Important Announcement
PubHTML5 Scheduled Server Maintenance on (GMT) Sunday, June 26th, 2:00 am - 8:00 am.
PubHTML5 site will be inoperative during the times indicated!

Home Explore Poetas Comtemporáneas 2022 - Parte II

Poetas Comtemporáneas 2022 - Parte II

Published by carloshmacchiaroli, 2022-05-09 12:36:09

Description: Poetas Comtemporáneas 2022 - Parte II

Search

Read the Text Version

Poetisas Internacionales en: Poetas Contemporáneas 2022 Parte II Ediciones APER

Poetisas Internacionales en: Poetas Contemporáneas 2022 Parte II Colaboración especial: Sylviane Leleu (Francia) Liliana Santamaría (España) Alda M S Silva (Brasil) Título: Poetas Contemporáneas 2022 Parte II Autor: Autores varios Queda hecho el depósito que marca la Ley 11.723 Reservado todos los derechos. Queda rigurosamente prohibida, sin la autorización del titular del copyright, bajo las sanciones establecidas en las leyes, la reproducción parcial o total de esta obra por cualquier medio o procedimiento, incluidos la reprografía y el tratamiento informático. Ediciones Aper 2022

Índice Sisti Fabricio, María Eunice / Brasil ………………………………………… Pág. 06 Berho Moreno, Patricia / Argentina ……………………………………… Pág. 10 Rossi, Ana / Argentina ………………………………………………………….. Pág. 20 Gonzáles Vera, Rosa / Paraguay ………………………………………….. Pág. 26 Fresco, Liliana Graciela / Argentina …………………………………….. Pág. 34 Bosso, Marta Beatriz / Argentina ……………………………………….. Pág. 42 Colmenares Rondón, Aura / Venezuela ……………………………… Pág. 50 Ruiz Corvalán, Susana / Argentina …………………………………….. Pág. 58 Silva Santos, Alda María / Brasil …………………………………………. Pág. 66 Vilas, Patricia Elena / Argentina ……………………………………….. . Pág. 72 Fernández, Albé / Uruguay. ……………………………………………….. Pág. 80 Ludueña, Narda / Argentina …………………………………………….. Pág. 86 García, Sirlei Cristina / Brasil ………………………………………………. Pág. 94 Lotti, Margaret / Argentina ……………………………………………….. Pág. 102 Delicy, Ana / Brasil ……………………………………………………………… Pág. 110 Fernández María Rosa / Argentina …………………………………... Pág. 118 Panilla Caballero, Marta / Panamá ………………………………… Pág. 124 Funes Bustelo, Lidia / Argentina ……………………………………….. Pág. 134 Dicent, María Isabel / EE.UU ……………………………………………… Pág. 142 Leleu, Sylviane / Francia …………………………………………………….. Pág. 150 Fermín Artíaga, Zulena / Alemania …………………………………. Pág. 158 García Madueño, Eva / España ………………………………………… Pág. 164 Martínez Floréz, Arabella / Colombia ……………………………… Pág. 170 Herrara Alicia / Argentina ………………………………………………. Pág. 178 Matilde M. Mesones Sermaqué / Perú ……………………………. Pág. 189 Libros editados por Aper………………………………………………….. Pág. 194

“Caricias” Lorena Francisca da Silva (Brasil) Agradecimentos do fundo do coração, Se bem que coração não tenha fundo. Coração tem enorme conteúdo, De uma imensa gratidão. Deus lhe pague por todo o carinho Que recebo de ti meu amigo Drugot. Olivia Paredes (Ecuador) Se puede apreciar el profesionalismo, la responsabilidad y el criterio de performance que es una garantía para quienes confiamos nues- tro trabajo poético a Drugot. Un abrazo de gratitud!. Rosario Isabel Diaz Ramirez (Perú) Felicitaciones Fabulosa Edición Libro Virtual Poetas Contemporá- neas 2022 Gracias y Feliz de ser parte de ella y de haber contribui- do con mis Poemas desde Lima -Perú. Bendiciones Apreciado Ami- go y fuerte Abrazo para ti. Gracias Drugot . Argentina Arabella Martínez Flórez (Colombia) Un honor para mis letras estar bajo la cobertura de tan precioso tra- bajo de Drugot y al lado de poetisas bellas. Gracias, gracias!. Margaret Lotti (Argentina) Gracias Drugot por realzar los poemas con tú magia de editor ! orgullosa de estar entre tantas poetas! Muchas gracias estimadas poetas!!! Drugot

Mujer Poeta Mulher Poeta Mujer, delicada y fina rosa Mulher, delicada e fina rosa Eres hija, madre y poeta. Você é filha, mãe e poeta. En tu alma nacen las letras de onde vem suas letras Que tú conviertes en prosa. que você transforma em prosa. só você conhece o amor Solo tú conoces el amor Amar, querer y sufrir. Amar, querer e sofrer. Solo tú trasmite el sentir Só você transmite o sentimento Cuando se marchita la flor. Quando a flor murchar. Mujer, que tejes bellos versos Porque en tu ser esta la veta, Mulher, você tece belos versos Que anhela todo poeta Porque em seu ser está a veia, Como se anhela el primer beso. O que todo poeta deseja Yo te admiro desde lejos Como se anseia o primeiro beijo. Y contemplo la luz que irradia, Cada poema que tú narras Te admiro de longe Eleva mi alma al cielo. E contemplo a luz que irradia, Cada poema que você narra Eleva minha alma ao céu. Drugot

Poeta Internacional María Eunice Sisti Fabricio Río Grande Do Sul / Brasil Nicesisti (seudónimo) Pintora, escritora y poeta. Vive en Río Grande Do Sul / Brasil. Es miembro de la Academia Literaria In- ternacional de Poetas y Escritores - ALIPE. También es miembro de la Academia de Letras do Brasil, Pertenece al grupo Casa da Poesía con participación en va- rias antologías de poe- sías, cuentos y cróni- cas. Escribe para varias editoriales y para perió- dicos y revistas. Como Artista Plásti- ca presenta en su currí- culum varias exposicio- nes con premios espe- ciales.

María Eunice Irremediavelmente Tua Sisti Fabricio Mágico assim, sob a luz da lua Envolvendo todos os meus silêncios Apareceste manso e sorrateiro... Invadindo meus sonhos tão intensos Numa serena maré, calma e envolvente Deixei-me ir, desejando o mesmo intento Hipnotizou-me esse olhar inebriante Arrastou-me sutilmente mar dentro Desenhei-te na noite, te escondi em mim Nessa ânsia de querer-te mais e tanto No espaço infinito, entre riso e pranto Vem... Que já te sinto aqui em mim E vislumbro passos firmes descobrindo O que já é teu, tomando, possuindo... Irremediablemente tuya Mágico así, bajo la luz de la luna Envolviendo todos mis silencios Parecías dócil y astuto ... Invadiendo mis sueños tan intenso En una marea serena, tranquila y envolvente Me dejo llevar, deseando la misma intención Esa mirada embriagadora me hipnotizó Sutilmente me arrastró al mar Te dibujé en la noche, te escondí en mi En este tiempo de quererte mas y mas En un espacio infinito, entre risas y llantos Ven ... ya te siento aquí en mi Y vislumbro pasos firmes descubriendo Lo que ya es tuyo, tomando, poseyendo ... Pág. 07

Linha Aberta Na volta que o mundo dá Eu não sabia que você existia E que você viria Sem avisar que vinha A vida não é só enganos A vida não é só enganos Temos que ter certezas Em quem acreditar Tudo é uma questão de despertar a alma Fazer a felicidade virar esperança E deixar que o amanhã cuide de si mesmo Sem se preocupar E,...\" Se não for pra sempre, vai ser pra sempre que a gente lembrar.\" Texto e ilustração María Eunice Sisti Fabricio

Essa Voz Sempre me surpreendo com essa voz que me comanda Que se inflama em mim Que grita quando busco silêncio Que chama quando quero esquecer Que voz é essa que remexe a minha alma Queima a minha boca Agita os meus pensamentos Uma voz com a força incontida de um lobo faminto Que faz da minha vontade uma poesia anacrônica, inquieta e magoada Ouço esta voz que passa pelas rachaduras da minha alma e ecoa como ventos loucos Nesta voz é onde me escondo e me descubro É meu chamamento A minha súplica Que me blinda contra o tempo É a dor da tua ausência. \"O suave voa mais alto. O suave não cai. O suave pousa.\" María Eunice Sisti Fabricio

Procura Procuro aquela luz, aquele brilho que vi nos olhos do sol ao amanecer Havia tanta ternura, que pareciam os teus, ao olhar-me! Procuro aquele grito de alegria, que abre os céus, quando o pássaro preso foge Procuro aquele quente da terra limpa, Em que pouso meus pés, ardentes de cansaços e luares. Oh, a carícia da terra! Procuro-te: céu ou água, pão ou vinho, fome ou sede ou manhã de novembro, com a mesma garoa morna de quando criança, Ou quando aperto contra o peito aquela menina que fui e não esqueci. Procuro-te, antes do fim. Nas serenas conversas, nos primeiros raios de sol na linha do horizonte, nos meus desassossegos e nos desejos guardados pra depois. Procuro-te, antes que de saudade morra. María Eunice Sisti Fabricio

Pontualidade Acordo às 5 horas, entre o fim da noite e o início do dia. Surpreendo o sol antes dele pintar o horizonte de amarelo. As estrelas vão apagando e, sonolentas, escondem-se . O céu, aos poucos, veste-se de um cinza azulado e reflete na minha alma inquieta. O dia cai entre os meus dedos e já nem conto os outros tantos vividos. Sinto-me como gota de nuvem que se evapora à quentura da vida. Venci as aflições do caminho, mas quase desmoronei no tempo sem nada exigir do destino. Sonhos antigos mergulhados no infinito (morada mágica de histórias de vida, onde o tempo é apenas um fio). Escolhi não desistir. Vivo em mim e enxerguei que tenho alma, não triste, mas antiga, ainda capaz de entender que sonhar é ter vida. E de vida, encho minha alma. E de luz banho-me de fé. E, para isso, preciso renascer pontualmente às 5 horas entre a despedida da noite e os primeiros raios de luz de um novo alvorecer. María Eunice Sisti Fabricio

Poeta Internacional Patricia Lucrecia Berho Moreno Buenos Aires / Argentina Patricia Lucrecia Berho Moreno - Lobos Provincia de Buenos. Aires- 19 de marzo de 1968- Docente, escritora, poeta. Desde pequeña se ha vinculado con la literatura a través de la lectura, apasionándose por el género, ejercitándolo desde entonces, siendo su predilecta la poesía. Entre los años 2000-2010 integre el Círculo de es- critores de Lobos, con los cuales he trabajado en varios proyectos. Fue parte del grupo de novelistas de Lobos, desde el 2013 al 2017. Miembro activo de SADE-Mercedes-. Desde el año 2014 dicta un Taller de lectura Infantil. Formada en talleres literarios.

De Libros De livros Teníamos una vela y libros Tínhamos uma vela e livros para descubrir mundos descobrir mundos Así la lectura fue refugio Assim, a leitura foi o refúgio El hogar una metáfora A casa uma metáfora. Patricia Lucrecia Berho Moreno

La mujer del Zapatero - Murió la mujer del zapatero -eso dijeron en el barrio - Así llegó la noticia Siempre de pocas palabras esta mujer ¿inventaba historias de zapatos los domingos por la tarde? ¿jugaba hacer otra desenrollando su rodete y entretejiendo margaritas en la maraña? Sus ángeles -los mismos que enumera Marosa- Los ángeles de los dulces y la yerba, el de los aparadores ¿acudieron en su ayuda? ¿o iluminaron su camino al destierro? Se rompió su vida de hazañas cotidianas Y todo se repasa en algunas memorias aún sigue esperando la ropa en la cuerda y su mirada detrás del vidrio. Patricia Lucrecia Berho Moreno

De cacharros Si vieras las compoteras que conseguí en una feria -te encantarían- Arrancarían esa mueca tuya y de todos porque cada gesto del alma racional tiene su público. Enseguida organizarías un encuentro para saborear frutas acarameladas y charlar en torno a ellas tratando de poner palabras sabrosas y paquetas hacer como que nada pasa que no hay enfermedad que marque un final no hay cáncer, solo cacharros y dulces -no nos atrevemos – solo pedimos compartir ese sabor una vez más pero no estás ¿qué hago con los cacharros? ¿quién puede entender de ellos, como vos? Lo que tengo una mueca que practico frente al espejo este sabor y gusto nuevo un par de cacharros y un sueño burlón Patricia Lucrecia Berho Moreno

Me gustas despeinado Me gustas despeinado Trillado despeinado Nada es opuesto ahí, donde todo es encuentro Yo que nací pobre y fina como una diosa Él, típico míster: gestos y andar plutócrata A la derecha y a la izquierda abolido el resentimiento -por irreflexivos instintos- Nuevamente trillado despeinado Un estruendo que escandaliza tan atrevido e irónico como un diablo Volátil y mágico como una flor o esta lágrima Despeinado trillado me invita a sacar la locura para evitar el daño y revelar misterios piel a piel Patricia Lucrecia Berho Moreno

Mirada picante A veces dejo de verme Me transformo en sombra Sombra sin forma, sin definición Me arrastro Pegada a la pared no puedo avanzar, de repente frente a mí -mi enemigo- con su mirada picante me da su queja y comienzo a tomar forma, a irradiar luz, a estirarme, y cuelgan cascabeles de mi cuello y con pasos de gacela cruzo la calle la ciudad y arraso y soy lo que había olvidado que era y me lo recordó aquella mirada picante. Patricia Lucrecia Berho Moreno

Murió sin dejar nada, como si solo hubiera sido un narrador oral, dice Ricardo Piglia agregaría… solo fue poeta. Siento que los poetas estamos siendo desalojados, de este mundo. Nadie reclama al poeta, Ya desalojaron a los poetas, Los arraso la indiferencia el apego a lo material. El poeta no confunde verdad con realidad cuando, dos poetas se encuentran se acoplan fervientemente Conciben la mejor ficción Y vuelven a dar batalla. Patricia Lucrecia Berho Moreno

Porque ese gesto tuyo era para siempre para cuando no estuvieras, Dejamos gestos por doquier, por si acaso. Por si me voy y no vuelvo. Y no volviste. Aunque me llegan noticias tuyas esas que te plantan a un costado Entonces me inclino y me dejó llevar por esa sutil convención gestual. Qué fue. porque esse seu gesto foi para sempre para quando você não estava, Deixamos gestos em todos os lugares, se por acaso. Caso eu vá e não volte. E você não voltou. Embora eu receba notícias de você aqueles que te plantam de um lado Então eu me curvo E.deixo-me levar Para aquela sutil Convenção de gesto. Que foi. Patricia Lucrecia Berho Moreno

Poeta Internacional Ana Rossi Buenos Aires / Argentina Ana Rossi Escribe desde peque- ña. Editó su primer libro Enigmas de mi vida, en 2019, prosa poética. Intervino en varios concursos y gru- pos de poesía, como La Sade, El Café Tortoni, y grupos virtuales como Ca- prichos de La Pluma. Pu- blico junto a otras autoras, Radiohistorias Sonoras, con un guion cómico. Ac- tualmente está por presen- tar su próximo libro con Editorial Almaluz. Fue elegida entre 250 poetas por La Editorial 3 + 1 la cual publicó uno de sus poemas. Además fue actriz en varios programas de televisión y Teatro.

París Yo sueño con recorrer aquellas calles nuevamente, yo sueño con volver a París, el ensueño verdadero, el ensueño de las damas bien vestidas, los cafés, la diversidad de gente y la cultura, sentirme plena y con la adrenalina de una mujer que recorre entusiasmada, como una niña mirando cada vidriera, paseando de tu mano, tomando fotografías, qué ensueño de realeza, qué ensueño distraerse de esa manera, vivir en un mundo mágico lleno de entusiasmo, lleno de vida, de verano, de calles que recuerdo con altura, de mis ojos embelesados, de tanto arte, tanta cultura. La moda es cultura y yo, me estremezco cuando vibro por dentro y veo ante mis ojos la belleza de París. Ana Rossi

Risas “Que sola me acerque a la dicha un día para advertir también que la alegría es un secreto y que se parte de a dos”. Silvina Ocampo Risas y más risas pretendo en este día, eterna alegría que a veces e disipa, me visto de satín para que me huela efímera, con mi perfume dulce y mi lengua húmeda, beses mis labios y mueras de amor, la vida conlleva muchas cosas bellas, otras tristes, pero miro hacia adelante y lucho por todo Lo que he vivido. No quiero que me pasen los años por encima, ni siquiera un día, ven mi alma te invito un café esta mañana, donde juntos soñemos con muchos amaneceres que nos llenen el alma, ven mi amor, tómame de la mano y que el frio no nos frene, que el cálido abrazo nos llene el alma de esperanza. Mujer, ama y sigue tus instintos esta mañana. Ana Rossi

Quisiera Venerarte Quisiera al venerarte olvidarme de mi, demasiado, lo sé, perdóname si busco la evocación biográfica, la vana inspiración, los versos imprecisos. Lo quiero todo, todo de ti y de mí, de pedirle a la vida lo que es mío, lo que me merezco, lo que estoy dispuesta a dar. Si escribo es porque desahogo con palabras lo que no puedo concretar y eso a veces lastima, pero no me fortalece, le doy un minuto de mi vida, es decir, varias horas a la escritura y me gustaría que entendieras que ayer con mi tapadito con piel, Salí a la calle a perderme entre la gente, a festejar mi día, a vestirme de ga- la como a mí me gusta y no me asusta lo que digan. Ay, ir bien vestida para brillar en la calle, entre las encrucijadas que da la vida. Ser valiente significa que estoy de tu lado pero que si me espantas me iré para siempre. Me gusta verte de traje, y que los dos salgamos a la calle, antes éramos más compinches, ahora algo ha pasado, pero sé que saldremos adelante, sobre todo yo, que le pongo empeño y aliento aunque a veces no me tomes de la mano. Siento el amanecer en mi piel, las uñas nuevamente sobre el papel y me siento con ansias, con ganas de vivir de salir corriendo, de despejar mi mente, de llenar la bañera con espuma y darme un baño ca- liente, ojalá ya no te enojaras ni me retaras, es dura la palabra que se cruza entre ceja y ceja, yo bebo una vez más de la copa de la vida, que falta para que me encuentre muerta. Ana Rossi

Por Buenos Aires Mi corazón se esparce en mil ideas diferentes, mi corazón se abre y se quie- bra a veces. Mientras me muevo por Buenos Aires entre la gente, mi espíritu de ir hacia adelante me conmueve, no quiero perder el tiempo, quiero disfrutar de la vida intensamente, como una reina con sus tocados y su reinado a cuestas, me motiva meterme a tocar las telas de esa tienda donde todo es un encanto, rebeldemente me muestro como una dama que quiere brillar y ser elocuente. Quiero transmitir mi belleza y mi inteligencia desde lo más profundo, quiero soltar mi cabello y que cubra mi cuello con perlas. Sincera, abierta, hay mucho por andar y hay una mujer que pelea por lo que es suyo, una mujer que siente y se asemeja a una damisela. Ana Rossi

Se tu misma Fortalécete, sé tú misma, sal a la calle y arrebata la sensación de estar viva, reconócete con el día, reconócete con la noche y perdura en un instante con ideas que penetran tu agonía, eres sabia, eres bella, sal y diviértete con dicha y belleza, no interrumpas el fluir de tus venas, siéntete atrevida y confiada en éstos días, sé la que intenta crecer con sabiduría, emerge, sal y reconoce los recónditos lugares que se encienden a través de tu ventana, sal y descubre la calma que conlleva ser pura energía, hoy soy yo, la que decide qué decir, la que no frena, la que con su dilema enternece las llamas de nuestras vidas, intentando proteger tus alas que quebradas se parecen a la grieta que reconoces con toda tu vida. Ana Rossi

Sirena Sirena de altamar, rebélate y sé tú misma, sirena del amor, embriagándote como una amapola entre las floristerías, échate a reír, sirena de ojos negros que piensa y revela los ocasos y los fracasos, tú que eres bella, sirena de altamar, sabes deletrear el indómito escenario con tus finas manos y tus aros fru fru. Sirena que te encuentras ebria de viajes y reverdecida por sensaciones de vida que te da la experiencia de no quedarte dormida. Ana Rossi

Porque así lo quieres Tú te vistes como para una fiesta, porque se te antoja, porque así lo quieres, porque tu dicha y tus palabras no pueden esconderse, tú vas recitando poesías porque así lo sientes, porque el dolor agudo se queda en tu garganta y tú ya no lo quieres, porque el placer de la risa te envuelve y es lo que mereces, júntate con amigas, contigo misma que eres la que sabe bien en qué recóndito espacio, tú te sientes reina y elocuente. Surge de entre las calles, camínalas, recórrelas, toma tu abrigo y no dejes que nadie te detenga, porque mujer tú no quieres morir ni envejecer siendo infeliz, tú quieres tú sonrisa a flor de piel. Ana Rossi

Poeta Internacional Rosa González Vera San Antonio / Paraguay Rosa González Vera, de nacio- nalidad paraguaya, nació el 30 de agosto de 1967, en la locali- dad de Quiindy, departamento de Paraguarí. Se dedicó a la docencia, enseñando literatura castellana y guaraní en diferen- tes instituciones públicas del país. Esta tarea le motivó a desarrollar su actividad creado- ra y respondiendo a una nece- sidad concreta ensayó sus pri- meros poemas en el año 2016, creando así las primeras poe- sías para ser declamadas por los alumnos durante el festejo del día del maestro y de la ma- dre, respectivamente. Así nació como poetisa y desde ese mo- mento su labor fue incesante. El primer poemario lo publicó en diciembre del 2016. Es una escritora prolífica, que utiliza la pluma para dar voz a los sentimientos más profundos del corazón humano.

De cristal Y yo escribo poesías porque tengo razones para vibrar con las hojas, con las flores y con tu dulce mirar. Y yo escribo poesías porque se me eriza la piel cuando unas gotas gruesas me empapan hasta los pies Y yo escribo poesías porque tengo mil motivos para llorar o reír, para amar u odiar. Y yo escribo poesías porque me gusta soñar con amores imposibles, que jamás se podrán dar. Y yo escribo poesías porque así yo puedo amar a esos amores lejanos, que están allende del mar. Y yo escribo poesías porque así puedo vibrar con tu amor de fantasía, de diamantes de cristal. feliz, tú quieres Rosa González Vera

Noche desnuda Puede que esta noche sea hermosa, puede que la luna me ilumine y bese mi rostro desde lejos. Pero esta noche es una noche triste, una noche triste, un nuevo adiós. Puede que esta noche sea hermosa. Puede que reciba una declaración de amor de algún admirador secreto pero es una noche triste, una noche desnuda, carente de valor. Puede que esta noche salgan las estrellas y dancen una fiesta de color pero mi alma está dormida, lo ha perdido. Es noche de la desolación. Puede que esta noche sea hermosa pero algo murió en el corazón. Rosa González Vera

El llanto ¿Por qué lloras, mujer? Y lloro porque sí... Sobran motivos. Lloro por falta de esperanza, por el invierno frío, por la soledad del alma. ¿Y por qué lloras mujer, si eres tan fuerte? Lloro porque soy frágil y aún así debo ser fuerte. Lloro porque disimulo una sonrisa mientras llora mi alma. Lloro... lloro... porque llorar es bueno... Limpia el alma. Lloro porque soy como soy. Lloro porque dejo correr libremente los sentimientos profundos, los anhelos más hondos, los fracasos. Lloro. Porque llorar es humano. Lloro porque me doy permiso para ser frágil, quebradiza... Lloro... porque el llanto es el cauce que alivia el dolor... Lloro. Es la voz de mi alma. Rosa González Vera

El azul del mar Yo sueño contigo y tú estás con ella. Por eso te guardo en cofre de cristal. Tan solo yo duermo en un sueño tan bello. Y es que no pienso aún despertar. Yo sueño contigo porque yo no puedo amar a un hombre que sea real. Mi alma está triste y es mi promesa mis bonitos sueños no contaminar. Mi alma es poesía. Yo busco la dicha en el azul cielo y allende del mar. La dicha perfecta es solo poesía. Por eso yo sueño un mundo irreal. Yo busco tus ojos azules, y quiero perderme en tu azul mirar. La vida es más bella si estoy muy dormida soñando diamantes azules del mar. Deja que hoy me duerma en tus ojos azules. Déjame dormir para descansar. Rosa González Vera

Tu mujer bonita Y si tú ya tienes tu mujer bonita porque a mí me escribes. No me necesitas. Y si tú ya tienes tu mujer bonita por qué te insinúas, por qué me erotizas en bonitos cuentos, e historias marchitas. Y si tú ya tienes tu mujer bonita quédate con ella y entrégate todo con tu cuerpo y alma, corazón y vida. Y si tú ya tienes tu mujer bonita no perturbes mi alma. No me necesitas. No pintes mi cielo de nubes bonitas. Que yo sigo sola en noches infinitas. Rosa González Vera

Poeta Internacional Liliana Graciela Fresco Buenos Aires / Argentina Nació en Quilmes, radicada en Florencio Varela, Provincia de Buenos Aires, Argentina. Autora de “Mauro por siempre”, publicado en 2018. Pertenece al Círculo Literario Va- relense y SADE Florencio Varela. Ha participado en diferentes Anto- logías nacionales e internaciona- les, como así también en la Feria Internacional del Libro de Buenos Aires y otras en distintas localida- des del país. Participa en diversos eventos y encuentros literarios. Ha recibido menciones en Poesía y Narrativa en diferentes concursos.

Amor huidizo Amor huidizo, que no te me entregas, que no crees en hechizos, que no existe la manera, que te niegas al beso, de mi boca que espera, que huyes y te escondes, detrás de una barrera. Amor, huidizo, que no desesperas, que tomas distancia, y dibujas fronteras, ya no me mires así, deja que me muera, que no eres para mí, que no existe la manera. Liliana Graciela Fresco

Gran amor Hubo alguien que me amó, en un lugar muy lejano, y bajo un hermoso cielo, anduvimos de la mano. Ha pasado mucho tiempo, fue un amor puro y sano, muchos años y su beso, se perdió en aquel verano. Hubo alguien que me amó, como nadie me había amado, que un día voló hacia mí, con su fuego, apasionado! Hoy vuelvo a saber de ti, mi alma se ha emocionado, recordando al gran amor, único, que tú me has dado! Liliana Graciela Fresco

Amor eterno Quisiera eternizar el tiempo, cuando me besas, y quedarme en tu boca, consumida. Regalarte mi mirada y mis versos, y por siempre, en tus brazos, quedarme dormida. Que no pasen las horas cuando te beso, quiero quedarme así, toda la vida. Que no existiera el mundo, ni el universo, tan sólo, tú y yo, sin despedida. Liliana Graciela Fresco

Oh, tu mirada Tu mirada, oh, tu mirada, en mis ojos se ha instalado, como una noche estrellada, que con su luz ha llegado. Quisiera estar en tus pupilas, ser la boca que has besado, ser un verso de tu pluma, ser el amor que has soñado. Oh, tu mirada, ese mirar, que me ha enamorado, si pudiera ser el cielo, ese cielo que has pintado. Si pudiera ser tu caricia, si te tuviera a mi lado, el tiempo se detendría, en un beso dulce, robado. Liliana Graciela Fresco

Besos y flores Si me llenas de besos, de flores y poesías, si te quedas conmigo y alegras mis días, entonces, nunca te irás, ni yo me iré, vida mía. Viviremos primaveras, cumpliremos fantasías y seremos uno al otro, la más dulce compañía. Oscura noche Ayer te he dejado entrar, amor, y la noche se robó mis mariposas. El cielo se quedó sin resplandor y hubo espinas en lugar de rosas. Anoche, con un pincel sin color, has pintado una cruz dolorosa. Y vi tu sombra alejarse sin temor, de mi sueño, de mi vida, de mis cosas. Liliana Graciela Fresco

Infinito Amor .Las noches son eternas, esperando por ti, y tú, cual un extraño, tan lejos de aquí. Mi amor es infinito, y te amo tanto así, que cada segundo, espero, por tenerte junto a mí. Liliana Graciela Fresco

Quiero Quiero ser tu luz, envolverte en mil placeres. Quiero ser tu sol, y regalarte amaneceres. Quiero ser tu oscuridad, abrazarte en tu descanso. Quiero ser tu luna, ser tu paz y tu remanso. Quiero ser tu arrullo, y besarte en la alborada. Quiero ser tu sueño y despertar en tu mirada. Quiero ser poesía, y florecer en primavera, abrigarte cada día, y amarte la vida entera. Liliana Graciela Fresco

Poeta Internacional Marta Beatriz Bosso Córdoba / Argentina Licenciada y Profesora en Letras recibida en la Universidad Nacional de Córdoba. Docente del nivel medio en lengua y literatura en la enseñanza media provincial de Córdoba. Coordinadora de talleres literarios. Apasio- nada por el cine clásico, bailar tango y viajar. Actualmente se encuentra casada con la escritura sin pasar por el Registro civil. Siempre disfrutan- do de las reuniones con familia y amigos.

Besos Beijos Te paso mis brazos te passo meus braços alrededor de tu cuello, Em volta do pescoço acerco mi boca a la tuya, Eu trago minha boca perto da sua cierro los ojos y de repente Eu fecho meus olhos e de repente te aparto para volver a Eu te deixo de lado para voltar acercarte más a mis aproximar-se de mim labios húmedos. lábios úmidos. El beso no se hizo O beijo não foi feito para esperar, foi inten- esperar, fue intenso, so, com a profundidade do oceano . con la profundidad del océano. com a incandescência Con la incandescencia Da lava de um vulcão. de la lava de un volcán. Com a lentidão de Con la lentitud de los passos de uma pantera pasos de una pantera cuando se acerca a la presa. quando ela se aproximar da presa. com repetição Con la repetición de otro y otro y otro beso. de outro e outro e outro beijo. Com coração batendo, aberto.. Con latidos a corazón abierto. Com desejos de subir e subir por uma escada em caracol Con ansias que suben y suben por una escalera Com certeza de seguir beijando até tomar-me caracol. pela cintura Con certezas de seguir para ter-me em besándonos hasta que seus braços fortes me tomes de la cintura para você ser meu para alzarme en tus fornidos brazos para ser mío y e eu ser tua.. yo tuya. Marta Beatriz Bosso

El hombre que ella quiere Ella quiere un De nuestra unión, hombre que la tú, máximo Dios sepa escuchar y del Olimpo, y yo, cuando él hable, sus palabras la mujer mortal, convencerán de nacerá un que ha sido seducida. Semidios con Así la entrega será poderes y con un acto de amor. la mortalidad La mujer yace que tú no tienes. ansiosa en el tálamo adornado Pero su destino con lienzos será tan grandioso transparentes. que nadie lo olvidará Su pecho está en el devenir de agitado, la los tiempos. respiración acelerada se Será justiciero, agiganta a cada será fuerte y instante. atrevido, luchará Su cuerpo sin temor y jamás totalmente retrocederá ante desnudo y palpitante espera, el peligro. espera, espera. ¡Oh, por fin Ahora ya estoy llegaste amado lista, ya me mío! entrego a ti porque es mi Marta Beatriz Bosso destino. Tú me elegiste y yo te acepté.

Cuando llegues Y nosotros que entonces nos habremos encontrado, Dentro de mí en la profundidad de mis ya no cargaremos la sentires, una mujer soledad amarga. espera. Desde ahora cuenta Con tranquilidad voy conmigo, yo cuento imaginándote a ti, el hombre que colmará contigo. todas mis ansias acumuladas en días y El atardecer se apaga, noches repetitivos. la noche sigilosamente Cuando llegues los se acerca. Nosotros besos tendrán el sabor nos sentimos vibrantes, de las cerezas, las caricias la suavidad de una pluma ardientes, deseantes, etérea que vuela en insaciables. el aire y las miradas el fuego que nunca ¡Qué mágico momento se apaga. nos espera amor mío! Marta Beatriz Bosso

Otoño En la opacidad clara del otoño malherido porque sabe que deberá entregar todas sus hojas al viento; en ese instante cortado por un cuchillo, fue que nos conocimos. No hubo sorpresa, ya nos habíamos esperado y adivinado. Rememoro cómo se arremolinaban algunas ramitas quebradas alrededor nuestro en aquella esquina de nuestra primera cita. Tu cabello alborotado, el mío sujetado por hebillas plateadas. Tus ojos inquisidores, los míos expectantes. Nos dimos un beso suave en la mejilla y

comenzamos a caminar por veredas enredadas en nuestros pies ligeros. Sabíamos que la charla sería un desafío para dos extraños. Allí, en la mesa con dos cafés humeantes quisimos desentrañar el misterio del otro escondido en oscuras capas para no demostrar alguna vulnerabilidad que nos avergonzara. Nuestra primera cita, nuestro primer otoño macilento. Nuestro adiós para otro día, y la ilusión de poder vernos nuevamente cara a cara. Marta Beatriz Bosso

Después de la tormenta. Si te digo que con mis ojos bien abiertos, sin ver, descorro el velo y aunque no quiera, irrumpes sin pedir mi permiso. Me quedo perpleja por la sorpresa ya que creía que lo vivido contigo era ya algo inexistente. Lo que vivimos, ¿fue lo mismo para ti y para mí? Recuerdo el ruido persistente del viento que anunciaba una lluvia impiadosa, y nosotros cobijados bajo sábanas escurridizas que no ocultaban nuestros cuerpos desnudos. Abrazados y agradecidos a la lluvia porque cada gota que sonaba en el cristal de la ventana, la sentíamos como

música para nuestros deseos de fundirnos en uno indivisible. Recuerdo cuando el cielo se despejaba y los truenos se habían fugado lejos y se sentía la calma después de la tormenta. Nosotros estábamos plenos con lo que habíamos compartido, un pacto de amor. Marta Beatriz Bosso

Poeta Internacional Aura Colmenares Rondón Caracas / Venezuela Egresó del Instituto Uni- versitario Pedagógico de Caracas, como profesora de Historia y Geografía, dedicándose más tarde a trabajar en la industria pri- vada. Escribe poesía folklórica venezolana, ha participado en varios libros para la Bi- blioteca de Las Grandes Naciones en honor a va- rias personalidades como Frida Kahlo, Violeta Parra, Betty Cariño, Ana Frank, homenaje a la tierra, la pandemia, Derechos Hu- manos en Colombia, entre otros. Así mismo colabora mensualmente en varias revistas, como la Revista poética Azahar de España.


Like this book? You can publish your book online for free in a few minutes!
Create your own flipbook