HORMONOLOGIA 2: HORMÔNIOS TIREOIDIANOS, DHEA, METABOLOGIA DO IODO, DESREGULAÇÃO DO EIXO HPA
HORMONOLOGIA 2 • DESREGULAÇÃO DO EIXO HPA • FISIOLOGIA DO IODO • INSUFICIÊNCIA CORTICO RETICULAR • INSUFICIÊNCIA EPIFISÁRIA • TIREOIDE • INSUFICIÊNCIA TIREOIDIANA Professor Ítalo Rachid Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade
Hormonologia 2 Grupo Longevidade Saudável Academia Longevidade Saudável Diretor Científico: Dr. Ítalo Rachid Coordenadora Técnico-científica: Dra. Virna da Costa e Silva 1ª. edição 2018 Rachid, Ítalo – Hormonologia 2 – Desregulação do Eixo HPA, Fisiologia do Iodo, Insuficiência Córtico Reticular, Insuficiência Epifisária, Tireoide, Insuficiência Tireoidiana (Em processo de catalogação) 2
Sumário 1. EIXO HPA - INTRODUÇÃO ................................................................................ 6 1.1 O eixo HPA ................................................................................................ 10 1.1.1 A regulação do eixo HPA .............................................................................. 11 1.1.2 Fisiologia da Adrenal ................................................................................... 11 1.2 Características da desregulação do eixo HPA .................................................. 18 1.2.1 Estressores X Envelhecimento ...................................................................... 21 1.2.2 Fatores desencadeantes .............................................................................. 21 1.2.3 Sintomas mais comuns................................................................................ 22 1.3 Diagnóstico................................................................................................ 25 1.3.1 Clínico!...................................................................................................... 25 1.3.2 Laboratório ................................................................................................ 28 1.4 Tratamento................................................................................................ 29 1.5 Conexão cortisol/DHEA/tireoide .................................................................... 33 1.5.1 Cortisol Elevado e Função da Tireoide ............................................................ 33 1.6 Comentários finais ...................................................................................... 36 1.7 Referências................................................................................................ 37 2. FISIOLOGIA DO IODO - INTRODUÇÃO ............................................................51 2.1 Fisiologia do iodo ........................................................................................ 54 2.1.1 Funções..................................................................................................... 55 2.1.2 Regulação do metabolismo de iodo em seres humanos .................................... 56 2.2 Iodo e implicações ...................................................................................... 60 2.2.1 Bócio endêmico .......................................................................................... 63 2.2.2 Nódulo da tireoide ...................................................................................... 63 2.2.3 Iodo e gravidez .......................................................................................... 64 2.2.4 Iodo: pele e estômago................................................................................. 64
Hormonologia 2 2.2.5 Iodo e comprometimento cognitivo ............................................................... 65 2.2.6 Iodo e outros haletos .................................................................................. 66 2.3 Opções de tratamento com iodo ................................................................... 66 2.3.1 O uso de iodo na prática médica ................................................................... 70 2.3.2 Teste de carregamento de iodo..................................................................... 71 2.3.3 Quanto de iodo o corpo ”toma”? ................................................................... 71 2.3.4 RDA para iodo ............................................................................................ 72 2.3.5 Diferentes tipos de iodo ............................................................................... 72 2.3.6 Formas de iodo não radioativo e inorgânico:................................................... 73 2.4 Referências................................................................................................ 74 3. INSUFICIÊNCIA CORTICO RETICULAR - INTRODUÇÃO ...................................76 3.1 Avaliação de estudos com DHEA ................................................................... 81 3.1.1 Estudo I .................................................................................................... 81 3.1.2 Estudo II ................................................................................................... 82 3.1.3 Estudo III .................................................................................................. 83 3.1.4 Estudo IV .................................................................................................. 84 3.1.5 Estudo V.................................................................................................... 85 3.2 Ações do DHEA........................................................................................... 87 3.3 7-KETO DHEA............................................................................................. 91 3.4 Modulação hormonal com DHEA.................................................................... 92 3.5 DHEA: plano terapêutico.............................................................................. 95 3.6 Referências................................................................................................ 97 4. INSUFICIÊNCIA EPIFISÁRIA - INTRODUÇÃO................................................105 4.1 Funções da melatonina .............................................................................. 112 4.2 Correlações clínicas da insuficiência epifisária ............................................... 129 4.3 Melatonina administração .......................................................................... 132 4.4 Comentários finais .................................................................................... 134 4.5 Referências.............................................................................................. 135 5. TIREOIDE .....................................................................................................140 4
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 5.1 Anatomia................................................................................................. 140 5.2 Estrutura Interna ...................................................................................... 141 5.3 Controle da atividade tireoidiana................................................................. 142 5.4 Fisiologia da tireoide ................................................................................. 143 5.5 Ações dos hormônios tireoidianos ............................................................... 146 6. INSUFICIÊNCIA TIREOIDEANA .....................................................................149 6.1 Diagnóstico.............................................................................................. 150 6.2 Fatores que influenciam a produção de T3/T4 ............................................... 151 6.3 Tratamento combinado levotiroxina e tri-iodotironina .................................... 152 6.4 Tratamento.............................................................................................. 155 6.5 Hipotireoidismo e hipocortisolismo .............................................................. 158 6.6 Conclusão................................................................................................ 160 6.7 Referências.............................................................................................. 161 5
Hormonologia 2 1. EIXO HPA - INTRODUÇÃO A diminuição da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (hipoatividade do eixo HPA) é chamada de Desregulação do Eixo HPA. Muitos dentre os profissionais médicos ainda não reconhecem essa condição sub-diagnosticada. O estresse crônico com hipoatividade da adrenal ou a desregulação do eixo HPA afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão de vários fatores como os descritos abaixo: Medo, Estresse emocional, Perda do emprego, Pressão no trabalho, Pressão na escola/ faculdade, Pressão financeira, Alergias, Cigarro, Cafeína, Excesso ou falta de exercícios, Toxinas, Relacionamentos amorosos em crise ou rompimentos, Perdas de entes queridos, Violência urbana, Bullying, Preocupações familiares, Infecções e internações, Fome, Congestionamentos de trânsito, Aglomeração de pessoas, etc. Tudo isto dificulta a atividade humana, impedindo inclusive que as pessoas continuem produtivas sob o ponto de vista social e econômico. As glândulas adrenais são parte importante do sistema endócrino, que é o responsável pelo controle da sua pressão arterial, ciclo do sono, imunidade, regulação do metabolismo do sódio, do potássio, da água, dos carboidratos e também regulação das reações do corpo humano ao estresse, através de um sistema denominado eixo HPA. O Cortisol é um hormônio que exerce funções de central importância nos processos metabólicos humanos. Sua principal função é adaptar nosso organismo ao estresse. O cortisol é liberado em resposta ao estresse. É correlacionado a um leque multivariado de comorbidades que vão desde a depressão até a demência de Alzheimer. 6
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana O declínio adrenal, tornou-se um problema frequente na sociedade moderna, implicando em crônico e cumulativo desequilíbrio em vários órgãos e sistemas. Afeta as pessoas de forma pandêmica, independentemente de idade, raça, profissão e posição social. Na medida em que envelhecemos, reduz a capacidade de responder ao stress, e intensifica o processo do envelhecimento, acelerando de forma brutal o catabolismo. A medicina curativa ignora totalmente este fenômeno, só considerando e necessidade de intervenção diante da patologia estabelecida (Síndrome de Addison). Desta forma, o rico e multivariado quadro clínico é atribuído ao processo “normal” da velhice, e o indivíduo irá, por desinformação, experimentar um severo e desnecessário comprometimento da sua qualidade de vida. A manutenção do equilíbrio adrenal, é uma das mais importantes terapias para promoção da qualidade de vida e da redução dos riscos das chamadas “doenças inevitáveis da velhice”. Esta entidade clínica, raramente será detectada no contexto da medicina curativa tradicional: Não é pesquisada de rotina; pouco diagnosticada e não será tratada na sua origem. A Desregulação do eixo HPA pode manifestar-se como uma entidade clínica isolada ou como fator correlacionado a uma vasta gama de comorbidades. Os médicos se deparam com portadores de Desregulação do eixo HPA todos os dias em seus consultórios, mas simplesmente não conseguem enxergá-los. 7
Hormonologia 2 O paciente típico muda incontáveis vezes de médico em busca de uma resolução para o seu problema, o que dificilmente irá ocorrer. Acontece dificuldade em confiar primariamente no diagnóstico laboratorial; os sinais e sintomas inespecíficos; os sintomas usualmente precedem os sinais, que, por sua vez, precedem as síndromes. O diagnóstico é obtido a partir das manifestações das síndromes. Os níveis de referência são definidos por normas estatísticas, ao invés de parâmetros clínicos e fisiológicos, o que leva a composição de faixas de referência muito amplas e de baixa especificidade. Ocorre a inexistência de níveis ótimos de referência e pouca observância às individualidades metabólicas e bioquímicas. A sensibilidade do receptor não é mensurada. As concentrações séricas de vários hormônios oscilam de modo tão súbito que as mudanças não podem ser detectadas por testes laboratoriais convencionais. As variações cíclicas e os ritmos circadianos dos hormônios não são levados em conta ao se determinar os chamados valores normais de referência para um dado hormônio. A maioria dos pacientes portadores de distúrbios hormonais não são diagnosticados por não apresentarem, na maior parte das vezes, sinais e sintomas clássicos de uma dada deficiência. Ao mesmo tempo, a maior parte dos médicos não é treinada para reconhecer sinais e manifestações clínicas sutis dos desequilíbrios hormonais. Distúrbios endócrinos sutis frequentemente não progridem para manifestações clínicas clássicas, e costumam permanecer neste estágio por anos a fio. 8
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Por conta de estreitas correlações metabólicas, usualmente mais de um sistema hormonal costuma estar envolvido no problema. Para agravar ainda mais, um mesmo sintoma ou sinal pode ser resultante de diferentes distúrbios hormonais. Nos distúrbios endócrinos, os sintomas usualmente precedem os sinais, que precedem as síndromes. Os sintomas resultam: • De modificações moleculares; • De modificações coloidais; • De alterações nos compartimentos intra e extracelulares; • De concentrações osmolares, osmóticas e fisiológicas; • Da composição dos fluidos; • De mudanças no metabolismo celular; • De modificações na estrutura e na função de órgãos e tecidos; • De múltiplos sinais e sintomas; • De disfunções em órgãos e sistemas. 9
Hormonologia 2 1.1 O eixo HPA O eixo HPA é um conjunto complexo de relações e sinais que existem entre o hipotálamo, a hipófise e as glândulas adrenais. Esta relação é uma parte absolutamente indispensável da existência humana. A maneira com que as glândulas adrenais, hipófise e hipotálamo interagem uns com os outros é objeto de consideráveis investigações. Estas glândulas se localizam uma sobre cada rim e são constituídas por duas porções, o córtex e a medula. A medula adrenal secreta as catecolaminas noradrenalina e adrenalina, sendo a principal fonte de adrenalina no corpo. O córtex adrenal é subdividido em 3 zonas, cada uma com características anatômicas específicas. A zona glomerulosa, mais externa, secreta um hormônio mineralocorticoide conhecido como aldosterona. A zona fasciculada vem logo a seguir e produz o glicocorticoide cortisol e corticosterona, e por fim, a zona reticular que produz os hormônios sexuais ou esteroides androgênicos. Estas glândulas constituem a primeira parte do corpo a ser diretamente atingida pelos efeitos do estresse e nessas situações, passam a funcionar de forma errada, não secretando os hormônios que deveriam. O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido à falência parcial da glândula adrenal, o que provoca a diminuição gradativa do cortisol. Como o cortisol equilibra o sistema imunológico, na sua falta, a pessoa fica mais suscetível a inflamações, infecções, alergias, dermatites, dores musculares e articulares, etc. 10
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.1.1 A regulação do eixo HPA A atividade do eixo HPA é governada pela secreção do Hormônio Liberador de Corticotrofina (CRH) e vasopressina (AVP) pelo hipotálamo, os quais, por sua vez, ativam a secreção do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) pela pituitária, que finalmente estimula a secreção de glicocorticoides pelo córtex adrenal. Os glicocorticoides, então, interagem com seus receptores em múltiplos tecidos-alvo, incluindo o eixo HPA, onde são responsáveis pela inibição negativa por feedback da secreção do ACTH pela pituitária e do CRH a partir do hipotálamo. Embora os glicocorticoides regulem a função de quase todos os tecidos do corpo, o efeito fisiológico mais conhecido desses hormônios é a regulação do metabolismo energético. Os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos glicocorticoides são evidentes em doses farmacológicas, ao passo que, fisiologicamente, esses hormônios possuem um importante papel regulatório no sistema imunológico. Vários fatores regulam a atividade do eixo HPA. 1.1.2 Fisiologia da Adrenal Estes órgãos estreitos têm uma grande influência no metabolismo de todo o organismo. Os hormônios adrenais atuam em vários órgãos e participam de todo o metabolismo, muitas vezes em associação com outros hormônios. As glândulas adrenais secretam mais de 50 hormônios vitais para o equilíbrio metabólico, produção de energia, controle nutricional proteico, das gorduras e carboidratos, balanço hidroeletrolítico, etc. 11
Hormonologia 2 O mecanismo de secreção obedece em geral a uma retroalimentação negativa, monitorada pelo cérebro. Os hormônios do córtex adrenal são sintetizados a partir do mesmo precursor, o colesterol. São compostos esteroides que têm ação sobre o metabolismo de proteínas, glicídios, lipídios e minerais. O colesterol provém do plasma, transportado por lipoproteínas de baixa densidade (LDL), mas também pode ocorrer a partir do acetil- CoA. A aldosterona contém um grupo aldeído no C-13, que está em equilíbrio com um grupo hidroxila no C-11, formando uma estrutura hemiacetálica. Os demais hormônios são considerados como derivados da corticosterona. A formação de pregnenolona é catalisada pela enzima mitocondrial conhecida por citocromo P45017α ou 17-hidroxilase/liase, que causa a ruptura oxidativa do fragmento de 6 carbonos no C-17 colesterol, liberando isocaproaldeído e pregnenolona, a partir da qual pode ser formada a progesterona. A progesterona é o primeiro hormônio a ser produzido na rota de dos hormônios esteroides. 12
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana A zona glomerulosa é a mais externa, estreita e imediatamente abaixo da cápsula, composta por células cuboides e colunares, com núcleo denso e citoplasma escasso com poucos lipídios, dispostas em agrupamentos aciformes de ninhos compactos. Esta seção sintetiza os mineralocorticoides: a aldosterona e desoxicorticosterona. A aldosterona é o principal, agindo na regulação da homeostase dos eletrólitos no líquido extracelular, principalmente sódio (Na) e potássio (K). Exerce o seu efeito nos túbulos contorcidos distais e ducto coletor do néfron. A produção da aldosterona encontra-se sob o controle dos níveis séricos de renina, angiotensina e K. As células da mácula densa dos túbulos distais do rim contêm quimiorreceptores que detectam concentrações de Na+ no fluido do túbulo, sendo que o aumento da concentração de Na+ estimula a liberação de renina. A renina é uma enzima proteolítica produzida nas células justaglomerulares das arteríolas aferentes dos glomérulos do rim. Por ação de estímulos como baixa pressão sanguínea, diminuição do volume sanguíneo detectado por baro-receptores das próprias células justaglomerulares, hiponatremia, hiperpotassemia, estímulos de neurotransmissores β1-adrenérgicos, vasopressina e prostaglandinas ocorre a produção de renina. No caso do ACTH, somente níveis elevados do mesmo induzem liberação de aldosterona. 13
Hormonologia 2 O angiotensinogênio, uma globulina α1 do plasma, é sintetizado no fígado e é hidrolisado pela renina, produzindo um decapeptídeo, chamado angiotensina I. Esta sofre a remoção de 2 aminoácidos, por ação da enzima conversora, uma glicoproteína que se encontra no plasma, nos pulmões e nas células endoteliais, formando a angiotensina II, que, por sua vez, é um potente estimulador da síntese de aldosterona, além do seu efeito vasoconstritor e de elevação de pressão arterial. A angiotensina II tem um efeito de retroalimentação negativa na síntese de renina, participando em dois diferentes pontos da biossíntese de aldosterona: na conversão de colesterol em pregnenolona e na oxidação de corticosterona para a produção de aldosterona. Com a secreção da aldosterona ocorre um aumento de reabsorção de Na+ e de excreção de K, levando a um aumento na reabsorção de água e consequente aumento de volume sanguíneo e do débito cardíaco, ocasionando um aumento de pressão arterial. A zona fasciculada é uma camada espessa composta por cordões radiais de espongiócitos, que são células poliédricas de citoplasma claro com delicados vacúolos contendo lipídios (colesterol e ésteres de colesterol). É responsável pela produção dos glicocorticoides. O principal glicocorticóide é o cortisol. A síntese dos glicocorticoides é estimulada pelo ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) hipofisário, que se encontra regulado pelo CRH hipotalâmico, estando relacionados por retroalimentação negativa com glicocorticoides. 14
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana A duração de horas-luz, ciclo de alimentação, horas de sono e o estresse determinam o ritmo circadiano que envolve a liberação do CRH. Em geral a produção de glicocorticoides é maior pela manhã e menor à tarde e à noite, elevando-se novamente durante o sono. Ocorre a ativação dos centros hipotalâmicos por estresse inespecífico, como temperatura ambiente extrema, febre, hipoglicemia, inflamação, jejum, dor, trauma, medo, levando a um aumento e liberação de ACTH e consequente atividade adreno-cortical, principalmente da zona fasciculada. Os glicocorticoides atuam no núcleo das células alvo, unindo-se a uma proteína receptora no citosol, sofrendo uma translocação para o núcleo, onde estimula a transcrição de genes que codificam para enzimas específicas, incluindo enzimas da gliconeogênese. Podem interatuar com receptores de membrana nos tecidos linfoides para exercer seus efeitos imunossupressores. Os seus efeitos podem ser impedidos por inibidores da transcrição (actinomicina D) ou da tradução (polimicina). Os glicocorticoides, principalmente o cortisol, têm efeito metabólico sobre os glicídios, lipídios e proteínas. O efeito primário sobre os glicídios é o aumento da gliconeogênese e da síntese de glicogênio. O cortisol inibe a utilização da glicose pelas células e estimula o armazenamento de glicogênio, por estimular a enzima glicogênio sintetase. Causa uma hiperglicemia que pode levar a glicosúria, por ultrapassar o limiar renal. O aumento da glicemia obedece ao estímulo da gliconeogênese, pela ativação de enzimas desta via, a piruvato carboxilase e a fosfoenolpiruvato carboxiquinase. 15
Hormonologia 2 O cortisol causa um aumento do catabolismo proteico, levando a um aumento no nitrogênio urinário. Ocorre um aumento de aminoácidos séricos com maior degradação dos mesmos, elevando a concentração de ureia plasmática. O anabolismo proteico é inibido, com depressão de crescimento. Baixos níveis de cortisol no fígado têm um efeito de aumento de síntese proteica e redução da lise, com aumento de concentração de proteínas plasmáticas. No metabolismo dos lipídeos o cortisol estimula a lipólise, facilitando a ação dos hormônios ativadores da lipase, como o glucagon, a adrenalina e o GH. Ocorre a oxidação de ácidos-graxos e, portanto, o aumento de acetil-CoA, que é uma ativadora da enzima piruvato carboxilase levando a gliconeogênese. O cortisol tem efeito anti-inflamatório e antialérgico, causando a redução da hiperemia, da resposta celular, da migração de neutrófilos e macrófagos ao lugar da inflamação, da exudação, da formação de fibroblastos e da liberação de histamina. Os glicocorticoides estabilizam a membrana dos lisossomos, impedindo a saída das enzimas hidrolíticas, que ocorre na inflamação. Sobre as células sanguíneas, os glicocorticoides em geral induzem uma neutrofilia madura, sendo o resultado de diversos fatores como diminuição da migração de neutrófilos do sangue para os tecidos e para o pool marginal e aumento da liberação pela medula óssea. 16
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Os corticosteroides inibem a síntese de algumas citoquinas (IL-1 e IL-2) impedindo a resposta imune adequada, tendo assim um efeito imunossupressor. O cortisol tem efeito sobre o trato gastrointestinal levando ao aumento de secreção de ácido clorídrico, pepsina e tripsina pancreática; diminui a secreção de muco, favorecendo o desenvolvimento de úlceras gastroduodenais. A medula adrenal tem origem da crista neural e é composta por células especializadas neuroendócrinas produtoras das catecolaminas. As células cromafínicas são células ovais ricas em grânulos de secreção, arranjadas em ninhos ou trabéculas, sustentadas por um estroma escasso, porém intensamente vascularizado. Representa 10% da glândula. As catecolaminas são a dopamina, adrenalina e noradrenalina (epinefrina e norepinefrina). Também existe um sistema extra- adrenal, de grupos de células neuroendócrinas amplamente distribuídas: células do coração, fígado, rins, gônadas e neurônios adrenérgicos do sistema nervoso simpático pós-ganglionar e sistema nervoso central. Em conjunto com a medula constituem o sistema paraganglionar. 17
Hormonologia 2 1.2 Características da desregulação do eixo HPA Uma primeira fase descreve reação imediata do organismo a um estressor. Testes de laboratório mostram níveis elevados de adrenalina, noradrenalina, cortisol, DHEA e insulina. Estado de maior excitação e atenção. No entanto os padrões de sono podem alterar e você pode sentir cansaço intermitente. Aparecem níveis supra-fisiológicos de cortisol: • Diminuição da utilização celular de glicose • Aumentos dos níveis da glicemia • Redução da síntese de proteínas • Aumento da quebra da proteína muscular, levando à sarcopenia • Desmineralização óssea, levando à osteopenia ou osteoporose • Redução dos processos de cicatrização e reparo • Atrofia do tecido linfático • Diminuição da atividade e número dos linfócitos • Imunossupressão que pode provocar aumento da susceptibilidade a alergias, infecções e doenças degenerativas O excesso de cortisol aumenta a expressão da 5-lipooxigenase (5-LOX), enzima que modula a síntese de leucotrienos pró- inflamatórios envolvidos na neurodegeneração. Numa segunda fase os níveis de DHEA e outros hormônios sexuais podem começar a cair. Isso ocorre porque os recursos necessários para produzir os hormônios sexuais estão sendo desviados para a produção de hormônios do estresse, como cortisol. Durante este estágio, a pessoa começa a sentir os efeitos do excesso de esforço das suas adrenais. Um sentimento comum é o de estar “inquieto, mas cansado”. 18
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Numa terceira fase, o sistema endócrino continua a se concentrar na produção de hormônios do estresse, à custa de hormônios sexuais. Os níveis de DHEA e outros hormônios sexuais continuam a cair. Neste ponto, o indivíduo ainda é capaz de funcionar, ter um emprego e continuar uma vida bastante normal. Os sintomas incluem cansaço, falta de entusiasmo, infecções regulares e um menor impulso sexual. Esta fase pode continuar por vários meses ou mesmo anos. A quarta fase ou fase de Burnout acontece depois de algum tempo, com esgotamento do organismo. As maneiras de fabricar os hormônios do estresse, e os níveis de cortisol caem vertiginosamente. Agora, os níveis d os hormônios sexuais e do estresse estão baixos. Durante este estágio final de desregulação do eixo HPA, o indivíduo pode sofrer de cansaço extremo, falta de desejo sexual, irritabilidade, depressão, ansiedade, perda de peso, apatia e desinteresse pelo mundo ao seu redor. A recuperação desta fase da desregulação do eixo HPA requer um tempo significativo, paciência e muitas vezes mudança completa no estilo de vida. O estresse é aditivo e cumulativo. Quanto mais estressores, maior a intensidade de cada estresse, quanto mais tempo durarem, quanto maior a carga de tensão acumulada. A depleção do equilíbrio fisiológico adrenal, compromete de forma severa a homeostase e acelera todos os processos de envelhecimento, causando uma redução da capacidade de resposta fisiológica adrenal global. 19
Hormonologia 2 Uma pessoa pode permanecer na fase de resistência ou exaustão leve por meses ou anos. Existem padrões variáveis de colapso e recuperação. A pessoa geralmente permanece um pouco funcional. A fadiga adrenal está frequentemente relacionada a outras condições clínicas. A Recuperação é possível 20
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.2.1 Estressores X Envelhecimento • Má qualidade do sono; • Álcool; • Aumento do uso de medicamentos; • Doença em entes queridos; • Aumento da incidência de doenças crônicas; • Isolamento; • Solidão; • Problemas financeiros; • Redução da capacidade imunológica; • Doenças autoimunes; • Doenças infecciosas (principalmente do trato respiratório); • Doenças do trato gastrointestinal; • Sobrecarga de informações do mundo moderno; • Stress: efeito cumulativo e aditivo; • Stress iatrogênico: - Cirurgia - Quimioterapia - Radiação - Drogas 1.2.2 Fatores desencadeantes • Após um longo período de estresse ou um evento estressante grave (estresse mental, trauma, queimaduras, toxemia, acidente de carro, etc.); • Depois que alguém se levou ao esgotamento (exaustão); • Excesso de trabalho com pouca folga ou relaxamento por longos períodos; • Depois de infecções respiratórias extensas ou severas - influenza, bronquite, pneumonia, tuberculose; • Beber pesado ou compulsão anterior ou ingestão de drogas; • Participação intensa em esportes competitivos; • Após longo período de stress: - Acidente - Sobrecarga mental - Politraumatismo - Queimaduras • Severo evento estressor isolado; 21
Hormonologia 2 • História de um \"colapso nervoso”. 1.2.3 Sintomas mais comuns Os hormônios produzidos pelas glândulas adrenais e particularmente o cortisol, desempenham um papel importante na regulação do sistema imunológico. Uma das muitas funções do cortisol é reduzir a inflamação. Se os níveis de cortisol forem muito baixos ou muito altos, isso pode levar a infecções regulares, inflamação crônica, doenças autoimunes ou alergias. A manutenção de um nível equilibrado de cortisol é uma parte importante do “se manter saudável”. Os níveis de cortisol podem tornar-se desequilibrados durante as diferentes fases do estresse adrenal. Na verdade, os níveis de cortisol dependerão em grande parte de que fase a doença atingiu. Se ainda está nos estágios iniciais, os níveis de cortisol tendem a ser elevados, junto com adrenalina e noradrenalina. Se está nos estágios mais avançados da desregulação do eixo HPA, os níveis de cortisol serão muito menores. Nenhum dos casos é benéfico para o sistema imunológico. Durante os primeiros estágios da desregulação do eixo HPA, o eixo HPA está produzindo grande quantidade de hormônios do estresse. Isto significa que o nível de cortisol é elevado, o que suprime o sistema imunológico e reduz a inflamação. O sistema imunológico suprimido nos deixa vulneráveis a doenças. E aqueles que estão sob estresse de longo prazo tendem a sofrer desproporcionalmente com vírus de gripes e resfriados, além de infecções bacterianas. Se o cortisol cai muito abaixo do nível ótimo, remove-se completamente a válvula de segurança que impede o sistema imunológico de reagir contra as ameaças. 22
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Durante os últimos estágios da desregulação do eixo HPA, as glândulas adrenais tornam-se esgotadas e incapazes de produzir os hormônios que o corpo precisa. Isto significa que a regulação do efeito anti-inflamatório pelo cortisol estará ausente. Sem cortisol suficiente, não há nada para prevenir a inflamações. Com efeito, o sistema imunológico passa a funcionar fora de controle. Baixo nível sérico de cortisol leva ao aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias, que levam a um excesso de ativação do sistema imunológico, processos inflamatórios, dor crônica e intolerância à dor. O resultado é a amplificação de inúmeras vias inflamatórias e aumento da susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças inflamatórias, incluindo doenças autoimunes, transtornos do humor, atopia, malignidade, síndrome da fadiga crônica, síndrome de dor crônica, obesidade, desequilíbrio da glicemia e fibromialgia. Sintomas mais comuns relacionados: • Dificuldade em se levantar todas as manhãs, mesmo dormindo bem; • Cansaço persistente que atrapalha convívio social, vida profissional e pratica regular de exercícios; • Incapacidade de lidar com o estresse – irritação demasiada; • Desejos por alimentos sabidamente calóricos pois tende-se a buscar energia de forma inconsciente – e caloria é energia; • Níveis mais elevados de energia à noite; • Sistema imunológico enfraquecido; • Baixo poder de concentração; • Asma, alergias ou problemas respiratórios antes inexistentes; • Olheiras; • Tontura; • Compulsão por café e bebidas estimulantes; • Cansaço extremo após o exercício ou impossibilidade de realizar algum exercício; 23
Hormonologia 2 Sintomas mais comuns relacionados: • Cansaço extremo após uma situação estressante; • Hipoglicemia após situações de estresse; • Dor nas articulações; • Dor de cabeça crônica, dor lombar e outras dores que não melhoram; • Pressão arterial baixa -principalmente se renina/ aldosterona/ adrenalina estiverem baixas também; • Desejo por alimentos salgados – principalmente se renina/ aldosterona estiverem baixas também; • Baixo desejo sexual em função do cansaço; • Ganho de peso em função do cansaço e da compulsão alimentar. 24
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.3 Diagnóstico 1.3.1 Clínico! O paciente percebe uma mudança nos padrões de energia. Padrões alterados de energia: • Fadiga matinal; • Dificuldade de acordar pela manhã; • Usualmente só se sentem “acordados” após as 10 da manhã; • Só conseguem produzir no período vespertino; • Sentem-se muito melhor após as 6 da tarde; • Sentem-se cansados novamente após 21/22h, mas resistem em dormir; • Se não dormirem neste horário, experimentam uma “recarga” de energia, que perdura da 23 até 1 da manhã; • Relatam que a melhor fase do sono é entre 7 e 9 da manhã; • Pico de produção física e mental à noite ou madrugada; • Dificuldades para acordar; • Come exageradamente durante a tarde; • Não demonstra o menor interesse por sexo; • Se irrita com facilidade; • Astenia muscular; • Hipoglicemia após situações de stress; • Sonolência após situações de stress; • Desenvolvimento de alergias antes inexistentes; • Diarreia ou constipação que se instalam após situações de stress; • Tosse crônica; • Infecções respiratórias recorrentes; • Fibromialgia; • Queda PA (> 10 mmHg), após levantar; • Ocorre também uma alteração no padrão alimentar: - Compulsão por sal e alimentos salgados; 25
Hormonologia 2 Padrões alterados de energia: - Compulsão por alimentos gordurosos; - Maior sensação de saciedade ao ingerir alimentos gordurosos; - Aumento da dependência de cafeína; - Pouca tolerância a carboidratos ingeridos isoladamente; - Intolerância a alimentos ricos em potássio: • - Banana; • - Feijão; • - Frutas secas. A desregulação do eixo HPA ocorre devido à exposição prolongada ao estresse do trabalho, estresse emocional ou doença crônica. Testes hormonais podem ajudar no diagnóstico, mas as queixas clínicas são soberanas e de extrema importância no diagnóstico. Esta fadiga é raramente diagnosticada por médicos, mesmo em face das evidências apresentadas pelos novos trabalhos. Razões pelas quais os médicos são relutantes: acham que devem se basear por testes de laboratório complementares que muitas vezes são inconclusivos; não se conectam com o diagnóstico clínico e sintomatológico; inércia por protocolos médicos. Não existe um teste laboratorial que indique especificamente a desregulação do eixo HPA, todos os testes são complementares ao quadro clínico. Deve-se também excluir possíveis causas de fadiga, por exemplo: insuficiência cardíaca, hipotireoidismo, deficiência gonadal feminina, câncer em atividade. Não devemos confundir fadiga com perda da força muscular, como acontece na polirradiculoneurite ou na hemiplegia. Nesses casos, a pessoa vai apresentar fraqueza muscular, e não fadiga. 26
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Outras patologias como câncer, doenças autoimunes, infecciosas, anemias, déficit nutricional, apneia do sono, deficiência gonadal feminina, deficiência hormonal masculina, hipotireoidismo, doença de Addison, doenças cardiovasculares, doenças neurológicas e pulmonares devem ser excluídas. Entidades clínicas relacionadas com frequência: • Bronquite frequente ou recorrente, gripe; • Asma, resfriados e outros envolvimentos respiratórios; • Torna-se alérgico ou aumenta a frequência / gravidade das reações alérgicas do tipo histamina; • Sensibilidades Ambientais; • Reações hiperalérgicas e universais; • Intolerância química; • Tendência para estados alérgicos crônicos (condições da pele, erupção cutânea, dermatite, etc.); • Doença crônica; • Anorexia; • Diminuição da resistência a doenças infecciosas (“pega tudo o que está ao redor”) - Maior susceptibilidade a infecções; • Doença Pulmonar Obstrutiva Congestiva (DPOC); • A maioria das doenças para as quais os corticosteroides estão envolvidos no tratamento; • Imunidade diminuída; • Função cardíaca fraca (inotrópico e cronotrópico); • Falta de resistência; • Paralisia emocional; • Síndrome de Estresse Pós-Traumático; • Cicatrização deficiente; • Alcoolismo e toxicodependência; • Burnout; • Alterações e disfunção gonadal feminina; • Disfunção sexual, falta de libido; • Hipotireoidismo não responsivo - Persistência de sintomas de hipotireoidismo apesar do tratamento com hormônios tireoidianos. 27
Hormonologia 2 1.3.2 Laboratório • Níveis fisiológicos de Cortisol até 08:00 AM: 15 a 25 mcg/dL; • Níveis fisiológicos de Cortisol 4:00 PM: 10 a 15 mcg/dL; • Cortisol livre matinal: 20 a 30 ng/mL; • Transcortina matinal: 20 a 30 mg/L; • Elevação do cortisol (fase aguda); • Queda do cortisol (fase crônica); • Curva salivar de Cortisol em 04 amostras; • Contagem de leucócitos (interpretados de forma conjunta); • Relativas linfocitose e eosinofilia; • Relativa neutropenia; • Redução dos níveis de sódio e aumento dos níveis de potássio; • Ambos podem se apresentar dentro dos níveis normais; • Leve queda de T3, com níveis normais ou aumentados de T4; • Relação Ht/Hb < 3; • Queda moderada ou severa de TSH, mas presença de indicativos clínicos de hipotireoidismo (fenômeno ainda mais acentuado em jovens). 28
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.4 Tratamento Tratamento da fase aguda: Ø Cortisol > 25 mcg / dl, em indivíduos sintomáticos: # Mudança nos estilos de vida • Terapia do riso * • Meditação e relaxamento * • Atividade física regular * • Siesta * (* moduladores da atividade parassimpática) # Tratamento comportamental • Restringir o consumo de alimentos refinados como pão, arroz e massas brancas • Evitar Alimentos de alto índice glicêmico, que elevam a insulina em demasia e está diminui o cortisol • Café e bebidas estimulantes são desaconselhados, bem como açúcar principalmente nos horários de pico do cortisol como ao acordar, antes do almoço e no fim da tarde • Não comer carboidratos ao acordar se estiver em fadiga crônica A insulina diminui os níveis de cortisol e piorará o quadro. • Acordar e dormir sempre nos mesmos horários – é importante manter o relógio biológico ajustado, pois há liberação de cortisol de manhã e melatonina ao dormir. • De preferência acorde com a luz solar e não com um despertador o qual gerará estresse logo ao acordar. Quando cortisol sobe, a melatonina desce • Tentar” viver” a maior parte do tempo durante o dia em ambientes claros e calmos de preferência e usar a noite para descansar • Exercícios a noite liberam cortisol e o corpo interpretará aquilo como se estivesse começando o dia de novo e isto pode atrapalhar o sono. • Fazer exercícios ao longo do dia • Não realizar trabalhos que demandem muita atividade mental no período noturno • Não dormir mais que 20 minutos ao longo do dia para que não ocorra liberação de melatonina (começar um novo dia no meio da tarde) • Técnicas de relaxamento com yoga, meditação e acupuntura • É certo que pessoas espiritualizadas tendem a ter menos fadiga • Fazer mais amigos, socializar-se mais 29
Hormonologia 2 # Alimentação • Evitar cafeína; • Evitar gorduras hidrogenadas; • Evitar Junk Food; • Dieta geneticamente correta. Quando se bebe café e bebidas estimulantes o cérebro envia uma mensagem para a glândula hipófise, que aciona as adrenais a produzirem adrenalina e cortisol. Provoca-se então o mesmo tipo de resposta ao estresse que o corpo usa em perigo iminente. Uma xícara de café ocasionalmente faz com que as glândulas adrenais reajam de maneira rápida e eficazmente a este tipo de estimulação. Mas bebendo várias xícaras de café por dia, ocorre uma reação de lentificação. Podem relatar uma “tolerância”, mas na depois de longo prazo e repetidas doses de cafeína, as glândulas adrenais são menos capazes de responder adequadamente ao estímulo persistente. 1.# Vitaminas e Nutracêuticos • Vitamina C ............................................ 1 a 3 g/d • Ácido pantotênico ................................... 1500 mg/d • Vitamina E ............................................ 800 UI/d • Complexo B ........................................... Usual • Biotina ................................................. 1000 mcg/d • Magnésio ............................................... 400 mg 30
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana # Suplementação de Suporte Adrenal • Fenilalanina............................................................ 1.000-2.000 mg/dia • Ácido Pantotênico……................…….........................…. 1.000-1.500 mg/dia • Vitamina C.............................................................. 2-8 mg/dia * Liberação prolongada * pH balanceado • Vitamina E com mix de tocoferóis……........................... 800 IU • Complexo B niacina (25mg) e niacinamida .................. (125mg) • Biotina ................................................................... 1000mcg • B6 (piridoxina) 250 mg/dia com piridoxal 5’ fospato ..... (10 mg). • B6 é metabolizador de ácidos graxos e cofator para enzimas envolvidas na síntese de vários hormônios adrenais • Magnésio (malato, citrato, glicinato) ........................... 200-400 mg # Ervas Medicinais • Alcaçuz; • Ashwagandha; • Maca; • Ginseng Siberiano; • Ginseng Coreano (para homens). 31
Hormonologia 2 Fórmula de Suporte Adrenal Rx Ashwagandha....................250 mg Uso: Interno Baccopa Moniera................50 mg FÓRMULA DE SUPORTE ADRENAL Eleutherococcus..................80 mg Ginseng Coreano....................60 mg Euterpe oleraceae Mart........50 mg Withaferin A............................80 mg Rhodiola Rosea...................60 mg Schizandra...........................80 mg Posologia: Tomar 1 dose após acordar em jejum com aproximadamente 300 ml de água e outra dose antes de dormir, com a mesma quantidade de água. Obs.: 60 doses = 120 cápsulas (1 dose = 2 cápsulas).532(P) Tratamento da fase avançada: • Modulação Hormonal: ajustar de acordo com o paciente • DHEA • Pregnenolona • Estradiol • Progesterona • Testosterona • Melatonina # Cortisol 5 ou 10 mg • COMPOSIÇÃO - Cada dose contém • HIDROCORTISONA BASE (Cortisol Bioidêntico) • Posologia • Tomar duas cápsulas pela manhã em jejum e uma cápsula às 17 horas. 32
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.5 Conexão cortisol/DHEA/tireoide 1.5.1 Cortisol Elevado e Função da Tireoide Os receptores da tireoide nos tecidos-alvo são menos responsivos aos hormônios da tireoide quando há alteração dos níveis de cortisol. A alteração do cortisol causa resistência funcional à tireoide e surgem sintomas de hipotireoidismo com níveis \"normais\" de T4 e TSH e níveis mais altos de RT3. 80% das pessoas com desregulação do eixo HPA grave, também terão baixa função da tireoide. O T4 é incapaz de converter para T3 sem cortisol. O cortisol necessário para ativar receptores da tireoide no cérebro. O cortisol pode substituir a tiroxina no pâncreas tanto pelas funções exócrinas quanto endócrinas. O cortisol é necessário para a afinidade pelo T3 aos locais receptores dos hormônios tireoidianos. Ausência de cortisol diminui a atividade do receptor em mais de 50%. Pacientes que sofrem da doença de Addison frequentemente apresentam sinais de hipotireoidismo na presença de níveis circulantes normais de T3. A adição de cortisol normaliza os sintomas da tireoide e restaura os locais dos receptores à função normal. O cortisol aumenta a estimulação T3 da produção de hormona do crescimento. A ausência de cortisol, diminui a produção de GH, diminuindo a atividade de T3 no GH. Os níveis fisiológicos de cortisol são necessários para a liberação de TSH, com níveis de TSH decrescendo com a diminuição dos níveis de cortisol. Pesquisas indicam que mesmo os níveis séricos fisiológicos de cortisol influenciam a secreção endógena de TSH. Portanto é recomendado pela Broda Barnes Foundation e é a experiência de 33
Hormonologia 2 médicos mais experientes que na detecção de um hipotireoidismo, deve ser tratado as glândulas supra-renais em primeiro lugar. Há semelhanças comuns entre hipotireoidismo subclínico e a desregulação do eixo HPA. São sintomas comuns: Fadiga (é a queixa mais predominante), depressão (geralmente não aliviada por antidepressivos, muitas vezes torna o paciente pior), falta de interesse (apatia), perda de prazer, dificuldade em focar, memória mais fraca, mais irritado ou irritado sobre assuntos triviais, distúrbios do sono, aumento do envelhecimento, falta de resistência, alterações cardíacas, constipação, pele seca, imunidade diminuída. O hipotireoidismo subclínico e a desregulação do eixo HPA são condições muito comuns. O médico não está treinado para reconhecer ou tratar. Testes de laboratório habituais ou intervalos de referência não definitivos e são diagnósticos geralmente esquecidos ou mal diagnosticada. 34
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Diferenças entre Hipotireoidismo subclínico e Desregulação do Eixo HPA: HIPOTIREOIDISMO DESREGULAÇÃO DO EIXO HPA • Fadiga - o dia todo • Fadiga - de manhã cedo e meio da • Sente relativamente o mesmo tarde. durante todo o dia • Sente pior em AM e melhor depois • Alimentos - prefere alimentos das 18h açucarados com cafeína • Alimentos - prefere gorduras e • Baixa temperatura corporal basal - proteínas com cafeína sinal precoce • Temperatura corporal baixa se for • Intolerância ao frio • Perda de cabelo, couro cabeludo, severa • Intolerância não tão extrema ou sobrancelhas • Pele seca pronunciada • Constipação persistente • Pele seca • Perda do exterior 1/3 das • Constipação leve, muitas vezes sobrancelhas alterna com diarreia • Depressão constante • A resistência varia, geralmente no • Hipoglicemia não tão acentuada • Energia mais constantemente baixa dia • Desejo por doces, CHOs refinados • Depressão mais intermitente • Hipoglicemia - especialmente sob ou alimentos de alta energia que requerem digestão. estresse • Não mudam significativamente • Padrões de energia diurna adicionando sal • Desejo por alimentos salgados, ou • Adicionar proteína muitas vezes diminui os desejos doces) gordurosos, com proteína e • Bom nível de energia às 21:30 cafeína • O tempo que eles levantam não faz • Melhora adicionando sal à dieta diferença • Frequentemente cansado às 21:30 • Cardíaco - bradicardia sinal mais • Muitas vezes se sente melhor se comum eles podem dormir até 9:00 AM • Ganho de peso- nem sempre • Cardíaco pode ter menor volume e presente, não calórico relacionado menor contração se for grave • Distribuição de peso - quadris e • Ganho de peso: presente, pode coxas ser ganho ou perda, ganho • Perda de peso - muito difícil sem calórico relacionado tratamento • Distribuição de peso - avental • A terapia de estrogênio / abdominal progesterona pode aumentar, • Perda de peso- geralmente embora a deficiência de hormônio diminui gradualmente com o sexual feminino está presente exercício, monitoramento de ingestão calórica, diminuindo CHOs • Terapia com estrogênio / progesterona pode ajudar alguns, mas não altera a maioria da desregulação do Eixo HPA 35
Hormonologia 2 1.6 Comentários finais Ambos os estados de tireoide baixa e alta e função adrenal baixa são muitas vezes perdidas em medicina clínica. A fadiga é frequentemente a queixa presente em ambas as disfunções da tiroide e da adrenal. Existe uma relação funcional íntima entre as glândulas supra- renais e a tireoide. Baixa função adrenal é um dos principais contribuintes para distúrbios da baixa da tireoide. Aproximadamente 80% dos portadores de desregulação do eixo HPA têm sintomas baixos de tireoide. Sempre que a tireoide baixa for descoberta, investigue a função adrenal antes de iniciar o tratamento com hormônio tireoidiano. Se a função adrenal estiver diminuída, comece com o tratamento das glândulas supra-renais antes de tratar a tireoide. Fazer uma história clínica e um exame clínico adequados, com ênfase na função tireoidiana e adrenal, juntamente com testes laboratoriais apropriados, usando intervalos de referência adequados, produzirá um diagnóstico bem documentado e preciso. O profissional de saúde que procura mais do que o óbvio é o cuidador superior. Quanto mais completamente a fisiologia e bioquímica do paciente forem abordadas, mais profundo e eficaz será o tratamento. 36
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 1.7 Referências Abraham GE, Maroulis GB, Boyers SP, Suster JE, Magyar DM, EIsner CW. Dexamethasone suppression test in the management of hyperandrogenized patients. Obstet Gynecol. 1981 Feb;57(2):158-65. Adunsky A, Berkowitz M, Waller A. Corticosteroids in terminal cancer. Harefuah. 1995 Mar1;128(5):278-80,335. Ai-Haddad CE, Jurdi FA, Bashshur ZF. Intravitreal triamcinolone acetonide for the management of diabetic papillopathy. Am J Ophthalmol. 2004 Jun;137(6):1151-3. Akerstedt T, Paimblad J, de Ia Torre B, Marana R, Giliberg M. Adrenocortical and gonadal steroids during sleepdeprivation. Sleep. 1980;3(1):23-30. Akerstedt T, Paimblad J, de Ia Torre B, Marana R, Giliberg M. Adrenocortical and gonadal steroids during sleepdeprivation. Sleep. 1980;3(1):23-30. Albeaux-Fernet M, Bugard P, Romani JD. Excretion of urinary corticoids in conditions of chronk asthenia. J Clin Endocrinol Metab. 1957 Apr;17(4):519- 33. Altemeier WA, Cole WR. Nature and treatment of septic shock. AMA Arch Surg. 1958 Oct;77(4):498-507. Altemeier WA, Cole WR. Nature and treatment of septic shock. AMA Arch Surg. 1958 Oct;77(4):498-507. Altemus M, Dale JK, Michelson D, Demitrack MA, Gold PW, Straus SE. Abnormallties in response to vasopressin infusion in chronic fatigue syndrome. Psychoneuroendocrinology. 2001 Feb;26(2):175-88. Annane D. Resurrection of steroids for sepsis resuscitation. Minerva Anestesiol 2002 Apr;68(4):127-31. Annane D. Resurrection of steroids for sepsis resuscitation. Minerva Anestesiol 2002 Apr;68(4):127-31. Bailey E, West HF. The secretion, interconversion and catabolism of cortisol, cortisone and somme of the metabolites in man. Acta endocrinol. 1969,62:339-59. Basavaraju N, Phillips SL. Cortisol deficient state. A cause of reversible cognitive impairment and delirium in the elderly. J Am Geriatr Soe. 1989 Jan;37(1):49-51. 37
Hormonologia 2 Bearn J, Allain T, Coskeran P, Munro N, Butier J, McGregor A, Wessely S. Neuroendocrint responses to d-fenfluramine and insulin-induced hypoglycemia in chronic fatigue syndrome. Biol Psychiatry. 1995 Feb 15;37(4):245-52. Bianchi GP, Grossi G, Bargossi AM. May peripheral and central fatigue be correlated? Can we monitor them by means of clinical laboratory toois? J Sports Med Phys Fitness. 1997 Sep;37(3):194-9. Bjomtorp P, Rosmond R. Hypothalamic origin of the metabolic syndrome X. Ann NY Acad Sei. 1999Nov18; 892:297-307. Bjomtorp P, Rosmond R. Hypothalamic origin of the metabolic syndrome X. Ann NY Acad Sei. 1999 Nov18;892:297-307. Boers M, Nurmohamed MT, Doelman CJ, Lard LR, Verhoeven AC, Voskuyl AE, Huizinga TW, van de Stadt RJ, Dijkmans BA, van der Linden S.Influence of glucocorticoids and disease activity on total and high density lipoprotein cholesterol in patients with rheumatoid arthritis. Ann Rheum Dis 2003 Sep;62(9):842-5). Bower JE, Ganz PA, Aziz N, Fahey JL Fatigue and proinflammatory cytokine activity in breast cancer survivors. Psychosom Med. 2002 Jul-Aug;64(4):604- 11. Briegel J, Kellermann W, Forst H, Haller M, Bittl M, Hoffmann GE, Buchier M, Uhl W, Peter K. Low-dose hydrocortisone infusion attenuates the systemic inflammatory response syndrome. The Phospholipase A2 Study Group. Clin Investig 1994 Oct;72(10):782-7. Bruera E, Roca E, Cedaro L, Carraro S, Chacon R. Action of oral methyiprednisolone in terminal cancer patients: a prospective randomized double-blind study. Cancer Treat Rep. 1985 Jul Aug;69(7-8):751-4. Bruera E, Roca E, Cedaro L, Carraro S, Chacon R. Action of oral methyiprednisolone in terminal cancer patients: a prospective randomized double-blind study. Cancer Treat Rep. 1985 Jul-Aug;69(7-8):751-4. Canalls E, Caldarella AM, Reardon GE. Serum cortisol and 11 deoxycortisol by liquid chromatography: clinical studies and comparison with radioimmunoassay. Clin Chem. 1979 Oct;25(10): 1700-3. Carmina E, Lobo RA. Peripheral androgen blockade versus glandular androgen suppression in the treatment of hirsutism. Obstet Gynecol. 1991 Nov;78(5 Pt 1):845-9. Casey JH. Chronic treatment regimens for hirsutism in women: effect on blood production rates of testosterone and on hair growth. Clin Endocrinol (Oxf). 1975 May;4(3):313-25. 38
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Catabolic/anabolic balance and muscle wasting in patients with COPO. Chest. 2003 Jul;124(1):83. Catabolic/anabolic balance and muscle wasting in patients with COPO. Chest. 2003 Jul;124(1):83. Cavanagh D, Clark PJ, McLeod AG. Septic shock of endotoxin type. Some observations based on the management of 50 patients. Am J Obstei Gynecol. 1968 Sep 1 ;102(1):13-20. Cavanagh D, Clark PJ, McLeod AG. Septic shock of endotoxin type. Some observations based on the management of 50 patients. Am J Obstei Gynecol. 1968 Sep 1 ;102(1):13-20. Chen QM, Alexander D, Sun H, Xie L, Lin Y, Terrand J, Morrissy S, Purdom S. Corticosteroid inhibit cell death induced by Doxorubicin in cardiomyocytes: induction of antiapoptosis, antioxidant and detoxification genes. Mói Pharmacol. 2005 Jun;67(6):1861-73. Chen QM, Alexander D, Sun H, Xie L, Lin Y, Terrand J, Morrissy S, Purdom S. Corticosteroid inhibit cell death induced by Doxorubicin in cardiomyocytes: induction of antiapoptosis, antioxidant and detoxification genes. Mói Pharmacol. 2005 Jun;67(6):1861-73. Christy JH. Treatment ofgram-negative shock. Am J Med. 1971 Jan;50(1):77- 88. Christy JH. Treatment ofgram-negative shock. Am J Med. 1971 Jan;50(1):77- 88. Ciardella AP, Klancnik J, Schiff W, Barile G, Langton K, Chang S. Intravitreal triamcinolone for the treatment of refractory diabetic macular oedema with hard exudates: an optical coherence tomography study. Br J Ophthalmol. 2004 Sep;88(9):1131-6. Cleare AJ, Bearn J, Allain T, McGregor A, Wessely S, Murray RM, 0'Keane V. Contrastiring neuroendocrine responses in depression and chronic fatigue syndrome. J Affect Disord. 1995 Aug 18;34(4):283-9. Cleare AJ, Blair D, Chambers S, Wessely S. Urinary free cortisol in chronic fatigue syndrome. Am J Psychiatry. 2001 Apr;158(4):641-3. Cleare AJ, Miell J, Heap E, Sookdeo S, Young L, Malhi GS, 0'Keane V. Hypothalamo-pituitary-adrenal axis dysfunction in chronic fatigue syndrome, and the effects of low-dose hydrocortisone therapy. J Clin Endocrinol Metab. 2001 Aug;86(8):3545- Cleare AJ, Blair D, Chambers S, Wessely S. Urinary free cortisol in chronic fatigue syndrome. Am J Psychiatry. 2001 Apr;158(4):641-3. Cleare AJ, Miell J, Heap E, Sookdeo S, Young L, Malhi GS, 0'Keane V. Hypothalamo-pituitary-adrenal axis dysfunction in chronic fatigue syndrome, 39
Hormonologia 2 and the effects of low-dose hydrocortisone therapy. J Clin Endocrinol Metab. 2001 Aug;86(8):3545-54. Criswell LA, Saag KG, Sems KM, Weich V, Shea B, Wells G, Suarez-Almazor ME. Moderate-term, low-dose corticosteroids for rheumatoid arthritis. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001158. Cunningham SK, Loughlin T, Cuiliton M, McKenna TJ. Plasma sex hormone- binding globulin and androgen levels in the management of hirsute patients. Acta Endocrinol (Copenh). 1983. Nov;104(3):365-71. Da Silva JA, Bijisma JW. Optimizing glucocorticoid therapy in rheumatoid arthritis. Rheum Dis Clin North Am. 2000 Nov;26(4):859-80. Debigare R, Marquis K, Cote CH, Tremblay RR, Michaud A, LeBlanc P, Maltais. Debigare R, Marquis K, Cote CH, Tremblay RR, Michaud A, LeBlanc P, Maltais. Demitrack Ma, Dale JK, Straus SE, Laue L, Listwak SJ, Kruesi MJ, Chrousos GP, Gold PW Evidence for impaired activation of the hypothalamic-pituitary- adrenal axis in patients with chronic fatigue syndrome. J Clin Endocrinol Metab. 1991 Dec;73(6):1224-34. Di Blasio AM, van Rossum EF, Maestrini S, Berselli ME, Tagliaferri M, Podesta F, Koper JW, Liuzzi A, Lamberts SW. The relation between two polymorphisms in the glucocorticoid receptor gene and body mass Índex, blood pressure and cholesterol in obese patients. Clin Endocrinol (Oxf). 2003 Jul;59(1):68-74. Di Blasio AM, van Rossum EF, Maestrini S, Berselli ME, Tagliaferri M, Podesta F, Koper JW, Liuzzi A, Lamberts SW. The relation between two polymorphisms in the glucocorticoid receptor gene and body mass Índex, blood pressure and cholesterol in obese patients. Clin Endocrinol (Oxf). 2003 Jul;59(1):68-74. Dom LD, Susman EJ, Petersen AC. Cortisol reactivity and anxiety and depression in pregnant adolescents: a longitudinal perspective. Psychoneuroendocrinology. 1993;18(3):219-39. Dore MX, de La Blanchardiere A, Lesprit P, David F, Beressi JP, Fiet J, Sicard D, Decazes JM. Peripheral adrenal insufficiency in AIDS. Rev Med Interne. 1998 Jan;19(1):23-8. Ehrlich HP, Tarver H, Hunt TK. Effects of vitamin A and glucocorticoids upon inflammation and collagen synthesis. Ann Surg. 1973 Feb;177(2):222-7. Er H, Yilmaz H. Intravitreal cortisone injection for refractory diffuse diabetic macular edema. Ophthalmologica. 2005 Nov-Dec;219(6):394-400. Feder A, Coplan JD, Goetz RR, Mathew SJ, Pine DS, Dahl RE, Ryan ND, GREENWAID S, Weissman MM. Twenty-four-hour cortisol secretion patterns in prepubertal children with anxiety or depressive disorders. Biol Psychiatry. 2004 Aug 1 ;56(3): 198-204. 40
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Fernandez-Real JM, Pugeat M, Lopez-Bermejo A, Bornet H, Ricart W. Corticosteroid-binding globulin affects the relationship between circulating adiponectin and cortisol in men and women. Metabolism. 2005 May;54(5):584-9. Gaab J, Huster D, Peisen R, Engert V, Schad T, Schurmeyer TH, Ehiert U. Low-dosc dexamethasone suppression test in chronic fatigue syndrome and health. Psychosom Med. 2002 Mar-Apr;64(2):311-8. Gagnon S, Boota AM, FischI MA, Baier H, Kirksey OW, La Voie L. Corticosteroids as adjunctive therapy for severe Pneumocystis carinii pneumonia in the acquired immunodeficiency syndrome. A double-blind, placebo-controlled trial. N EngI J Med. 1990 Nov 22;323(21):1444-50. Garde AH, Hansen AM. Long-term stability of sallvary cortisol. Scand J Clin Lab Invest. 2005;65(5):433-6. Gavan N, Maibach H. Effect of topical corticosteroids on the activity of superoxide dismutase in human skin in vitro. Skin Pharmacol. 1997;10(5- 6):309-13. Gavan N, Maibach H. Effect of topical corticosteroids on the activity of superoxide dismutase in human skin in vitro. Skin Pharmacol. 1997;10(5- 6):309-13. Gaynon PS, Lustig RH. The use of glucocorticoids in acute lymphoblastic leukemia of childhood Molecular, cellular, and clinical considerations. J Pediatr Hematol Oncol. 1995 Feb;17(1):1-12. Gerlag DM, Haringman JJ, Smeets TJ, Zwinderman AH, Kraan MC, Laud PJ, Morgan S, Nash AF, Tak PP. Effects of oral prednisolone on biomarkers in synovial tissue and clinical improvement in rheumatoid arthritis. Arthritis Rheum. 2004 Dec;50(12):3783-91. Giese-Davis J, Sephton SE, Abercrombie HC, Duran RE, Spiegel D. Repression and high anxiety are associated with aberrant diurnal cortisol rhythms in women with metastatic breast cancer. Health Psychol. 2004 Nov;23(6):645- 50. Glyda A, Kozak W, Wasko R, Junik R, Krawczyk J.Radioimmunologic methods for determining cortisol binding globulin-CBG in human serum. Ginekol Pol. 1996 Nov;67(11):545-7. Gontzas AN, Zoumakis M, Bixier EO, Lin HM, Prolo P, Vela-Bueno A, Kales A, Chrousos CP Impaired night-time sleep in healthy old versus young adults is associated with elevated plasma interleukin-6 and cortisol levels: physiologic and therapeutic implications. J Clin Endocrinol Metab 2003 May;88(5):2087- 95. 41
Hormonologia 2 Gozansky WS, Lynn JS, Laudenslager ML, Kohrt WM. Sallvary cortisol determined by enzyme immunoassay is preferable to serum total cortisol for assessment of dynamic hypothalamic-pituitary-adrenal axis activity. Clin Endocrinol (Oxf). 2005 Sep;63(3):336-41. Hallgren R, Berne C. Glucose intolerance in patients with chronic inflammatory diseases is normallzed by glucocorticoids. Acta Med Scand. 1983;213(5):351-5. Hammerstein J, Daume E, Simon A, Winkler UH, Schindier AE, Back DJ, Ward S, Neiss A. Influence of gestodene and desogestrel as components of low- dose oral contraceptives on the pharmacokinetics of ethinyl estradiol (EE2), on serum CBG and on urinary cortisol and 6 beta-hydroxycortisol. Contraception. 1993 Mar;47(3):263-81. Haugeberg G, Strand A; Kvien TK, Kirwan JR. Reduced loss of hand bone density with prednisolone in early rheumatoid arthritis. Results from a randomized placebo-controlled trial. Arch Intern Med. 2005:165:1293-7. Hedman M, Niisson E, de Ia Torre B. Low blood and synovial fluid levels of sulpho-conjugated steroids in rheumatoid arthritis. Clin Exp Rheumatol. 1992 Jan-Feb;10(1):25-30. Hickling P, Jacoby RK, Kirwan JR. Joint destruction after glucocorticoids are withdrawn in early rheumatoid arthritis. Arthritis and Rheumatism Council Low Dose Glucocorticoid Study Group. Br J Rheumatol. 1998 Sep;37(9):930- 6. Hoffman SL, Punjabi NH, Kumala S, Moechtar MA, Pulungsih SP, Rivai AR, Rockhill RC, Woodward TE, Loedin AA. Reduction of mortallty in chioramphenico-treated severe typhoid feverby high-dose dexamethasone. N EngI J Med. 1984; 31(2): 82-8. Briegel J, Kellermann W, Forst H, Haller M, Bittl M, Hoffmann GE, Buchier M, Uhl W, Peter K. Low-dose hydrocortisone infusion attenuates the systemic inflammatory response syndrome. The Phospholipase A2 Study Group. Clin Investig 1994 Oct;72(10):782-7. Hoffman SL, Punjabi NH, Kumala S, Moechtar MA, Pulungsih SP, Rivai AR, Rockhill RC, Woodward TE, Loedin AA. Reduction of mortallty in chioramphenico-treated severe typhoid feverby high-dose dexamethasone. N EngI J Med. 1984; 31(2): 82-8. Hommes OR, Barkhof F, Jongen PJ, Frequin ST. Methyiprednisolone treatment in multiple sclerosis: effect of treatment, pharmacokinetics, future. Mult Scler. 1996 Jul;1(6):327-8. Imperiale TF, McCullough AJ. Do corticosteroids reduce mortallty from alcoholic hepatitis? A meta-analysis of the randomized trials. Ann Intern Med. 1990 Aug 15;113(4):299-307. 42
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Jonas JB, Kreissig l, Sofker A, Degenring RF. Intravitreal injection of triamcinolone for diffuse. Jonas JB, Kreissig l, Sofker A, Degenring RF. Intravitreal injection of triamcinolone for diffuse diabetic macular edema. Arch Ophthalmol. 2003 Jan;121(1):57-61. Kelestimur F, Akgun A, Gunay O. A comparison between short synacthen test and depot synacthen test in the evaluation of cortisol reserve of adrenal gland in normal subjects. J Endocrinol Invest. 1995 Dec;18(11):823-6. Kim Mh, Kim E, Passen EL, Meyer J, Kang SS. Cortisol and estradiol: nongenetic factors for hyperhomocyst(e)inemia. Metabolism. 1997 Mar;46(3):247-9. Kirwan JR, Um KK. Low dose corticosteroids in early rheumatoid arthritis. Can these drugs slow disease progression? Drugs Aging. 1996 Mar;8(3):157-61. Kirwan JR. The effect of glucocorticoids on joint destruction in rheumatoid arthritis. The Arthritis and Rheumatism Council Low-Dose Glucocorticoid Study Group. N EngI J Med. 1995 Jul 20;333(3):142-6. Kobayashi T, Jo Y, Ikegami M, Furukawa Y, Morioka M, Tanaka H, Kinugawa K, Ohta S. Clinical evaluation of low dose glucocorticoid therapy for hormone- refractory prostate cancer. Nippon Hinyokika Gakkai Zasshi. 2000 Apr;91(4):479-84. Koski JM, Hermunen H. Intra-articular glucocorticoid treatment of the rheumatoid wrist. An ultrasonographic study. Scand J Rheumatol. 2001;30(5):268-70. Lambert WE, De Slypere JP, Jonckheere JA, Vermeulen A, De Leenheer AP. Improved liquid chromatographic determination of serum cortisol with double internai standardization compared to radioimmunoassay and fluorometry, and evaluated by isotope dilirtion/mass spectrometry. Anal Biochem. 1983 Oct 1;134(1) :216-23. Latham KR, Finch CE. Hepatic glucocorticoid binders in mature and senescent C57BL/6J male mice. Endocrinology. 1976 Jun;98(6):1480-9. Latham KR, Finch CE. Hepatic glucocorticoid binders in mature and senescent C57BL/6J male mice. Endocrinology. 1976 Jun;98(6):1480-9. Lazzerini PE, Capecchi PL, Bisogno S, Galeazzi M, Marcolongo R, Pasini FL.Reduction in plasma homocysteine level in patients with rheumatoid arthritis given pulsed glucocorticoid treatment. Ann Rheum Dis. 2003 Jul;62(7):694-5. Lee Ir, Lebenthal E, Lee PC Regulation of rat pancreatic nuclear triiodothyronine receptor by glucocorticoid. Pancreas. 1991 lan;6(1):96-103. 43
Hormonologia 2 Leonovich AL, Gitkina LS. Use of glucocorticoid hormones in multiple sclerosis. Zh Nevropatol Psikhiatr Im S Korsakova. 1976 Sep;76(9):1318-22. Machale SM, Cavanagh JT, Bennie J, Carroll S, Goodwin GM, Lawrie SM. Diurnal variation of adrenocortical activity in chronic fatigue syndrome. Neuropsychobiology. 1998 Nov;38(4):213-7. Martidis A, Duker JS, Greenberg PB, Rogers AH, Puliafito CA, Reichel E, Baumal C. Intravitreal triamcinolone for refractory diabetic macular edema. Ophthalmology. 2002 May;109(5):920-7. Moran JL, Chapman MJ, 0'Fathartaigh MS, Peisach AR, Pannall PR, Leppard P Hypocortisolaemia and adrenocortical responsiveness at onset of septic shock. Intensive Care Med. 1994Aug;20(7):489-95. Moreira MA, Lana-Peixoto MA, Callegaro D, Haussen SR, Gama PD, Gabbai AA, Rocha FC, Lino AM; The BCTRIMS expanded consensus on treatment of multiple sclerosis: II. The evidences for the use of glucocorticoids and immunomodulatory treatments. Arq Neuropsiquiatr. 2002 Sep;60(3-B):875- 80. Morrison J, Maley T, Reduto L, Victa C, Pyros l, Brandon J, Gulotta S. Effect of methyiprednisolone on predicted myocardial infarction size in man. Crit Care Med. 1975 May-Jun;3(3):94-102. Motsay GJ, Alho A, Jaeger T, Dietzman RH, Lillehei RC. Effects of corticosteroids on the circulation in shock: experimental and clinical results. Fed Proc. 1970 Nov-Dec;29(6):1861-73. Motsay GJ, Alho A, Jaeger T, Dietzman RH, Lillehei RC. Effects of corticosteroids on the circulation in shock: experimental and clinical results. Fed Proc. 1970 Nov-Dec;29(6):1861-73. Neylan TC, Brunet A, Polé N, Best SR, Metzier TJ, Yehuda R, Marmar CR. PTSD symptoms predict waking sallvary cortisol levels in police officers. Psychoneuroendocrinology. 2005 May; 30(4):373-81. Ehiert U, Nater UM, Bohmelt A. High and low unstimulated sallvary cortisol levels correspond to different symptoms offunctional gastrointestinal disorders. J Psychosom Res. 2005 Jul;59(1):7-10. Nicolson NA, van Diest R. Sallvary cortisol patterns in vital exhaustion. J Psychosom Res. 2000 Nov;49(5):335-42. Nishimura K, Nonomura N, Yasunaga Y, Takaha N, Inoue H, Sugao H, Yamaguchi S, Ukimura O, Miki T, Okuyama A. Low doses of oral dexamethasone for hormone-refractory prostate carcinoma Cancer. 2000 Dec 15;89(12):2570-6. 44
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana 0'Dwyer AM, Lightman SL, Marks MN, Checkley SA. Treatment of major Depression with metyrapone and hydrocortisone. J Affect Disord. 1995 Feb 21 ;33(2):123-8. Ozdemir H, Karacoriu M, Karacoriu SA. Regression ofserous macular detachment after intravitreal triamcinolone acetonide in patients with diabetic macular edema. Am J Ophthalmol. 2000 Aug;140(2):251-5. Ozkiris A, Everekliogiu C, Erkilic K, Tamcelik N, Mirza E. Intravitreal triamcinolone acetonide injection as primary treatment for diabetic macular edema. Eur J Ophthalmol. 2004 Nov-Dec;14(6):543-9. Parker AJ, Wessely S, Cleare AJ. The neuroendocrinology of chronic fatigue syndrome and fibromyalgia. Psychol Med. 2001 Nov;31(8):1331-45. Patel RS, Shaw SR, Macintyre H, McGarry GW, Wallace AM. Production of gender-specific morning sallvary cortisol reference intervals using internationally accepted procedures. Clin Chem Lab Med. 2004;42(12):1424. Patel RS, Shaw SR, Mdntyre HE, McGarry GW, Wallace AM. Morning sallvary cortisol versus short Synacthen test as a test of adrenal suppression. Ann Clin Biochem. 2004 Sep;41(Pt 5):408 10. Peeters BW, Broekkamp CL. Involvement of Corticosteroids in the processing of stressfui life-events. A possible implication for the development of depression. J Steroid Biochem Mói Biol. 1994 Jun;49(4-6):417-27. Piedrola G, Casado JL, Lopez E, Moreno A, Perez-Elias MJ, Garcia-Robles R. Clinical features of adrenal insufficiency in patients with acquired immunodeficiency syndrome. Clin Endocrinol (Oxf) 1996Jul;45(1):97-101. Pollack CV Jr, Romano TJ. Outpatient management of acute urticaria: the role of prednisone. Am Emerg Med. 1995 Nov;26(5):547-51. Poor gene polymorphisms: Poor glucocorticoid gene polymorphisms may increase the risk of age-related diseases. Pruessner JC, Heilhammer DM, Kirschbaum C. Burnout, perceived stress, and cortisol responses to awakening. Psychosom Med. 1999 Mar-Apr;61(2):197- 204. Riedel M, Wiese A, Schurmeyer TH, Brabant G. Quality of life in patients with Addison's disease effects of different cortisol replacement modes. Exp Clin Endocrinol. 1993;101 (2):106-11. 45
Hormonologia 2 Roberts AD, Wessely S, Chalder T, Papadopoulos A, Cleare AJ. Sallvary cortisol response to awakening in chronic fatigue syndrome. Br J Psychiatry. 2004 Feb;184:136-41. Rondo PH, Vaz AJ, Moraes F, Tomkins A. The relationship between sallvary cortisol concentrations and anxiety in adolescent and non-adolescent pregnant women. Braz J Med Biol Res. 2004 Sep;37(9):1403-9. Roozendaal B, Carmi O, McGaugh JL. Adrenocortical suppression blocks the memory-enhancing effects of amphetamine and epinephrine. Proc NatI Acad Sei USA. 1996 Feb 20;93(4):1429-33. Roozendaal B, McGaugh JL. Amygdaloid nuclei lesions differentially affect glucocorticoid-induced memory enhancementin an inhibitory avoidance task. Neurobiol Learn Mem. 1996 Jan;65(1). Roozendaal B, McGaugh JL. The memory-modulatory effects of glucocorticoids depend on an intact stria terminalls. Brain Res. 1996 Feb 19;709(2):243-50. Roth GS. Age-related changes in specific glucocorticoid binding by steroid- responsive tissues of rats. Endocrinology. 1974 Jan;94(1):82-90. Roth GS. Age-related changes in specific glucocorticoid binding by steroid- responsive tissues of rats. Endocrinology. 1974 Jan;94(1):82-90. Rothwell PM, Udwadia ZF, Lawler PG. Cortisol response to corticotropin and survival in septic shock. Lancet. 1991 Mar 9;337(8741):582-3. Rothwell PM, Udwadia ZF, Lawler PG. Cortisol response to corticotropin and survival in septic shock. Lancet. 1991 Mar 9;337(8741):582-3. Rubin GJ, Hotopf M. Systematic review and meta-analysis of interventions for postoperativc fatigue. Br J Surg. 2002 Aug;89(8):971-84. Sandi C, Rose SP, Mileusnic R, Lancashire C. Corticosterone facilitates long- term memory formation via enhanced glycoprotein synthesis. Neuroscience. 1995 Dec;69(4):1087-93. Sapoisky RM, Krey LC, McEwen BS. The neuroendocrinology of stress and aging: the glucocorticoid cascade hypothesis. Endocr Rev. 1986 Aug;7(3):284-301. Sapoisky RM, Krey LC, McEwen BS. The neuroendocrinology of stress and aging: the glucocorticoid cascade hypothesis. Endocr Rev. 1986 Aug;7(3):284-301. Satyanarayana M, et.al. Regulation of neuronal thyroid hormone receptor alpha 1 mRNA by hydrocortisone, thyroid hormone and retinoic acid. Dev Neurosci. 1994;16(5-6):255-9. 46
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Scheiling G, Kilger E, Roozendaal B, de Quervain DJ, Briegel J, Dagge A, Rothenhausier HB, Krauseneck T, Noilert G, Kapfhammer HP. Stress doses of hydrocortisone, traumatic memories, and symptoms of posttraumatic stress disorder in patients after cardiac surgery: a randomized study. Biol Psychiatry. 2004 Mar 15;55(6):627-33. Scheiling G, Roozendaal B, De Quervain DJ. Can posttraumatic stress disorder be prevented with glucocorticoids? Ann NY Acad Sei. 2004 Dec; 1032:158-6. Scott LV, Dinan TG. Urinary free cortisol excretion in chronic fatigue syndrome, major depression and in healthy volunteers. J Affect Disord; 1998 Jan;47(1-3):49-54. Scott LV, Dinans TG. Urinary free cortisol excretion in chronic fatigue syndrome, major depression and in healthy volunteers. J Affect Disord. 1998 Jan;47(1-3):49-54. Scott LV, Medbak S, Dinans TG. Desmopressin augments pituitary-adrenal responsivity to corticotropin-releasing hormone in subjects with chronic fatigue syndrome and in healthy volunteers. Biol Psychiatry. 1999 Jun 1;45(11):1447-54. Scott LV, Medbak S, Dinans TG. The low dose ACTH test in chronic fatigue syndrome and in health. Clin Endocrinol (Oxf). 1998 Jun;48(6):733-7. Seneca H, Grani JP Jr. Glucocorticoid therapy in sepsis/shock caused by gram-negative microorganisms. J Am Geriatr Soe. 1975 Nov;23(11):493- 502. Seneca H, Grani JP Jr. Glucocorticoid therapy in sepsis/shock caused by gram-negative microorganisms. J Am Geriatr Soe. 1975 Nov;23(11):493- 502. Sharma R, Timiras PS. Age-dependent regulation of glucocorticoid receptors in the liver of male rats. Biochim Biophys Acta. 1987 Sep 14;930(2):237-43. Sharma R, Timiras PS. Age-dependent regulation of glucocorticoid receptors in the liver of male rats. Biochim Biophys Acta. 1987 Sep 14;930(2):237-43. Sherman B, Wysham C, Pfohl B. Age-related changes in the circadian rhythm of plasma cortisol in man. J Clin Endocrinol Metab. 1985 Sep;61(3):439-43. Sherman B, Wysham C, Pfohl B. Age-related changes in the circadian rhythm of plasma cortisol in man. J Clin Endocrinol Metab. 1985 Sep;61(3):439-43. Shirtcliff EA, Granger DA, Booth A, Johnson D. Low sallvary cortisol levels and externallzing behavior problems in youth. Dev Psychopathol. 2005 Winter;17(1):167-84. 47
Hormonologia 2 Sokol AF. Evaluation of clinical symptoms ofAddison's disease. Probl Endokrinol (Mosk). 1985 Jul-Aug;31(4):20-2. Soni A, Pepper GM, Wyrwinski PM, Ramirez NE, Simon R, Pina T, Gruenspan H, Vaca CE Adrenal insufficiency occurring during septic shock: incidence, outcome, and relationship to peripheral cytokine levels. Am J Med. 1995 mar;98(3):266-71. Spath-Schwaibe E, Scholier T, Kern W, Fehm HL, Bom J. Nocturnal adrenocorticotropin and cortisol secretion depends on sleep duration and decreases in association with spontaneous awakening in the morning. J Clin Endocrinol Metab. 1992 Dec;75(6):1431-5. Spink WW. Adrenocortical steroids in the management of selected patients with infectious diseases. Ann Intern Med. 1960 Jul;53:1-32. Spink WW. Adrenocortical steroids in the management of selected patients with infectious diseases. Ann Intern Med. 1960 Jul;53:1-32. Stalla GK, Giesemann G, Muller OA, Wood WG, Scriba PC. The development of a direct homologous radioimmunoassay for serum cortisol. J Clin Chem Clin Biochem. 1981 Jul;19(7):427-34. Stenberg VI, Fiechtner JJ, Rice JR, Miller DR, Johnson LK. Endocrine control of inflammation: rheumatoid arthritis double-blind, crossover clinical trial. Int J Clin Pharmacol Res. 1992;12(1):11-8. Strickland P, Morriss R, Wearden A, Deakin B. A comparison of sallvary cortisol in chronic fatigue syndrome, community depression and healthy controls. J Affect Disord. 1998 Jan;47(1-3):191-4. Studer H, Straub W. Steroid withdrawal syndrome. A current problem of outpatient medicine Schweiz Med Wochenschr. 1981 Oct 3;111(40):1462-7. Subramanian S, Goker H, Kanji A, Sweeney H. Clinical adrenal insufficiency in patients receiving megestrol therapy. Arch Intern Med. 1997 May 12;157(9):1008-11. Tanaka S, Kobayashi T, Nakanishi K, Okubo M, Murase T, Hashimoto M, Takeuchi K Corticosteroid-responsive diabetes meilitus associated with autoimmune pancreatitis. Lancet. 2000 Sep9;356(9233):910-1. Tsopanakis C, Tsopanakis A. Stress hormonal factors, fatigue, and antioxidant responses to prolonged speed driving. Pharmacol Biochem Behav. 1998 Jul;60(3):747-51. Tsopanakis C, Tsopanakis A. Stress hormonal factors, fatigue, and antioxidant responses to prolonged speed driving. Pharmacol Biochem Behav. 1998 Jul;60(3):747-51. 48
Pós-Graduação Master em Ciências da Longevidade Humana Valdes R Jr, Wilis MR, Savory J. Evaluation of an automated radioimmunoassay for serum cortisol. Ann Clin Lab Sei. 1980 Nov- Dec;10(6):508-14. Valenti G. Neuroendocrine hypothesis of aging: the role of corticoadrenal steroids. J Endocun Invest. 2004;27(6 Suppl):62-3. Valenti G. Neuroendocrine hypothesis of aging: the role of corticoadrenal steroids. J Endocun Invest. 2004;27(6 Suppl):62-3. Van Der Pompe G, Bernarda N, Kavelaars A, Heijnen C. An exploratory study into the effect of exhausting bicycle exercise on endocrine and immune responses in post-menopausal women: relationships between vigour and plasma cortisol concentrations and lymphocyte proliferation following exercise. IntJ Sports Med. 2001 Aug;22(6):447-53. Van Der Pompe G, Bernarda N, Kavelaars A, Heijnen C. An exploratory study into the effect of exhausting bicycle exercise on endocrine and immune responses in post-menopausal women: relationships between vigour and plasma cortisol concentrations and lymphocyte proliferation following exercise. IntJ Sports Med. 2001 Aug;22(6):447-53. Van ROSSUM EF, Lamberts SW. Polymorphisms in the glucocorticoid receptor gene and their associations with metabolic parameters and body composition. Recent Prog Horm Res. 2004:59:333-57. Van rossum EF, Lamberts SW. Polymorphisms in the glucocorticoid receptor gene and their associations with metabolic parameters and body composition. Recent Prog Horm Res. 2004:59:333-57. Vgontzas AN, Zoumakis M, Bixier EO, Lin HM, Prolo P, Vela-Bueno A, Kales A, Chrousos CP Impaired night-time sleep in healthy old versus young adults is associated with elevated plasma interleukin-6 and cortisol levels: physiologic and therapeutic implications. J Clin Endocrinol Metab 2003 May;88(5):2087-95. Walsh D, Avashia J. Glucocorticoids in clinical oncology. deve Clin J Med. 1992 Sep-Oct;59(5):505-15. Werbel SS, Ober KP. Acute adrenal insufficiency. Endocrinol Metab Clin North Am. 1993 Jun;22(2):303-28. Whitcomb JE, Findiing JW, Raff H, Harnsher K. Randomized trial of oral hydrocortisone and its effect on emergency physicians during night duty. WMJ. 2000 Oct;99(7):37-41. Wiegratz l, Jung-Hoffmann C, Kuhl H. Effect oftwo oral contraceptives containing ethinylestradiol and gestodene or norgestimate upon androgen parameters and serum binding proteins. Contraception. 1995 Jun;51(6):341- 6. 49
Search
Read the Text Version
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
- 37
- 38
- 39
- 40
- 41
- 42
- 43
- 44
- 45
- 46
- 47
- 48
- 49
- 50
- 51
- 52
- 53
- 54
- 55
- 56
- 57
- 58
- 59
- 60
- 61
- 62
- 63
- 64
- 65
- 66
- 67
- 68
- 69
- 70
- 71
- 72
- 73
- 74
- 75
- 76
- 77
- 78
- 79
- 80
- 81
- 82
- 83
- 84
- 85
- 86
- 87
- 88
- 89
- 90
- 91
- 92
- 93
- 94
- 95
- 96
- 97
- 98
- 99
- 100
- 101
- 102
- 103
- 104
- 105
- 106
- 107
- 108
- 109
- 110
- 111
- 112
- 113
- 114
- 115
- 116
- 117
- 118
- 119
- 120
- 121
- 122
- 123
- 124
- 125
- 126
- 127
- 128
- 129
- 130
- 131
- 132
- 133
- 134
- 135
- 136
- 137
- 138
- 139
- 140
- 141
- 142
- 143
- 144
- 145
- 146
- 147
- 148
- 149
- 150
- 151
- 152