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POESIAS BIA SCAFF

Published by beascaff, 2018-01-18 05:43:37

Description: POESIAS BIA SCAFF

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ALMA Alma Dos cenhos cerrados Das mãos datas Dos garçons descadeirados Alma Das mãos desatadas Não usa brincos Das mãos imaginárias Alma Da mãe que espanta Nem batom Alma Da mulher que apanha Nem óculos escuro Que se lambe Do filho que macula a Alma Que se fere esperança Não coloca salto alto Que se sangra Alma Nem vestes Chanel Alma Que espera alma Nem perfume doce Dos que não crê Choro que guarda o tempo Dos bêbados entre aspas Lágrima do poder da Alma Dos gélidos silêncios Atravessa a idade recriação Perdura no tempo quentes Vive na realidade Alma Alma Da fé renovada Alma Das inquietude agoniadas Da semente germinada Não tem tons Do horizonte furtacor Dos balbuciados olhares Nem sons Das beócias guarnições Alma Nem sabor Da lágrima doce cinza Alma Do orvalho congelado Alma Dos leitores cegos Da chama fria sorridente Se despe da fantasia Dos cantores que nao se Transparece a evolução Alma Materializa em ações ouvem Da alma que alma Das lavadeiras mudas Da alma que chama Alma Da alma que samba Não é estática Alma Não é inelástica Que brinca com o labirinto Alma Não é padrão Pura alma Que ludibria a quina do Da tua alma Alma círculo Apenas Alma Que se esconde Que se deixa achar Que folhear a magazine em Alma.Que se mostra sem se ver espiral BiaScaff Alma Alma Dos viajantes de si Da intensidade do servir Dos amantes de ti Dos sorrisos dos outros Da alegria do por vir Da saudade do elixir Alma Das rugas agrestes

O que é o gozoSenão o sentimento cego Daqueles que vagueiam BiaScaff

Assim, do nada Antes que o pôr do sol Encontre o outro lado da página Um sentimento tão intenso Dos teus movimentos, apodera E o domínio passa a ser do fato Te calas com a mordaça do ato Da inquietude da carne, formas e cores Delineiam as vestes do teu sexo Arrancas, de ti, tua essência adormecidaBebês, teu paladar, com textura selvagemEmbriagas, teu aroma, com suor carbenet Atmosfera única de tons A revolução dos sentidos, sons A inspiração sem limites, dons O embrião da juventude, paixão. BiaScaff

Vivamos nós entrelaçados No branco anil desta pátria gentilAmando no afeto que não se encerra em nosso peito juvenil Dos nossos olhos vivido brilho Recria nesta garrida terra A clava forte da justiça Raios fúlgidos do nosso seio Pelos campos de fauna e flora Brada o amor e a esperança Pela liberdade ao nosso futuro Ó idolatrado berço Que fulguras límpido a igualdade E flâmula a paz verde loura Neste lábaro iluminado Um sonho intenso entre outras mil Pela glória da nossa terra desce Nos campos que hão mais amores A nossas estreladas vitórias Salve Salve retumbante Brasil BiaScaff

Senti a realidade invisível dos teus afagos BiaScaff

NeNe? de novo? Por que me atormentas com tuas poesias? Por que me cutuca incessantemente? Me poupe... deixe eu respirar.. mas o som corta o vento e sem pedir licença desliza pelas minhas vias auriculares pulsa no meu peito descompassadamente a camisa chega a tremular e uma explosão de sentimentosse debatem e todos vibram numa mesma onda e num rabisco dos meus olhos leio nova e lentamente: \" Quero apenas cinco coisas: Primeiro é o amor sem fim; A segunda é ver o outono; A terceira é o grave inverno; Em quarto lugar o verão; A quinta coisa são teus olhos; Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser... sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando.\" Que dom recebestes do Divino Ó doce NeNe, Que alguns conhecem por Pablito Outro por NerudinhaOutros mais formais chamam pelo nome inteiro Pablo Neruda, O que eu carinhosamente o chamo de NeNe. BiaScaff

.. Lembranças de dias como os de hoje:abafados e quentesminha avó cortava fatias de banana da terra,colocava manteiga, açúcar e canelae sobre o telhado deixava-as numa assadeirapor algumas horase depois degustávamosouvindo uma bela história de vida... BiaScaff

SETE CORDAS Um som sem tom. Um canto silencioso. Sentimentos explodem o peito. Enche de saudades as lembranças. Foram dias felizes. Abraçar as Amizades. Novas Amizades. Aprendizado. Superação. Choro. Riso. Flerte. Desvio. Dança. Decepção. Revelação. Ovação. Facetas das subjetividades. Essências que harmonizam a vida.Sonhos e expectativas diluídas na ilusão da madrugada. A economia derruba as breves e semifusas. Adormece a sinfonia da boêmia. E.. Repousam as platinelas do Pulsidoneo. Aos amigos, garçons, cozinheiros, segurança, caixa, a Velha Guarda do Samba, a Nova Guarda do Samba, Aos músicos, Mestres... o meu muito obrigada. Marinho 7 Cordas Marinho do Chorinho Do Chorinho Choros Serestas. Minha eterna Gratidão. E.. repousam as platinelas do Pulsidoneo. BiaScaff

SE SOU MENINA COMO ESTAR MULHER Ainda não posso ser mulherSe ainda sou meninaSou brincadeira no meio da tarde de um dia ensolaradoSou o pé sujo nos sapatos de verniz vermelho modelo bonecaSou o dente de leite que, pendurado por uma fina raiz, resiste aovazioSou o cabelo desgradeiado cujos cachos sanfonam com o ventosem laçoSou o suor da brincadeira inacabada do fundo de quintal sem cercaSou o pulsar carmim dos desejos rosáceos nas bochechas dajuventudeSou a infância que de esplêndida recusa findar Sou a água que corre na sombra do som da voz da inocência BiaScaff

Timbre sem Fim Um timbre de voz irritante Que desguarnece Como se fosse uma carne fria E as palavras como facas Atravessam o sentimento Uma proteção Uma repreensão E a sensação dúbia De um estado ínfimo De um ser doentio Desesperador E as frases formam texturas Íngremes e amareladas Como se fosse um defeito Na perna de quem manca e continua andando Casca grossa e azeda De sumo aeroso Pueril discurso não inocente Da trama eloquenteCujo folhetim não tem nem reticências Apenas cenas do próximo capítulo Da vida dos outros que não é tua Que não atuas e nem contracena Apenas figuras no cume do enredo Cujo desfecho não tem fim BiaScaff

GURIZINHO Sabe, Gurizinho... Tenho a sensação de que ésum pedaço da minha vida a qual não vou viver, nesta vida. Inação resultante dos teus fantasmas. Contra censo dos nossos antepassados. Escrevo. Você lê. Ri no canto da boca. Debocha para o retrovisor. Pisa no acelerador E entra na tua caverna. Realidade na palma de uma de tuas mãos que esmagas com a linha do tempo tatuada na outra. Pode não querer, mas te tenho na minha mente e te utilizo das mais insólitas maneiras. Aqui, Gurizinho, você é meu. Pode até ser meu Deus Aqui tu me satisfaz Sou a mais amada Aqui eu sou fêmea em constante cio e, saciada. Defendes dizendo ser mais um. Não. Não existe mais um. Aqui, Gurizinho, é um. Único um. Meu um. Mesmo não sendo, és. Correr. Esquivar-se. Apenas protela o tempo que você não tem. Gurizinho é o comum no mundo em que sou incomum. És ímpar neste meu mundo em que sou par, meu verso e anverso são teus. Por que esconde nesse mundo concreto, se no abstrato te cedes a mim? Incongruente ser. Cedes sempre. E não é bom? Negas, mas teus olhos,

teus corpo, tuas expressões são teus piores inimigos: te delatam sem pudor. Gurizinho, me leve. Me carregue pelo teu bico. Flutuas comigo sobre o pantanal. Refletiremos apenas uma sombra. Me leve, Gurizinho Do incomum para comum numa progressão aritmética entre o ímpar e o par Me leve Numa progressão geométrica entre nós seres de aço e de algodão doce. Me leve no teu dorso. Meu olho formará trio com os teus. Nossas bochechas tremularão, como ondas, feitas, pelo vento. Dois rostos unidospelas garras dos meus braços ao teu pescoço. E você, de espírito livre, cada vez mais tomará e domará a velocidade. Até estoparmos a barreira do som. E atingiremos a inércia das nossas almas Que geração a geraçãovão contando a historia dos nossos reencontro. Inevitáveis almas gêmeas. Às vezes uma delas, arredia. Às vezes, a outra se esvai primeiro. Mas em um ponto, em cada ponto, tornam um ponto. Me busque. Me leve na tua armadura de aço e borracha. Me leve onde não conheço a curva do tempo. Me leve Apenas me leve. Entre nós, o silêncio. Almas acalentadas. Me leve, Gurizinho. E materializaremos. Um ponto no tempo. Um todo. Um tudo: Nós.

Nasci numa Cuiabá ScaffEmbalada pela Sombra e pelo Vento

Você assim, do jeito que é Do seu jeito, assim É o meu segredo de mim.Eu de movimentos abstratos Eu das atitudes mudas Reprimido eu, em tu Da fala que transcreve O interno eu, Que se externa na poesia Do eu inconcepto Que a teus olhos mareja.

ps. : prefiro você em viagem...Um espírito diferente lhe toma a almaAlguma respostaEm algum pontoMudaste a trajetóriaE assim como linhas opostasSeguem destino não experimentadoBiaScaff

Sou a prova de tiro e de facadaTenho duas costelas coladasPseudo bocó gordo e lisoSou do lombo bronzedoCom marca de fita durexSou ribeirinho e xic no último(Porém como o patricinho não)Boy magia com cara de machoCalo a boca das agoniadasSem viço e com dobrasEscorro suor purpurínocoPelas coxas peludas do vizinhoQue pelo muro da madrugadaPula a sensatez do mornoE dilui no instante frioA lamúria da embriagadaSou de junhoSou daquiSou de junhoSou do pé de pequiSou machoSou mais fêmeaSou de junhoSou daquiBiaScaff

O que a vida nos fazSe não protagonistas e coadjuvantesDas nossas próprias cenas (?)Rimos, choramos, aplaudimosAté blasfemamos o nosso enredoPensamentos impuros e contrasensídicos(existe essa palavra?)Vivemos papéis avessosNos falta coragem?Então contracenamos conoscoGesticulando o abstrato que deveria ser concretoSob maquiagens e vestes furtacorPassamos os capítulosInvertemos papéisRebuscamos (debalde) as falasTrocamos de núcleoMas não trocamos a essênciaQue do berço se jaz na carneQue do sorriso se jaz na lágrimaQue dos minutos se jaz na eternidadeA covardia embrulhada em papel de cedaQue em formato de pipaBrada a esperançaDa nefasta criatura.BiaScaff

Quero comer nadaSem gosto de outroraNem de alvoradaUm sebo na línguaRoça a boca do céuSem paladarEspanta a sedeUm asco sobe a nucaCinzento espírito de estadoAmarelado cansaçoDe um cotidiano rasoEsburacadoMaltrapilhoQue enferruja a noiteRange sem sal e sem açúcarEsfarfa a pele opacavinga a madrugadaamanhece desfiguradaCom bafo de cachaça.BiaScaff

No encontroDos contosO desfechoAbre a tramaE o tempoCirze a urdiduraDa arrítmicaArte da criação. BiaScaff

O jeito da gente falar é escrevendo, e o jeito de nos ouvir é vendo... vote

Gostaria de sair de mim Navegar minha alma pelas colinas Empinar meu espírito como se fosse uma pipa Alma e espírito Um brincando com outroE meu corpo: razão e carne observando o movimento Como se fosse um domingo Ouvir risada infantil do espírito Ver o brilho de bondade da alma E depois, eu e meu eu, Num gesto de retorno a mim Elevar meus braços Numa postura de oração Permitir a compaixão da vida BiaScaff

Desculpa não chegar no horário. Tem horas, o ponteiro descompassado, empaca as horas das horas dos outros, e sem rumo, segue as horas, que já não são as horas das horas que deveriam estarSão horas que te roubam por cortesia demasiada que é sua Cruel hora das horas Insana ingratidão desvairada do tempo Tempo que não dá tempo Para as horas ter tempo Para nos dar um tempo Para termos tempo de nos darmos um tempo para curtirmos as horas As horas do tempo Que sem tempo Seguem atrasadas Pelo tempo que já Não é teu. BiaScaff

Hoje na hora da angústia VICTÓRIA rezei baixinho uma oração eouvi uma musica que não tocava Flores, enquanto, como que uma cena, Tua comida predileta, Em câmara lenta, o vento meu filho foi, suavemente Risadas, retirado dos meus braços E te servirei meu filho, sensação de insignificante ser Que resignificado e forte Diante dos desígnios divinos Enfrentaremos tuas batalhas E lutaremos, par passo, e não conseguir escreveremos tua nova história de Não estava ao meu alcance vida. Não segurei meu garoto, que pelos meus dedos o perdi BiaScaff Que pela minha razão o libertei nessa correnteza psiquiátrica as águas o levou Num turbilhão de sentimentos Alguns sem forma Outros vestidos com manto da nebulosidade Fiquei assim, petrificada, Enquanto a correnteza da vidalevou aquele que de mim nasceu vai virar calmaria, um dia Irei correr léguas subir paredões escalar pedreiras passar por matas espinhosas caminhar pela noite fechada Desviar da sombra do sol Respirar sequidão Pisar no chão escaldante mas estarei na outra margem, no tempo e lugar, O qual Deus traçou, Com uma tolha branca na mão De encontrarei e carregarei em meus braços Enxugarei teu cansaço, Daremos três passos Mesa posta,

AMAINA brilhante,Amaina meu semblante, quando te Amaina minha alma sinto do outro lado do visor quando você mimetiza com o visor brilhante, brilhante, Amaina minha mente, quando surgem, palavras tuas, no visor Amaina meu espírito, quando você materializa através do visor brilhante, brilhante. Amaina meu coração, BiaScaff quando entrega flores pelo visor

A escolha foi sabia Mas a dor é real Conhecido duelo: razão X emoção Quem ganha? Só quando há empate O equilíbrio do som Um sustenido suspiro e Em bemol o amor solfeja Sorrisos mudos Olhar distantes Fé abalada por segundosFuturo com capa da invisibilidade E a Saudade Há a saudade Intrigante sentimento aveludado. BiaScaff

Aff, deixar o rebento Os dias são, Aliás foram Débeis Tensos Densos Precisamos de Fé Minha pulseira de ouro com pingentes do Espírito Santoe de NS Desatadoras dos Nós se foi Como? Não sei apenas desapareceu durante o tornado Mas não importa é apenas ouro Objeto duro e amareloOuro mesmo: quero meu filho, Que deixei nas mãos de estranhos, Que me olhou com ódio Que no fundo o olhar duro gritou: não me deixe... Confiar? Estamos? Sim. Deus sabe o que faz Minhas lágrimas viraram sal Para dar forças aos meus Não posso esmorecer Vamos que vamos Amanhã Novo dia Com chuva Depois de amanhã Talvez lua

Que o mistério da ressurreição se faça presente a cada dia em qualquer cantinho que tua visão o enxergar. Aceite-o.A arte do novo não é nenhum mistério. Viva-o. Sua ressurreição, seja ela interna ou não, mistério quem diria é apenas o fluxo do rio que corre para o mar. Feliz Páscoa! BiaScaff

MAQUIAR A DOR A gente tenta maquiar a dor Mas ela vence Borra de preto misturado ao sal O rosto sangra o blushO baton balbucia palavras silenciosas O músculo retesa uma ausência Sobe pelos pés e desce na alma Um gemido desesperador Anuncia a morte de que esta vivaO cinza invade os tons de cores vivas Um sal com gosto de açúcar azeda Um espaço denso e vazio BiaScaff

Eu levo o ar O diafragma O sopro A vela apaga Nasce Vida nova Dias velhos Terra fértil Solo áridoChuva abundante Semente seca Vida nova Vela acende Apaga O sopro Velhos dias Abundante fértil Arida terra Chuva solo Diafragma Vida Nova Semente BiaScaff

OiBateu uma saudades de ti Intrigante sentimento Aveludado BiaScaff

TRANSPARÊNCIA TAPA A ALMA Rasgo a noite peito adentro olho para mim através de ti vejo felicidades sinto tranquilidade respinga orvalho teus olhos registram a intensidade do tom azul claro e degusta o cheiro da vida por ti esquecida e a transparência tapa os olhos daqueles que não sentem a batida do coração que subdivide o ritmo para ouvir o todo. BiaScaff

Assimescrevi para uma amigasobre mim:Uma micro autopoesia(existe?)Eita,.Sou e EstouApenas uma pessoaQue viaja nos sentidosAbraça o ventoMordisca a almaLambe o espíritoBaila c'os pingos d'aguaAtravessa sombra do tempoBiaScaff

Você faz falta...a sua presença me faz falta...meu espírito flutua quando encontra o seu...uma paz... affPor que some?Me sinto tal qual uma lâmpada queimadaNão sirvo para nadaAinda poluo o meio ambienteBiaScaff

Vento manso não é brisa A brisa tem natureza mansa O vento não. Um vento manso É um vento dominado Um vento que se rende Como um marchador Que relincha, coiceia Depois se curva Se deixa selar Um vento manso Não quer ser brisa Ele é ele, mas manso. Linha tênue com a brisa, mas não é brisa.A brisa até pode ser serelepe Mas nunca será um vento Ela é leve O vento é denso. Aceitamos um vento - brisa Ou uma brisa -vento? Vento é vento Brisa é brisa Vento-brisa ou brisa-vento Não é brisa nem vento É um vento-brisa É uma brisa-vento. BiaScaff

Explosões de hormônios LÍNDIMAS SENSAÇÕES Lídimas sensações Atmosfera de magia Vadia Vaga Mundos neste mundo Pousa Unidos pelas letras Pausa Atravessa Descortinados ao estranho Penetra Selfs de vida Detona Família Deleta Relatos Elide Conjuntura Privacidades Pó Sem dó Picantes intimidades Criatura extermina criatura Esbracejamos Vida suprimida Preterida Insólitos prazeres Corrompida Risos soltos Trocada Amarga Despudorados Bandida Confidencias Fênix Aquarela de led Outra criatura Incolores sentidos Meiga que berra Virgem com barriga Lagrimas Culta sem diploma Problemas Compaixão da mesma cor Fênix Densa e cintilante Outra criatura Dor velada Contraditórias decisões Fênix Mortificada Criaturas se confundem Atordoada Loucura... Tomam vidas próprias Sem o físico dói mais. Vontades de quem Somos almas. Verdades de quais Somos energias. Imagem invertida Intrigante rede de Beleza resolvida Razões e Sensibilidades Criadores Traição em pulso Poder da criação Perfídia Poder da destruição Nos damos rasteiras Cíclico Caímos de tchampa Vício Ralamos nas pontuações Sentimento materializa ImponderávelCriadores de nossa criaturas Indecifrável Vida Reverso revolvido Cybervida Outra alma Outra vida Flores do dia. BiaScaff

UNHAS Sexualidade ativa em tons Delírios que bailam sob outra peleFito minhas unhas IrrequietasEsmalte desgastado AudazesCompleto abandono FelinasMeu olhar se perde ArranhamNaquele pedaço bicolor Tem vida própriaFetiche e encanto de muitos ProvocaSinônimo de elegância Exalam cheiro e cheirosZelo GritamHigiene Extremidades que gritamFito as unhas do pé BrilhamEngraçado Apavoram olhar dos parados noExtremidades que denunciam tempoo estilo de ser DoemSe roída pode significar insegurança MachucamSe sem fazer pode significar relaxo SangramOu que está na miséria Tem saborSe não gosta ou não pode As vezes de saltem que ser explicado e As vezes de felreexplicado. As vezes do vazioDependendo da cor uma Unhaspersonalidade Carne e unhaSe muda a tom todos reparam Unha e carnee indagam Anuncia o berçoSem nenhum pudor Da tua criaçãoE ainda se acham no direito Apenas um pedacinhoDe recriminar: 'o fofa nem orna'. Do teu todoRitual de passagem. Que te abala,Marcas da tua ideologia. Te põe no chãoTransparência do teu (des)estilo Ou abala, desfila pela passarela10 cotoco de osso E sem pedir licençaVaidade desmesurada Abre alas para você(s) passar (em)10 cotoco de osso UnhasQue domina 10 cotoco de ossoManda Que traduz e contradiz você.ReprimeQue nos faz inventar desculpas Bia ScaffFalsas desculpas ao invés de dizer:não quis fazer.Extremidades mágicasEnigmáticas

GURIZINHO Me calas....tem hora Outras aguça minha tagarelice Sentimentos (des)conhecidos bailam na mente Sorriso farto dos olhos denunciam Desejos afloram Digo baixinho: sossega, vai tomar banho gelado ... ������ Guri e Gurizinho Ficam bem Deliras na imensa calma de tiFico cá com as minhas expectativas perdidas na ilusão da madrugada ������ Quero subsídios. . Insumos Quero seda Para tecer Nossa teia Histórica De estórias impuras Mas puras Olência de hóstia e sexo Você é minha Alada criatura Por favor nem muito alto para o sol não derreter e nem muito baixo... venha Ícaro BiaScaff

AMANHECI COM SAUDADES DE MIM Todo dia amanhecemos algo. Hoje estou com saudades do meu 'eu guria' Correr descalça, desgadaiada, short foló e faltando alguns dentes. A poeira da rua junto com o suor me presenteiam com lindos adornos. Exausta de brincar, descanso no batentinho da porta azul de madeira. Respiração ofegante, rosto rosa-choque, recebo uma laranja descascada num fino fio inteiro, sem ferir e feito chupetinha ( lembram?) Aperto-a lentamente, um suco gelado repõe as energias e a casca branca vai tingindo de marrom vermelho.Recomposta a brincadeira recomeça Até ouvir uma voz forte e suave: banho e cama. BiaScaff

... Não. Não vou te ver hoje. Vc não me deixa te tocar. Quero reciprocidade. Quero beijar a tua nuca, teu umbigo Lamber teus mamilos Mordiscar o teu pescoço Roçar meu queijo no teu queijo Sentir tua lingua dentro da minha boca Quero safadeza. Reciprocidade. Quero sentir teu urro de prazer Ver teus pelos oricados , trêmulos Como se bailassem a dança do acasalamentoQuero tua expressao de gozo estampada na minha íris. Não. Não vou te ver hoje a noite. Negas teu corpo a mim Mas toca o meu sem nenhum pudor Quero poder gemer alto Sem vaidade Quero ejacular na tua pele Quero um cansaço desconhecido Quero Exaurimento Não. Não vou mais.. Desisti. BiaScaff

Aí está o encanto, O contraditório. Ele denuncia. A pele denuncia. Marcas de uma paixão. Paixão contraditória.Forjada por tradicionais ritmos. Contraditórias em si. Contraditórias em ti. Essência de vida expurgada. Dor do novo, que Rasga o peito, e Dilacera o comum. Recria Um novo instante. Recria Um novo sentimento. Recria Uma nova essência. Que a qualquer instante, Por uma elipse, Se recriar-se-á, Um novo contraditório.... BiaScaff

Quantas horas?Aff!Tudo isso?É. ..Hoje é meu ultimo dia de férias,Inclusive,De ser o que eu, nem sei,O que eu sou.Amanhã serei quem?BiaScaff

Tua letra é suave Tua alma é sofrida Páginas amarelas com círculos enrugadosPodem ser goteiras de março? Mas, estamos em agosto. BiaScaff

DESEJO DE TI, GURIZINHO Amanheci com desejo do tipo morango com picles. Adstringente? Quero mesmo o gosto de gente. O gosto de ti. De percorrer tua superfície Umedecer cada poro Detectar texturas Explorar sabores Tatuá-lo com minhas impressões digitais Deslizar a ponta do nariz pela tua coluna vertebral sentindo o aroma do teu pensamento Tridimensionar-te, GurizinhoPerfume, Paladar e Sentido, ePor entre os cílios holografá-lo na palma da minha mão, E valsarmos Strauss Riscando o salão e Retraçando as linhas da vida. BiaScaff

Me sinto um pantanal na cheia,Seca... basta amarga vazante. BiaScaff

Não há prateleira que te caiba. BiaScaff

AURORA Aurora, Vida, Que fita, Azul-celeste, Me fita, E faz fita, Com as fitas Que mia, Incógnitas Anagramas Fita Azul que mia Alquimia Que reluz A minha Fita Que brilha O som Que mia, Fita.A fita que esvae Fita. E sem fita. Fria fica a Fita Sem cor Não mia Fita. BiaScaff

Aprendi a gostar de ti... Quem foi o facilitador? O TEMPO... BiaScaff

GURIZINHO Bom dia flor do dia! Meu Gurizinho. Vi o 'verdinho' no zapUma vibração descompassada cá no meu peito Uma imagem desejei segundo por segundo abrir mas queria estar a sós comigo sentir a emoção do clicar e ela veio uma imagem que fala como desejei quebrar o combinado Te via on line Escrevia numa velocidade e deletada lentamente letra por letra Recuava Te deixava respirar Vibração ainda persiste Indago: por que ele? Silencio: sem resposta Apenas existe Sem explicação. Silenciaste meus desejos que jorram como leite do seio da mãe virgem BiaScaff

GURIZINHOGurizinho!Se derrube sobre mim.- Me derrubar sobre ti...Ahhh seria perfeito.Descansar entre tuas coxas,e Beijar tua boca, eExplorar teus detalhes,e provar o teu gozo...Se derrube sobre mim, entãoSem se preocupar com o peso, poisA leveza dos nossos desejos, suplanta.BiaScaff

Teremos outra festaOutro tempoNesse poderei prolongarTerei uma DR com eleantes de sair de casa direi:- tempo, eu te conduzirei.Assim nosso temposeguirá no nosso compassoBiaScaff


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