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Poetas 2022 - IV

Published by carloshmacchiaroli, 2022-08-25 20:47:19

Description: Poetas 2022 - IV

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¿Te olvidarás de mí? Poco a poco mi imagen se irá desdibujando. Poco a poco mi sonrisa no tendrá la devolución de tu mirada. Poco a poco tu piel no sentirá mis caricias. Poco a poco mis labios no te darán un beso. Poco a poco me iré hundiendo bajo el agua. Poco a poco, aunque me busques, me iré diluyendo. Poco a poco recordaremos esa música que nos hacía bailar abrazados. Poco a poco nos iremos soltando la mano. Poco a poco no nos diremos más \"te amo\". Poco a poco se irá apagando la llama. Poco a poco seré sólo un recuerdo. Poco a poco dirás que yo era una intrusa. Poco a poco pensarás que fui tan fugaz como el viento. Poco a poco te enojarás conmigo para siempre. Poco a poco elegirás mi eterna ausencia. Marta Beatriz Bosso

Torbellino Cuando todo queda en silencio y nada llega a mis oídos, ni tu voz pausada, ni el ruido casi imperceptible que tiene la noche viviente y misteriosa, en esos indefinidos momentos solo puedo escuchar mis palabras internas y me invade una melancolía que me envuelve con una neblina densa y blanquecina. Entonces aparecen imágenes difusas que me retrotraen irremediablemente a aquel pasado que nunca se fue. Retrocedo en el tiempo, cierro los ojos y ante mí desfilan en torbellino fugaz retazos, momentos, instantes vividos que dejaron profundas huellas. Nosotros riendo, nosotros tomándonos de las manos, nosotros jugando como jóvenes traviesos, nosotros acariciándonos con frenesí ardiente,

nosotros besándonos en alguna esquina de la ciudad esquiva, nosotros viviendo el presente y la ausencia del mañana que no nos importaba, nosotros capturando todas las estrellas del firmamento, nosotros sintiendo el movimiento de las hojas inquietas de los árboles, nosotros, tú y yo, nadie más amado mío. Marta Beatriz Bosso

Poeta Internacional Lucélia Santos Brumado / Bahia / Brasil LUCÉLIA SANTOS – escritora e poetisa brasileira Lucélia, natural de Itabuna-Bahia, com residência em Brumado-Bahia. Escritora, poetisa, cronista, contista, antologista, escreve desde os 13 anos. Graduanda em Terapias integrativas complementares. Membro acadêmico da ALSPA (Academia de Letras de São Pedro da Aldeia) Acadêmica correspondente da Academia Internacional de Literatura Bra- sileira, AIBL. \"FOCUS BRASIL \". Colunista da Baronesa, Colunista da ValletiBooks, Homenageada e indicada ao prêmio Cultural Caiçara, pela contribuição a cultura lusófona, pela Academia de Letras e artes de Cabo Frio (ALACAF) e Academia de Letras de São Pedro da Aldeia (ALSPA). Pre- miada pela TV CHANNEL NETWORK pelo total empenho pela arte, cul- tura e educação. Sempre buscou na escrita uma maneira de expor seus pensamentos e sentimentos de forma intensa, o romantismo toma conta das linhas dos seus cadernos. No colégio, sempre se destacou em litera- tura e redação. Publica seus escritos também no site Recanto das Le- tras, como Lucélia Love, e no Instagram como @poetisafalandodeamor, e tem trabalhos publicados em diversas coletâneas poéticas. E é autora do livro \"O Amor vai te abraçar\" e “Descortinar da Sensibilidade de Mulheres Brasileiras\".

Instagram: @poetisafalandodeamor Facebook: Lucélia Santos Gonçalves WhatsApp: 77 99986975 Site: poetisafalandodeamor.lojavirtualnuvem.com.br

Cortina carmim Através da transparente cortina carmim te observo Teu corpo por mim desejado Em cada curvatura eu viajo E meu desejo ardente não nego Ao som suave da nossa canção Nossas taças com vinho estão cheias Enquanto meu fogo incendeia E acelerado está o meu coração Esse teu cheiro doce é afrodisíaco Causa em mim fortes sensações Então busco as fantasias de minhas imaginações Enquanto nossos corpos estão aflitos Vontade de devorar-te com meus beijos Te fazer enlouquecer sem parar Chama que não irá se apagar E jamais te deixarei sentir medo. Lucélia Santos

Chocolate quente e amor Fizeste as minhas armas de sedução demonstrar Apenas com um olhar estou a te despir devagar Logo eu, tão dedicada e sensível Mergulhei num mar de loucura incrível Nesta estação gostosa de sentir Desde o outono que estou aqui Ei de aquecer-me com chocolate quente e amor E com teu delicioso afago e calor Tu que queres tanto me controlar Sabes bem onde teu poder está Deixando-me imóvel e com ofegante respiração Os meus pés nem tocam mais no chão Nossas roupas se misturam na gaveta Teu perfume meche com a minha cabeça Querendo teu amor sem limites confesso A desejos insanos me entrego. Lucélia Santos

Amor avassalador Aquele que abala as estruturas Que me adoça com ternura Ascende as chamas do desejo Corrompendo todo o medo Sucumbindo-me à sua fervura É quente e lascivo, é paixão pura Faz-me sonhar, oh meus devaneios! Chego a contar-te meus segredos É fogo que arde e não se apaga Nem mesmo com a força das águas Atravessa meu corpo e faz morada De amor encontro-me alimentada Borbulhas de amor avassalador Deixa rastros e calor Vem! Afaga minha alma Adocicada eu sou, leve e calma. Lucélia Santos

Soneto ao luar Um espetáculo diante de nós Nossos olhos de encontro à lua Minha paixão pelo céu flutua Enquanto meu coração bate veloz Inspiração perfeita é a lua Para nosso amor intenso que existe E não há barreiras nem limite Que impeça que eu seja tua Queria que o tempo parasse Que esta noite não chegasse ao fim Que somente a lua bastasse Nada mais quero e não preciso Só o teu olhar e a lua No infinito, um paraíso Lucélia Santos

Amor no verão Nos conhecemos junto ao mar As águas com movimentos dançantes Teu olhar no meu apaixonante E teus lábios a me beijar O sol brilhava de emoção. Tua mão a minha segurava As ondas nossos pés beijavam Amor nascendo no verão Tuas palavras doces eu ouvi Escrevi nossos nomes na areia Paixão forte que incendeia Coração agitado ao sentir Era o nosso inesquecível dia Primeiro de muitos a se viver Muitos sonhos para acontecer Transformados em doce alegria. Lucélia Santos

Soneto do puro amor Que seja verdadeiro o amor com que me amaste Que seja intenso teu doce beijo Vejo que me olhas assim, com desejo É devastadora a vontade de encontraste Quero que sele minha boca pura Não resistirei aos teus encantos De tanta saudade vivo em prantos Contigo anseio viver uma aventura Nosso amor eu conto em poesia Nossos momentos de alegria E a doçura que em meu rosto tocaste Do meu coração tens a chave Não há nada que me abale Nosso amor é uma obra de arte. Lucélia Santos

Poeta Internacional Patricia Berho Moreno Lobos / Buenos Aires / Argentina Patricia L. Berho Moreno Obras publicadas: en conjun- to: “Mascaras de naufragios y arenas” “Dos pintoras y tres poetas”, “Fraguando Sentidos” Poemarios: 2014“Las Bruje- rías Brujan”. 2018, “Pasando lista un día cualquiera”. 2020 “La luz de tu nombre”, pro- yecto educativo. 2021 “…ya bien entrada la noche…” 2021 Docente, operadora preventi- va en salud mental, escritora, poeta. Estudiante de Psicolo- gía Social y Psicodrama. Promotora de lectura, pro- yecto: “Leer con Vos “. Coor- dinadora en Taller de lectura Infantil, en la biblioteca del Club Rivadavia de Empalme Lobos. Coordinadora del Ta- ller de Letras en la clínica de rehabilitación San Roque. Integrante del grupo poético Arteat Integrante del co- lectivo Mujeres que leen a Avecillas.

Retrato de hija A Priscila Robbiano Lleva el cabello oscuro en corte carre - qué es más que un corte de moda- Camina con la mezcla de la elegancia eterna de la mujer afro y la delicadeza latina Siempre ha querido una vida libre y está en su andar Porta una camisa de seda -de mode - que solo ella sabe lucir fondo negro con estampado de rosas rojas medianas con hojas verdes bien definidas abrochada en su cuello moreno esfinge Una falda plato negra botines sin tacones, Toda la belleza que surge de sus ojos, caramelos media hora, con un lunar donairoso Su perfil de niña de ondulaciones frágiles suaves un altar en cada pómulo Atraviesa los espacios convencida de dónde pisa Analista …dice: \"los dejo... no voy a incluir la nostalgia en mi equipaje \" También está su nombre Priscila que significa venerable: respetada. Patricia Berho Moreno

Diáspora A las mujeres afroamericanas Dispersión vIctimadas. Raíz en las palmas Amanecen en su tierra en puro movimiento Crean y fundan en Su marcha Pueblo en el que reverdece mundOs navegando ojos Son mujeRes en éxodo Son mujeres Al son de su ébano ancestral En cuarentena Técnica: Mesostiche Propuesta por Mariela Palermo en grupo RLV Enfrentar a un rudo En el sur profundo Una mujer vende rosquitas Otra teje abrigos para sus hijos Varias arden en el chillido de la puerta que acompasa su temor Pero también ríen porque la risa es escudo. Patricia Berho Moreno

XXX Con manías de poeta Buscaba versos Fervientes como lava En los laberintos del sexo XXV Fue el instante del desencuentro esa estrella fugaz, que atravesó mi cielo no tan estrellado. El mismo rostro, Hoy... distante que me cruce una tarde. Tan igual y tan distinta. Fue parpadear para que el fantasma huyera a esa dimensión en la que no encuentro espacio. y... pasó -como pasa todo- Dejando sobre mi alma el moho del fraude Patricia Berho Moreno

Our night Cae la noche las estrellas comienzan a encenderse, caricias...a...cari...cio...ca...ri...cias... La pasión sobrevuela como ave rapaz, y busca su presa. Escucho mi canción. La noche ya es noche. Las estrellas candentes´ caricias...a...cari...cio...ca...ri...cias.... La rapaz con su presa, la pasión desencadenada. caricias....a...cari...cio...ca...ri...cias.... ...La noche... ...Una noche... ...Esa noche... Patricia Berho Moreno

Florecer el amor Si fue llagado, enlutado, descarrilado Cuando este da un brinco Y se desploma. O se abre en abanico Y no ventila. Cuando magulla. Rueda Busca acomodarse Cercenea. Esta famélico. Enflautado El amor sin escondrijos por donde colarse. Puente roto. Columpio lanzado al aire. La soledad que merodea ¿Y la ilusión? Ilusa. Patricia L Berho Moreno del libro // Pasando lista (un día cualquiera) Patricia Berho Moreno

Poeta Internacional Lima / Perú Ania Belotti Bésame el alma Bésame el alma con los pétalos de tus labios candorosos Con la fragancia de las flores Que expulsa sus capullos bicolores. Bésame el alma con el arrullo de tu canto Cautívame con los aromas afrodisiacos Con el aceite esencial de jazmín que atrae los deseos Esparciendo la magia de la madera del palo santo Lleva mi alma a la cima del cielo Donde encuentre una nube llena de esperanzas Y que mis penas se conviertan en danzas Olvide el pasado de mi duelo Bésame el alma donde bailen los jardines Que la sonrisa de mi alma ría con ellos Que tus brazos sean el consuelo de mis anhelos La vehemencia de mi pasión ….. de mis anhelos palpables BÉSAME EL ALMA

Tu voz Tu voz se adueña de mi insomnio Enquistado en mi corazón solitario. Envuelta en el yugo de mi fantasía. En la esclavitud de mi travesía. Voz palpitante que aviva mis sueños lúcidos. La sangre de tu voz… cautiva. Volviéndome adicta a la sinfonía de tu melodía. Enciende el fuego de mi amor.. que es huérfano de caricias y dulzor Arrullo mis sábanas con el calor de mi sumisa pasión… vestida de candor Ania Belotti

Poeta Internacional Buenos Aires Argentina Cristina Pereda Migrar Partir, es migrar con el alma hecha harapos. Es traspasar el dolor, morir en cada amanecer sucumbir en la cuna del sol. Hundirse en las ruinas de una huella partida, teñir de soledad el absurdo miedo. En silencio hablado los pasos sin retorno, buscar un nuevo color el gris no perfuma. Una cornisa desnuda estrecho limite entre la locura y el abismo. Pesada maleta deshilachada ilusiones transporta. Vacías palabras se deletrean al compas del viento. La fragancia de la huida cobra un frágil desgarro.

Ensortijados Ensortijados pensamientos construyen o desbastan, aceleran las horas en vigilia, cautivan. Una burbuja ciega la soberbia rastrera seduce, hechiza. La vida, esa ola enardecida nos cachetea nos despabila, en el instante preciso exacto de aprender. Si te jactas de erudito te pulverizas tal cual el cristal derribado. Una súbita muerte te extirpa. Cristina Pereda

Poeta Internacional El Salvador Teresa del Bosque Extremos Yo nunca supe del silencio sin las voces bajo la almohada Nunca supe ser vestido de la soledad Fui el alma Nunca supe ser afonía de la voz Fui su grito No supo de reservas mi corazón Se quedó mendigo Ahora soy las voces bajo la almohada El alma de la soledad El grito de la voz silencia Soy el invierno que apagó el fuego temeroso de no ser cuando pudo ser.

Agitación Agitadas estaban las vertientes en mis manos Revueltas, como huracán que se retracta Secas, en mi párpado de invierno Para qué invocar a la serpiente del llanto si me abandonó desde la roca de la sal en mi pecho Siento un sobresalto en mis manos heridas Un temblor en la rancia pupila del espejo Una deuda de la vida en mis batallas ni contadas Nada hay después de los fierros No entiendo la avalancha de colmillos sobre mi destello moribundo No entiendo la uñeta del mundo odiosamente necesaria en mi desvelo si al despertar nada hay en el surco después de mi savia ofrendada Por eso el ladrido cenizo del costado. Teresa del Bosque

Poeta Internacional Buenos Aires Argentina Estela Voscoboinik Atardecer Brillo de espuma roza, delicado, el andar pausado de mi piel descalza; vuela acompasado, el viento silencioso, de gaviotas blancas; detiene el tiempo, el color profundo en mi mirada clara; soles infinitos, bordean reflejos de mi alma en aromas de sueños, sobre la ondeada danza, de la arena cálida.

Entre ocres realidades Surca su corteza, la apacible plenitud amarillenta; cubre realidades entre hojas y ramajes de otoñales esperanzas que comienzan, de caminos encontrados en copas de tibieza. Viste de soles, un silencio majestuoso de abrazada belleza; sonidos de la brisa, sutiles gorjeos, escondidos, en hojarasca de la senda. Revolotean instantes, florecidos en aromas de tibieza. Estela Voscoboinik

Poeta Internacional María A. Bustos Bargas Córdoba Argentina Sed de tí En el tremolar de mi cuerpo tus dedos rosan mi piel. El escalofrío que me provoca cala hasta el alma y un cordel de estrellas se anuda a mi cintura. Me sostiene para no desfallecer. Sediento, mi corazón bebe hasta la saciedad la ternura de tu amor. Invierno en el huerto de la vieja casa Hoy detengo mis pasos en el huerto de la vieja casa. Una ventisca infame susurra escalofríos a mi espalda. El invierno tiende otra vez sus dedos de escarcha sobre los añosos árboles frutales. Los durazneros visten de silencio. Los manzanos dormitan en el rigor inclemente de la estación. Las ramas afligidas del ciruelo miran con desconsuelo el beso del sol en los naranjos. Vuelvo a la infancia para atrapar en mi aliento la cicatriz de los frutos saboreados.

Poeta Internacional Silvia Vázquez Carús Faro / Portugal Èxodo Marcharte de tu ciudad. Alejarte de tu cultura, de tu país. Coger en cuestión de minutos lo que llevarte y, elegir lo imprescindible; pero es que… lo urgente, lo vital es aquello que necesitas para sobrevivir. Emprender un viaje de unas horas, unos días con incertidumbres y sin despedidas. Comprar un billete solo de ida y sin retorno. Mirar por el vagón del tren con inercia sin ser consciente de que nada volverá a ser igual que antes. Huyendo con ansias. Descansando en camas improvisadas, con cara de tristeza, de miedo, de impotencia; pero también de alivio, de alegría por aquel encuentro del otro lado de la frontera y… olvidarse por un segundo de la crueldad de la guerra. Silvia Carús

Ausencia Es en estas noches tan calientes y cortas que me acuerdo de tus besos, caricias y abrazos, de cómo recorrías mi cuerpo tan suavemente que me hacías enloquecer. Fueron tantas las veces que rozaste mis labios de arriba abajo, de lado a lado. Que ahora, con tu ausencia me siento enloquecer. Y un día te fuiste sin despedir Y hasta entonces no supe valorar lo que tenía. Y me castigo todos los días al no tenerte Y solo vivo de tus recuerdos por los que tanto suspiro. Pues te he perdido para siempre y sé que a mi lado no volverás a tenerme. Hoy solo le doy besos al aire, me estoy muriendo por tocarte, como quisiera que me perdonases y que a mi lado regresases. Ambos sabemos que fui muy mala, yo misma fui la que corto las alas de ese amor por no saber comprender ni aceptar a un hombre que me quería sin condición alguna. Yo no sabía lo que tenía hasta que un día te fuiste sin despedirte Y me castigo todos los días al no tenerte Y solo vivo de tus recuerdos por los que tanto suspiro. Pues te he perdido para siempre y sé que a mi lado no volverás a tenerme. Silvia Carús

Poeta Internacional Andreyna Herrera Potosí Bolivia Corazón artificial Gravitan las burbujas rojizas por un pequeño corte en la piel mientras gira el ventilador del piso causando este efecto de la sangre flotante en ese círculo donde exponen sus heridas sanguinolentas el espectáculo se acaba y caen las gotas se vuelve un charco de sangre mesclada horas más tarde se convierte en arte arte tétrico, por el color oscuro y figurativo mientras sus cuerpos de esos individuos estar rígidos porque perdieron su sangre perdieron la vida, porque ya no late el corazón, puedes imaginar que no solo nosotros tenemos sangre en las venas también los animales. si un hombre no respeta la vida masacra a toda la naturaleza abre una herida donde se pierde la vitalidad de su propia especie y de todo lo que les rodea…

Buscan el amor ¿Cuántos buscan el amor en los recortes? en el fondo del pozo cuando no hay agua que beber. ¿Cuántos buscan el amor en los libros? imaginado ser protagonista para encontrar el gran amor. ¿Cuántos buscan el amor en las canciones? queriendo sentir los roces en cada ritmo bailable. ¿Cuántos buscan el amor en los ojos? tratando de traspasar los lentes de contacto para llegar al alma estamos en un mundo hambriento de amor. El amor se golpea entre las detestables barreras: los celos que cortan a la vanidad, la vanidad es un veneno veneno que contamina al yo interno crece el ego como centro único en la vida de los demás. ¿Cuántos buscan el amor en un beso? si te encuentras con muy buenos actores de teatro que manipulan a su antojo para sentirse amados o simplemente para llenar vacíos que otros dejaron, pero no hay reciprocidad ni mucho menos empatía seguimos buscando el amor en otras caras, en otros seres cuando el amor está en uno mismo ese amor que no se engaña, que no se hierre ni mata busca el amor en ti, para saber que amor mereces dar y recibir. Andreyna Herrera

Poeta Internacional Jacinta Ceballos Morelia Michoacán, México Espiral Se vuelca el aire Por qué entre el espiral del tiempo donde existe luz y sombra Muerdo la frase con aliento a ti se camina entre laberinto pregunto al universo… con pisadas de humo Por qué la primavera el recuerdo respira lentamente no trae tus pasos entre las horas de ausencia Por qué el pájaro el eco se va lleno de sueños se lleva tu canto con los duros secretos y el grito que destroza Por qué la luna esconde la garganta con versos la luz de tu sendero devora el cuerpo Por qué el sol con el beso que calla la canción adolorida. no calienta tu corazón Por qué el vacío se balancea en tu alma Por qué las tormentas asustan tus sueños Por qué tus labios guardan el secreto y callan en silencio.

Poeta Internacional Embalse Córdoba Felisa del Carmen Santander Argentina Eso Soy Agua, fuego viento y barro. Eso soy. Amasijo a la intemperie que cincela sin reparo. Alfarera de mi esencia resquebrajada por el llanto amalgamada por la risa moldeada por tiernas manos. Cuenco tibio. Eso soy. Trinchera donde me sano. Repleta de un bálsamo de lágrimas que cicatriza heridas y lava pecados

Torcedura del Destino Esta nostalgia mía no me abandona. Se han deshojado tantos calendarios y tu ausencia camina aún sangrante casi encarnada en mi costado. Tu partida fue noche para mí. Un oleaje de viento trémulo que me dejó con dolor y amontonada en esa torcedura del destino. Esta nostalgia mía de intuir tus pasos de saberte cerca por el silbido y la contención de tus manos. Torcedura del destino que me ha abismado son mis lágrimas astillas de ruego que buscan erguirme ligando tu mundo y el mío aunque estén separados. Felisa del Carmen Santander

Poeta Internacional Cecilia Aurora Portilla Sandón Lima / Perú Tu ausencia Camino por esas calles del ayer, donde cada puerta conocía nuestros nombres, nuestras risas, nuestros pasos y destino… Todos preguntan por ti, una lágrima cae sin saber qué responder. El mar lo contemplo ahora en soledad recordando tu voz y risa. Dijimos que estaríamos siempre lado a lado, hoy solo queda el portarretrato, aquel que nos tomamos una tarde en el verano fugaz. Recuerdo el último baile, alegría inmensa, las horas no importaban, solo la música y el ritmo, solo la compañía y las risas sin par. Tu ausencia duele, tu ausencia parece infinita, tu voz se va haciendo cada vez más lejana, Cecilia Aurora Portilla Sandón

se va, se va al infinito… y te abrazo en el aire, te abrazo en mi mente, te abrazo en la luna que mira mi nostalgia, te abrazo con las estrellas que me gritan tu nombre. Vuelve, vuelve un minuto, vuelve una hora, miremos el mar otra vez, cantemos, aunque desentonemos, bailemos un recuerdo por siempre… mi soledad y yo te esperaremos sin cansarnos.

Creador Drugot (Diseño Gráfico / Diagramación / Compaginación) Córdoba / Argentina Colaboradores: Sylviane Cécile Leleu Poeta y Escritora de Francia Liliana Santamaría Poeta y Escritora de España


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