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2 In Foro Conscientiae Copyright© Cleber Mascarello Todero,2011 Direitos Reservados Projeto Conscientae Volume II Tribunal da Consciencia Produção Editorial: Capa, diagamação e revisão do autor Guaratuba-Paraná-Brasil 2012
3 In Foro Conscientiae É uma frase latina que significa \"No foro da consciência.”. IN-FORO-CONSCIENTIAE, adv. [No foro conscientiæ; L.]. No foro conscientiae é um termo latino que significa \"antes do tribunal da consciência; conscienciosamente\". Refere-se a situações que são uma questão de consciência, ao invés de uma questão de direito. Por exemplo, uma pessoa pode esconder fatos em uma transação a fim de fazer um maior lucro, que embora não pode ser obrigado a ser divulgada por lei, seria antiético. NO FORO CONSCIENTIAE. Antes de o tribunal da consciência, com consciência. Este termo é aplicado na oposição, para as obrigações que a obrigações que a lei impõe. 2. Na venda de bens, a exemplo, a ocultação de fatos pelo comprador, pode aumentar o preço, está errada no foro conscientiae, mas o, mas não há nenhuma obrigação legal para da parte do comprador para divulgá-los, e que o contrato será bom se não viciada por fraude. Poth. Desabafar. parte 2, c. 2, n. 233, 2 Wheat. 185, nota c. 20 2, n. 233, 2 Wheat. 185, nota c. 20
4 Prefácio Através do estudo da Conscienciologia, A Conscienciologia é a ciência que estuda a consciência – ser, ego, alma, self, princípio inteligente – e suas diversas formas de manifestação. A consciência é você, um ser vivo humano; autoconsciente que se manifesta em outras dimensões fora da vida humana. O termo Conscienciologia vem do Latim: conscientia – com conhecimento e do Grego: logos – estudo. A Conscienciologia estuda a consciência \"inteira\", considerando todos os seus corpos, dimensões e existências, em um enfoque integrado. A consciência é a nossa realidade maior, mais do que a energia e a matéria, outras de nossas realidades. Nossa consciência não é o corpo físico nem um subproduto do cérebro humano. Na realidade, podemos nos manifestar além do corpo humano e, portanto, do cérebro. Esse fato pode ser verificado através das experiências fora do corpo. O Projeto Conscientae, chega ao seu segundo volume, Tribunal da Consciência.
5 In Forro Conscientiae, Tribunal da Consciência, é uma experiência poética empírica, através da reflexão e da observação do mundo de forma introspectiva e extrovertida. Sendo a introspecção sua base principal, pautada no julgamento da própria consciência: Pensamentos, sentimentos, crenças, aspirações, intenções são debatidas no tribunal de todos os dias, O certo, o errado, o social, o alienante, condutas, ações. Pela forma caótica de ver o mundo, trago-lhes um pouco de minha suposta “loucura”; busca por respostas, no anseio de ver o mundo de forma sublime, sendo que em certas ocasiões conquisto o auge da critica e a magnitude do contemplar. Sejam bem vindos ao Tribunal da Consciência. Cleber Mascarello Todero Agosto de 2012
6 Da Pretensão ao Direito Subjetivo segundo Homero Freire Segundo Homero Freire, o reconhecimento constitui elemento essencial do direito subjetivo. Se o \" direito \" não é reconhecido pelo sujeito passivo, nem pelo Judiciário, o que se tem é mera pretensão, no sentido de ato ou efeito de pretender um direito, de aspirar a um direito, de julgar-se titular de um direito, de sustentar que um direito existe in foro conscientiae. Diz: \" Quem primeiro falou em pretensão foi WINDSCHEID, ainda no século passado. No estudo que empreendeu da actio romana em confronto com a Klagerecht, do direito germânico, o pandectista alemão concluiu que o que nasce da lesão de um direito, por exemplo, do direito de propriedade, não é um direito de acionar, senão um direito à restituição da coisa, dirigido contra o possuidor. Em face da violação, o que surge é um direito contra o violador, direito esse que ainda não é o direito de ação. Pois bem, diante desse quadro, e para expressar essa direção pessoal, essa tendência que todo direito possui de sujeitar ao seu império a vontade alheia, mesmo quando não violado, porém mais enfaticamente manifestada diante da violação, WINDISCHEID usou o termo Anspruch, traduzido na Itália por pretesa, e, daí, para pretensión nos países hispânicos, e para pretensão em
7 Portugal e no Brasil .”. Representação gráfica de consciência do século XVII.
8 “Se a novidade de WINDSCHEID não favoreceu, como observa CHIOVENDA, a claridade das ideias sobre o tema, em troca iniciou uma série intérmina de divergências tendo por objeto a determinação precisa do conceito de Anspruch”. (...) ora se sustenta ser a pretensão um elemento do direito subjetivo, ora o próprio direito subjetivo; uns classificam-na como uma categoria distinta, outros a representam como simples faculdade derivada do direito, efeito ou manifestação do direito subjetivo; há quem a coloque no campo do direito subjetivo material, em contrário a outros que a transportam para o direito de ação, ao lado dos Que a identificam como figura intermediária entre as duas. Precedentemente referidas .” \" Pois bem, lançando a vista para a realidade da vida jurídica, descobrimos, a cada passo, alguém que se julga titular de um direito sobre um bem, e, em consequência, se considera com o poder de exigir de outrem ou dos outros que se abstenham de pretendê-lo para si; ou se julga com o direito de praticar um ato concreto, e espera, em contrapartida, que não se lhe ofereçam empecilho; ou pretende poder exigir de outrem uma prestação pessoal; ou deseja invocar a atuação do juiz para decidir uma questão concreta e confia que essa atuação não lhe seja negada .”
9 \" A vida, afortunadamente, exibe inúmeros exemplos em que esses variegados objetivos práticos são realizados e satisfeitos espontaneamente pelos interessados, sem necessidade de constrangimento, seja através do desforço pessoal legítimo do sujeito, seja através da invocação à autoridade arbitral ou judicial. Para muitos juristas essa realização pacífica e espontânea do comércio jurídico não chega a interessar ao direito, não toca à sua epiderme, não crespa ao de leve as águas adormecidas do lago jurídico. (...) \"Todavia, nem sempre a solução pacífica dos interesses é conseguida pela livre decisão das partes, sendo também numerosas as hipóteses de controvérsias, de desacôrdo, de choque de interesses, em que, de um lado se alega a existência de um direito, e de outro se contradiz essa existência, ou se rebate a alegação com um direito contrário \" . 22 22 Homero Freire, Da pretensão ao direito subjetivo, Revista Forense, Rio de Janeiro (209): 42-51, mar/1965.
10 Pergunta o Autor: \" Com quem a razão?! Com quem a verdade?! \". Passa, então, a examinar algumas das teorias engendradas com o objetivo de explicar ou justificar a operância das decisões judiciais acoimadas de erro. Conclui, porém, que todas as elucubrações jurídicas imaginadas para justificar e explicar a validade das sentenças padecidas de erro repousam em bases falsas, por repontar sempre a pergunta decisiva: \" com quem está a verdade? Ou, correlativamente, com quem está o êrro? Como saber que o juiz é o errado? Quem sabe se o errado não é o acusador do juiz \" ? Não, certamente, a parte vencida; nem sequer 23 a sociedade, pois, aquilo que o juiz decide em definitivo, depois do uso de todas as vias impugnativas, tem presunção lógica e legal de certeza, de verdade, segundo o aforisma latino: \" sententia, quae in rem judicatum transit, pro veritate habetur \". Conclui, afirmando que \" o direito subjetivo é aquêle que o juiz declara na sentença passada em julgado, pareça certa ou errada, aos olhos dos litigantes e até da sociedade, essa declaração \" . Prossegue: 24
11 \" Êsse entendimento vem precisamente confirmar a bilateralidade de tôda relação jurídica. A única afirmação do sujeito ativo (suposto) não basta para fazer o direito. É preciso que o apontado sujeito passivo o reconheça, cumprindo a obrigação ou acomodando-se à sujeição (reconhecimento espontâneo), ou, em seu lugar, o juiz (reconhecimento coativo), impondo a obrigação ou a sujeição. Sòmente então se poderá dizer que o direito existe \" 25. Daí decorre, como corolário, que a sentença é constitutiva, assim do crime (Carnelutti), como do direito subjetivo. \" Outro consectário dessa ordem de idéias é reconhecer à sentença, sob êsse aspecto, o efeito evidentemente constitutivo, superada, de resto, a doutrina tradicional de atribuir à sentença o caráter meramente declarativo \" 26. \" E o que existe antes dêsse reconhecimento do apontado sujeito passivo ou do juiz? De que categoria jurídica é titular o sujeito que alega poder exigir de outrem uma prestação?”
12 \"É aqui que entra ou que deve entrar a pretensão, é nesse sentido que essa figura jurídica pode oferecer, salvo engano, os maiores préstimos à teoria geral do direito; é colocando-a como um prius em relação ao direito subjetivo, e não um posterius, que a pretensão se libertará do enleio em que tem sido envolvida até hoje\". (...) \"Dizer, porém, que a pretensão é o ato ou efeito de pretender um direito, de aspirar a um direito de julgar-se titular de um direito, de sustentar que um direito existe in foro conscientiae, harmoniza-se com o significado íntimo da palavra, segundo os dicionaristas, com o sentir comum, e com a realidade jurídica vivida a todo o momento \" 27. Em síntese: \" A pretensão é uma hipótese, é a opinião de alguém sôbre um direito imaginado, é uma aspiração \" 28. 23, 24, 25,26, 27, 28,29 Homero Freire, Da pretensão ao direito subjetivo, Revista Forense, Rio de Janeiro (209): 42-51, mar/1965.
13 Noel Rosa - Habeas Corpus No tribunal da minha consciência O teu crime não tem apelação Debalde tu alegas inocência Mas não terás minha absolvição Os autos do processo da agonia Que me causaste em troca ao bem que fiz Correram lá naquela pretoria Na qual o coração foi o juiz Tu tens as agravantes da surpresa (E) Também as da premeditação Mas na Minh ‘alma tu não ficas presa Porque o teu caso é caso de expulsão Tu vais ser deportada do meu peito Porque teu crime encheu-me de pavor Talvez o habeas-corpus da saudade Consinta o teu regresso ao meu amor. Homenagem ao grande Poeta Noel Rosa
14 Noel Rosa - Filosofia O mundo me condena, e ninguém tem pena. Falando sempre mal do meu nome Deixando de saber se eu vou morrer de sede Ou se vou morrer de fome Mas a filosofia hoje me auxilia A viver indiferente assim Nesta prontidão sem fim Vou fingindo que sou rico Pra ninguém zombar de mim Não me incomodo que você me diga Que a sociedade é minha inimiga Pois cantando neste mundo Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo. Quanto a você da aristocracia Que tem dinheiro, mas não compra alegria. Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente Que cultiva hipocrisia. Homenagem ao grande Poeta Noel Rosa
15 “É preferível mil vezes afrontar o mundo estando de acordo com a sua consciência que afrontar a sua consciência para ser agradável ao mundo. Tudo está bem com você, mesmo que tudo pareça estar completamente errado, se tem paz interior. Inversamente, tudo está errado com você, mesmo que exteriormente tudo pareça estar bem, se não está em paz com sua consciência.” Mahatma Gandhi.
16 Prefácio .................................................................................... 4 Da Pretensão ao Direito Subjetivo segundo Homero Freire .. 6 Noel Rosa - Habeas Corpus.................................................. 13 Noel Rosa - Filosofia ............................................................. 14 Universo Paralelo da Percepção ............................................ 25 Deglutir Possibilidades ......................................................... 28 Receio da Realidade .............................................................. 29 Opções Nunca Favoráveis .................................................... 30 Efêmera Criação .................................................................... 32 Flanco da Aresta .................................................................... 33 Mão Vazia .............................................................................. 34 Acreditar ................................................................................ 35 Com Forte Razão................................................................... 36 Poema Objeto ........................................................................ 37 Dor e Heroísmo ..................................................................... 38 Reinventar ............................................................................. 39
17 Fluxo da Essência ................................................................. 40 O Inteiro ................................................................................ 41 O Outro Lado ........................................................................ 42 Equilíbrio do Colapso ........................................................... 43 Principio do Erro ................................................................... 44 Tépido Afinco ........................................................................ 45 Entranhas da Noite ............................................................... 46 Tépido Afinco ........................................................................ 48 Revoluções............................................................................. 49 Toda Consequência............................................................... 50 Grandes Verdades da Vida .................................................... 51 Revoluções............................................................................. 52 Reflexões e Lapsos ................................................................ 53 Reféns do Vicio ..................................................................... 54 Perplexo Pensar ..................................................................... 55 Passo Largo da Palavra Curta ............................................... 56 Momentos Que Não Compreendo........................................ 57
18 Sutil Introspecção .................................................................. 58 Zumbi do Mausoléu .............................................................. 59 O Colírio Alucinógeno .......................................................... 60 Tentando Enganar Meu Ego ................................................ 61 Efeitos de Minha Sobriedade ................................................ 62 Desempenho Real ................................................................. 63 Alquimia do Escrever ............................................................ 64 Constante Batalha ................................................................. 66 Incógnita da Lacuna ............................................................. 67 Acostumados com o Caos ..................................................... 68 Aves de Rapina ...................................................................... 69 ATCG ..................................................................................... 70 O Processo da Desilusão ....................................................... 71 Pragmatismo e Desordem ..................................................... 72 Efeitos Ecléticos .................................................................... 73 Entretanto Entretenimento. .................................................. 74 É por ti que estou aqui .......................................................... 76
19 Céptico................................................................................... 77 Espelho de uma consciência ................................................. 78 Impacto ................................................................................. 79 Belo e Raro ............................................................................ 80 Caos Civilizado ...................................................................... 81 Coerências ............................................................................. 82 Conexão Desconexa .............................................................. 83 Cultura de Objeto .................................................................. 84 Descompilação da Síntese..................................................... 85 Conjuntura do Caminho ........................................................ 86 Desalinho............................................................................... 87 A Verdadeira Guerra .............................................................. 88 Distantemente da Proximidade ............................................ 90 Feito Raiz .............................................................................. 91 Entre Mundos Diversos ........................................................ 92 Conjuntura ............................................................................. 93 Incursões do Paralelo ............................................................ 94
20 Dessecação da Ideia .............................................................. 95 Filósofos de Toalete .............................................................. 96 Desmedido Sentir .................................................................. 97 Durante a Tempestade .......................................................... 98 Relatividade de Pensar .......................................................... 99 Em seu Lugar de Destaque................................................. 100 Vivendo feito Filme ............................................................. 102 Virtualidades ....................................................................... 103 Vida...................................................................................... 104 Viagens Temporais ............................................................. 105 Uma vez no horizontar do oeste ......................................... 106 Partes do cotidiano .............................................................. 107 Torpe contexto da sociabilidade ......................................... 108 Uma realidade interna .......................................................... 110 Estrada a conquistar............................................................. 111 Pela janela do front ............................................................... 112 Imperativo Relativo .............................................................. 114
21 Capitalismo da Salvação ....................................................... 115 Existencial de Esperanças ................................................... 116 O Brindar da desesperança .................................................. 117 O fantasma do abismo ......................................................... 118 O mal súbito ......................................................................... 119 O Homem do Centro .......................................................... 120 Teatro de Marionetes ........................................................... 121 Um caminho entre mundos ................................................ 122 Referenciais dualidades ...................................................... 124 Quando o coelho se perde pelo buraco de minhoca ........... 126 Plena Sensatez ..................................................................... 128 Ao suor de nossa labuta ...................................................... 129 Pelo desvendar das intenções ............................................. 130 Todo paradoxo é essencial .................................................. 132 O silencio das horas mortas ................................................ 133 Soneto da desolação ............................................................ 134 Como toda a ideia ............................................................... 135
22 Isso... Aquilo ........................................................................ 136 O silencio que procede a inspiração ................................... 137 Apenas suposições .............................................................. 138 A beleza das ideias .............................................................. 139 A simplicidade da vida ........................................................ 140 Ao ser cético ........................................................................ 142 Assim tão perdido................................................................ 143 Coexistência do desatino paralelo....................................... 144 Entre Veredas ...................................................................... 145 Daquele Momento ............................................................... 146 Conceitos em revisão........................................................... 148 Astucia da cada nova aurora ............................................... 149 Dias Estranhos .................................................................... 150 Efeito da razão .................................................................... 152 Filhos da inconsequência .................................................... 153 Minha mente ainda ferve..................................................... 154 Filosofia de outrora ............................................................. 156
23 Deserto de mordaz .............................................................. 157 Fragmentos de um mundo .................................................. 158 Fronteiras do irreal .............................................................. 159 Hormônio Doutrinado ........................................................ 160 Impulso Primordial .............................................................. 161 O Capitalizar das Horas Mortas ......................................... 162 Intuito da Adoração............................................................. 164 Influencia da duvida ............................................................ 165 Lacunas ............................................................................... 166 Livre de Tudo ...................................................................... 167 Lampejos (Ego Sapo Poético) ............................................ 168 Lampejos (Ego Poeta do Velho Oeste) .............................. 169 O resgatar da simplicidade. ................................................ 170 Dialética Estética ................................................................. 171 Algumas verdades sobre um universo ................................ 172 Luz de teu olhar................................................................... 174 Mundos libertados do cativeiro do próprio ego .................. 175
24 Mentes Brilhantes ............................................................... 178 Crônica de uma entrevista de emprego .............................. 179 O admirável nascimento de uma desilusão ......................... 181 Mentes Urbanas .................................................................. 182 Ultimo Momento ................................................................. 183
25 Universo Paralelo da Percepção Bem vindos à viagem entre os mundos Tente aumentar sua percepção. Esqueça-se de tudo, se entregue. Ao êxtase luxurioso de uma fantasia inconsciente, Degenerada, que você nunca ousou pôr em prática. Separando o psicótico do neurótico; Lançando um olhar no elevar da critica. O cotidiano... Rebuscado... Um simples relato Das oportunidades... Frustrações e consequências. Inúmeras lamúrias existenciais, Dos estigmas ao peito. Pelas pluralidades da lembrança O período de transição... A excelência do pensar consegue expandir... Nada de Quixote... Nada de moinhos de vento... Mas diante da minha atual realidade (se eu não fosse consciente) Beberia socialmente dentro da Noite Veloz; Ledo engano... Lembro-me de ter lido Humano, na embalagem. Demasiado Humano...
26 Nossa sentimentalidade segue o mesmo caminho... Sendo o externar... O ato heroico... Na distancia do tudo relativo... Anos luz... Ou apenas dois passos. Universos paralelos... Entre o ser e o estar... Qual é verdadeiramente o lugar? A vida é magnífica... Mas a morbidez da sociedade a torna difícil... A virtualidade... Tão perfeita... Tão fria. Afasta-nos da simplicidade do simples toque. E o que faz da vida? Perguntou-me o viajante dos mundos Seria melhor perguntar o que a vida faz de mim... Mas respondo-te, gostaria que os sonhos que almejo... Enfim se realizassem... Gostaria de viver um grande amor de verdade. Ótima coisa pra se sonhar... Nao acha? Sim... A virtualidade nos afasta muito disso. No vislumbrar da ideia... Nem lembro que gosto tem um beijo... Pelo desenrolar de decepções... Fechei-me na ostra...
27 Para no momento oportuno... Volte completo... Disposto Tornei algoz insônia o ato reflexivo, Pelo condensar de idéias hesitantes O fascínio pela noite... No entanto a noite cobra muito caro... Leva-nos e leva muito de nos; Um brinde a boemia que conhecemos. No findar com este torpor, Espero encontrar! Mais portais tridimensionais. Olhar o escuro do espaço e tentar imaginar o que existe. No tempo infinito do universo; Pelo incomensurável limite da imaginação Concentre-se... Tente aumentar sua percepção! E encontrará portais. Entre os universos próximos... Paralelos... Nas múltiplas possibilidades da realidade.
28 Deglutir Possibilidades Iniciando o surreal... Na caminhada entre mundos paralelos Pelo gosto que ferve a face... Na sensação mais que tranquila A sinapse completa... Entre o deglutir se possibilidades No girar da esfera do segundo O tempo alongado do voar Planar... Entre a ideia e concepção Criação... Resolução. Pela sensação sublime O relaxar... Na plenitude do sentir De sonhos... Na compilação do acontecer O em vão... Na esfera da loucura Desengarrafando gênios Pela astucia da noite Pelo fulgir de tua ausência.
29 Receio da Realidade No compreender de resoluções; Das múltiplas possibilidades Pelo ciclo do tempo... Vidas. Tento lhe expor o interior do ser, Entre o tempo alongado... Atribulado Nossas defesas... Na armadura que sustento Uma dor duramente sentida Pressuposto da sentimentalidade Da ausência... Do teu tempo. Sempre espero desvelar-me A teus olhos... Em teu ser. No ontem... No hoje... No sempre Há algo além... De nossa limitada compreensão; Porem já se compreende... A maravilha da atual existência; Pelo reencontro mais que planejado Consentido... Esperado. Na proximidade da distancia Entre o sentimento sublime, O receio da realidade.
30 Opções Nunca Favoráveis Sobre a expressão amor... Incoerências de minha mente Pelo parque de diversões... A excelência da montanha russa Discrepância sentimental No cansaço estabelecido Na ausência da paz... O caminho infinito que leva ao nada No convencimento da solidão Seja destino... Busca do instável No interior da ostra Uma perola solitária Na antissociabilidade. O sobreviver ao mundo
31 Pela guerra da infindável questão Estabilidade... Sentimental... Material Duas mãos inversas Escolho a astucia do sentimento Na busca real... Pelo financeiro que me morde aos calcanhares Entre os atalhos da saída distante O entorpecer... Corpo... Alma... Mente Na visão mais surreal A estabilidade da droga licita O antidepressivo... O estabilizador da emoção E nos tornamos zumbis alienados... Das opções nunca favoráveis; Como uma ilha no meio do oceano.
32 Efêmera Criação Sobre estados etílicos. A ideia mais do que rápida Habilidades de um discurso, Sobre a visão consequencial; Do que é meramente copista De modelos pré-concebidos, É o que mais vende... Lucrativa... E caótica manipuladora. Mídia... Conceito alienante. No repetir do milhar; A mentira verdadeira. Constante repetição, Doravante a visão da decadência; A que supostamente minha ignorância aceita. Constante repetição... A caixa de pandora... Manipulando... Corrompendo A efêmera criação.
33 Flanco da Aresta Pela visão do ângulo diferente, Sínteses semelhantes. Sobre as arestas dos cubos Entre o que tenta convencer, Provar... Constatar. A representação astuciosa. No cenário de muitas alegorias Pacotes de ilusão... Quando a paciência se esvai A ironia toma sua face. Uma excelente embalagem O produto duvidoso. Uma analogia vasta. Pela facilidade... Gratuidade. Subliminarmente na origem; Nós somos o produto. Ideias... Conceitos... Intenções Pela sobriedade atual; Um passo ao rumo da loucura.
34 Mão Vazia Tudo é um esforço, Uma limitação. Na conjuntura da escrita, Não consigo mais escrever... Tudo que se sente... O de repente Eu me sinto diferente... Ausente. Entre épocas de estiagem, Acredito no tudo em vão. Não há palavras para descrever. Com câimbra no intelecto; A mão vazia... Rabisca vicissitude.
35 Acreditar Acredito no amanha. Acreditarei na pena do poeta. Que devagar escreve as regras do jogo Acreditava em promessas; Sendo o antes já acreditara em mudanças. Acreditarei na possibilidade do acontecer, Até acreditaria que sonhos possam até se realizar Mesmo que eu acredite na realização; Se eu acreditasse mesmo... Quando eu acreditar no anagrama do ser Acredita tu... Em mim, Não acredites tu na falácia da desilusão Para acreditar eu... Desfiz-me em pedaços No acreditar da realidade... Sobrepondo-se a fantasia.
36 Com Forte Razão Veja só... Palavras derramadas. O poeta enlouqueceu! Olhos abertos ao beijar. Forçando versos... O que ouve? Um mundo aos pedaços; Da triste e cruel inspiração, Que se esvai... Entre os dedos. Palavras derramadas... Olhos abertos ao beijar. Forçando versos... O poeta enlouqueceu.
37 Poema Objeto Tão incompleto... Quieto Indireto... Discreto. Decreto... Secreto Triste destino do poema Sempre envolto, No véu do capitalismo. Triste realidade... Pela necessidade absurda De vender ideias... O vil metal... Corrói a mente. Pela simplicidade da ideia. A complexidade da compreensão
38 Dor e Heroísmo Quando fui criança; Sonhava em ser alguém. Quando já adolescente; Sonhava em ter alguém, Hoje sonho... Como prosseguir nesta estrada. Cresci... Evolui... Envelheci. Mas ainda não me enquadro no sistema. O que na escola se aprende, Pela vida se perde... Seguindo outros caminhos Encontrei-me... Perambulando, Entre veredas...
39 O que aprendi do viver... É o oposto do sistema. Mas agora o que conheço, conhecia... Já faz parte do sistema; Os moinhos de vento... Envelheceram... Desapareceram E hoje em dia o que “sei”. É obsoleto... Reinventar Da atitude contraditória... Desgasta-me a ideia... De vender ideias... Reescrevendo alguns poemas antigos Os desvirtuo por completo...
40 Fluxo da Essência No experimento da consciência. A inspiração crítica... Solúvel... Volúvel... Volátil. O encontro por completo. Na fuga de si mesmo Vem à superfície. Na rapidez da palavra O duelo... Olho no olho. Como passos no escuro A intuição me guiará. Pelo experimento da consciência A essência do mundo O eterno fluxo... O belo mutável Entre sentimentos inversos Reversos... Imersos. Nos versos... No pequeno espaço da galáxia da palavra. O belo mutável... Fluxo de essência.
41 O Inteiro E no momento que deixei de amar A realidade explode-me a face Pela confiança atribuída Falácias e desilusões... Entre verdades sem véu da ilusão Pelo distribuir de escolhas... O paralelo torna-se me face do real. Sobre entrelinhas da sensação, Alinha tênue de dois mundos. Nem todo fim, Justifica o meio... O inteiro... Fragmentado. Um torpe anseio desmedido; No momento da rendição, Um universo mostra complexidade Entre os labirintos da imaginação Degeneração... Criação.
42 O Outro Lado No exorcizar de ideias. Concepções caóticas. Pelo gosto que deglute O amargo do carvalho. Pela maneira tranquila. Uma mente agora calma No sentir de tua ausência Pelo querer sufocado. Sou o oposto... De ti... Em ti. O outro lado... Destemido... Embriagado.
43 Equilíbrio do Colapso Pulsa adrenalina... No brincar de morte. Repulsiva frustração Torpe sensação... Voando baixo no sentir do vento Que lateja a face, A indignação avança, Pelo sentimento que sangra. No contraditório da palavra Entre emoções sombrias. O vagante da involuntária ação ...Fatídica reação. No padecer... Enfraquecer. Da ideia... Palavras dizem... Pelo simplesmente não pronunciar.
44 Principio do Erro Sempre repedindo os erros. Um ciclo findável... Mas a jornada alonga-se... Em dias tempestuosos Pelo almejar de sentimentos reais, O principio do erro... É o conceito desmedido do sentir. Algo que não se sente... Pelo toque irreal. (da distancia real) Ser ou não ser, Ter ou ter... Viver ou sobreviver. Eis a questão.
45 Tépido Afinco No tentar do disfarce Uma tristeza que consome. A própria insatisfação pessoal Sobre a indigesta realidade. Kamikaze faz-me parecer Diante de tuas verdades. Fria... No algoz da consciência Insensatez nas ações... É uma tristeza pessimista Que se molda no disfarce da palavra Mazelas... Perdendo a emoção. Do ingênuo e simplista Pensamento antecipado Do tépido afinco do senso comum No momento existencial. A perseverança na falta de entusiasmo. O entusiasmo na morna perseverança.
46 Entranhas da Noite No girar da possibilidade... O atual mais que perfeito Entre o deglutir e gorfar De concepções... No findar... De mais uma Garrafa... O vinho O final dos tempos No girar do mundo torpe No correr do liquido... Na inclinação... Astucia da loucura Exorcizando devaneios... Da profunda fria noite Entre o pensar... Sentir... Expressar Palavras... Teclas... Loucuras Na sensibilidade adulterada A verdade nervosa... No girar lento... Tua habilidade Minha velocidade Adrenalina...
47 No que desanima... Serotonina... Serotonina. No fechar dos olhos... O paralelo toma forma Pelo o dia da caça Desilusão, frustração. O dia do caçador... Astucia, estratégia, ação, conquista. A realidade é impiedosa, repleta de decepções. Todas as suas projeções românticas... Desfazem-se diante da experiência... Empírica. Encontrar as palavras... Em certas No eu logo ali, onde não poderás me encontrar. Pelos caminhos longos... Entranhas escuras. Fizeram-me chegar até aqui... Na nova experiência do sentir Refletir... Constatar. O ciclo infindável... Nas ideias das entranhas da noite.
48 Tépido Afinco No tentar do disfarce Uma tristeza que consome. A própria insatisfação pessoal Sobre a indigesta realidade. Kamikaze faz-me parecer Diante de tuas verdades. Fria... No algoz da consciência Insensatez nas ações... É uma tristeza pessimista Que se molda no disfarce da palavra Mazelas... Perdendo a emoção. Do ingênuo e simplista Pensamento antecipado Do tépido afinco do senso comum No momento existencial. A perseverança na falta de entusiasmo. O entusiasmo na morna perseverança.
49 Revoluções Errar... Algo tão humano! Cometer idiotices... Na totalidade do diferente. O inaceitável... Um erro faz a astucia do acerto Do que anda errado... No tentar agradar... O mundo todo; Na rodovia do engarrafamento... Sufocando brados Sufocando palavras Desvirtuando pensamentos, Na visão caótica do perder-me Entre palavras... A ação vil. Do não agradar... A paciência escapa-me. Ando cansado... Desta alegoria comportamental. Aonde irão me levar? Ao abismo dos inconsequentes? Algo tão nefasto... Difícil de regressar.
50 Toda Consequência Vejam só o triste poeta. Vagando pelo vale das sombras. Entorpecendo-se... Envenenando-se Procurando paz... Que paz poderá encontrar. Pela perplexidade da fatídica poesia, O amor que em sua porta bate, No viver incompleto... Ausências Na sentimentalidade desgastada Pela reflexão da existência... Atos. Relatos... Relaxos... Ainda persiste uma paixão; Que busca raiz... Na infertilidade da ideia. Na consequência abismal tenta brotar. Olhos profundos... Olheiras. Entre noites infindáveis... A alma busca luz, Nas palavras de conforto... Da experiência repetida O ciclo infindável,
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