro de poemas Corpos em cena (2013), publicado pela editora Patuá, com o qual foi finalista do 56º Prêmio Jabuti de Literatura, categoria poesia, em 2014. Publicou a plaquete Papel de riscos, pelo Centro Cultural São Paulo, em 2013. Ganhadora do Mapa Cultural Paulista, categoria Poesia, em 2010. Tem poemas publicados em vários sites e revistas de poesia e literatura.
Telma Serur, 64 anos, jornalista profissional, trabalhou em diversos jornais, revistas e rádios do Paraná e em sucursais de jornais nacionais como free-lancer, entre eles O Globo, Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. Cursou Pintura na Escola de Música e Belas-Artes do Paraná, onde também fez especialização em História da Arte. Trabalhou como assessora de imprensa nos três Poderes do Estado e em associações de classe, onde foi redatora e editora de house organs. Vasco Cavalcante nasceu em Belém do Pará, Brasil. Foi um dos fundadores do grupo de poesia alternativa “Fundo de Gaveta”, que esteve na ativa de 1981 a 1983. Tem poemas publicados em várias revistas virtuais e impressas entre elas: Desvio para o Vermelho (Centro Cultural de São Paulo, 2012), Zunái - Revista de poesia & debates, Mallarmargens, Escamandro, Caliban, Escrita Droide, entre outras. Publicou os livros de poesia Sob silêncio (Editora Patuá, 2015) e Reverso dos dias (Editora Patuá, 2017). Wilson Alves-Bezerra (São Paulo, 1977), é poeta, escritor e tradutor. Ganhou o prêmio Jabuti em 2016 na categoria Escolha do Leitor - Poesia, por seu livro de poemas em prosa Vertigens (Iluminuras, 124 2e 0d1o5s)l.ivÉroasudtoerpaoienmdaasdOo rPoamu adnocBerVaasiplo(rUBruartaauto, 2(I0lu1m6-i2n0u1r9as,,w2o0r1k8i)n, progress) e Malangue Malanga (Vento Norte Cartonera e outras 14 editoras, 2019). Atualmente escreve a primeira biografia brasileira sobre o escritor uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937), de quem também tem traduzido os contos. Ziul Serip é natural de Porto Alegre (RS). Cursou Direito na Universidade de Caxias do Sul. Reside em Tramandaí, no mesmo estado. Participou de inúmeros encontros literários no RS, SC e SP. Participou em 2015 da antologia 29 de abril – O verso da violência, pela Patuá. Possui poemas publicados em diversos sites, blogs e revistas literárias, como Zunái, Caqui, Letras Vermelhas, Kazuá e Mallarmargens. Publicou em 2017, pela Editora Córrego, selo Leonella, a plaquete um fio de sol medita.
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