ANUÁRIO 7ª edição 2012
DIRETORIA DA ABIPLA / SIPLA 2012ANUÁRIO Presidente da ABIPLA Marcos Angelini ABIPLA Presidente do SIPLA Gabriela Onofre Editore Índice PRESIDÊNCIA EXECUTIVA Editorial 6 Maria Eugenia Proença Saldanha 1. Fatos e Resultados 12 2. Entrevista Especial 26 EQUIPE ABIPLA 3. Movimento Limpeza Consciente 44 Daniel Almeida Santos 4. Assuntos Regulatórios 78 Elisabete Cabreira Gomes 5. Agenda Tributária 108 Fabiana Araújo Cartaxo 6. Mercado Brasileiro 122 Haroldo Bastos Pedroso Filho 7. Comércio Exterior 184 Verônica Horner Hoe 8. Mercado Mundial 202 211 ENDEREÇO Lista de Associados 215 Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1903 Lista de Não-Associados 226 Fichas Técnicas 242 11º Andar – Conjunto 111 Índice de Anunciantes Tel: (011) 3816-3405 / 3816-2762 Fax: (011)3031-6578 CEP 01451-916 – São Paulo – SP Este anuário é uma publicação da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), do Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de Limpeza (Sipla) e da Public Projetos Editoriais, com circulação controlada e dirigida aos empresários do setor. PUBLIC PROJETOS EDITORIAIS Av. Marechal Eurico Gaspar Dutra, 899 CEP 02239-010 - São Paulo – SP Tel: (011) 3294 0051 | 3294 0052 www.publicbrasil.com.br DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS Gilberto Figueira DIRETORA FINANCEIRA Cleide Antunes COMERCIAL Marcelo Giordano / Sandra Maria Elias ADMINISTRAÇÃO Mara Farias PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Fábio Figueiredo ESTAGIÁRIO Marcelo Cielo PROJETO EDITORIAL Facto Comunicação Integrada www.factocomunica.com.br COORDENAÇÃO Daniela Reis TEXTOS Cynthia Dalvia Carolina Denardi TRADUÇÕES Flash Idiomas IMPRESSÃO Prol Gráfica Tiragem: 3 mil exemplares
Anuário ABIPLA 2012 mais um sucesso da parceria entre ABIPLA e PUBLIC Mantendo as inovações da edição anterior, o Anuário ABIPLA 2012 conserva sua preocupação com o meio ambiente e com as novidades tecnológicas. A publicação continua neutra e carbono e com versão digital para Android e iPad. Já começamos a preparar o Anuário ABIPLA 2013! Para não ficar de fora, já inclua em seu budget sua participação. Para mais informações entre com contato por email ou telefone: [email protected] Tel. 11 3294 0051 | 3294 0052 | 3294 0053
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Marcos Angelini Mensagem da presidência - ABIPLA Presidente da Abipla Escrever pela primeira vez neste prestigioso Anuário, como presidente da Associação, me enche de orgulho e senso de responsabilidade. Junto com meus colegas da diretoria da Abipla, queremos reforçar nosso compromisso em continuar o excelente trabalho realizado pela dire- toria anterior e o time executivo da entidade. O quadro de associados da Abipla é grande e muito variado. A filiação inclui desde gran- des empresas multinacionais a micro e pequenas empresas de atuação regional, todas tendo a mesma voz dentro da entidade. Portanto, o número de consumidores e profissionais que nossa indústria serve diariamente é imenso, entregando limpeza, higiene e bem-estar a todos. Mas a realidade de uma entidade com tantos públicos ainda não está refletida no número de associados e recursos que a entidade precisa ter para entregar resultados tão expressivos e consistentes. Confiar numa associação forte e representativa é fundamental para o sucesso das empresas. O que queremos dizer por uma associação forte e representativa é aquela que suporta de maneira técnica, ética e no momento correto os reguladores assim como todos os seus stakeholders com o conhecimento adquirido dentro da indústria em benefício da segurança e melhoria na qualidade de vida do consumidor enquanto uma legislação ainda está em dis- cussão. A entidade também deve buscar recursos, bem como as melhores práticas dentro do setor para garantir uma implementação, pelos membros da indústria, custo-efetiva das várias políticas quando estas mesmas políticas forem implementadas. Tudo isto vem, é claro, embaixo do guarda chuva das diretrizes traçadas pela diretoria que é responsável pelo trabalho da entidade, uma diretoria que hoje tenho o privilégio de liderar. Trabalhando tanto interna quanto externamente com todos nossos parceiros, garantimos o progresso de maneira consistente e eficiente em todo o País. O resultado de parcerias fortale- cidas é igual ao balanço do desempenho econômico, ambiental e social que envolve todas as ações que realizamos. Os cinco temas chave que temos dentro da entidade continuarão a ser prioridade e continu- aremos a dar especial atenção e esforços ao tema sustentabilidade na sua mais ampla defini- ção, como desenhado no Programa Limpeza Consciente, em andamento desde 2008. Mante- remos o foco não somente nos aspectos ambientais, mas também em todos os temas sociais e econômicos que possamos influenciar de maneira positiva, como uma indústria presente em 100% dos lares brasileiros. Em última análise, temos a responsabilidade de contribuir com a sociedade oferecendo me- lhora sustentável da qualidade de vida através de limpeza e higiene, de uma maneira livre, competitiva e guiada pela inovação. Na prática, nossa indústria produz e comercializa produtos que são essenciais para a sociedade melhorando a limpeza e higiene e, portanto, a qualidade de vida do consumidor. Nosso desafio é comunicar de maneira eficiente e objetiva a todos os stakeholders esses valores e as políticas a eles relacionadas, levando em consideração seus pontos de vista. Fazemos isso agindo como porta-vozes da indústria no Brasil, trabalhando em parceria com diversas instituições e garantindo um diálogo baseado em confiança. Os resultados alcançados pela Abipla e sua rede de relacionamento são surpreendentes. Mas olhando para frente, ainda temos muito a fazer. Temos mais desafios, mas também muitas oportunidades. Talvez o maior deles seja o de engajar nossos consumidores a fazer uso susten- tável de nossos produtos. Para superá-lo vamos precisar de avanços em inovação e esforços em comunicação. Nossa indústria precisa estar comprometida a fornecer produtos com altos pa- drões de sustentabilidade, seja do lado da produção, do design, ou do seu descarte adequado. Nós já começamos esta jornada há muitos anos e temos muito mais à nossa frente! O conhe- cimento existente dentro da Abipla é a base para que possamos colaborar com as autoridades brasileiras para a adoção de medidas que direcionem recursos de maneira eficiente para a pro- dução e consumos sustentáveis. Como presidente da Abipla, uso essa oportunidade para agradecer a todos que contribuíram com o nosso trabalho por meio da participação nos vários comitês e grupos de trabalho e, em particular, às empresas associadas garantindo essa agenda comum e um trabalho eficiente. Gostaria de agradecer particularmente ao time executivo da Abipla liderado pela Sra. Maria Eugenia Proença Saldanha, presidente executiva, pelo seu comprometimento contínuo e entu- siasmo em entregar os resultados em consonância com os objetivos traçados. Espero continuar a trabalhar em nossas parcerias e com todos os nossos stakeholders contri- buindo para superar os desafios que temos em 2012 e adiante. 6
Message from the President – ABIPLA Mensaje de la Presidencia - ABIPLA EDITORIAL Writing for the first time in this prestigious Yearbook, as president of the Association, Escribir por primera vez en este prestigioso Anuario, como presidente de la Asociación, me fills me with pride and a sense of responsibility. Together with my Abipla board members, llena de orgullo y sentido de responsabilidad. Junto con mis compañeros del directorio de Abipla, we want to reinforce our commitment to continue the excellent work carried out by the previ- queremos reforzar nuestro compromiso en continuar el excelente trabajo realizado por el directorio ous board and the entity’s executive team. anterior y el equipo ejecutivo de la entidad. Abipla membership is big and varied. It includes from large multinational companies to La base de asociados de Abipla es grande y muy variada. La asociación incluye desde grandes micro and small enterprises with regional operations, all with the same voice in the entity. empresas multinacionales a micro y pequeñas empresas de actuación regional, todas contando Therefore, the number of consumers and professionals that our industry serves daily is huge, con la misma voz dentro de la entidad. Por lo tanto, el número de consumidores y profesionales que delivering cleanliness, hygiene and well-being to all. nuestra industria sirve diariamente es inmenso, entregando limpieza, higiene y bienestar a todos. But the reality of an entity with so many publics is still not shown in the number of Pero la realidad de una entidad con tantos públicos todavía no se refleja en el número de aso- members and resources the entity needs to deliver such expressive and consistent results. ciados y recursos que la entidad necesita tener para entregar resultados tan expresivos y consisten- Trusting in a strong and representative association is fundamental for the success of the tes. Confiar en una asociación fuerte y representativa es fundamental para el éxito de las empresas. companies. El significado de una asociación fuerte y representativa es aquella que soporta de manera What we mean by a strong and representative association is one that supports the técnica, ética y en el momento correcto los reguladores, así como todos sus stakeholders con el co- regulators in a technical, ethical and timely manner as well as all its stakeholders with the nocimiento adquirido dentro de la industria en beneficio de la seguridad y mejora en la calidad de knowledge acquired in the industry to benefit safety and an improved quality of life for the vida del consumidor mientras todavía se discute una legislación. La entidad también debe buscar consumer while legislation is still under discussion. The entity should also seek resources, recursos, así como las mejores prácticas dentro del sector para garantizar una implementación, por as well as best practices within the sector to guarantee a cost effective implementation, los miembros de la industria, costo-efectiva de las varias políticas cuando estas mismas políticas by industry members, of the various policies when these same policies are implemented. se implementan. All this, of course, comes under the umbrella of guidelines drawn up by the board that is Todo esto, por supuesto, dentro del alcance de las directivas trazadas por el directorio que es responsible for the entity’s work, a board that today I have the privilege to lead. responsable por el trabajo de la entidad, un directorio que hoy tengo el privilegio de liderar. Working both internally and externally with all our partners, we guarantee consistent Trabajando tanto interna como externamente con todos nuestros aliados, garantizamos el and efficient progress throughout the country. The result of strong partnerships is equal to progreso de manera consistente y eficiente en todo Brasil. El resultado de alianzas fortalecidas es the balance of economic, environmental and social performance involving all the actions igual al balance del desempeño económico, ambiental y social que involucra todas las acciones we conduct. que realizamos. The five key themes we have in the entity will continue to be a priority and we will Los cinco temas clave que tenemos dentro de la entidad seguirán siendo prioridad y segui- continue to give special attention and effort to the sustainability theme in its broadest defi- remos dando especial atención y esfuerzos al tema sostenibilidad en su más amplia definición, nition, as designed in the Cleanliness Awareness Program, in progress since 2008. We will como determinado en el Programa Limpieza Consciente, en curso desde el 2008. Mantendremos maintain our focus not only on environmental aspect, but also on all those social and eco- el enfoque no solamente en los aspectos ambientales, sino también en todos los temas sociales y nomic themes we can influence in a positive manner, such as an industry present in 100% económicos que podamos influenciar de forma positiva, como una industria presente en el 100% of Brazilian households. de los hogares brasileños. In final analysis, we have the responsibility of contributing to society, offering sustain- En último análisis, tenemos la responsabilidad de contribuir con la sociedad ofreciendo mejo- able improvement in the quality of life through cleanliness and hygiene, in a free and com- ra sostenible de la calidad de vida a través de limpieza e higiene, de una manera libre, competitiva petitive manner guided by innovation. In practice, our industry produces and commercializes y guiada por la innovación. En la práctica, nuestra industria produce y comercializa productos products that are essential for society, improving cleanliness and hygiene and therefore, the esenciales para la sociedad, mejorando la limpieza e higiene y, por lo tanto, la calidad de vida del consumer’s quality of life. Our challenge is to inform all stakeholders of these values and the consumidor. Nuestro desafío es comunicar de forma eficiente y objetiva a todos los stakeholders polices related to them, in an efficient and objective manner, taking into account their points esos valores y las políticas relacionadas, tomando en cuenta sus puntos de vista. Hacemos eso of view. We do so acting as spokespersons for the industry in Brazil, working in partnership actuando como portavoces de la industria en Brasil, trabajando en conjunto con diversas institu- with several institutions and guaranteeing a dialogue based on trust. ciones y garantizando un diálogo basado en la confianza. The results achieved by Abipla and its relationship network are surprising. But, looking Los resultados obtenidos por Abipla y su red de relación son sorprendentes. Pero, al mirar hacia forward, we still have much to do. We have many challenges, but also many opportunities. el futuro, todavía tenemos mucho por hacer. Tenemos más desafíos, pero también muchas opor- Perhaps the greatest of these is to engage our consumers and make sustainable use of our tunidades. Quizás el mayor de ellos sea comprometer nuestros consumidores a utilizar nuestros products. In order to overcome them, we need to move forward in innovation and communi- productos de forma sostenible. Para superarlo necesitaremos avances en innovación y esfuerzos cation efforts. Our industry must be committed to supplying products with high standards of en comunicación. Nuestra industria necesita estar comprometida a suministrar productos con altos sustainability, whether on the production or design side, or in terms of their proper disposal. niveles de sostenibilidad, ya sea por el lado de la producción, del diseño o de su descarte adecuado. We already began this journey many years ago and we have much more to do! The ¡Nosotros ya empezamos esta jornada hace muchos años y tenemos mucho más por delante! knowledge that exists in Abipla is a basis for us to collaborate with Brazilian authorities to El conocimiento existente dentro de Abipla es la base para que podamos colaborar con las auto- adopt measures that direct resources in an efficient manner for sustainable production and ridades brasileñas para la adopción de medidas que dirijan recursos de manera eficiente para la consumption. producción y consumos sostenibles. As president of Abipla, I take this opportunity to thank everyone who has contributed Como presidente de Abipla, uso esta oportunidad para agradecer a todos los que contribuye- to our work through participation in various work committees and groups and, in particu- ron con nuestro trabajo por medio de la participación en los diversos comités y grupos de trabajo lar, the member companies that have ensured this common agenda and efficient work. I y, en particular, a las empresas asociadas garantizando esa agenda común y un trabajo eficiente. would like to especially thank the Abipla executive team led by Ms. Maria Eugenia Proença Me gustaría agradecer de forma especial al equipo ejecutivo de Abipla, liderado por la Sra. Maria Saldanha, CEO, for her continuous commitment and enthusiasm in delivering results in con- Eugenia Proença Saldanha, presidenta ejecutiva, por su comprometimiento continuo y entusiasmo sonance with the objectives drawn up. en entregar los resultados en conformidad con los objetivos determinados. I hope to continue working in our partnerships and with all our stakeholders contribut- Espero continuar trabajando en nuestras alianzas y con todos nuestros stakeholders contribu- ing toward overcoming the challenges we have in 2012 and after. yendo para superar los desafíos que tenemos el 2012 y en el futuro. 7
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Gabriela Onofre Editore Mensagem da presidência - SIPLA Presidente do Sipla Representar o Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de Lim- peza e Afins (Sipla) tem sido uma experiência enriquecedora. Cada vez mais fica evidente a importância do relacionamento aberto e transparente entre empregados e empregadores. No caso bem específico do nosso setor de produtos de limpeza, desde a criação do Sipla em 1990 é a única entidade nacional do setor reconhe- cida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nesses anos, as principais conquistas da entidade têm sido o aumento expressivo da legalidade do setor e a as Relações Trabalhistas, por meio das negociações entre empregadores e empregados do setor. Temos discutido estes temas com frequência em nosso grupo de traba- lho representado pela Comissão de Relações de Trabalho (Coret-Sipla), além dos estudos constantes das leis que tocam em questões trabalhistas. O trabalho realizado nos últimos anos com a disseminação de uma car- tilha com informações sobre o pagamento correto da contribuição tam- bém tem surtido resultado, uma vez que o recolhimento obrigatório da contribuição sindical garante a legalidade com o sindicato que defende nacionalmente todas as empresas sediadas em qualquer lugar do Brasil. A divulgação dessa informação tem gerado demandas por informações em nosso sindicato, principalmente sobre a obrigatoriedade do pagamen- to, cálculo, necessidade de pagamento mesmo que não haja faturamen- to, orientações contábeis, dúvidas sobre o pagamento em caso de indús- trias com filiais e onde pagar. É interessante observar também que uma das dúvidas mais frequentes tem sido o pagamento em outros sindicatos, uma vez que o enquadra- mento correto de empresas no setor ainda gera pagamento equivocado. Afinal, a Classificação Nacional de Atividades Econômicos (CNAE) ajuda a identificação de fábricas de sabões e detergentes, produtos de limpeza e polimento, desinfestantes domissanitários e produtos afins. O instrumento é bastante claro para facilitar o entendimento de empresá- rios do setor. Em 2011, as principais negociações trabalhistas ocorreram nos esta- dos de São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais, onde contamos com a presença ativa de representantes do sindicato laboral e do sindicato tra- balhista, na busca de soluções que permitiram construir um sólido clima de confiança, essencial em qualquer negociação. Esperamos que os resultados de 2012 e dos próximos sejam calcados numa melhoria contínua da legalidade do setor e das relações trabalhis- tas que geram um “ganha-ganha” entre empregadores e empregados. 8
Message from the President - SIPLA Mensaje de la Presidencia - SIPLA EDITORIAL Representing the Cleaning Product Industry National Representar el Sindicato Nacional de las Industrias de Union (Sipla) has been an enriching experience. The Productos de Limpieza y Afines (Sipla) ha sido una expe- importance of an open and transparent relationship be- riencia enriquecedora. Cada vez es más evidente la impor- tween employees and employers is increasingly more tancia de la relación abierta y transparente entre emplea- evident. dos y patrones. In the specific case of our cleaning products sector, En el caso bien específico de nuestro sector de produc- since the creation of Sipla in 1990, it has been the only tos de limpieza, desde la creación de Sipla en 1990 es la national entity for the sector recognized by the Ministry única entidad nacional del sector reconocida por el Minis- of Labor and Employment. terio del Trabajo y Empleo. Since then, the entity’s main achievements have been En esos años, las principales conquistas de la entidad the significant increase in sector legality and Labor Re- han sido el aumento expresivo de la legalidad del sector y lations, through negotiations between sector employers las Relaciones Laborales, por medio de las negociaciones and employees. entre patrones y empleados del sector. We have frequently discussed these themes in our Hemos discutido estos temas con frecuencia en nuestro work group represented by the Commission on Labor grupo de trabajo representado por la Comisión de Rela- Relations (Coret-Sipla) as well as the constant studies of ciones de Trabajo (Coret-Sipla), además de los estudios laws that deal with labor issues. constantes en las leyes que tratan temas laborales. The work carried out over recent years with the dis- El trabajo realizado los últimos años con la diseminación semination of a pamphlet with information on the correct de una cartilla con informaciones sobre el pago correcto de la payment of the contribution has also been successful, contribución también ha presentado buen resultado, pues la since the obligatory withholding of the union dues guar- recaudación obligatoria de la contribución sindical garantiza antees legality with the union that defends all companies la legalidad con el sindicato que defiende nacionalmente to- with head offices in any part of the country. das las empresas con sede en cualquier localidad de Brasil. The disclosure of this information has generated de- La divulgación de esa información ha generado deman- mands for information about our union, especially the das por informaciones en nuestro sindicato, principalmen- obligatory payment, calculation, need for payment event te sobre la obligatoriedad del pago, cálculo, necesidad de if there are no earnings, accounting instructions, doubts pago aunque no haya facturación, orientaciones contables, about payment in cases of industries with branches and dudas sobre pago en caso de industrias con sucursales y where to pay. dónde pagar. It is interesting to also observe that one of the most Es interesante observar también que una de las dudas frequently asked questions has concerned payment to más frecuentes ha sido el pago en otros sindicatos, pues el other unions since the correct positioning of companies encuadramiento correcto de empresas en el sector todavía in the sector still generates wrong payments. genera pago equivocado. After all, the National Classification of Economic Activ- Al fin y al cabo, la Clasificación Nacional de Activida- ities (CNAE) helps identify soap and detergent, cleaning des Económicas (CNAE) ayuda en la identificación de fá- and polishing product, household disinfectant and similar bricas de jabones y detergentes, productos de limpieza y product factories. The instrument is very clear in order to pulimento, desinfectantes domisanitarios y productos se- facilitate the understanding of sector business owners. mejantes. El instrumento es bastante claro para facilitar el entendimiento de empresarios del sector. In 2011, the main labor negotiations occurred in the states of São Paulo, Pernambuco and Minas Gerais, El 2011, las principales negociaciones laborales ocurrie- where we have the active presence of labor union and ron en los estados de São Paulo, Pernambuco y Minas Ge- worker union representatives, in the search for solutions rais, donde contamos con la presencia activa de represen- that enable building a solid climate of trust, essential in tantes del sindicato laboral y del sindicato del trabajo, en la any negotiation. búsqueda por soluciones que permitieron construir un sólido clima de confianza, esencial en cualquier negociación. We hope that the results for 2012 and following years will be based on the continuous improvement of sector Esperamos que los resultados de 2012 y de los próxi- legality and on labor relations that generate a “win-win” mos años se basen en una mejora continua de la legalidad situation between employers and employees. del sector y de las relaciones laborales que generan un “gana-gana” entre patrones y empleados. Gabriela Onofre Editore President of Sipla Gabriela Onofre Editore Presidente de Sipla 9
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Maria Eugenia Mais do que uma síntese do que foi meu primeiro ano como nova presidente-executiva da Abipla Proença Saldanha e do Sipla, o ano de 2011 marcou os 35 anos da entidade, cuja administração democrática tem permitido aos associados uma participação expressiva nas decisões tomadas e nos projetos desen- Presidente Executiva da Abipla/Sipla volvidos, além de promover o crescimento em sua representatividade no mercado nacional. O destaque agora em 2012 é a chegada do novo presidente da Abipla Marcos Angelini, engenheiro industrial vindo da Unilever, para dar todo o suporte às prioridades do setor e oferecer sua experiência às demandas que venham a surgir. Angelini se une a Gabriela Onofre, presidente do Sipla, também engenheira e vinda da Procter&Gamble, para completar o corpo diretivo da associação e do sindicato. De maneira geral, podemos celebrar em 2011 mais um ano de saldo positivo para o setor de produ- tos de limpeza, que movimentou R$ 14,4 bilhões, atingindo a marca de 6,7% de crescimento. Trata-se do que chamamos de “velocidade cruzeiro” no melhor sentido do termo, remetendo a um voo reto, nivelado, eficiente e sustentado que tem se mantido nos últimos anos e vem motivando cada vez mais investimentos em pesquisa, desenvolvimento de novos formatos, fórmulas e produtos que trazem agilidade, rapidez e facilidade ao consumidor, além das iniciativas voltadas à sustentabilidade. Para este resultado, temos atuado intensamente nas cinco frentes prioritárias de trabalho da Abipla e do Sipla: a Agenda Tributária, o Combate à Informalidade, os Assuntos Regulatórios e Am- bientais, o Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas, a Legalidade e Relações Trabalhistas. Todas as iniciativas e conquistas em cada um destes temas podem ser acompanhadas nesta séti- ma edição do Anuário Abipla, a exemplo da desoneração de US$ 150 milhões do setor nos últimos anos com a redução do Imposto de Importação de algumas das principais matérias-primas utilizadas pelas indústrias de produtos de limpeza. Para falar sobre o setor industrial, ninguém melhor do que o embaixador Rubens Barbosa, atual consultor e Presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o entrevistado especial desta edição. Barbosa aponta as reformas estruturais (tributária, da Previdência Social, trabalhista e política) como solução para o fenômeno da desindustrialização, que tem estampado as capas dos jornais nos últimos meses, oferecendo uma análise profunda sobre o tema. Neste Anuário, contamos também com outras duas entrevistas de representes de entidades que exercem um papel fundamental para o setor. Luiz Barreto, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), fala um pouco sobre a realidade destas empresas no Brasil, que representam a esmagadora maioria no setor de produtos de limpeza. Mary Anne Fontenele Martins, ge- rente geral de saneantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conta com exclusividade sobre as transformações que tem promovido pela melhoria contínua no atendimento do departamento. Para falar de mercado, novamente o Anuário Abipla conta com o apoio de renomados institutos de pesquisa, com uma leitura dos principais números relativos ao setor no ano. A Nielsen continua a fornecer os dados sobre as principais categorias de produtos de limpeza, a Kantar Wordpanel so- bre o comportamento do consumidor e a Euromonitor sobre a visão mundial do setor. A análise do mercado conta ainda com a balança comercial de produtos de limpeza e o ranking de exportações e importações do ano. Esta edição apresenta também as últimas iniciativas de nosso Programa Movimento Limpeza Cons- ciente, criado em 2008 para atender à demanda global pelo desenvolvimento sustentável do setor. O programa é formado por três pilares muito específicos: o “Programa de Mobilização para a Regularização de Empresas no Setor de Saneantes”, que tem por objetivo sensibilizar o pequeno empresário a regularizar seu processo produtivo; o “Programa Consumo Responsável”, a ser lançado em 2012 para promover mais engajamento entre consumidores pelo tema; além do “Programa de Responsabilidade Pós-Consumo”, que tem apresentado resultados motivadores na coleta e recicla- gem de embalagens pós-consumo e nas parcerias com associações e cooperativas de catadores. Plenamente coerentes com seu conteúdo, a produção e a impressão do Anuário Abipla mais uma vez estão contando com um processo de neutralização de carbono. Em 2011, o plantio de 131 ár- vores nativas no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, garantirá o sequestro de 26,2 toneladas de CO2 e - medida utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa baseada no potencial de aquecimento global de cada um. Esta foi a quantidade de carbono foi emitida durante a produção da edição 2011 e o mesmo processo será feito com a edição 2012 da publicação. Neste ritmo positivo de trabalho, nossa missão é continuar imprimindo em 2012 um processo de desenvolvimento que combine o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social e o enfrentamento de todas as questões que representam os desafios do setor. Orgulhosamente, compartilhamos com você nesta edição nossos resultados de 2011. 10
More than just a summary of my first year as the new CEO at Abipla and Sipla, 2011 high- Más que una síntesis de qué fue mi primer año como nueva presidenta ejecutiva de Abipla y EDITORIAL lighted the entity’s 35th year, with a democratic administration that has provided its members de Sipla, el 2011 marcó los 35 años de la entidad, cuya administración democrática ha permitido with an expressive participation in decisions made and in projects developed, while promoting a los asociados una participación expresiva en las decisiones tomadas y en los proyectos desa- growth in its representation in the domestic market. rrollados, además de promover el crecimiento en su representatividad en el mercado nacional. Now, in 2012, the highlight is the arrival of the new president of Abipla, Marcos Angelini, El destaque el 2012 es la llegada del nuevo presidente de Abipla, Marcos Angelini, ingeniero indus- an industrial engineer from Unilever, to provide utmost support to sector priorities and offer his trialquevinodeUnilever,paradartodoelsoportealasprioridadesdelsectoryofrecersuexperienciaa experience to those demands that arise. Angelini joins Gabriela Onofre, president of Sipla, an- las demandas que puedan surgir. Angelini se une Gabriela Onofre, presidenta de Sipla, también inge- other engineer, from Procter&Gamble, to complete the board of the association and its union. niera y oriunda de Procter&Gamble, para completar el cuerpo directivo de la asociación y del sindicato. In general, we can celebrate 2011 as another year with a positive balance for the cleaning De forma general, podemos celebrar el 2011 un año más de saldo positivo para el sector de products sector, which moved R$ 14.4 billion, achieving a growth of 6.7%. It is what we call productos de limpieza, que movió R$ 14,4 mil millones, alcanzando el 6,7% de crecimiento. Se “cruising speed”, in the best sense of the term, recalling a straight, level, efficient and sustained trata de lo que denominamos “velocidad crucero” en el mejor sentido del término, refiriéndose flight, which it has maintained over recent years, and which has been stimulating a growth in a un vuelo recto, nivelado, eficiente y sustentado que se ha mantenido los últimos años y ha investments in research, development of new formats, formulas and products that bring agility, motivado cada vez más inversiones en investigación, desarrollo de nuevos formatos, fórmulas speed and convenience to the consumer, as well as sustainability-based initiatives. y productos que ofrecen agilidad, rapidez y facilidad al consumidor, además de las iniciativas dirigidas a la sostenibilidad. For this result, we have worked intensely in the five Abipla and Sipla job fronts: the Tax Agenda, Combating Informality, Regulatory and Environmental Issues, Support for Micro, Small Para este resultado, hemos actuado intensamente en los cinco frentes prioritarios de trabajo and Medium Enterprises, Legality and Labor Relations. de Abipla y de Sipla: la Agenda Tributaria, el Combate a la Informalidad, los Asuntos de Regla- mentación y Ambientales, el Apoyo a las Micro, Pequeñas y Medianas Empresas, la Legalidad y All of the initiatives and achievements in each of these areas can be accompanied in this Relaciones Laborales. seventh edition of the Abipla Yearbook, such as the US$ 150 million reduction in the sector’s tax burden over recent years with the cuts in Import Taxes for some of the main raw materials used Todas las iniciativas y conquistas en cada uno de estos temas pueden estar acompañadas by the cleaning product industries. en esta séptima edición del Anuario Abipla, como el desagravio de US$ 150 millones del sector los últimos años, con la reducción del Impuesto de Importación de algunas de las principales No one better to speak of the industrial sector than Ambassador Rubens Barbosa, current materias primas utilizadas por las industrias de productos de limpieza. consultant and Chairman of the Board for Foreign Trade of the Federation of Industries of the State of São Paulo (FIESP), in this edition’s special interview. Para hablar sobre el sector industrial, nadie mejor que el embajador Rubens Barbosa, actual consultor y Presidente del Consejo Superior de Comercio Exterior de la Fede- Barbosa points out the structural reforms (tax, social security, labor and politics) as the ración de las Industrias del Estado de São Paulo (FIESP), el entrevistado especial de esta edición. solution for the deindustrialization phenomenon that has covered the front pages of newspapers Barbosa apunta las reformas estructurales (tributaria, de Seguridad Social, laboral y política) over recent months, offering an in-depth analysis of the theme. como solución para el fenómeno de la desindustrialización, que ha sido portada de los periódicos los últimos meses, ofreciendo un análisis profundo sobre el tema. In this Yearbook, we also have two other interviews with representatives of entities who En este Anuario, contamos también con otras dos entrevistas de representantes de entidades play a fundamental role in the sector. Luiz Barreto, president of the Brazilian Support Service que ejercen un papel fundamental para el sector. Luiz Barreto, presidente de Servicio Brasileño for Micro and Small Enterprises (Sebrae), speaks a little about the reality of these companies in de Apoyo a las Micro y Pequeñas Empresas (Sebrae), habla un poco sobre la realidad de estas Brazil, which represent the overwhelming majority in the cleaning product sector. Mary Anne empresas en Brasil, que representan la gran mayoría en el sector de productos de limpieza. Mary Fontenele Martins, general manager of cleaning products at the Brazilian Health Surveillance Anne Fontenele Martins, gerente general de productos de limpieza de la Agencia Nacional de Agency (Anvisa), tells us with exclusivity about the transformations she has promoted for con- Vigilancia Sanitaria (Anvisa), cuenta con exclusividad sobre las transformaciones que se han tinuous improvement in department service. realizado para la mejora continua en la atención del departamento. Para hablar de mercado, nuevamente el Anuario Abipla cuenta con el apoyo de renombrados Once again, the Abipla Yearbook has the support of renowned research institutes to speak institutos de investigación, con una lectura de los principales números relativos al sector en el about the market, with a reading of the main numbers related to the sector in the year. Nielsen año. Nielsen sigue suministrando los datos sobre las principales categorías de productos de lim- continues to favor data about the main categories of cleaning products, Kantar Wordpanel pre- pieza, Kantar Wordpanel sobre el comportamiento del consumidor y Euromonitor sobre la visión fers consumer behavior and Euromonitor the world view of the sector. The market analysis also mundial del sector. El análisis del mercado cuenta también con la balanza comercial de productos shows the trade balance for cleaning products and the exports and imports for the year. de limpieza y el ranking de exportaciones e importaciones del año. Esta edición presenta también las últimas iniciativas de nuestro Programa Movimiento Limpieza This edition also presents the latest initiatives of our Cleaning Awareness Movement Pro- Consciente, creado el 2008 para atender a la demanda global por el desarrollo sostenible del sector. gram, created in 2008 to meet global demand for the sector’s sustainable development. El programa está formado por tres pilares muy específicos: el “Programa de Movilización para la Regularización de Empresas en el Sector de Productos de Limpieza”, que tiene como objetivo The program is comprised of three very specific pillars: the “Mobilization Program for Regu- sensibilizar al pequeño empresario a regularizar su proceso productivo; el “Programa Consumo lating Cleaning Product Companies”, which aims at sensitizing the small business owner to regu- Responsable”, por lanzarse el 2012 para promover más comprometimiento entre consumidores late its production process; the “Responsible Consumption Program”, to be launched in 2012 to con el tema; además del “Programa de Responsabilidad Postconsumo”, que ha presentado resul- promote greater engagement among consumers in the theme; and the “Post-Consumption Re- tados motivadores en la recolección y reciclaje de embalajes postconsumo y en las alianzas con sponsibility Program”, which has presented encouraging results in collecting and recycling post- asociaciones y cooperativas de recolectores. consumption packaging and in partnerships with trash collector associations and gatherers. Totalmente de acuerdo con su contenido, la producción y la impresión del Anuario Abipla cuentan, una vez más, con un proceso de neutralización de carbono. El 2011, la plantación de Fully coherent with its content, production and printing of the Abipla Yearbook once again 131 árboles nativos en el Parque Ecológico do Tietê, en São Paulo, garantizará el secuestro de 26,2 counts on a carbon neutralization process. In 2011, the planting of 131 native trees at the Tietê toneladas de CO2 y - medida utilizada para comparar las emisiones de varios gases de efecto Ecological Park, in São Paulo, will guarantee the sequestering of 26.2 tons of CO2 - measure used invernadero con base en el potencial de calentamiento global de cada uno. Esta fue la cantidad to compare greenhouse gas emissions based on their potential for global warming. This was the de carbono emitida durante la producción de la edición 2011 y el mismo proceso se realizará con quantity of carbon emitted during production of the 2011 edition and the same process will be la edición 2012 de la publicación. used in publishing the 2012 edition. En este ritmo positivo de trabajo, nuestra misión es continuar el 2012 un proceso de desarrollo que combine el crecimiento económico con la sostenibilidad ambiental y social y el enfrenta- In this positive pace of work, our mission is to continue pushing in 2012 for a development miento de todos los temas que representan los desafíos del sector. process that combines economic growth with environmental and social sustainability and con- Esta edición, nos enorgullece compartir con usted nuestros resultados 2011. fronting all issues that represent sector challenges. We are proud to share our 2011 results with you in this edition. Maria Eugenia Proença Saldanha Maria Eugenia Proença Saldanha CEO of Abipla/Sipla Presidenta Ejecutiva de Abipla/Sipla 11
www.abifra.org.br Tel. 55 11 2924 6705 | 55 11 2924 6706 Fax 55 11 3813 54 31 O “cheirinho de limpeza” deixa o seu produto mais agradável. Ao comprar insumos aromáticos, prestigie as empresas associadas à ABIFRA. Apresentamos algumas delas:
www.mane.com www.phytoessence.com.br. Tel. 11 5581-7500 Tel. 55 11 4195 5267 www.crecencia.com.br Tel. 19 3876 5043 www.raceessencias.com.br Tel. 21 2501 6500 / 9009 www.biofragane.com.br Tel. 42 3229 9855 www.capuani.com.br Tel. 15 3285 8000 www.aromaty.com.br www.doehler.com.br Tel. 11 4447 5007 Tel. 19 2114 6000
CAPÍTULO 1 - FATOS E RESULTADOS FATOS E RESULTADOS CONTRIBUIÇÃODASENTIDADES O SETOR DE PRODUTOS DE LIMPEZA VEM APRESENTANDO RESULTADOS POSI- TIVOS E ESTIMULANTES ÀS INDÚSTRIAS HÁ VÁRIOS ANOS, CONSOLIDADOS PELA ESSENCIALIDADE DE PRODUTOS DIRETAMENTE LIGADOS À SAÚDE E AO BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO E JÁ INCORPORADOS À CESTA DE COMPRAS DOS BRASILEIROS. TRATA-SE DE UM CONJUNTO VASTO DE PRODUTOS DE APLICAÇÃO SIMPLES E EFI- CIÊNCIA COMPROVADA, QUE ELIMINAM MICRO-ORGANISMOS E MINIMIZAM O RISCO DE DOENÇAS. O CRESCIMENTO DAS PESQUISAS E O DESENVOLVIMENTO DO SETOR TÊM PROPORCIONADO FORMULAÇÕES DIFERENCIADAS, QUE AGRE- GAM FUNÇÕES E CONTRIBUEM NA PRATICIDADE TÃO ALMEJADA POR TODOS. EIS A GRANDE RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE ENTIDADES COMO A ABIPLA E O SIPLA, QUE TRABALHAM PELO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE UM SETOR REPRESENTATIVO, CUJA MISSÃO É ATENDER UM CONSUMIDOR CADA VEZ MAIS EXIGENTE E INFORMADO.
ANUÁRIO ABIPLA 2012 PRIORIDADES DAS ENTIDADES O ano de 2011 foi marcado por uma agenda de das alíquotas para a geração de maior competiti- crescimento para o setor e de muitas conquistas vidade às indústrias de produtos de limpeza. Sua para a Abipla, que ampliou contatos internacio- missão é diminuir as desigualdades por meio da nais, trabalhou na regulamentação do setor, ba- redução de impostos para as empresas do setor, talhou benefícios na área tributária e capacitou que almejam uma tributação mais justa no Brasil. novos profissionais, colaborando efetivamente com o desenvolvimento sustentável das indús- Os Assuntos Regulatórios e Ambientais estão trias que representa. focados no conjunto de leis, normas e regulamen- tos diretamente relacionados à formulação e ao Atenta à defesa dos interesses legítimos de processo produtivo de todas as categorias de pro- seus associados e ao atendimento das necessida- dutos, além da minimização de seus impactos ao des globais do setor, as entidades dividiram suas meio ambiente, mantendo interface direta com a atividades em prioridades de trabalho, com o ob- Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), jetivo de facilitar a organização da equipe e dos INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Quali- diversos temas tratados. dade e Tecnologia), Ministério do Meio Ambiente e Poder Legislativo, além de órgãos governamentais A Agenda Tributária é uma área importante na estaduais e municipais importantes para o setor. entidade, que busca incansavelmente a redução 16
A ABIPLA E O SIPLA Intimamente ligada a essas prioridades está a frente de CAPÍTULO 1 - FATOS E RESULTADOS DIVIDIRAM Combate à Informalidade, por conta do desvio de im- postos e da redução na arrecadação de tributos, e pela SUAS ATIVIDADES maneira como tais produtos são fabricados, em geral, fora EM PRIORIDADES das normas técnicas, sem controle de qualidade e que por isso podem apresentar riscos à saúde. DE TRABALHO, COM O OBJETIVO As Micro, Pequenas e Médias Empresas, que represen- tam 95% do setor, são outra frente de trabalho importante DE FACILITAR da Abipla, por trazerem grandes contribuições para a eco- A ORGANIZAÇÃO nomia, gerarem empregos e estimularem a competitivida- DA EQUIPE E DOS de no País. DIVERSOS TEMAS A Legalidade e as Relações Trabalhistas representam TRATADOS. outro tema fundamental para o setor, com a missão de defender os interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos associados do Sipla, única entidade repre- sentativa reconhecida pelo Ministério do Trabalho do se- tor de produtos de limpeza em todo o território nacional. 17 ANUNCIOS
ANUÁRIO ABIPLA 2012 SERVIÇOS DAS ENTIDADES GRUPOS DE TRABALHO SERVIÇOS SE FIXAM NOS ASSUNTOS Além destas cinco prioridades, que representam as prin- DE MAIOR INTERESSE cipais frentes de trabalho das entidades, há uma série de serviços prestados aos associados. Entre os principais ser- PARA O SETOR viços estão os Grupos de Trabalho, com a missão de manter em discussão os principais desafios do setor e propor solu- CONSULTORIAS ções, encontradas em conjunto entre os representantes das empresas participantes. As consultorias para associados têm por objetivo contribuir com as empre- Com reuniões periódicas mediadas por um integrante da sas associadas na busca de soluções Abipla, os Grupos de Trabalho se fixam nos assuntos de para as dúvidas e pleitos do setor. São maior interesse para o setor: Assuntos Regulatórios, Co- temas das consultorias da Abipla: As- mércio Exterior, Comissão de Relações de Trabalho (CORET/ sessoria Tributária; Assessoria Regula- Sipla), Especialidades Químicas, Estudos Tributários, Infor- tória; Assessoria Jurídica; Relações Tra- malidade, Meio Ambiente, Micro, Pequenas e Médias Em- balhistas e Pesquisas. presas, e Produtos Profissionais. 18
CENTRO DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO ABIPLA-SIPLA CAPÍTULO 1 - FATOS E RESULTADOS O Centro de Treinamento foi criado como uma A escolha dos ministrantes se dá conforme as área de suporte às organizações, com a missão necessidades de aprofundamento em cada as- de contribuir no desenvolvimento de seus profis- sunto e os principais temas de interesse do setor, sionais, explorar suas potencialidades, educá-los constantemente acompanhados pela Abipla, aju- e ajudá-los em suas tomadas e decisão. Trata-se dam a pautar os assuntos abordados na progra- de mais uma maneira encontrada pela Abipla de mação de cursos, passando por boas práticas de contribuir no desenvolvimento do setor. fabricação, biodiversidade, produtos perigosos, entre outros. Alguns dos temas, inclusive, mere- Desde 2010, quando foi inaugurado, o Centro cem destaque especial na TV Abipla, de acordo de Treinamento e Capacitação Abipla-Sipla já ca- com seu grau de importância. pacitou mais de 500 profissionais de alguma ma- neira ligados ao setor de produtos de limpeza. Confira a tabela de cursos Somente em 2011, foram dez cursos técnicos. no site www.abipla.org.br EM DIA COM AS NOTÍCIAS Com o objetivo de manter os associados sem- pre em dia com as últimas notícias de impacto para o setor, a Abipla promove um acompanha- mento permanente do Diário Oficial, além de pu- blicações de legislações federais, estaduais e in- ternacionais sobre temas trabalhistas, tributários, regulatórios e de meio ambiente. A entidade ofe- rece ainda suporte no esclarecimento de dúvidas técnicas e em relação às novas normas em vigor. Além disso, a Abipla acompanha, define estra- tégias de ações e informa seus associados quanto aos Projetos de Lei impactantes para o setor. Du- rante o ano são colocadas em práticas diversas ações para que projetos de interesse da indústria e da saúde do consumidor sejam aprovados, e para que aqueles de impacto significativo sejam alterados ou arquivados. 19
ANUÁRIO ABIPLA 2012 SOBRE A ABIPLA SOBRE O SIPLA A Abipla atua há mais de 35 anos como re- Diante da expansão do setor e sua re- presentante dos fabricantes de produtos de presentatividade em todo o País, a Abipla limpeza doméstica e institucional, por meio criou em 1990 o Sindicato Nacional das de ações que incentivam o desenvolvimento Indústrias de Produtos de Limpeza (Sipla), sustentável do setor. Trata-se de uma socie- única entidade nacional representativa do dade civil sem fins lucrativos com a missão de setor reconhecida pelo Ministério do Tra- integrar e harmonizar os interesses dos for- balho e Emprego. necedores, produtores e consumidores. Trata-se da entidade representante da ca- Desde 1976, a entidade vem agindo como tegoria econômica de produtos de limpeza, órgão de colaboração com poderes públicos polimento, sabões, detergentes sintéticos, e demais associações, resultando em conquis- desinfestantes domissanitários e produtos tas importantes para o setor, para a sociedade afins para empresas sediadas em qualquer e para os consumidores. Seu modo de atuar local do Brasil. O Sipla atende as demandas democrático permite que as empresas asso- das indústrias quanto às negociações traba- ciadas tenham participação expressiva nas lhistas, dissídios e convenções coletivas. decisões tomadas e contem com assessoria constante para temas atuais e relevantes para o desenvolvimento do setor. O trabalho da Abipla é buscar e propor alternativas técnicas viáveis para atender as exigências atribuídas às indústrias, garantin- do a eficácia e a segurança dos produtos ofe- recidos ao consumidor. Por isso, tem sido um canal de comunicação junto às autoridades responsáveis pela regulamentação do setor. Neste sentido, a Abipla tem acompanha- do o crescimento do mercado brasileiro de produtos de limpeza, buscando estudar e compreender melhor os mercados externos, incentivar a expansão por meio da inovação, estimular o ensino e o aperfeiçoamento. 20
ANUÁRIO ABIPLA 2012 CHAPTER 1: FACTS AND RESULTS – CONTRIBUTIONS OF THE ENTITIES The cleaning products industry has been showing posi- (National Health Surveillance Agency), INMETRO (Na- tive and stimulating results for years, consolidated by the tional Institute of Metrology, Quality and Technology), essentiality of products directly connected to the health and the Ministry of the Environment and the Legislature, be- welfare of the population, and that are already incorpo- sides municipal and state government bodies that are im- rated into the shopping basket of Brazilians. portant to the industry. It is a wide range of products of simple application and Closely related to these priorities is the Front Against In- proven efficiency, capable of eliminating microorganisms formality, whose purpose is to battle informality because of and minimizing the risk of disease. The growth of research tax evasion and reduction in tax collection, and because of activities and the development of the industry have pro- the way such products are manufactured, generally, without vided differentiated properties that combine functions and regard for technical standards, lacking quality control and contribute to the practicality aspired to by all. which, for this reason, may present hazards to health. That is the principal reason for the existence of entities The Micro, Small and Medium-sized Enterprises, repre- such as Abipla and Sipla which are working for the sustain- senting 95% of the industry, is another important work able development of an important industry whose mission front of Abipla, because they bring significant contribu- is to serve the needs of an increasingly demanding and tions to the economy, generating employment and stimulat- informed customer. ing the country’s competitiveness. PRIORITIES OF THE ENTITIES Legality and Employment Relations represents another The year 2011 was marked by an agenda of develop- fundamental subject for the industry, with the mission of upholding the economical, professional, social and political ment in the industry, and many achievements for Abipla, interests of Sipla’s associates, the only representing entity which broadened its international contacts, worked on the recognized by the Ministry of Labor of the cleaning prod- industry’s regulation, fought for tax benefits, and qualified ucts industry throughout the national territory. new employees, effectively cooperating with the sustainable development of the industries it represents. SERVICES OF THE ENTITIES Concerned with the legitimate interests of its associates Working Groups and with serving the overall needs of the industry, the enti- Besides these five priorities, which represent the main ties divided its activities in work priorities, with the aim of organizing the team and the various subjects covered. work fronts of the entities, there are a number of services offered to the associates. Among our main services, there The Tax Calendar is an important area in the entity are Working Groups, whose mission is to keep the discus- that relentlessly seeks to reduce the tax rates to generate sion on the main challenges of the industry going, and to more competitiveness in the cleaning products industries. propose solutions, devised jointly by the representatives of Its mission is to reduce inequalities by reducing the taxes the participating companies. of the companies in the industry which are seeking fairer taxation in Brazil. With regular meetings led by a member of Abipla, the Working Groups focus on matters of major interest to the The Regulatory and Environmental Affairs are focused industry: Regulatory Subjects, Foreign Trade, Labor Rela- on the set of laws, standards and regulations directly re- tions Commission (CORET/Sipla), Specialty Chemicals, Tax lated to the formulation and the productive system of all Studies, Informality, Environment, Micro, Small and Medi- categories of products, and the reduction of its impacts um-Size Enterprises, and Professional Products. on the environment, keeping a direct interface with Anvisa 24
Consultancies About Abipla CAPÍTULO 1 - FATOS E RESULTADOS The purpose of consultancies for the associates is to con- Abipla has operated for more than 35 years rep- tribute to the associated companies in finding solutions to resenting manufacturers of household and institu- doubts and claims of the industry. The subjects of Abipla’s tional cleaning products through actions that stimu- consultancies are: Tax Counsel, Regulatory Counsel, Legal late the sustainable development of the industry. It Counsel, Labor Relations and Research. is a civil, non-profit organization whose purpose is to integrate and harmonize the interests of suppli- Abipla-Sipla Training and Qualification Center ers, manufacturers and consumers. The Training Center was created as a support area for Since 1976, the entity has been acting in coop- the organizations, with the goal of contributing to the de- eration with public authorities and other associa- velopment of its professionals, exploring their potential, tions, achieving important results for the industry, educating and helping them in their decisions. It is another society and consumers. Its democratic way of act- way Abipla found to contribute to the development of the ing enables the associated companies to have a sig- industry. nificant participation in the decisions taken, and to gain constant advice on current issues, relevant to Ever since it opened in 2010, the Abipla-Sipla Train- the development of the industry. ing and Qualification Center has already qualified more than 500 professionals somehow connected to the cleaning Abipla’s job is to look for and propose alterna- products industry. In 2011 alone, there were ten technical tive, viable techniques to meet what is demanded of courses. the industry, ensuring the effectiveness and safety of the products offered to the consumers. And for The selection of instructors is based on the need for that reason, it has been a channel of communication depth in each subject and the main topics of interest in the to authorities responsible for regulating the sector. industry, constantly monitored by Abipla, help in guiding the subjects brought up in the courses, ranging from good As such, Abipla has been following the growth of manufacturing practices to biodiversity, dangerous prod- the Brazilian market of cleaning products, studying ucts, and other matters. Also, some of these topics deserve and better understanding the foreign markets, en- a special highlight on TV Abipla, according to the level of couraging expansion through innovation, stimulat- importance. ing education and improvement. Check out the table of courses at www.abipla.org.br About Sipla Given the expansion of the industry and its rep- Up-to-date with the News With the goal of keeping the associates updated with resentativeness throughout the country, in 1990, Abipla created the National Cleaning Products In- the latest news having an impact on the industry, Abipla dustry Trade Union (Sipla), the only national entity permanently monitors the Official Gazette, and newly pub- representing the industry acknowledged by the Min- lished federal, state and international legislation on labor, istry of Labor and Employment. tax, regulatory and environmental issues. The entity also offers support in clarifying technical doubts and in relation It is the entity representing the economic class to new standards that take effect. of cleaning products, polish, soaps, synthetic deter- gents, household sanitizing disinfectant agents and Abipla also follows, defines strategies of actions and in- related products for companies based anywhere in forms its associates as to draft bills that may possibly cause Brazil. Sipla meets the industries’ demands on labor an impact on the industry. Throughout the year, different ac- negotiations, disputes and collective conventions. tions are put into practice so that projects of interest to the industry and to the health of consumers are approved, and that those of significant impact may be altered or shelved. 25
ANUÁRIO ABIPLA 2012 CAPÍTULO 1: HECHOS Y RESULTADOS – CONTRIBUCIÓN DE LAS ENTIDADES El sector de productos de limpieza ha venido presentan- nimización de sus impactos en el medio ambiente, mante- do resultados positivos y estimulantes para las industrias niendo la interfaz directa con Anvisa (Agencia Nacional hace varios años, consolidados por la esencialidad de los de Vigilancia Sanitaria), INMETRO (Instituto Nacional de productos directamente vinculados con la salud y con el Metrología, Cualidad y Tecnología), Ministerio del Medio bienestar de la población y ya incorporados a la canasta Ambiente y Poder Legislativo, además de los órganos de de compras de los brasileños. gobierno de los diversos estados y municipios importantes para el sector. Se trata de un enorme conjunto de productos de apli- cación simple y de eficiencia comprobada, que eliminan Íntimamente vinculada con esas prioridades está el fren- microorganismos y minimizan el riesgo de enfermedades. te de Combate a la Informalidad, en razón del desvío de El crecimiento de las investigaciones y el desarrollo del impuestos y de la reducción en la recaudación de tributos, sector han proporcionado formulaciones diferenciadas que y por la manera en como esos productos se fabrican, por añaden funciones y que contribuyen con la practicidad tan regla general, fuera de las normas técnicas, sin el control deseada por todos. de calidad adecuado, por lo que pueden presentar riesgos para la salud. Esta es la gran razón de la existencia de entidades como la Abipla y el Sipla, que trabajan por el desarrollo sosteni- Las Micro, Pequeñas y Medianas Empresas que represen- ble de un sector representativo, cuya misión es atender a un tan el 95% del sector, son otro frente de trabajo importante consumidor cada vez más exigente e informado. de Abipla, porque traen grandes aportes para la economía, generan empleos y estimulan la competitividad en el País. PRIORIDADES DE LAS ENTIDADES El año de 2011 estuvo marcado por una agenda de cre- La Legalidad y las Relaciones Laborales representan otro tema fundamental para el sector, con la misión de defender cimiento para el sector y por muchas conquistas para Abi- los intereses económicos, profesionales, sociales y políticos pla, que amplió sus contactos internacionales, trabajó en la de los asociados del Sipla, única entidad representativa reglamentación del sector, luchó por beneficios en el área reconocida por el Ministerio de Trabajo del sector de pro- tributaria y capacitó a nuevos profesionales, colaborando ductos de limpieza en todo el territorio nacional. efectivamente con el desarrollo sostenible de las industrias que representa. SERVICIOS DE LAS ENTIDADES Siempre en defensa de los intereses legítimos de sus aso- Grupos de Trabajo ciados y atendiendo las necesidades globales del sector, las Además de esas cinco prioridades que representan los entidades dividieron sus actividades en prioridades de tra- bajo, con el objetivo de facilitar la organización del equipo principales frentes de trabajo de las entidades, existe una y de los diversos temas tratados. serie de servicios prestados a los asociados. Entre los prin- cipales servicios están los Grupos de Trabajo, que tienen La Agenda Tributaria es un área importante en la enti- la misión de mantener en discusión los principales retos del dad, que busca sin cesar la reducción de las alícuotas para sector y proponer soluciones encontradas en conjunto entre la generación de una mayor competitividad a las industrias los representantes de las empresas participantes. de productos de limpieza. Su misión es reducir las desigual- dades por medio de la reducción de impuestos para las Con reuniones periódicas mediadas por un integrante de empresas del sector, que desea una tributación más justa Abipla, los Grupos de Trabajo se concentran en los asuntos en Brasil. de más interés para el sector: Asuntos Regulativos, Comer- cio Exterior, Comisión de Relaciones de Trabajo (CORET/ Los Asuntos Regulativos y Ambientales se centran en el Sipla), Especialidades Químicas, Estudios Tributarios, In- conjunto de leyes, normas y reglamentos directamente re- formalidad, Medio Ambiente, Micro, Pequeñas y Medianas lacionados con la formulación y con el proceso productivo Empresas, y Productos Profesionales. de todas las categorías de productos, además de la mi- 26
Consultorías Sobre Abipla CAPÍTULO 1 - FATOS E RESULTADOS Las consultorías para asociados pretenden contribuir con Abipla actúa hace más de 35 años como repre- las empresas asociadas en la búsqueda por soluciones para sentante de los fabricantes de productos de limpieza las dudas y pleitos del sector. Son temas de las consultorías doméstica e institucional, por medio de acciones que de Abipla: Asesoría Tributaria; Asesoría Regulativa; Ase- incentivan el desarrollo sostenible del sector. Se trata soría Jurídica; Relaciones Laborales e Investigaciones. de una sociedad civil sin fines de lucro con la misión de integrar y de armonizar los intereses de los suministra- Centro de Entrenamiento y Capacitación Abipla-Sipla dores, productores y consumidores. El Centro de Entrenamiento se creó como un área que da Desde 1976, la entidad ha venido actuando como soporte a las organizaciones, para contribuir con el desa- órgano de colaboración con los poderes públicos y las rrollo de sus profesionales, explorar sus potencialidades, demás asociaciones, y trayendo como resultado con- educarlos y ayudarlos en sus tomas de decisión. Se trata quistas importantes para el sector, para la sociedad y de otra forma que Abipla encontró de contribuir con el para los consumidores. Su modo de actuar democráti- desarrollo del sector. co permite que las empresas asociadas puedan tener una participación expresiva en las decisiones tomadas Desde el 2010, cuando fue inaugurado, el Centro de y que puedan contar con una constante asesoría para Entrenamiento y Capacitación Abipla-Sipla ya capacitó a temas actuales y relevantes en el desarrollo del sector. más de 500 profesionales de alguna manera, vinculados con el sector de productos de limpieza. En el 2011 se ofre- El trabajo de Abipla es buscar y proponer alternati- cieron diez cursos técnicos. vas técnicas viables para atender a las exigencias atri- buidas a las industrias, garantizando la eficacia y la La elección de los profesores ocurre a tono con las ne- seguridad de los productos ofrecidos al consumidor. Por cesidades de profundización en cada asunto y los princi- eso ha sido un canal de comunicación junto con las au- pales temas de interés del sector, constantemente seguidos toridades responsables de la reglamentación del sector. por Abipla, ayudan a guiar los asuntos abordados en la programación de los cursos, pasando por buenas prácti- En ese sentido, la Abipla ha hecho un seguimiento cas de fabricación, biodiversidad, productos peligrosos, del crecimiento del mercado brasilero de productos de entre otros. Algunos de los temas incluso, merecen un des- limpieza, buscando estudiar y comprender mejor los taque especial en la TV Abipla, de acuerdo con su grado mercados externos, incentivar la expansión por medio de importancia. Compruebe la tabla de cursos en la Página de la innovación, estimular la enseñanza y el perfec- Web: www.abipla.org.br cionamiento. En día con las noticias Sobre el Sipla Con el fin de mantener a los asociados siempre en día Frente a la expansión del sector y su representativi- con las últimas noticias de impacto para el sector, Abipla dad en todo el País, la Abipla creó en 1990 el Sindica- promueve un seguimiento permanente del Diario Oficial, to Nacional de las Industrias de Productos de Limpieza además de publicaciones de legislaciones federales, de los (Sipla), única entidad nacional representativa del sec- estados e internacionales sobre temas laborales, tributa- tor reconocida por el Ministerio de Trabajo y Empleo. rios, regulativos y del medio ambiente. La entidad ofrece también una ayuda para la clarificación de dudas técnicas Se trata de la entidad representante de la categoría y con relación a las nuevas normas en vigor. económica de productos de limpieza, pulido, jabones de lavar, detergentes sintéticos, desinfectantes para el Además de eso, Abipla acompaña, define estrategias hogar y productos afines para empresas con sede en de acciones e informa a sus asociados sobre los Proyectos cualquier región de Brasil. El Sipla atiende a las de- de Ley que pueden impactar el sector. Durante el año en mandas de las industrias en cuanto a las negociaciones curso, se ponen en práctica diversas acciones para que los laborales, contrato colectivo y convenciones colectivas. proyectos que sean del interés de la industria y de la salud del consumidor se aprueben, y para que los que tengan un impacto significativo se alteren o se archiven. 27
EMBAIXADOR ACREDITA CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL NAS REFORMAS ESTRUTURAIS COMO CAMINHO PARA O CRESCIMENTO “O BRASIL ESTÁ CARO”. ASSIM O EMBAIXADOR RUBENS BARBOSA RESU- ME A PERCEPÇÃO INTERNACIONAL QUANTO AO PAÍS, FRUTO DE SUAS MAIS RECENTES VIAGENS E CONTATOS COM EMPRESÁRIOS DE TODO O MUNDO. SEGUNDO ELE, HÁ MUITO INTERESSE NO BRASIL, MAS FATORES COMO O NÍVEL DOS IMPOSTOS, O CÂMBIO, A BUROCRACIA NAS QUES- TÕES TRABALHISTAS E O CUSTO DA ENERGIA AFASTAM INVESTIDORES E DISTANCIAM A NAÇÃO DE UM CRESCIMENTO SUPERIOR A 2% OU 3%.
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Colecionador de posições Econômica da América Latina” Franco e enfático, mas ao de destaque no governo e no e “The Mercosur Codes”, pu- mesmo tempo otimista, o em- Ministério das Relações Exte- blicado pelo Instituto Britâni- baixador aponta as reformas riores, o embaixador Rubens co de Direito Internacional e estruturais (tributária, da Previ- Barbosa é hoje consultor e Pre- Comparativo, além de editor dência Social, trabalhista e polí- sidente do Conselho Superior e organizador de “O Brasil dos tica) como grande solução para de Comércio Exterior da Fede- Brasilianistas”, “Mercosul e a a desindustrialização e acredita ração das Indústrias do Esta- Integração Regional”. Recen- que chegará um momento em do de São Paulo (FIESP), com temente, publicou “O Dissen- que o governo se verá obrigado acesso direto ao empresaria- so de Washington”, sobre sua a implementá-las. Acompanhe a do paulista, o que lhe confere experiência como Embaixador entrevista especial para o Anuá- uma visão muito realista do nos EUA. rio Abipla 2012 em detalhes: momento atual da economia brasileira e da imagem inter- nacional do País. Sua bagagem profissio- nal oferece vasta experiência quanto ao comércio exterior, já que foi Secretário de Assun- tos Internacionais do Ministé- rio da Fazenda; Representante Permanente do Brasil junto à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI); Subse- cretário-Geral de Integração, Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores e Coorde- nador da Seção Brasileira do Grupo do Mercosul. Rubens Barbosa foi ainda Embaixador do Brasil em Lon- dres de janeiro de 1994 a ju- nho de 1999 e em Washington de junho de 1999 a Março de 2004. É autor de várias obras: “Panorama Visto de Londres”, que trata de política exter- na e econômica; “Integração 30
Anuário: A que causas o questão central é uma somató- Anuário: Câmbio, taxas de CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL senhor atribui este fenôme- ria que inclui a questão da mo- juros, impostos, questões tra- no de estarmos chegando ao eda, as altas taxas de juros, as “ balhistas são um grande con- limite de nossa capacidade questões tributárias, trabalhis- junto de problemas antigos do de expansão do crescimento, tas e o custo da energia. É o que País, que permanecem obstá- como publicado recentemen- chamamos de Custo Brasil, daí a culos com o passar dos anos... te em artigo de sua autoria? percepção no exterior de que o Brasil está muito caro, porque a R. Barbosa: Essa agenda o R. Barbosa: A percepção ex- energia é cara, os impostos são governo está devendo à socie- terna é essa, primeiro porque muito altos, a burocracia gera dade brasileira desde a década o Brasil está muito caro e se- ineficiência, a infraestrutura é de 1990, quando foram feitas gundo porque está muito difí- deficiente. Enfim, tudo isso que as reformas que modernizaram cil fazer negócio aqui. É claro já estamos acostumados a ver o país na época do Plano Real, que essa é uma visão de médio por aqui começa a ser percebi- a reforma do sistema bancá- e longo prazo, não é algo para do lá fora como um fator que rio e a privatização. Tudo isso, amanhã, mas é uma cautela que limita o nosso crescimento. que deu muito certo, permitiu a gente tem de levar em conta. que o crescimento continuas- O maior problema que enfren- “O MAIOR PROBLEMA se. No entanto, ficou faltando tamos é a perda da competi- QUE ENFRENTAMOS uma série de reformas estrutu- tividade da economia, não da É A PERDA DA rais, como a Reforma Tributária, indústria ou do comércio ex- COMPETITIVIDADE da Previdência Social, Reforma terior, mas da economia como DA ECONOMIA, Trabalhista e Reforma Política. um todo, em virtude, por exem- NÃO DA INDÚSTRIA plo, da apreciação do câmbio, OU DO COMÉRCIO Anuário: O que, na sua opi- ainda que agora este cenário EXTERIOR, nião, está faltando para estas esteja mudando um pouco. O MAS DA ECONOMIA reformas? câmbio ainda permanece abai- COMO UM TODO xo do que seria apropriado para R. Barbosa: As reformas são a defesa dos interesses da in- Anuário: Qual seria, na sua complexas, precisa ter muita dústria, do comércio exterior. A opinião, o câmbio ideal? vontade política para imple- taxa de juros alta é outro fator mentá-las. Hoje no Congresso importante. R. Barbosa: Na Fiesp há es- há várias medidas que enfocam tudos que mostram que para diferentes aspectos para uma Anuário: O Sr colocaria o o câmbio ser competitivo, ele grande Reforma Tributária, por câmbio como o problema deveria estar entre R$ 2.10, R$ exemplo. Temos a Resolução 72 central ou outros fatores con- 2.20 ou R$ 2.30. da Guerra dos Portos, temos o tribuem também com a de- Fundo de Participação dos Es- sindustrialização? tados, a repactuação dos royal- ties do pré-sal, a desoneração R. Barbosa: O câmbio é um da folha de salários, o ICMS, a dos problemas principais, mas a dívida dos estados e sua rene- 31
ANUÁRIO ABIPLA 2012 gociação sem violar a Lei de reformas vai continuar crescen- Anuário: Qual é sua opinião Responsabilidade Fiscal. Se pu- do como a média dos últimos sobre a oportunidade que o dessem ser colocadas conjun- anos, ou seja, somente 2% ou Governo Dilma tem de resol- tamente numa negociação com 3%. Para crescer 6% ou 7%, o ver estes velhos problemas forte liderança política, estas País precisa dessas reformas, que até agora não tiveram medidas poderiam compensar que irão favorecer a poupan- solução? umas às outras. Os estados que ça e o investimento. Por isso, a perderiam numa seria compen- sociedade tem de fazer pressão R. Barbosa: Ela tem uma sados por outras. Que as refor- sobre o governo, porque isso chance única. Hoje a presidente mas vão sair, vão. A situação vai não é uma questão partidária Dilma conta com alto nível de ficar tão complicada, que de ou setorial da indústria. Esta é popularidade, tem uma maioria uma hora para outra o gover- uma questão que interessa ao parlamentar que é difícil man- no vai se ver na contingência Brasil inteiro, é uma reivindica- ter. Com a liderança dela, se en- de fazer isso. O Brasil sem estas ção da sociedade brasileira. frentasse esses problemas, cer- tamente ganharia o apoio da sociedade, dos trabalhadores e da classe empresarial. É cla- ro que tudo isso é muito com- plicado, muito arriscado, mas com esse nível de popularida- de e de influência política, se a presidente decidisse liderar um movimento para efetivamente aprovar estas reformas, acho que ela teria um grande apoio da sociedade como um todo. Anuário: Por que o Sr diz que é tão arriscado? R. Barbosa: É arriscado por- que a reforma tributária, por exemplo, tem aspectos federa- tivos, o equilíbrio entre os esta- dos e a União, o que exige uma negociação muito complexa. Não é uma coisa simples. Ela (presidente) tem de mobilizar apoio para fazer as mudan- ças e o apoio já está implícito. Pela primeira vez os sindicatos 32
e a Fiesp se reuniram para de- investimento interno é baixo. Já da competitividade fossem ata- CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL mandar uma série de medidas a China está num outro nível, se cadas. São medidas que estão para restaurar a competitivida- tornou uma superpotência eco- “ sendo tomadas para reduzir o de da economia e do emprego. nômica, é o principal país ex- impacto negativo na conjuntu- Isso foi público. Há uma mas- portador do mundo, a segunda ra. Essas medidas não sustenta- sa crítica hoje de apoio im- economia do mundo, com um rão o médio e o longo prazos. portante para que a presiden- mercado interno em expansão. São medidas de curto prazo. te leve adiante esse processo. Houve um reordenamento pro- Aqui no Brasil – talvez por con- Esse conjunto de medidas em dutivo global, com a China no ta de nosso histórico de infla- discussão no Congresso daria centro. Por isso, a China está ção - nós perdemos essa visão uma negociação ampla, com- num outro patamar. de médio e longo prazos. Preci- pensando de um lado as perdas samos recuperar essa visão com que os estados teriam de outro. “O BRASIL ESTÁ medidas de impacto duradouro Quanto mais cedo for feita esta FICANDO CARO como foi o Plano Real, que está negociação, melhor para evitar PARA OS tendo impacto até hoje. Outras essa percepção externa de que INVESTIMENTOS medidas precisam ser tomadas o Brasil não vai crescer mais EXTERNOS. para dar impacto daqui a dez porque não faz essas reformas, SE FOR UMA ÁREA ou quinze anos. como está acontecendo com a DE GRANDE Índia, por exemplo. RENTABILIDADE, Anuário: Como o Sr avalia a O INVESTIMENTO percepção do mercado mun- Anuário: Como o Sr posi- VEM E FAZ FRENTE dial em relação ao Brasil? cionaria o Brasil nesta ques- A TUDO ISSO. tão em relação aos demais R. Barbosa: A percepção é componentes do BRIC? Anuário: A primeira-minis- muito positiva. Há muitas em- tra alemã Angela Merkel já presas interessadas em se ins- R. Barbosa: Podemos com- taxou o governo brasileiro de talar aqui, só que quando as parar tranquilamente o Bra- protecionista. O Sr concorda empresas chegam aqui e se sil com a Índia, com a Rússia, com ela? deparam com o nível dos im- porque nosso País está com a postos, a burocracia na questão economia equilibrada, com os R. Barbosa: O governo bra- trabalhista, o custo da energia, indicadores macroeconômicos sileiro está tomando algumas elas começam a pensar duas positivos. O desafio agora é medidas de defesa do setor vezes. O Brasil está ficando caro levar adiante as reformas, que industrial, sobretudo do setor para os investimentos externos. colocariam o Brasil no cami- de comércio exterior, que são Se for uma área de grande ren- nho da China, com crescimento medidas ad hoc, são paliati- tabilidade, o investimento vem maior de 7% ou 8% ao ano. Es- vas. Elas estão na direção cor- e faz frente a tudo isso. Será sas reformas aumentariam a ca- reta, mas não precisariam ser uma pena o Brasil perder essa pacidade de poupança que ain- tomadas se as causas da perda grande oportunidade que esta- da é baixa no Brasil, o nível de mos tendo hoje. 33
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Anuário: De que forma o Sr Anuário: No setor de pro- de importante de receita, mas com isso se ativaria a economia avalia a complexa estrutura dutos de limpeza, a informa- e a receita ganharia de outro lado. Como dizem os america- tributária no Brasil? lidade está entre os principais nos é uma “win-win situation”, a típica situação em que todo R. Barbosa: O Brasil tem um problemas enfrentados pelas mundo ganha por conta do au- mento da atividade econômica. dos níveis tributários mais altos indústrias. O Sr acredita da Anuário: Que outras me- do mundo. Estamos com 37%, Reforma Tributária como um didas poderiam ser tomadas para o fortalecimento das in- 38% do PIB em tributos. Em al- caminho possível para o for- dústrias no país? guns setores, isso sobe a mais talecimento das indústrias no R. Barbosa: Basicamente são estas que já mencionamos: a de 50%. É uma situação insus- Brasil e para o fim da infor- simplificação burocrática, a re- dução dos impostos, a redução tentável no médio e longo pra- malidade dos produtos? do custo da energia, a desbu- rocratização das medidas que zos. A indústria está perdendo R. Barbosa: A informalidade incidem sobre o comércio ex- terior e sobre a produção, a sua participação no PIB. Quan- tem tudo a ver com o alto custo melhoria da infraestrutura, dos portos e das estradas. do se fala em desindustrializa- do trabalho. O custo do traba- Anuário: Tivemos em 2011 ção, muitos não aceitam, mas lhador para a empresa é muito um crescimento modesto da economia brasileira. Embo- na realidade é o que está acon- alto, além da questão dos tri- ra controverso, o PIB ainda é uma medida que revela o tecendo. Eu, como presidente butos, é claro. A informalidade crescimento do país e a par- ticipação da indústria foi pe- do Conselho de Comércio Ex- está diminuindo e diminuiria quena no PIB do ano passado. O que o Sr espera do PIB de terior da Fiesp, ouço sempre ainda mais se houvesse essa 2012 e da participação da in- dústria neste índice? sobre empresários que fecham desoneração da folha salarial R. Barbosa: Não mais do que plantas aqui e abrem no exte- para todo mundo. A pressão 3%. Sem aumentar o nível de investimento, sem passar essas rior, porque não aguentam os empresarial está muito grande, reformas como é que vamos impostos por aqui. O PIB brasi- o nível da arrecadação continua leiro que há dez anos tinha da alto. Todos os meses a Receita indústria cerca de 25%, hoje tem Federal anuncia recorde na ar- 15%. A participação da indústria recadação de tributos. Eu acho no PIB caiu. Isso é algo que se que não haveria perda grande deve ao Custo Brasil como um para a Receita Federal se hou- todo, com a consequente que- vesse essa desoneração. Teria da da competitividade. de abrir mão de uma quantida- “PARA CRESCER 6% OU 7%, O PAÍS PRECISA DESSAS REFORMAS, QUE IRÃO FAVORECER A POUPANÇA E O INVESTIMENTO. POR ISSO, A SOCIEDADE TEM DE FAZER PRESSÃO SOBRE O “ GOVERNO, PORQUE ISSO NÃO É UMA QUESTÃO PARTIDÁRIA OU SETORIAL DA INDÚSTRIA. 34
CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL crescer? O comércio exterior já Anuário: Falando em co- política econômica, tem de ser está crescendo menos do que mércio exterior, como o Sr vê visto sob outra ótica e algumas crescia antes. Tudo indica que o nossa capacidade de negocia- reformas importantes devem superávit da balança comercial ção externa? ser feitas para dar mais compe- deve cair por causa da queda titividade aos produtos de ex- dos preços das commodities. O R. Barbosa: É preciso forta- portação e mais tranquilidade Brasil hoje está muito depen- lecer a nossa capacidade de ao exportador. dente das commodities, são 6 negociação externa, que hoje ou 7 produtos (como minério está praticamente paralisada. Anuário: Voltando às in- de ferro, soja, milho, petró- O Brasil não está fazendo ne- dústrias, uma pesquisa re- leo...) que representam mais de nhum tipo de acordo, quando cente da FIESP mostra que as 70% do comércio exterior bra- China, EUA e a União Europeia indústrias vão reduzir seus sileiro. Estes são os produtos hoje estão negociando acordos investimentos em 2012 em que mantém hoje o comércio comerciais. Acho que a área de relação a 2011 e que os in- exterior brasileiro com superá- comércio exterior merece uma vestimentos deste ano serão vit grande, que foi cerca de R$ análise profunda e uma mu- muito mais em pesquisa e 30 bilhões ano passado e que dança importante no processo desenvolvimento do que em deve cair este ano, o que au- decisório e na estratégia de ne- máquinas e equipamentos. menta a pressão sobre a balan- gociação comercial. O comér- Na sua opinião, há uma busca ça de pagamento. cio exterior não pode mais con- por melhorias nos produtos tinuar sendo o primo pobre da 35
ANUÁRIO ABIPLA 2012 nacionais para competirem cional. Caiu para 70% e o resto Anuário: Como o Sr vê o melhor com os produtos es- é importado, por isso que se futuro para as indústrias no trangeiros? fala em desindustrialização. O Brasil? O cenário é otimista? fato é que está havendo uma R. Barbosa: Há essa busca concorrência muito grande não R. Barbosa: Eu sou otimista, e também há o efeito da con- só no exterior, com os produtos porque eu acho que o governo corrência chinesa. As importa- brasileiros, mas também aqui brasileiro está demorando para ções de máquinas em grande dentro, pela perda da compe- reagir a este volume de pro- quantidade estão sendo fei- titividade da indústria brasi- blemas que a gente está ven- tas da China a custo mais bai- leira em relação aos produtos do pela frente, mas vai chegar xo. Com o não crescimento da importados da China. Não há o momento em que a pressão indústria, como se viu nesses risco de desabastecimento ou será mais forte, como aconte- últimos meses – crescimento de falta de produto, porque o ceu com o Plano Real, que de- baixo em alguns meses e nega- que a indústria deixou de pro- rivou da pressão da sociedade tivo em outros - a compra de duzir está sendo importado. As para resolver o problema da in- equipamentos diminui, não há importações estão substituindo flação. Acho que vai acontecer investimento que sustente essa o produto nacional. Esse é um a mesma coisa. Vai haver um compra. fator até que mantém a inflação momento em que a situação vai mais baixa neste cenário. É uma ficar tão dramática, que o go- Anuário: Mas, sem inves- coisa perversa, o governo pode verno não vai ter outra alterna- timentos suficientes, haverá até gostar. Tem um lado posi- tiva senão fazer essas reformas. capacidade para produção ca- tivo para o governo, mas não Eu espero que esse momento paz de gerar expansão econô- para a indústria. seja mais breve do que pode- mica? E se não houver produ- mos imaginar. tos suficientes, o Brasil não corre o risco de aumento da inflação? R. Barbosa: Temos uma capa- cidade instalada que é grande. Com o aumento da demanda no mercado interno, devería- mos aumentar o investimento e a capacidade de produção das indústrias brasileiras, mas o que está acontecendo é que no passado 80% a 85% do consu- mo interno brasileiro era supri- do pela indústria nacional. Hoje o mercado doméstico é suprido muito menos pela indústria na- 36
Anúncio
ANUÁRIO ABIPLA 2012 CHAPTER 2 SPECIAL INTERVIEW WITH RUBENS BARBOSA AMBASSADOR BELIEVES IN STRUCTURAL REFORMS AS A WAY TO DEVELOPMENT “Brazil is expensive”. That is how the can Integration Association (ALADI); time will come when the government ambassador sums up the international Undersecretary-General for Integra- will be obliged to implement them. perception of the country, a result of tion, Foreign Trade and Economic Af- Consider the special interview for the his recent travels and contacts with fairs for the Ministry of Foreign Af- 2012 Abipla Yearbook in detail: businessmen worldwide. According to fairs and Coordinator of the Brazilian him, there is much interest in Brazil, but Section of the Mercosur Group. Yearbook: What are the reasons factors such as the level of taxes, the behind this phenomenon of reaching a exchange rate, the bureaucracy in la- Rubens Barbosa was also Brazil’s limit in our capacity for expanding our bor issues and the cost of energy, drive Ambassador in London from Janu- growth, as published recently in one of away investors and distance the country ary of 1994 to June of 1999, and in your articles? from a growth greater than 2% or 3%. Washington from June 1999 to March 2004. He is the author of many books: R. Barbosa: That is the internation- With a career full of leading posi- “A Broad View From London”, about al perception, firstly because Brazil is tions in the government and at the Min- foreign and economic policy; “Eco- very expensive, and secondly because istry of Foreign Affairs, Ambassador nomic Integration of Latin America: it is very hard to do business here. Of Rubens Barbosa is now a consultant from rhetoric to reality” and “The Mer- course that is a medium and long-term and Chairman of the Supreme Board cosur Codes”, published by the British view, and not something for tomorrow, of Foreign Trade of FIESP (Federation Institute of International and Compar- but it is a caution we must be aware of Industries of the State of São Pau- ative Law, besides being the editor and of. The biggest problem we face is the lo), with direct access to the business organizer of “The Brazil of the Bra- loss of competitiveness in the economy, community of São Paulo, which gives zilianists”, “Regional Integration and not of industry or of foreign trade, him a very realistic view of the current Mercosur”. Recently, he has published but in the economy as a whole, due to, moment in the Brazilian economy and “The Dissent of Washington”, about for example, the appreciation of the the international image of the country. his experience as U.S. Ambassador. exchange rate, even though at the mo- ment, this scenario is undergoing some His professional background has Forthright and emphatic, but at the changes. The exchange rate is still given him vast experience with regard same time optimistic, the ambassador lower than what would be appropriate to foreign trade, since he’s been Sec- points out structural reforms (Tax, So- to defend the interests of industry, of retary of International Affairs of the cial Welfare, Labor and Political) as foreign trade. The high interest rate is Ministry of Finance; Permanent Repre- the great solution to the process of de- another important factor. sentative of Brazil at the Latin Ameri- industrialization and believes that the 38
Yearbook: Would you also con- R. Barbosa: The reforms are com- the president decided to lead a move- CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL sider the exchange rate as a central plicated, and a lot of political will is ment to effectively approve these re- problem, or are there other factors necessary to implement them. Nowa- forms, I think she’d have great support contributing to the de-industrialization days, in the Congress, there are a num- from society as a whole. process? ber of measures focusing on a big Tax Reform, for example. We have Reso- Yearbook: Why do you say it is so risky? R. Barbosa: The exchange rate is lution 72 of the “Guerra dos Portos” R. Barbosa: It is risky because the one of the main problems, but the main (Port War), we have the State Partici- tax reform, for example, has federal issue is a combination of the currency pation Fund, the re-negotiation of the aspects, the balance between States issue, the high interest rates, tax and pre-salt royalties, the lifting of the tax and the Federal Government, some- labor issues and the cost of energy. It burden from the payroll, the ICMS tax thing that requires a very complex ne- is what we call the Brazilian Cost, and law, the re-negotiation of State debts gotiation. It is not a simple task. She that is where the international percep- without violating the Fiscal Responsibil- (the president) has to mobilize support tion that Brazil is very expensive comes ity Law. If they could be combined in a to make these changes, and the sup- from, because energy is expensive, the negotiation with strong political lead- port is already implicit. For the first taxes are very high, the bureaucracy ership, these measures could compen- time, the trade unions and the Federa- generates inefficiency, and the infra- sate one another. The states that would tion of Industries of the State of São structure is poor. Anyway, all of those lose in one would be compensated by Paulo (Fiesp) have come together to things that we’ve grown accustomed to others. That these reforms will happen, demand a number of measures to re- seeing around here are now starting to I’m sure they will. The situation is go- store the competitiveness of the econ- be noticed outside as a factor that lim- ing to be so complicated that all of a omy and employment. This has become its our growth. sudden the government is going to find public. Today, there is a critical mass itself compelled to do them. Without of supporters for the president to take Yearbook: In your opinion, what these reforms, Brazil is going to keep this process forward. This set of mea- would be the ideal exchange rate? growing at the same average as it has sures under discussion at the Congress been in the last few years, that is, only would open up a broad negotiation, R. Barbosa: At FIESP, there are 2% to 3%. In order to grow 6% to compensating on one side the losses studies that show that for the exchange 7%, the Nation needs these reforms that the states would have on the oth- rate to be competitive, it has to be be- that will favor savings and investment. er. The earlier this negotiation is takes tween R$2.10, R$2.20 or R$2.30. That is why society has to pressure the place, the easier it will be to prevent government, because this is not a par- this international perception that Brazil Yearbook: The exchange rate, in- tisan or industrial sector issue. It is a is not going to grow further because it terest rates, taxes, and labor issues are matter that concerns Brazil as a whole; is not making these reforms, as is hap- a very old set of problems in the coun- it is a demand of Brazilian society. pening in India, for example. try which still remain as obstacles with the passing of the years... Yearbook: What is your opinion Yearbook: Where do you put Brazil about the Dilma Government’s oppor- on this matter in relation to the other R. Barbosa: This agenda is what the tunity to settle these old problems that members of BRIC? government has been owing to Brazil- up to now have had no solution? ian society since the 1990s, when the R. Barbosa: We can easily com- reforms that modernized the country R. Barbosa: She has a unique pare Brazil with India, or with Russia, were made, at the time of the “Plano chance. Today, president Dilma has because our country has a balanced Real” (plan to introduce the new cur- a high level of popularity, and has a economy, with positive macro-eco- rency, the Real), the reform of the parliamentary majority that is hard to nomic indicators. The challenge now is banking system, and privatization. All maintain. With her leadership, if she’d to go ahead with these reforms that of these worked perfectly, and allowed face these problems, she’d certainly would put Brazil on the way of China, our growth to continue. However, a win broad support from civil society, with a growth greater than 7% or 8% number of structural reforms were still from the working classes and business- per year. These reforms would raise the lacking, such as the Tax, Social Wel- men. Of course this is all very com- capacity of savings, which is still low in fare, Labor and Political Reform. plicated, very risky, but with this level Brazil; the level of internal investment of popularity and political influence, if is low. China is at another level, it has Yearbook: In your opinion, what become an economic superpower, the is lacking so that these reforms can happen? 39
ANUÁRIO ABIPLA 2012 main exporting country in the world, highest tax levels in the world. We’re Yearbook: What other measures and the second economy in the world, with 37%, 38% of GDP in taxes. In can be taken to strengthen industries in with an internal market in expansion. some industries, that goes up to as high this country? There was a global productive re-ar- as 50%. It is an unsustainable situa- rangement, with China at the center. tion in medium and long term. Industry R. Barbosa: Basically, these that That is why China is at another level. is losing its participation in the GDP. we’ve mentioned: simplifying bureau- When we talk about de-industrializa- cracy, reducing taxes, reducing the Yearbook: The German Prime- tion, many do not accept the idea, but cost of energy, dismantling bureaucra- Minister, Angela Merkel has already it is what is happening. I, as president cy in the measures concerning foreign labeled the Brazilian government as of the Counsel of Foreign Trade of the trade and production, the improvement protectionist. Do you agree with her? Federation of Industries of the State of infrastructure, of ports and roads. of São Paulo (Fiesp), am always hear- R. Barbosa: The Brazilian govern- ing about businessmen closing plants Yearbook: In 2011, we’ve had a ment is taking some measures protect- here and opening them abroad, be- modest growth in the Brazilian econo- ing industry, especially the sector of cause they can’t take the taxation here. my. Although controversial, the GDP is foreign trade, which are ad hoc, pal- The Brazilian GDP that ten years ago still a measure that reveals the growth liative measures. They are on the right received 25% from industry today has of a country and industry’s participa- track, but they would not be needed if 15%. Industry’s GDP participation has tion was very low in the GDP last year. the causes for the loss of competitive- fallen. That is on the account of the What do you expect of 2012’s GDP ness were attacked. They are measures Brazil Cost as a whole, with the subse- and industry’s participation in this in- that are being taken to reduce the neg- quent fall of competitiveness. dex? ative impact on the current conditions. These measures will not work in the Yearbook: In the cleaning products R. Barbosa: Not more than 3%. medium or long term. They are short- industry, informality is among the main Without increasing the level of in- term measures. Here in Brazil – maybe problems faced. Do you believe that vestment, without undertaking these because of our record of inflation – Tax Reform is a way of strengthening reforms, how are we going to grow? we’ve lost sight of medium and long industries in Brazil, and of putting an Foreign trade has been growing less term perspectives. We need to regain end to the informality of products? than before. Everything indicates that this view with measures of durable im- the surplus trade balance will be lower pact, like the Plano Real, which still has R. Barbosa: Informality has to do because of the fall in the price of com- an impact today. Other measures need with the high cost of labor. The cost modities. Today, Brazil is very depen- to be taken to have an impact in ten or of the worker is very high to the com- dent on commodities, that is, 6 or 7 fifteen years. pany, besides the issue of taxation, of products (such as iron ore, soybean, course. Informality is decreasing, and corn and oil) which represent more Yearbook: How do you evaluate the would decrease even further if this tax than 70% of Brazil’s foreign trade. global market’s view of Brazil? relief on the payroll were to happen These are the products that, today, for everybody. The pressure from the maintain a high surplus in our foreign R. Barbosa: The view is very posi- business field is very high; the tax lev- trade, which was around R$30 billion tive. There are many companies inter- ies are still high. Every month, the Fed- last year, and that will probably be ested in setting up here, but when they eral Revenue announces a new record lower this year, putting a heavy strain get here, they face the level of taxes, in tax collection. I don’t think there on the balance of payments. the bureaucracy in labor matters, the would be a loss to the Federal Revenue cost of energy, and they start to think if this tax relief on the payroll were Yearbook: Since we’re talking twice. Brazil is getting very expensive to happen. They’d have to let go of about foreign trade, how do you see for foreign investments. If it is a very an important source of revenue, but our capacity of foreign negotiation? profitable area, the investments come the economy would be stimulated and and puts up with all this. It will be a the revenue would gain sources on the R. Barbosa: We need to strengthen pity if Brazil loses this great opportu- other hand. Like Americans say, it is a our capacity of foreign negotiation, nity that we are having today. “win-win situation”, a typical situation which today is practically paralyzed. where everybody wins because of the Brazil is not making any kind of deal, Yearbook: How do you evaluate the growth in economic activity. whereas China, the USA and the Eu- complex taxing structure in Brazil? ropean Union are today negotiating trade agreements. I think the foreign R. Barbosa: Brazil has one of the trade area deserves a deeper analysis 40
CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL and an important change in the deci- months – low growth in some months imported from China. There is no risk sion-making process and in the strate- and negative growth in others – the of supply shortage, because what in- gy of trade negotiation. Foreign trade purchase of equipment lowers, because dustry is not producing is now being can no longer continue to be the “poor there is no investment that can sustain imported. Imports are substituting the cousin” of the economic policy; it has this purchase. national product. That is a factor that to be seen from another point of view, keeps inflation low in this scenario. It is and some important reforms must be Yearbook: But, without enough a perverse logic that the government made in order to provide more com- investments, will there be capacity might even like. It has an upside for the petitiveness to the export products and of production capable of generat- government, but not for industry. reassure the exporter. ing economic growth? If there aren’t enough products, isn’t Brazil at risk of Yearbook: How do you see the fu- Yearbook: Getting back to the mat- increasing inflation? ture of industries in Brazil? Is the sce- ter of industries, a recent survey by nario optimistic? FIESP shows that in 2012, industries R. Barbosa: We have an extensive are going to reduce their investments installed capacity. With the growth R. Barbosa: I am optimistic, because compared to 2011, and that the in- of demand in the internal market, I believe that the government is tak- vestments this year will be much more we should increase investment and ing too long to react to the increasing in research and development instead the production capacity of Brazil- volume of problems ahead of us, but of machinery and industrial equipment. ian industries. In the past, 80% to the time will come when the pressure In your opinion, is there a quest for im- 85% of Brazilian domestic consump- will be stronger, just like it happened provement in national products so that tion was supplied by the national in- with the Plano Real, which came about they can better compete with foreign dustry. Nowadays, that percentage is because of pressure from our civil so- products? much less. It has fallen to 70% and ciety to solve the problem of inflation. the rest is imported, and that is why I believe that the same thing will hap- R. Barbosa: This quest exists, and we talk about de-industrialization. The pen. There will be a moment when the there’s also the effect of the Chinese fact is that much greater competition situation will become so dramatic, that competition. Large quantities of ma- is taking place not only abroad, with the government will have no other op- chinery are being imported from China Brazilian products, but also in here, tion but to implement these reforms. I at lower prices. With no growth in in- because Brazilian industry has lost its hope this moment comes sooner than dustry, as we’ve seen in these last few competitiveness compared to products we may imagine. 41
ANUÁRIO ABIPLA 2012 CAPÍTULO 2 ENTREVISTA ESPECIAL CON RUBENS BARBOSA EL EMBAJADOR CREE EN LAS REFORMAS ESTRUCTURALES COMO UN SENDERO HACIA EL CRECIMIENTO “Brasil está caro”. Así fue como el noamericana de Integración (ALADI); no estará obligado a implementarlas. embajador resumió la percepción in- Subsecretario General de Integración, Siga con detalles la entrevista especial ternacional en cuanto al País, fruto de Comercio Exterior y Asuntos Económi- para el Anuario Abipla 2012: sus más recientes viajes y contactos con cos del Ministerio de Relaciones Ex- empresarios de todo el mundo. Según teriores y Coordinador de la Sección Anuario: ¿A qué causas usted le él, existe un enorme interés en Brasil, Brasilera del Grupo del Mercosur. achaca este fenómeno de estar llegan- pero los factores como el nivel de los do al límite de nuestra capacidad de impuestos, el cambio, la burocracia en Rubens Barbosa también fue Emba- expansión del crecimiento, como fue las cuestiones laborales y el coste de jador de Brasil en Londres de enero de publicado recientemente en un artículo la energía, alejan a los inversionistas y 1994 a junio de 1999 y en Washington suyo? distancian a la nación de un crecimien- de junio de 1999 a Marzo de 2004. to superior al 2% o al 3%. Es autor de varias obras: entre ellas: R. Barbosa: La percepción externa “Panorama Visto de Londres”, que tra- es esa, primero porque Brasil está muy Siendo un coleccionador de posicio- ta de la política externa y económica; caro y segundo porque está muy difí- nes de destaque en el gobierno y en el “Integración Económica de América cil negociar por aquí. Por supuesto que Ministerio de Relaciones Exteriores, el Latina” y “The Mercosur Codes”, pu- ésa es una visión de medio y largo pla- embajador Rubens Barbosa es hoy por blicado por el Instituto Británico de zo, no es algo para mañana, pero es hoy, consultor y Presidente del Consejo Derecho Internacional y Comparativo, algo que tenemos que tener en cuenta. Superior de Comercio Exterior de la Fe- además de ser editor y organizador de El problema más grande que enfrenta- deración de las Industrias del Estado de “El Brasil de los Brasilianistas”, “Mer- mos es la pérdida de la competitividad São Paulo (FIESP), con acceso directo cosur y la Integración Regional”. Re- de la economía, no de la industria o del al empresariado paulista, lo que le per- cientemente publicó “La Divergencia comercio exterior, sino de la economía mite tener una visión muy realista del de Washington”, sobre su experiencia como un todo, en virtud por ejemplo, momento actual de la economía brasile- como Embajador en los EUA. de la apreciación del cambio, aunque ra y de la imagen internacional del País. ahora esa coyuntura esté cambiando Franco y enfático, pero al mismo un poco. El cambio todavía permanece Su experiencia profesional ofrece tiempo optimista, el embajador apun- por debajo de los límites considerados una vasta experiencia sobre el comer- ta las reformas estructurales (tributa- apropiados para la defensa de los in- cio exterior, ya que fue Secretario de ria, de la Previsión Social, laborales tereses de la industria y del comercio Asuntos Internacionales del Ministerio y políticas), como una gran solución exterior. La tasa de interés alta tam- de Hacienda; Representante Perma- para la desindustrialización y cree que bién es otro factor importante. nente de Brasil en la Asociación Lati- llegará un momento en que el gobier- 42
Anuario: ¿Usted pondría el cam- mas complejas, hay que tener mucha eso es muy complicado, muy arriesga- CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL bio como el problema central u otros voluntad política para implementar- do, pero con ese nivel de popularidad factores contribuyen también para la las. Hoy en el Congreso ya hay varias y de influencia política, si la presidente desindustrialización? medidas que se dirigen a diferentes decidiese liderar un movimiento para aspectos para implementar una gran de hecho, aprobar esas reformas, creo R. Barbosa: El cambio es uno de los Reforma Tributaria. Tenemos la Reso- que tendría un gran apoyo por parte problemas principales, pero la cues- lución 72 de la Guerra de los Puertos, de la sociedad. tión central es una suma que incluye la tenemos el Fondo de Participación de cuestión de la moneda, las altas tasas los Estados, los nuevos pactos de los Anuario: ¿Por qué usted dice que es de interés, las cuestiones tributarias, royalties del pre sal, la desgravación tan arriesgado? laborales y el coste de la energía. Es de la nómina de pagos, el ICMS, la lo que llamamos Coste Brasil, por eso deuda de los estados y su renegocia- R. Barbosa: Lo digo porque la re- tenemos la percepción en el exterior ción sin violar la Ley de Responsabili- forma tributaria, por ejemplo, tiene de que Brasil está muy caro, porque dad Fiscal. Si pudiesen ser colocadas aspectos federativos, el equilibrio en- la energía está cara, los impuestos conjuntamente en una negociación con tre los estados y la Federación, lo que son muy altos, la burocracia genera un fuerte liderazgo político, esas me- exige una negociación muy compleja. ineficiencia, la infraestructura es defi- didas podrían compensar unas a las No es algo sencillo. Ella (la presiden- ciente. En fin, todo eso que ya estamos otras. Los estados que perderían en te), tiene que recabar el apoyo para acostumbrados a ver por aquí empieza una serían compensados por las otras. lograr los cambios y el apoyo ya está a ser notado fuera de aquí como un Sí, que creo que las reformas se imple- implícito. Por primera vez los sindica- factor que limita nuestro crecimiento. mentarán. La situación será tan com- tos y la Fiesp se reunieron para exigir plicada, que de un momento al otro el una serie de medidas para restaurar Anuario: ¿Cuál sería según usted, gobierno se verá en una contingencia la competitividad de la economía y el cambio ideal? para llevarla a cabo. Brasil sin esas re- del empleo. Eso fue algo público. Hoy formas, continuará creciendo como el existe una masa crítica con un apo- R. Barbosa: En la Fiesp hay estudios promedio de los últimos años, o sea, yo importante para que la presidente que demuestran que para que el cam- solamente un 2% o un 3%. Para cre- lleve a buen puerto ese proyecto. Ese bio sea competitivo, tiene que estar en- cer 6% ó 7%, Brasil precisa de esas conjunto de medidas en discusión en el tre R$ 2,10, R$ 2,20 o R$ 2,30. reformas, que favorecerán los siste- Congreso, propiciaría una negociación mas de ahorro e inversión. Por eso, la amplia, compensando de un lado las Anuario: El cambio, las tasas de sociedad tiene que presionar al go- pérdidas que los estados tendrían de interés, los impuestos, las cuestiones bierno, porque eso no es una cuestión otros estados. Mientras más rápido se laborales, son un gran conjunto de partidaria o sectorial de la industria. haga esa negociación, mejor será para problemas antiguos del País, que per- Es una cuestión que le atañe a Brasil evitar la percepción externa de que manecen siendo obstáculos con el pa- como un todo, es una reivindicación de Brasil no crecerá más porque no hace sar de los años... la sociedad brasileña. las reformas necesarias, como está su- cediendo con India, por ejemplo. R. Barbosa: Ese conjunto de reso- Anuario: ¿Cuál es su opinión so- luciones es lo que el gobierno le debe bre la oportunidad que el Gobierno de Anuario: ¿Cómo usted colocaría a a la sociedad brasileña desde la dé- Dilma Roussef tiene para resolver esos Brasil en esa cuestión con relación a cada de 1990, cuando se hicieron las antiguos problemas que hasta ahora los demás componentes del BRIC? reformas que modernizaron el país en no se han resuelto? la época del Plan Real, la reforma del R. Barbosa: Podemos comparar sistema bancario y la privatización. R. Barbosa: Ella tiene una oportu- tranquilamente a Brasil con India y Ru- Todo eso que dio resultado, permitió nidad única. Hoy la presidente Dilma sia, porque Brasil posee una economía que el crecimiento continuase. Sin em- cuenta con una popularidad altísima, equilibrada, con los indicadores ma- bargo, nos faltó hacer una serie de re- tiene una mayoría parlamentaria que croeconómicos positivos. El reto ahora formas estructurales, como la Reforma es difícil de mantener. Con su lideraz- es concretar las reformas que llevarían Tributaria, de la Previsión Social, Re- go, si enfrentase esos problemas, segu- a Brasil por el camino de China, con forma Laboral y la Reforma Política. ramente ganaría el apoyo de la socie- un crecimiento mayor que el 7% u 8% dad, de los trabajadores y de la clase al año. Esas reformas aumentarían la Anuario: ¿Qué es lo que según us- empresarial. Por supuesto que todo capacidad de ahorro que todavía está ted está faltando para esas reformas? baja en Brasil, el nivel de inversión es R. Barbosa: Las reformas son refor- 43
ANUÁRIO ABIPLA 2012 bajo. China está en otro nivel, se ha tra y lo enfrenta todo. Será una pena meses la Dirección General Impositiva convertido en una superpotencia eco- que Brasil pierda esa gran oportuni- anuncia un récord en la recaudación nómica, es el principal país exporta- dad que tenemos hoy por hoy. de tributos. Creo que no habría una dor del mundo, la segunda economía gran pérdida para la Dirección Gene- del mundo, con un mercado interno en Anuario: ¿De qué forma usted ve ral Impositiva si existiese esa desgra- constante expansión. Se ha reorgani- la compleja estructura tributaria en vación. Tendría que dejar de lado una zado la producción global, con China Brasil? cantidad importante de ingresos, pero en el medio de todo ese proceso. Por haciendo eso se activaría la economía eso digo que China está en otro nivel. R. Barbosa: Brasil posee uno de los y la Dirección General Impositiva ga- niveles tributarios más altos del mun- naría por otro lado. Como dicen los Anuario: La primera ministra ale- do. Estamos con 37%, 38% del PIB en norteamericanos es una “win-win situa- mana Ángela Merkel ya ha dicho que tributos. En algunos sectores, eso llega tion”, la típica situación en que todo el el gobierno brasileño es proteccionis- a rebasar el umbral del 50%. Es una mundo gana a causa del aumento de ta. ¿Está usted de acuerdo con ella? situación insostenible a medio y largo la actividad económica. plazos. La industria está perdiendo su R. Barbosa: El gobierno brasileiro participación en el PIB. Cuando se ha- Anuario: ¿Qué otras medidas po- está tomando algunas medidas en de- bla de desindustrialización, muchos no drían ser tomadas para el fortaleci- fesa del sector industrial, sobre todo lo aceptan, pero la verdad es que es miento de las industrias en Brasil? del sector de comercio exterior, que eso lo que está pasando. Yo como pre- son medidas ad hoc, son paliativas. sidente del Consejo de Comercio Exte- R. Barbosa: Básicamente son esas Ellas van por el camino correcto pero rior de la Fiesp, escucho muchas con- que ya mencionamos: la simplificación no necesitarían ser tomadas si las cau- versaciones de empresarios que cierran burocrática, la reducción de los im- sas de la pérdida de la competitividad plantas aquí y las abren en el extran- puestos, la reducción del coste de la se arrancasen de cuajo. Son medidas jero, porque no soportan los impuestos energía, la desburocratización de las que están siendo tomadas para reducir aplicados aquí. El PIB brasileño, que medidas que impactan sobre el comer- el impacto negativo en la coyuntura. hace diez años contaba con cerca del cio exterior y sobre la producción, la Esas medidas no se van a sustentar a 25% de la industria, tiene hoy por hoy mejora de la infraestructura, de los medio y largo plazo. Son medidas de el 15%. La participación de la indus- puertos y de las carreteras. corto plazo. Aquí en Brasil (tal vez tria en el PIB ha caído. Eso es algo que en razón de nuestro historial inflacio- se debe al Coste Brasil como un todo Anuario: En el 2011 tuvimos un cre- nario), hemos perdido esa visión de lo que trae como consecuencia la caída cimiento modesto de la economía bra- medio y largo plazos. Necesitamos en la competitividad. sileña. Y aunque sea algo controversial, recuperar esa visión con medidas de el PIB todavía es una medida que reve- impacto duradero como lo fue el Plan Anuario: En el sector de productos la el crecimiento del país, y la partici- Real que mantiene su impacto hasta de limpieza, la informalidad está entre pación de la industria fue pequeña en el hoy. Otras medidas necesitan ser to- los principales problemas enfrentados PIB el año pasado. ¿Qué espera usted madas para dar un impacto mayor de por las industrias. ¿Cree usted que la del PIB de 2012 y de la participación aquí a diez o quince años. Reforma Tributaria sea un sendero po- de la industria en ese índice? sible para el fortalecimiento de las in- Anuario: ¿Cómo evalúa usted la dustrias en Brasil y para el fin de la R. Barbosa: No espero más que percepción del mercado mundial con informalidad de los productos? el 3%. Sin aumentar el nivel de in- relación a Brasil? versión, sin aprobar esas reformas, R. Barbosa: La informalidad tiene ¿cómo vamos a crecer? El comercio R. Barbosa: La percepción es muy mucho que ver con el alto coste del exterior ya está creciendo menos que positiva. Existen muchas empresas in- trabajo. El coste del trabajador para lo que crecía antes. Todo indica que teresadas en instalarse aquí, pero la empresa es muy alto, además de la el superávit de la balanza comercial cuando las empresas arriban al país y cuestión de los tributos, por supuesto. debe caer a causa de la caída de los se enfrentan con los altos impuestos, la La informalidad está cayendo y caería precios de las commodities. Hoy por burocracia laboral, el coste de la ener- más todavía si existiese esa desgrava- hoy, Brasil depende mucho de las com- gía, empiezan a pensárselo dos veces. ción de la nómina de pago, la nómina modities, son 6 ó 7 productos (como Brasil se está poniendo caro para los salarial para todo el mundo. La presión minerales de hierro, soja, maíz, petró- inversionistas externos. Si es un área empresarial es muy grande, el nivel de leo...) que representan más del 70% de gran rentabilidad, la inversión en- la recaudación continúa alto. Todos los del comercio exterior brasileño. Esos 44
son los productos que mantienen hoy CAPÍTULO 2 - ENTREVISTA ESPECIAL en día el comercio exterior brasileño con un superávit grande, que alcanzó el umbral de los R$ 30 mil millones el año pasado y que debe caer este año, lo que aumenta la presión sobre la balanza de pago. Anuario: Sobre el comercio exte- negativo en otros), la compra de equi- existe el riesgo de un desabastecimien- rior, ¿cómo ve usted nuestra capacidad pos cayó. No existe una inversión que to o de falta de producto, porque lo de negociación externa? pueda hacerle frente a esa compra. que la industria ha dejado de producir se está importando. Las importaciones R. Barbosa: Es necesario fortalecer Anuario: Pero, sin inversiones su- están remplazando al producto nacio- nuestra capacidad de negociación ex- ficientes, ¿tendremos capacidad para nal. Ése es un factor que logra man- terna que hoy está prácticamente pa- una producción capaz de generar ex- tener la inflación más baja dentro de rada. Brasil no está haciendo ningún pansión económica? Y si no hay pro- ese escenario. Es algo perverso decirlo, tipo de acuerdo, mientras que China, ductos suficientes, ¿Brasil corre el ries- pero puede que le guste al gobierno. USA y la Unión Europea están nego- go de un aumento en la inflación? Tiene un lado positivo para él, pero no ciando actualmente acuerdos comer- para la industria. ciales. Creo que el área de comercio R. Barbosa: Tenemos una capaci- exterior merece un análisis profundo dad instalada muy sólida. Con el au- Anuario: ¿Cómo ve usted el futuro y un cambio importante en el proceso mento de la demanda en el mercado para las industrias en Brasil? ¿El esce- de toma de decisión y en la estrategia interno, deberíamos aumentar la inver- nario es optimista? de negociación comercial. El comercio sión y la capacidad de producción de exterior no puede continuar siendo el las industrias brasileñas, pero lo que R. Barbosa: Yo soy un optimista, primo pobre de la política económica, está sucediendo es que en el pasado porque creo que el gobierno brasileño tiene que ser visto bajo otra óptica y 80% a 85% del consumo interno bra- está demorándose en actuar para ata- algunas reformas importantes deben sileño era suplido por la industria na- car ese volumen de problemas que te- ser hechas para dar más competitivi- cional. Hoy el mercado doméstico está nemos que enfrentar en el futuro, pero dad a los productos de exportación y suplido mucho menos por la industria llegará el momento en que la presión más tranquilidad al exportador. nacional. Cayó para el 70% y el resto será más fuerte como sucedió con el es importado, por eso es que se co- Plan Real, que fue el fruto de la pre- Anuario: Volviendo al asunto de las menta sobre la desindustrialización. El sión de la sociedad para resolver el industrias, una investigación reciente hecho es que está pasando algo con problema de la inflación. Creo que su- de la FIESP arroja que las industrias una competencia muy grande no solo cederá lo mismo. Llegará el momento reducirán sus inversiones en el 2012 en el exterior con los productos bra- en que la situación será tan dramática, con relación a 2011, y que las inver- sileños, sino también aquí dentro, por que el gobierno no tendrá otra salida siones de ese año serán mucho más en la pérdida de la competitividad de la a no ser realizar las reformas. Espero investigación y desarrollo que en má- industria brasileña con relación a los que ese momento llegue más rápido de quinas y equipos. Según usted, ¿exis- productos importados de China. No lo que podemos imaginar. te una búsqueda por mejorías en los productos nacionales para que puedan competir mejor con los productos ex- tranjeros? R. Barbosa: Sí que existe esa bús- queda y también existe el efecto de la competencia china. Las importaciones de máquinas en gran cantidad se están haciendo desde China a un coste más bajo. Con el no crecimiento de la indus- tria, como vimos en esos últimos meses (un crecimiento bajo en algunos meses y 45
CAPÍTULO 3 - MOVIMENTO LIMPEZA CONSCIENTE MOVIMENTO LIMPEZACONSCIENTE DESDE QUE FOI CUNHADA EM 1987 NO RELATÓRIO BRUNDTLAND, ELABORADO PELA COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DA ONU, A EXPRESSÃO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” VEM GANHANDO ESPAÇO NAS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS QUE PREZAM PELA CONTINUIDADE DE SEUS NEGÓCIOS.
ANUÁRIO ABIPLA 2012 Seja qual for o setor em questão, o desen- empresas que compõem o setor de limpeza – foi volvimento sustentável se tornou uma deman- o “Programa de Mobilização para a Regularização da global e a capacidade das empresas de au- de Empresas no Setor de Saneantes”, que tem por mentar seus ganhos depende cada vez mais de objetivo sensibilizar o pequeno empresário a re- seus ativos intangíveis, tais como a qualidade da gularizar seu processo produtivo. gestão, o poder da marca, o respeito pelo meio ambiente e o desenvolvimento de seu capital Considerando a importância da utilização dos humano e intelectual. produtos que já fazem parte da cesta de compras dos brasileiros, a Abipla desenvolveu o “Progra- Atendendo a este chamado, a Abipla tem procu- ma Consumo Responsável”, com o objetivo de rado ano após ano garantir que o desempenho em promover um engajamento dos consumidores sustentabilidade do setor de produtos de limpeza pela atenção à dosagem correta, evitando des- seja coerente com as necessidades do planeta. perdício de água e produto, reduzindo o consu- Afinal, a sustentabilidade é uma construção cole- mo de energia e combustível, além de contribuir tiva. Nenhuma empresa consegue ser sustentá- na redução dos resíduos gerados. vel sozinha, porque o sistema produtivo funciona como uma grande engrenagem, com partes que Por fim, o “Programa de Responsabilidade Pós- dependem umas das outras. O papel da entidade -Consumo” – desenvolvido em conjunto com a tem sido justamente zelar por esta engrenagem. Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pes- soal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) - com- Com esta filosofia nasceu em 2008 o Programa plementa o tripé. Seu principal objetivo é con- Movimento Limpeza Consciente, fixando alguns tribuir com a preservação ambiental e a inclusão pontos específicos de melhoria a partir do per- social, por meio de coleta e reciclagem de emba- fil do setor. O ponto de partida - baseado numa lagens pós-consumo e das parcerias com asso- realidade de 95% de micro, pequenas e médias ciações e cooperativas de catadores. 48
qualidade, eficiência, experiência, inovação e responsabilidade. Todos os elemenTos essenciais para uma química perfeiTa. AnúncioExperiência no Segmento de Processos Industriais• logística diferenciada e avançada • planejamento de suply chain, manutenção de estoques reguladores e atendimento “Just in Time” aos clientes • Garantia da qualidade e boas práticas de fabricação • sala limpa para envase e armazenagem padrão Gmp • auditorias internas de avaliação e efetividade do sistema de Garantia de qualidade • capacitação contínua de funcionários • realização de análises físico-químicas em laboratórios próprios equipados • atendimento rápido, ágil e eficiente Qualidade • equipe de desenvolvimento focada em novas matérias-primas e novos fornecedores Presença Global visite nosso site: www.quimicanastacio.com.br Logística Eficaz e Competitiva e conheça nossa linha completa de matérias-primas.
ANUÁRIO ABIPLA 2012 PROGRAMA DE MOBILIZAÇÃO PARA A REGULARIZAÇÃO DE EMPRESAS PROGRAMA PARA EMPRESAS NO SETOR DE SANEANTES BUSCA SIMPLIFICAR TODO O PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DAS EMPRESAS Lançado pela Abipla em conjunto com a Anvi- para a Regularização de Empresas no Setor de Sa- sa e o Sebrae, o Programa de Mobilização para a neantes, já que ambos têm objetivos comuns. A Regularização de Empresas no Setor de Sanean- Abipla, inclusive, foi a única entidade do setor de tes acaba de ganhar novo fôlego, com o proje- consumo convidada para participar dos trabalhos to “Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária”. do projeto “Inclusão Produtiva com Segurança Sa- Trata-se de um projeto que faz parte do “Progra- nitária”, junto de outros órgãos governamentais. ma Brasil Sem Miséria” do Governo Federal, que tem como objetivo retirar da situação de pobreza A comunicação do projeto está ganhando uma extrema 16,2 milhões de pessoas que vivem com outra dimensão, com a realização de encontros menos de R$ 70 por mês. municipais sobre regularização, incluindo a orga- nização de atividades e feiras; disponibilização de O projeto busca promover a inclusão com a ga- materiais sobre o tema em sites e informativos dos rantia da segurança sanitária. Seu objetivo prin- parceiros, como o próprio Sebrae e os Programas cipal é aperfeiçoar o trabalho realizado pelo Sis- Brasil sem Miséria e Economia Solidária; além de tema Nacional de Vigilância Sanitária junto aos aproximação do Sebrae com as Visas locais, consi- micro, pequenos e médios empreendedores, vi- derando programas de capacitação de produtores sando melhorar a geração de renda e emprego e e consumidores e produção de materiais didáticos avançar na formalização do mercado de trabalho para auxiliar nestes processos de capacitação. nacional. A ideia é simplificar todo o processo de formalização das empresas. Todas estas iniciativas buscam levar conheci- mento aos cidadãos sobre os ganhos da regula- Fruto de uma parceria Anvisa-Sebrae, o proje- rização de empresas, o que representa mais um to deve impulsionar o Programa de Mobilização estímulo ao programa de mobilização da Abipla. 50
Search
Read the Text Version
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
- 6
- 7
- 8
- 9
- 10
- 11
- 12
- 13
- 14
- 15
- 16
- 17
- 18
- 19
- 20
- 21
- 22
- 23
- 24
- 25
- 26
- 27
- 28
- 29
- 30
- 31
- 32
- 33
- 34
- 35
- 36
- 37
- 38
- 39
- 40
- 41
- 42
- 43
- 44
- 45
- 46
- 47
- 48
- 49
- 50
- 51
- 52
- 53
- 54
- 55
- 56
- 57
- 58
- 59
- 60
- 61
- 62
- 63
- 64
- 65
- 66
- 67
- 68
- 69
- 70
- 71
- 72
- 73
- 74
- 75
- 76
- 77
- 78
- 79
- 80
- 81
- 82
- 83
- 84
- 85
- 86
- 87
- 88
- 89
- 90
- 91
- 92
- 93
- 94
- 95
- 96
- 97
- 98
- 99
- 100
- 101
- 102
- 103
- 104
- 105
- 106
- 107
- 108
- 109
- 110
- 111
- 112
- 113
- 114
- 115
- 116
- 117
- 118
- 119
- 120
- 121
- 122
- 123
- 124
- 125
- 126
- 127
- 128
- 129
- 130
- 131
- 132
- 133
- 134
- 135
- 136
- 137
- 138
- 139
- 140
- 141
- 142
- 143
- 144
- 145
- 146
- 147
- 148
- 149
- 150
- 151
- 152
- 153
- 154
- 155
- 156
- 157
- 158
- 159
- 160
- 161
- 162
- 163
- 164
- 165
- 166
- 167
- 168
- 169
- 170
- 171
- 172
- 173
- 174
- 175
- 176
- 177
- 178
- 179
- 180
- 181
- 182
- 183
- 184
- 185
- 186
- 187
- 188
- 189
- 190
- 191
- 192
- 193
- 194
- 195
- 196
- 197
- 198
- 199
- 200
- 201
- 202
- 203
- 204
- 205
- 206
- 207
- 208
- 209
- 210
- 211
- 212
- 213
- 214
- 215
- 216
- 217
- 218
- 219
- 220
- 221
- 222
- 223
- 224
- 225
- 226
- 227
- 228
- 229
- 230
- 231
- 232
- 233
- 234
- 235
- 236
- 237
- 238
- 239
- 240
- 241
- 242
- 243
- 244