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Poetas 2022 - IV

Published by carloshmacchiaroli, 2022-08-25 20:47:19

Description: Poetas 2022 - IV

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Um amor eterno Muito te quero dizer Mas pouco sei falar Esse amor me faz muda É melhor deixar ele falar Quando falo a sua boca cala Num beijo longo e caliente Eu não consigo esquecer Esses seus beijos envolvente Por instante fico a te olhar Admiro a força do nosso amor Ainda distante vou me lembrar Quando esteve aqui a me amar Parceiro de todos os momentos Estando longe não te esqueço Sei que um dia você há de voltar Homem dos meus sentimentos Um amor eterno sempre vai adiante Nunca eu poderia deixa lo para trás Lembro me que logo estará voltando Esqueço a toda tristeza e fico em paz. Sirlei Cristina García

Vestida de sonhos Passa o dia Vem a tarde O sol se vai Rompendo no horizonte No céu multicolorido A bela noite se apresenta Toda vestida de sonhos Os seus olhos são lindos Azuis como as águas do mar Desvio o meu olhar, como se Estivesse perdido no infinito Disfarçando o medo de amar Como se pudesse enganar A mim mesmo, do amor escapar O toque do vento em seus cabelos Te dá uma beleza toda selvagem O brilho da lua reflete nas águas Não me canso de admirar teu Sorriso É muito bonito, a sua boca eu quero beijar. Sirlei Cristina García

Eu quero seu amor Fui longe para te sentir perto Andei por caminhos incertos Somente para te encontrar Estando perto te senti distante Agora não sei onde vou parar Vou me agarrar a ti se possível Parar não vou, seguirei adiante Seguirei o meu caminho em fim Certamente enquanto eu viver aqui Junto a você meu amor Quero estar Te quero enquanto eu tenho vida Enquanto posso te amar assim Te esquecer eu já não esqueço As memórias eu guardei pra mim Ser feliz é tudo que eu quero amor Se eu partir dessa seu amor levarei A única coisa que a gente lembra É que daqui não se leva os bens Você é o meu bem querer, então Certamente levarei seu amor comigo. Sirlei Cristina García

Ilusões Não posso viver de sonhos Então viverei a ter Ilusões Não posso viver só a chorar Então viverei sempre a sorrir Não posso te ver meu amor Então te verei em meus sonhos Não posso te agora te amar Então te amarei em meu sonho Vou vivendo de ilusões Assim se vive um poeta Assina o papel em branco Seus sonhos, sua doce ilusão Porém está gravado no peito Esse seu grande e eterno amor Como notas de uma linda canção Há quem aprecie histórias e sonhos Por estar bem longe da realidade Isso faz parte da fuga ao sentir Quanto Machuca a dor da saudade Se a saudade pudesse ir te buscar além Não sentiria tanta dor assim dentro de mim. Sirlei Cristina García

Balanço É no balanço dessa vida Que embalo os meus sonhos É nos passeios ou na lida Que eu sempre me disponho É na loucura de um grito Que as vezes eu me acalmo É na ternura do nosso amor Que me acalenta um carinho Me envolve, me acolhe a alma Que nessa luta da vida diária Eu passo as noites em claro Querendo receber o seu amor Eu quero estar sempre ao seu lado Quando tu vens ao meu encontro Eu contigo viajo, tu me levas ao céu Quando me beijas provo todo seu mel Eu provo toda doçura que existe Quando estás comigo meu amor Eu me perco toda em seus braços Quero viver um sonho encantador Eu me sinto acolhida em seus braços Quero seguir a jornada ao seu lado Eu posso sorrir, sei que até posso chorar Quero viver contigo, pra sempre te amar. Sirlei Cristina García

Poeta Internacional Wanda Rop Porto Velho / Brasil Wanda Rop, paulista, Residente em Porto Velho-RO, escritora e Poetisa, ama ler e es- crever poemas, Capricorniana, For- mação Curso Superior de Filosofia, graduan- da último semestre do Curso Superior Histó- ria, Pós-Graduada em Estudos Linguísticos e Literários, Docência Do Ensino Sup/ Neuropsicologia; Ges- tão Escolar e MBA Execu- tivo em Negócios Imo- biliários e Turismo. Acadêmica da A.I.S.L.A, A.L.S.P.A, FEBACLA, AILB, AIML e Membra Fundadora da ABHL, Autora do Livro “Paixões e Poe- mas de uma Mulher intensa” e “TEMPO DE AMAR”.

Solidão “A chuva fina cai suavemente Faz muito frio lá fora Sozinha, começo a chorar Sofrendo com saudade de você Um vento forte começa a soprar Trazendo a lembrança do seu lindo rosto Sinto o cheiro gostoso do seu corpo E meu coração acelerado por você Espero sua volta a cada momento Respiro a falta que você me faz Quero seu amor, sua ternura Mas o destino me nega esse doce sabor Aproxima-se a noite escura Multiplicam-se as recordações E as lágrimas em minha face Adormeço...em minha mente a doçura das ilusões Só em sonhos realizo o desejo de amar você” Wanda Rop

Flor de cacto Revelo-me, deslumbrante, em poesias Incólume às ardilosas ciladas da vida Impetuosa, visionária e amante das artes Exalto o amor e luto por minhas conquistas Independente e caleidoscópica, sou mulher Decidida, poderosa e iluminada por Deus Percorrendo o caminho com a pureza da alma Já vivi sonhos, amores e até um adeus Infeliz é o ser que não ama A minha vida é labuta, amor e arte Sou a bela flor de cacto no jardim Majestosa, respirando a liberdade Se quiser ser feliz ao meu lado Deixa-me livre como a brisa Aprisiona-me e serei tempestade Incapaz de amar você nesta vida Amo-me intensamente, sou pluma esvoaçante E só assim conseguirei te amar Posso ser meiga, adorável e apaixonante Ou posso ser o seu jogo de azar Wanda Rop

Luxúria “Exibindo-se em seu belo vestido vermelho Magnífica numa viagem marítima Inevitável desventura dos corações desavisados Formosa sereia hipnotizando suas vítimas Mulher elegante Caminha triunfante Decidida e deslumbrante Olhares alheios encantados pela magia e beleza Dama de face graciosa, gesticula com leveza Nos embalos das ondas fatais Previsíveis naufrágios emocionais Tem um mistério excitante Seu jeito provocante De mulher apaixonante” Wanda Rop

Amada lua “O seu brilho em meu viver é um bálsamo Que invade lentamente o meu ser Energizando e iluminando minha alma Transmutando-se em força e poder Perco-me a decifrar suas enigmáticas fases Numa ruptura com a monótona realidade Desencadeando devaneios Movo-me a enlaçar a felicidade Semelhante à Lua reluzente Minha alma diáfana é forte Suportando o ritmo do amor incandescente Resolutamente subjugando a morte Lua amada, preciosa e esplendorosa Partilhando sobre nós seu magnetismo especial Encanta-me profundamente sua beleza genuína Concebendo assim um sentimento sem igual” Wanda Rop

Filha da lua Sou filha da lua Mulher de estrutura Que ri e flutua Nos braços do vento Sou ar puro e gostoso Sou tempestade voraz Mulher temida e perspicaz Não chore homem gentil Não sou de me apegar Meu coração é gelado Jamais soube amar Se você se apaixonar Será destruído por tal querer Terá somente tormento Sou mulher sem sentimento Wanda Rop

Segredos de amor “Contemplo seus olhos lindos O meu corpo estremece Minha mente se alucina Seu cheiro me apetece Será realidade um dia Ao meu lado me amando A concretizar meus sonhos Minha vida completando Sentimento sigiloso Desejo que não se realiza Você é tudo que almejo Para ser feliz nesta vida Ansiando seu amor A felicidade está aqui Delirando por você Um dia o segredo terá fim” Wanda Rop

Café & amor “Café quente Aquece o coração da gente Que muito sente Que também mente Que vive no repente Que ataca igual serpente Café tem gosto de amor De paixões frequentes Em manhãs envolventes” Wanda Rop

Poeta Internacional Beatriz Teresa Bustos Córdoba / Argentina Beatriz Teresa Bustos reside en San Francisco, Córdoba – Socia de S.A.D.E ARGENTINA. Tiene 14 libros publicados de Poesía y cuentos. Parti- cipo en Antologías y obtuvo Premios y Menciones en Poesía, Haiku, Cuento y literatura infantil en: Argentina / Alhaurin El Grande: (Málaga); Otxarkoaga / (Bilbao); Barcelona, Madrid y Valencia de España. / Montevideo (Uruguay). / Jalisco-Guadalajara (México). / Tumbes (Perú). / Tortona (Italia). / Caracas, (Venezuela) / Miami (Florida, EEUU). / Cochabamba (Bolivia) / Santo Domin- go (República Dominicana).

Qué saben los pájaros! Qué saben los pájaros de la tierra firme. De seres que se nutren con lenguaje muerto. Acaso no saben las aves que, el cristal de la memoria, puede quebrarlo la fatiga, así, el alma obstinada en alaridos, se hará torrente infernal de zozobras. No imaginan los pájaros, lo que es andar por las orillas del espejo, buscándose, intentando hallarse completa y lúcida, cubriendo los desgarros cotidianos con ceremoniales de silencios y utopías. ¿Entenderán que volar no puedo? Porque anido en huellas de neblina y llevo encastradas en la garganta, brasas que no aceptan ser cenizas. Y mis lágrimas son resabios de un naufragado paraíso, que el tiempo en su oleaje me tiene prisionera, en su cielo de hilachas y semillas. ¡Qué puedo aprender de ellos!, cuando tengo en la mirada primaveras no nacidas, y en los labios palabras prodigiosas, que esperan despertar un día.

¡Ay!, cómo quisiera saber su secreto de amar el desarraigo y la ventisca. Yo, confieso, para mi vuelo, no tener la fuerza que compense con mi peso. ¡Qué saben los pájaros de mi huerto! Beatriz Teresa Bustos Naranjo Diez años estuvo cerrada la casa. Universo quieto, morada sin almas. Sólo las retamas con sus amarillos dedos trepaban curiosas la descarnada tapia. Bajo la reja de la gran estrada débiles yacían las enjutas dalias, y la madreselva, rebelde mozuela, resistió la espera con su verde enagua. Yo regresaba de una larga ausencia. Ella diez años mantuvo la boca cerrada. Yo traía conmigo las cuencas vacías. Ella olió primaveras sin poder mirarlas. Yo, ya no tenía rojo los labios ni arrogante mirada. Ella sólo cobijó retratos en las frías salas.

Empujaron la puerta, temblorosas mis manos, me cobijaron felices los nombres amados. Por los cuatro lados rasgué las ventanas y un mundo de auroras invadió mis pasos. Con su inmenso aroma gritó desde el patio cargado de azahares, mi amigo naranjo, (me envolvió el tiempo de la dulce cuerda, cuando saltaba descalza sobre el verde paño, trenzado con luces el cabello tenía y puros los años, cuando no presentía los inviernos crueles, ni las lejanías, ni el dolor amargo). Me abracé a mi amigo. Me rozó el cabello, con sus dedos largos, preguntó: —¿Por qué regresaste si te fuiste cantando? Y ocultando mis lágrimas mentí inútilmente… …Allá, a lo lejos, no nacen naranjos. Beatriz Teresa Bustos

Volveré Volveré después de la tormenta. Apaciguado el rostro, la frente reclinada. Ya no me vestirá el traje de la ausencia ni me cubrirá la palabra desgarrada. Me mirarás tal vez como se miran los mendicantes nombres sin mañana. Detendrás, quizás, decoroso la ofensiva para no hundirme más en mi desgracia. No pienses que regresaré arrepentida a rogar por el indulto que me salve. No creas que volveré a suplicarte la honda soledad que me ofrendaras. Retornaré a tu cauce simplemente cual cansado lodo después de la nubada. A pedirte me ayudes a olvidarte cortando el odio al que me tienes amarrada. Así la paz nos será constante, libertas aves sin cadenas de rencores. Tal vez…Algún día… después de la tormenta regrese a preguntarte si me amabas. Beatriz Teresa Bustos

Oye bien... Oye bien... He decidido refutar las sombras que por siglos atormentaron mi cuerpo con su sierpe celeste. Yo palpé los muros del infierno cuando todos festejaban. Fui la que parió mil cicatrices entre pájaros y piedras. La que decidió volar en el momento en que todas las bocas escupían sentencias. La que tuvo la mirada profética sobre los libros y las ideas que sembraban. La que caminó por siglos desgarrada y cual paria sin bandera, ocultó las rosas para que aves carroñeras no la profanaran. La que lloró en silencio frente al espejo, al ver tantas Magdalenas oprimidas en su rostro. La que amó hasta los tientos y entre escombros de luna conoció la cuna del río desenfrenado. Oye bien... Porque a pesar de todo lo vivido en el abismo de mis días, hoy sacudo el polvo de mis plantas porque sé no merezco esta ofensa primigenia, ni este despojarme con palabras.

Oye bien... Vengo de las tinieblas y voy hacia la luz; quiero recuperar la dignidad sustraída a través de la historia y sus falacias. Ya hubo demasiado dolor y sangre; ya lo innombrable no transitará la desnudez de mis pupilas, azuzando con si debo o no debo quitarme el velo, antes que las lunas suelten al ave de su jaula; o si puedo o no puedo decidir cuántas estrellas llevará mi nombre, el que, tantas veces denigrándolo, fue un espectáculo más de su ruindad Oye bien... Por el borde de mis labios emerge, segura, la música ancestral de ser yo misma. He decidido abrazar el signo inmutable: Edén creado por el lenguaje de mi cuerpo. Ha llegado el día en que todos mis silencios sean arrancados de raíz para que nunca más la historia me fragmente, ni se obstine en limitar mi identidad, ni acercar el reclamo que sostengo. Oye bien... Porque vengo de las sombras de los siglos a la luz. Soy protagonista, irrenunciable en mis derechos de ser Mujer dignificada. Beatriz Teresa Bustos

Determinación Es cuestión de tiempo. Esperar el desgaste de su fuerza, sin apuro. Escondida detrás del silencio, ver como los naipes caen. Dejarse estar como la nieve aguadando el tiempo del deshielo, para mostrar el trigo que esperó despierto. Soterrar la queja en la esperanza. Sujetar la furia, serenamente. No apresurarse en romper en llanto. Sostener la noche con paciencia. Buscarse en los cristales de los ojos y contemplar el horizonte en las pupilas Hacer una trama de palabras para cubrir el semblante, cada día. No estallar en verdades, tanto como el alma pueda. Incentivar las manos a tomar las riendas de mi historia, y, cerrar la puerta. Dejar en el umbral la mujer de ayer. La vida espera. Beatriz Teresa Bustos

Poeta Internacional Ana Rossi Buenos Aires / Argentina Actriz, escritora y asesora de imagen. En 2019 presentó en La Feria Internacional del libro de Buenos Aires su primer libro, \"Enigmas de mi vida\", prosa poética. En pandemia escribió en varias revistas digita- les como Mundo Almaluz, Hipatía y Treinta mil veces literatura. Participa de grupos literarios como Ateneo Poético, en La Sociedad Argentina De Escrito- res (SADE) Buenos Aires, Café Tortoni junto a otros poetas. En 2022, presentó nuevamente en La Feria del Libro \"Enigmas de mi Vida\", Radio Historias Sonoras\", con el guion \"La Farmacia\", \"Teatro Virtual\", con el guión\" 8 cafés 8 mujeres\" en co- participación con autoras de \"Editorial Alma- luz\". Fue elegida por Editorial 3 + 1 entre 250 poetas para el libro \" 30 años con La Literatu- ra\", que participó en La Feria Internacional del Libro Buenos Aires y en la Feria Internacional del Libro Madrid. Participó con sus poesías en la Antología \"Poetas Contemporáneas 2022 parte II. Participó en la antología del Ateneo Poético con dos poesías sobre Alfonsina Storni. Actualmente, está escribiendo otro libro para Editorial Almaluz.

I De a intervalos me siento como una adolescente que adolece y no se calma, soy la bravura de esas mujeres, soy la intensa espía de mi propia vida. Recuerdo haberme sentido con un espacio único en el que cuidaba las formas. Recuerdo que desde niña el hábito por ser diferente, me he sentido rechazada y a la vez única. Saber que desde que te conozco las cosas son muy diferentes, saber que la vida tiene sentido si una la abraza con energía, recuerdo el hábito de escribir y fantasear con irme a vivir a otro lugar, siempre lo soñé y ahora más es que intento despertar de un sueño que se haga realidad. II Ella ríe como niña, ella sabe que su verdad está dicha, ella sabe que el sentimiento perdura en el tiempo y que se absuelve de los pecados que ha cometido, porque no hay culpa, sólo un atisbo de sensaciones ad- versas, ella confunde, pero no se queja, va con su bandera proclamando la libertad propia y ajena, ella viste como una reina y no tiene descanso al verse inquieta ruboriza su rostro como una muñeca y despeja su mente para sentir que la vida es otra cosa, aunque haya amanecido gris. Ana Rossi

III En la luz afectuosa de secretos el amor se parece a estos acor- des cuyo intimo paisaje son los bordes apaciguados de los ríos quie- tos. El amor es algo inexplicable, algo que surge desde adentro, co- mo si naciera cada día y hubiera que realimentarlo, el amor a veces no tiene un significado en el diccionario, el amor es algo que no se explica con palabras, se siente y se vive, el amor es libertad, sin li- bertad y sin trabajo diario el amor se marchita y pierde su encanto. Y yo sé del amor si tuve tantos que ni siquiera sé si lo fueron o fueron engaños. No me reprocho nada, si a veces me he equivocado, pero he vi- vido y he tratado de todos modos de sentirme plena y renacer y rein- ventarme, entre las cosas duras que he vivido, soy soñadora, locura de ser nostálgica por momentos, pero de estar despierta intentando vivir una vida nueva. Oh que tierra es la fuerza de ser mujer inquieta, absolutamente bella y poner la frente en alto hasta donde lleguen las estrellas. Mírame hoy, como lucho con mis poemas para que los leas y en- cuentres en ellos algo de ti misma que te identifique de alguna ma- nera. Ana Rossi

IV En mi tierno despertar, en mi dul- ce mañana comprendo hasta lo in- comprensible, soy frágil y fuerte a la vez, soy un fuego que se lleva todo por delante, arbitrariamente soy una mujer excéntrica y a la vez sencilla pero mi manera de actuar, me com- plica a veces la vida, soy espiritual y no doy el brazo a torcer, quiero más pienso y no voy a detenerme, quiero bailar en salones con balcones y arañas de cristal, quiero vestirme de fiesta y salir a caminar por las calles de París. Como recuerdo yo ese viaje. Cómo no querer volver atrás si mi imaginación sólo va por esos lu- gares, sólo sabe recorrer esos bellos países europeos donde la gente es bella y amena, dónde disfrutando se juega. Ana Rossi

V Atreverse, vestirse de blanco, no ser igual a todos, ser dife- rente, por qué uno es eso con lo que se hace y se nace, saber distinguir entre lo que quieras y no quieres, saber distinguir entre la vida y la muerte, asemejarse y no dejar de pelear por lo que uno quiere. Bella mañana de verano, soleada y fresca que nace como una mariposa que nace siendo dulce y embriagada en miel, que sabe que la vida se le ha dado como algo preciado, diviértete y no te quedes en el intento de ser tú misma, de saber que eres una bella mujer, que sabe de la vida y que rara vez se ha queda- do quieta porque tiene motivos para vivir la vida y llenarse de co- sas bellas. VI Demoro mi inocencia para ser más entera de lo que desea mi alma e increpa la distancia, rebelde, consciente y segura de mí misma, entera me sumerjo entre las distancias que pueda haber, yo me entretengo a saber más de mí misma como un escaparate que venera en una ciudad en llamas de alegría de ser diferente por un deseo ferviente que amenaza la elocuencia de anochece- res y fervientes charlas que con fiebre de deseos yo estimulo mi alma. Ana Rossi

VII Ana Rossi Entre tanta locura mi nombre aun es Ana y llevo en mi corazón impreso el sentimiento de indagar y pe- netrar los recónditos lugares de mi corazón abierto, no quiero herirte ni que sangre mi alma, yo quiero que des- de el sofá de terciopelo, nos pongamos de acuerdo. Yo te amo y pretendo que me ames como yo quie- ro. Tú me amas a tu mane- ra, que a veces me deja el corazón con cierto desen- cuentro. Me pongo mis lentes de lectura para ver de cerca las letras que van corriendo de a una, irradiando luces tenues, caminos por recorrer, cami- nos que nos lleven a detec- tar e invadirnos desnudos, como si un relámpago en plena noche nos despertara mientras abrazados dormi- mos tranquilos

VIII En representación de la vida y de mi condición de mujer me envuelvo en un halo de alegría y pienso en no someterme, en abrazar la vida y el eterno sentimiento que encarno día a día en mi alma inquie- ta. La procesión va por dentro y si sigo adelante es porque dentro mío aún hay esperanza, aun me siento con derecho a sentirme banal y efí- mera. Soy turbulenta como la tormenta y renazco cada día tratando de dar- me explicaciones, allí va esa señori- ta contenta, me gustaría que me di- jeran, ahí va esa señorita que lleva la vida a cuestas, no como una mo- chila, sino con entereza y bravío. Con certeza escribo y escribo pensamientos y destellos, mi tranqui- lidad de estar con suspiros continuos y renacer perspicazmente. Ana Rossi

Mujer... Mujer que eres fuerte, mujer que atraviesas la vida como una puñalada, mujer que creces y te estremeces en las risas, los llantos y las miradas, mujer que en tus manos encuentras la verdad de tu infancia y crees en los ojos que preñan tu mirada. Mujer que encandilas con tu luz cada mañana, hoy creces más que nunca pues es tu día y eres valiente para defenderte con capa y espada. Ana Rossi

Poeta Internacional Margaret Lotti Córdoba / Argentina Poeta y docente. Reside en Deán Funes, Córdoba. Participó en diferentes encuentros literarios y concursos literarios 70°,73°,74°,75°y 76°(Concurso In- ternacional de Poesía y Narrativa). Elegidos 2020.Selección Interna- cional de Poetas Contemporáneas. Concurso Internacional de Poesía La Infancia ( contra el maltrato in- fantil) Mención de Honor y Diploma de Honor. (Dónde). Concurso Internacional de Poesía “La Solidaridad de los Pueblos”3° Calificada ¡Te necesito!.

Perdida Estoy perdida en la niebla De los besos que tu me das. Estoy perdida en el amor Y la pasión de los dos . Estoy perdida en tu mirada En tus ojos que ven mi alma. Estoy perdida en tu sonrisa Que ilumina mis mañanas . Estoy perdida entre tus brazos Que me abrazan y me quedo ahí A tu lado... No me sueltes ¡ámame!. Margaret Lotti

Diosa de primavera Como una mariposa Entre tus manos cálidas Me quedo quieta Observas mis colores Mis alas, mi forma Entre tus dedos aleteo Y no vuelo, me quedo La calidez de tus manos Aquietan mi vida Soy mariposa de primavera El otoño y el invierno No me atraen Extraño la primavera Los jardines, las flores, los pájaros Entre tus manos me quedo Porque me quieres La vulnerabilidad de mis alas ¡no me duele!¡tú me cubres! Mis colores no se van ¿Como vine aparecer en invierno? Fue un día de calor, que me engañó ¡Tu me cuidas!¡no me dejas! ¡Estoy en tus manos! ¡Soy Mariposa de primavera! Margaret Lotti

Tu cuerpo Tu cuerpo y el mío No son de un Adonis, ni una diosa Son cuerpos que se desean Y se transforman Tu cuerpo y el mío Su imperfección divina Curvas y algunas marcas del tiempo Páginas de vida El amor se presenta y nada nos detiene Nos recorremos en cada encuentro Como la geografía al mapa Pintamos de colores, nuestra aventura Se nos despierta el deseo, los besos Y las caricias Esos minutos, horas, son compases De melodías de amor y entrega El silencio nos atrapa y esa nada, llegamos Y somos uno frente al mundo que vive Afuera de un torbellino de vidas Mientras nosotros, solos nos tenemos. Margaret Lotti

El y ella El y ella son agua En la lluvia Sol en la primavera Roció en el calor El y ella se abrazan Se conocen Son leño seco y fuego Arden de pasión El fuego se adentra en el leño Y le quema Roja la hoguera, las llamas Son dos siluetas de amor Las chispas anuncian… la consumación. Margaret Lotti

El enojo Canal erróneo Disfraz narcisista Aparición intempestiva Ira que desfigura Demonio Marques del infierno Das orden a tus tentáculos Inyectando veneno aniquilante Reprime sentimientos Desmoronas sueños Destruyes alegrías Reinas entre el odio, la envidia y el rencor En venganzas Desatas tu furia y atropellas Devastando al amor Tu risa aterroriza Tus gritos enmudecen Tus gestos paralizan Te escondes entre insultos y difamaciones Como arañas esperas paciente tu presa en la tela del odio. Margaret Lotti

Celos La mirada lo decía todo Los gritos callaban su tenue voz Sus ojos, juzgadores se mezclaban Con el odio y el desenfreno de la ira La duda invitada al juicio, se reía de la verdad. La sangre hervía cual volcán a punto de estallar Las manos contraídas, en puño cerrado Se dejaban seducir por el enojo Aquello era una Guernica, Pedazos de vida dispersos por el suelo. Aquello era el despilfarro de violencia Atrapado entre dos seres, que se desdibujaban entre tanto dolor Aquello era un escenario oscuro y tenebroso Como si se pintara al mismo infierno. Margaret Lotti

Lucero Los luceros del alma Recorren el ser Fantasías de colores Que no puedo ver El alma endulza La alegría Siente el néctar de la vida Sus manos saben El recorrido Colgando el corazón en un hilo La luz ilumina el camino Veo en tu alma, un brillo Reflejo de un amor infinito. Margaret Lotti

Poeta Internacional Liliana Graciela Fresco Buenos Aires / Argentina Nació en Quilmes, radica- da en Florencio Varela, Provincia de Buenos Aires, Argentina. Autora de “Mauro por siempre”, publicado en 2018. Pertenece al Círculo Lite- rario Varelense y SADE Florencio Varela. Ha participado en diferen- tes Antologías nacionales e internacionales, como así también en la Feria In- ternacional del Libro de Buenos Aires y otras en distintas localidades del país. Participa en diversos eventos y encuentros lite- rarios. Ha recibido premios y menciones en Poesía y Narrativa en diferentes concursos.

Secreto El secreto dormido, del viejo y gran amor, despertó aquella tarde como se abre una flor. Las manos entrelazadas, dejando atrás el temor. El cielo, entre las rocas, ellos y el mismo amor. Aquel amor de entonces, el mismo que se durmió, despertó en el ocaso, más fuerte que la razón. Aquel secreto guardado, con celo, en el corazón, se refugió en la noche, y el viento se hizo canción. De un sueño profundo, se despertó la pasión, se hizo nido en los brazos y hechizo en el corazón. Liliana Graciela Fresco

Ilusión Una noche de amor, sin conocerte, cerré mis ojos, toqué tus manos. Susurré tu nombre, dulcemente, y te dí el cielo de mi verano. Afuera, la lluvia, suavemente, jugueteaba con mi sueño desvelado, hasta que mi boca, besó tu frente y te hice mío, teniéndote a mi lado. Ilusión de sentir, mágicamente, que aquella noche, fui tuya, y tú, sin saberlo, fuiste amado. Liliana Graciela Fresco

Corazón frágil Corazón frágil. Corazón de cristal. Así, me marchitas. Así, me haces mal. Corazón frágil. Corazón de cristal. Hazte fuerte. Oye la señal. Corazón frágil. Corazón de cristal. Te quiero de piedra. Cúbrete de metal. Corazón frágil. Corazón de cristal. ¡Resiste, corazón! ¡Ya viene el puñal! Liliana Graciela Fresco

Versos ¡Enamorarme de un poeta! ¡Me enamoré fácilmente! ¡Quién mejor que un poeta, puede volar mi mente! ¡Aunque resulte tan fácil, no es nada conveniente! ¡Sólo él sabe si sus versos, dicen la verdad o mienten! En una fragata de amor, hoy le escribo enamorada, inspirada en sus poesías, y naufragando en la nada. ¡Enamorarme de un poeta! ¡Ay, qué corazón el mío! Escribir poemas de amor, para que se los lleve el río! Liliana Graciela Fresco

Una canción Te espero, amor, aquí, no tardes en llegar bajo la lluvia, con aroma a madreselvas, sin dejar de soñar. Te espero, aquí, amor, con una canción dentro de mí, porque no pude evitar enamorarme de ti. Bailaremos, tú y yo, sobre la tierra mojada y danzaré en tus brazos, por siempre, enamorada. No creas, amor, que sola te espero aquí, te espera mi corazón, te espera la lluvia, y te espera una canción, eterna, dentro de mí, porque no pude evitar enamorarme de ti. Liliana Graciela Fresco

Musa Implorando a mi musa, que me dicte una oración, ese milagro que cura, la letra de una canción. A veces es imposible, pero vale todo intento, con los hilos invisibles, debo zurcir un cuento, un poema moribundo, de dolor y de lamento, de la noche desvelada, en el oscuro silencio. Descosida y quebrada, es tan sólo un momento, dolida y desencantada, en soledad, me reinvento. Liliana Graciela Fresco

Ay, vida mía Ay, vida mía, amor mío, creo que estamos perdidos. ¡Es muy difícil cruzar este río! Que no hallo una balsa, que no hay bote ni navío, que no hay barco que me cruce, al otro lado del ancho río! Que el puente estaba en pie, pero de pronto ha caído, y tú te has vuelto silencio, y el aire se ha puesto frío. Ay, como me temo, amor mío, que estamos perdidos, que hemos quedado lejos, que tus besos se han dormido, que el horizonte está vacío, y que mi voz, ya no la oyes al otro lado del ancho río. Ay, así, aquí me he quedado, sola, en este otoño frío, soñando, en vano, que cruzarás, a quitarme de este hastío. Liliana Graciela Fresco

Poeta Internacional Marta Beatriz Bosso Córdoba / Argentina Marta Beatriz Bosso es Lic. y Profesora en Letras recibida en la UNC (Universidad Nacional Córdoba). Tiene tres libros publicados, narrativa, cuentos, poesías y teatro. Y dos libros en proceso de pu- blicación de cuentos y poemas. Recientemente participó de la Feria internacional del libro en Buenos Aires donde dedi- có libros a lectores. Publica sus textos literarios en su página literaria: Marta Bosso. Textos literarios. \"Para los que les gusta volar\", en Face- book. Instagram y LinkedIn.

Recomenzar la vida A la frialdad de la noche tajeada por la luna llena, sigue un sigiloso amanecer que se despereza lentamente. Hay primero una luz mortecina, luego una luz incidente que culmina en un estallido con un sol prometedor para recomenzar la vida, para absorber bocanadas de aire puro y sentir el alegre trino de los pájaros que nos invitan a volar siempre. Marta Beatriz Bosso

Perra de la calle Soy como una perra callejera deambulando perdida, sin rumbo fijo, mirando el vacío que me envuelve, llorando hasta caer arrodillada, inerme, devastada, insensible a todo porque el dolor muerde mis entrañas mustias como las flores ya marchitas. Me levanto temblorosa, inestable, no me siento segura para continuar la marcha a ninguna parte. Me doy cuenta que necesito una mano que tome la mía y me lleve lejos por esta calle empedrada y húmeda porque ha llovido de manera intermitente. Esa mano de repente aparece y siento que aprieta fuerte la mía, yo experimento una sensación extraña que me traspasa entera. Me dejo acompañar sin mediar una sola palabra, sumida en un silencio que aturde porque mi deseo es escuchar algún susurro. La noche tirita estrellas, la luna es un farol que no alcanza para mitigar la penumbra y en esa bruma de confusión y de hastío se juega toda mi vida. Marta Beatriz Bosso

Oscuridad luminosa Es noche de fantasmas noctámbulos, es noche Hay velas encendidas de visiones equívocas. alrededor nuestro, Es noche tarde, el tiempo sus llamas apenas alumbran nuestro ha devorado todo, refugio de amor. es hora de apagar Lentamente se va las velas. consumiendo la cera como nos consumimos Marta Beatriz Bosso los dos con tanto amor desplegado con alas color nieve, suaves y algodonosas. Es hora de escuchar secretos dichos al oído. Es hora de mirar el cielo oscuro, temerario, que nos envuelve y nos ata de pies y manos. No podemos escapar de este sentimiento que regocija y duele. en ese vaivén pendular discurre nuestra vida. Desde la primera vez que se cruzaron nuestros ávidos ojos, sentimos el hechizo.

La madre esquiva. Y toda mi vida fue errante, caminé torcido y me caía ¿Cuánto es dos más dos? una y otra vez. ¿Tres? Quedé atrapado en un niño con mucho dolor. Veo que estoy acá solo, abandonado, ¿Cuánto es dos más dos? siempre abandonado. ¿Tres? Quiero recordar a mi ¡Madre, madre, madre! madre y no puedo. ¿Dónde estás? No la conocí, no sentí ni su piel, ni sus pechos Dos más dos es cuatro. colmados con chorros Ya encontré el adjetivo, que manaban de sus pezones duros. MALDITO. No, tú no eres maldito, ¿Cuánto es dos más dos? ¿Tres? maldito es el adjetivo que no encontraba. Sentí un desapego, un túnel infinito y oscuro, Yo siempre pensando y yo necesitaba un abrazo historias. materno y no lo tuve. Y lloré, lloré, lloré. ¿Cuál historia? Ya no me quedan lágrimas. La de un niño abandonado. ¿Cuánto es dos más dos? Marta Beatriz Bosso ¿Tres?


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