JUVENTUDE PLURALReinaldo Domingos PROJETOMaria Elizabeth Seidl Machado DE VIDA MANUAL DO PROFESSOR VOLUME ÚNICO editora ENSINO MÉDIO
JUVENTUDE PLURAL VOLUME ÚNICO ENSINO MÉDIO PROJETO DE VIDA MANUAL DO PROFESSOR editora Reinaldo Domingos 1a edição MÉtseebionstaboeUcFrdsphÉenienorcsaidomamooulronegobreelgsclsrirsnvoaii.eeatartmÉmrodloEeDEaretdMCeSaddudpmmOieuacêeóscabPnMsaBam,çéc-dtuãtgiemieoaaosortssidaonnnteFdaCrdeãd(iasuncosooduaosaplncooéçnmeAtaãgsáclesddoaoebiaóaombdieFertrdDroaileimesoneiuSsneirpEetsOthiEodteEededsrPralrduaoaiauartucedCbopciUacooar)hea,çanençruuãçdeiiãvatstioãmoonaeotoCiuFrraFfiFsEtoEindniiiondndnlmeaearUauaannçpenndcndcãcmracciieeoeevviçeaieeieSãrirBdlrrornaoãaussEodoiaeesdstFnesiyJniuoSEidndoue(comaoFBedbasnnCrsaptrarahciaalUsorAieoseszen)Tiidsoe,mlrpa)amu(nnedacebdonorioeoanasPeomusidppdhsEam(itrDrodsadUriimtmrauaáSatictnssteedJeioimodscTniiomrrenaooa)ooss.. São Paulo, 2020 MarÉiCaSpgSãlrderíonoaçEejidFdãecPlJauoeaptSaaomaisuueMfSnzsdiopiclãeloIaneraioenoiamradpr(esroPbiPtiaeomiaSiUna(çtdrçeUiutuãsCPãaedctFoltog-oeêreiRS,ofdom.hadPJgAnAgac)ie)ea.dcgeatelsSaÉuCvoteepoaãegepotdecotmaiencuilaeamoolfldecrcoLpmiaabiIteainelpIoçménotslãesdrmastpoaudMitaptPlsi,toeutpeaOouepcmtaólnootdefresoaedtuncl-SIimangenfctFeíehtmascrUiaadlatiçimeaçinaadeãtdãriusiuoUavolodtieaseSanosssmdrdaeiooesAvFape.cisedcadTiiserpeaomaevosmlnrndoimroidetaslegiijPauaaecjaddFusleetatdeioeseócpoeetdsorpiaCs.çieeppocraAadormieetatpogtnldaólauaarTçaldBaariesãEgctomrrocisaáaocacoRarsugpedoemisillimieoaalaaa–eosr.
editora Diretoria pedagógica oneichpunch / Shutterstock Ana Rosa Vilches Gerência editorial Daniel Febba Coordenação de texto Renata de Sá Edição Adriane Gozzo, Alessandra Borges, Isabela Gorgatti, Janaína da Silva e Penelope Brito Colaboração Claudia Valéria de Oliveira (Livro do Estudante) Patricia Montezano (Manual do Professor) Preparação Gabriela Andrade (coord.), Camila Cipoloni e Hires Héglan Revisão Fernanda Umile e Ivana Alves Costa Coordenação de arte Christine Baptista Assistência de arte Beatrice Jacob Projeto gráfico e edição de arte Rafael Vianna Diagramação Type Editores Capa e ilustrações Gabriel Jardim Iconografia e licenciamento Jaime Toshio Yamane (coord.) e Neto Gonçalves Todos os direitos desta edição são reservados à Editora DSOP. Av. Paulista, 726, cj. 1210 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP: 01310-100 – Tel. (11) 3177-7800 www.editoradsop.com.br | [email protected] Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Domingos, Reinaldo Juventude plural : projeto de vida : manual do professor : volume único : ensino médio / Reinaldo Domingos, Maria Elizabeth Seidl Machado. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora DSOP, 2020. Bibliografia. ISBN 978-85-8276-350-6 1. Adolescentes - Direitos 2. Autoconhecimento 3. Direito à educação 4. Empreendedorismo (Ensino médio) 5. Ensino médio 6. Escolha profissional 7. Jovens - Direitos 8. Projeto de vida I. Machado, Maria Elizabeth Seidl. II. Título. 20-33170 CDD-373.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Projeto de vida : Ensino integrado : Ensino médio 373.19 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 2020 ISBN 978-85-8276-349-0 (Livro do Estudante) ISBN 978-85-8276-350-6 (Manual do Professor) 1a edição 1a impressão Impressão e acabamento 2
Apresentação Caro estudante,NmcTceoÀtaepoeapnqequmsrsEeianvevmousoaumNmupsstbcovoErmeçreurosstosormeoarcaelêsõaeooetvoavászuêapslrspiedetbasanoneaoxlsPtaeuirésunlpçirrígmavirso,arvmsrmmoersõno,roonleamsseifieoopeeidtesoesojoPmaedireedosssossasanscp,rdaatmeahocisrobdaioismodprdfeaaonosusooãvajiseouerclleetrmemdieciozaocsq,tseodsdestanehrrutecacuroaplaaaaooposmqhepreeoumensdvoõaslagvudmsoemblaoimuepoeeesedseeaaspenraocaesnslsnspiaruucsiodenocacsoarvghoonioxlpdrjadéoenoçásniaaoaoitcdmsdeeõlqdm.oludiimeaisrhossáaaaeqdÉeuiuniosax.avspob.-l.esfluasoni,pusolisdcõuAioAdoundeeeil.aqteaoditaemoutttrlabrepurssé.msdaaiomeaacirerimeoirêmDedmneud,noiiioussnmnngeteocdepenonedôccdeosrosuvshoooãbveiieoenticefanlpeo.s,acsrapapanoomevsafcohiDnrszerceomtbooeiilodeoloeedmoomoeresrb,rnjctemrasmjnasisvatóvianeroeeq.fiiezedtmavaosmrodnnbssorunAm,ieeaioussstostoaaenisv,roaotnemeodisetra.coscadmq,cteonsisiedooadcamioodustctcssmaemtênrmpreoeupaitepaneefotonarirblesoreçetnnahoerztserrejraruéiertisaeemiêeuertrdaed“xãm,lasuátpssnmnaapngoiooasnsvatnçradddcóersuoeiiirãdãeiaoqcddeeisrnaavsmsooeçiindn”uaaiêvdecéscãivtvdedeeenantpreaaãrooiiãcaenaeeossdcpodlnnn.aoeotebs.iatoãcoiaoteÉtnõddrgaiNedeoafslçseeioerfeuaasxamdszoãnoucjesxçtraataaoetmpstou.aeoaãprairrusqnrearAxmosnleuaeernospcouuxprooeneatoodrdiratoaqeocisoudlarcsneçmediintrousadmpsqoiêihãfoapoejêlopsecaueoauonesesaeinsoldrtsbtevs;ccacçnmucódedltoeiserdooneaãaiosrerueoaicrereouedogãvi.e.raanêsuetje,nodoaAacsmrahdmrdpnsosaeaoerstsopduecpeasosirdomavd“sae.eosprreçsve.aveaapsoeEsonoõtenisspcavlddrttauuezcetoqaruieraçaeamsecoasabaruipõõrosdtmuleaaceqée,ecemlroaisushoeasameomeremo o”o.us Bom trabalho! Os autores 3
conheça seu Esta obra foi dividida em três unidades temáticas: livro Identidade, Alteridade e Multiplicidade. Gabriel Jardim / Arquivo da Editora Renato Stockler/Acervo do fotógrafo UNIDADE 1 Rpeofdleetigresroabr ruemsauaséirdieendteidqaudeestões CAPÍTULO 10 navegar para o futuro Rede Maternativa/Acervo pessoal rascvEsivcsunpoarseaoomtetlbsnioenbonoratdrrcrçesinemepaejaososrapqesqrirçuneip.unnaeeãtSeaaísocoimsfrddgasaiaeoeanqbzvuesisueefoasiemereirdccjuoapqêoateambelusspitéacjmaceorimsamioeotmsedipplpvdhsaueslrooeaisoraiãsarsssbrontprieraeaaeamneadncnvesseotcqesossuesourasltamvcnaadmuseaoslrvaiereácé.isudmndlsViosêtaaooaegon.sucioscssê.ia Empreendedorismo: IDEN TIDADE Gabriel Jardim/Arquivo da Editora Oficina do grupo empreendedor Maternativa, grupo de mães empreendedoras que buscam uma solução para a dificuldade que muitas mulheres encontram Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta, evento que divulga o em voltar ao trabalho depois do fim da licença-maternidade, em Recife, trabalho de empreendedores e artistas negros. São Paulo, SP, 2019. Pernambuco, 2019. objetivos com/2E0t1e8/c0P7/hiildaedaielaps-hdoe-Gfoutuuvrêo-acNeleettbro/a/F.onAtcee:shtstop:/e/imd:ei2a9sjdaenf.ut2u0r2o.0 Divulgação/Pernas, pra que te quero • Compreender conceitos de empreendedorismo, • oEsptoarbtuenleidcaerdereelaiçnõoevsaçeãnotrdeefeforrrammaecnotansteexteuxaplirzeasdsaõ.es do empreendedorismo atual e experiências reais. • Aisnsodsbivuriemdiuoraapiste,irtdfuiedl seemsmipsprtaeifreiacnaddneedsdoeonra,voevlivesesãrtoacdboeomlespceeentrêsnoucmciaaosmviusmão empreendedora para seu projeto de vida. justificativa • Argumentar sobre inquietações dos jovens brasileiros Este capítulo traz conceitos e exemplos de Alunos e professores da Escola Técnica Estadual (Etec) Philadelpho Voluntários do Pernas, pra que te quero, iniciativa que leva pessoas edmesperneveonldveedr ocraisramcotepraísraticinacseqnutieváo-laouaxilrieemconnaherceearlizeação Gouvêa Netto, que desenvolveram um aplicativo para incentivar a com alguma deficiência para uma prova de corrida de rua, • em relação a empreendedorismo. usando o conteúdo dcaeasotutrsaaaeçbcuãteelopercrípsoertjnoiecdftaioosssrdideoeloanvaçmidlã,uaodn. edcTaoonmmedbgoaéómctsriuoasasbãaopelehadropserpeseeospcelotunsiçvtsõaaiebdpsialeidsssaosdcoeiaaslisdd,ee doação de sangue, recebem o prêmio Startup in School, em São José em São José dos Pinhais, SP, 2019. Produzir um programa de podcast atuação e de desenvolvimento de competências. do Rio Preto, SP, 2018. estudado. • Refletir sobre atitudes empreendedoras e ideias BNCC inovadoras. Competências Gerais da Educação Básica • Entender a relação entre empreender e suprir 1c7. .rCiAaortngihvuoemc;ei4mn.teCanoçtmãoou; n;2i8.cP.aeAçnuãstooa;cm6oe.nnThrteaocbciamilehenonttíefoicPeoro,ajcuetrtoíotcicduoiedeavdidoa;; • Observe as fotografias. Você conhecia alguma dessas iniciativas? necessidades e resolver problemas. 9. Empatia e cooperação • Vfbooaicireêrsjsoáao?tuePvaeetnésaoldugauqcmuiadeaciddoeeniaseembgruqiiulrheiaavnortceesêoevliqvvueeirscarcloiaglnuodmcoáp-urlmaoabelmseomplaruçádãtaoiceaisn?coovQlauaed,oiddroeaia? Competências e habilidades específicas • Com base nas informações das fotografias, de que maneiras você acredita materiais Linguagens e suas Tecnologias Para registro que o empreendedorismo pode contribuir para a sociedade? • Caderno de registro coletivo Competência 1 – EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104, • Portfólio individual EM13LGG105, EM13LP03, EM13LP12, EM13LP16; Se respondeu “sim” a pelo menos uma dessas perguntas, provavelmente você tem características • Painel de trajeto individual CEoMm13pLePt1ê5n, cEiMa133L–P1E7M, E13ML1G3GLP32001,,EEMM1133LLGPG2380, 3E,ME1M3L13PL3G4G, 3E0M51,3LP35; eEaepc1.monmeptnnpaprVtselrorraaeeticbvraeeêrunennaitjmddnáo“ede,etnddoivmneooahpgprmraaaóréeorscoa.esiauoncqvtsoideuderneeosdalcetoorroiuqratpiieursrormeecmrmtaosoume”pn“priaiendeemhaasrpaoldmgrsseue.itseéTdeónmreladoidteruqaedosu-cosaseoerra,nimsdphfimoelemaoncnu”etd?emorejuaaOqrruu,meqmeaauarleoairnzieseaeecilrmemraaorsppdiesrrgeeeenrsueeitafnraiPacddlrinaezoesadjpfesrooa.utrrroMcmiasedumsaviesortooacsvs.ênoidN?ãvnaoehe.zossetseesrevacmesasparoíeptcaueiallniodma,asodspea,raensoNcrãseoevua Pcvcgiaoiarzntmrueoaataual ai(;cncslatáoenpamreintspte;iuavtet;iqapdeudaadiorpdiatrae,omlssroem:udntasetrraoêáts/pupqdhfauooiraolnahdeparr,aseotraadablbiezrplaaeprtçnoaãcedpootuec;çld.)csãe;uâocplmfodeietnesereq;apxuoãiosdouacast; Competência 7 - EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704, telefone celular EM13LP12, EM13LP17, EM13LP18, EM13LP28, EM13LP43 Materiais opcionais: blocos adesivos ou CiCCêoonmmcppieeattsêênnHcciiuaam14a––nEEaMMs1313eCCHHSSS1o04c30i;1a,CEiosMm1Ap3eCptHlêiSnc4ca0iad3a,2sEM- 13ECMH13SC4H0S4202; pequenos pedaços de papel; cola bastão; local Cemon: shuttltpe:/a/dbeasscerniaçcãioondaalscocmoummp.meteêcn.gcoiavs.ber/daa-sbahsaeb.ilidades silencioso para gravações de áudio Acesso em: 6 jan. 2020. 2. Você se considera um empreendedor? Dê um exemplo de uma ação que realizou que pode ser livro. considerada empreendedora. 3. Você acha que todas as pessoas podem ser empreendedoras? Explique. 161 abertura da unidade 160 Na abertura das unidades você vai observar uma Abertura do capítulo ilustração e um texto que relacionam o cotidiano aos temas trabalhados nos capítulos. Na abertura de cada capítulo, você vai encontrar imagens, texto e questões que vão explorar os temas tratados no capítulo. Habitue-se a explorar e aproveitar esse momento inicial de reflexão. PORDODETNETMRAO Objetivos e Justificativa: apresentam os principais objetivos de aprendizagem do capítulo e a razão de terem sido escolhidos para o seu estudo. comunidade As comunidades são plurais Preconceito: opinião BNCC: contém as principais competências e aprendemos AcdmmEgusexêaulitcnscsiutoteaasremdraismom,auc,concmrdreeoimiduflnmieaugiçtrdunioaeoneissnds,istdotaehipd,pasisosdeo.todePsósceorsdniimaãraeãélo,,omptldvoear,iercesspatcmotaooloirsunzrireaidcnctçneooaeãtismntaofotoaça:emãsrmrptodaeceeac.lshcieAaaptoxollsrg,ruesepluaicsdnamlo.goirfntaeuuicscríespeudtinlitiaiocustroretoieids,nss,adaç,cdõ.eoeemss,o desfavorável que não é habilidades trabalhadas no capítulo. É na baseada em dados objetivos, que mas unicamente em um sentimento hostil motivado Mariana Paschoal/Londrinando O que é comunidade? Fabio Colombini/ por hábitos de julgamento ou Museo Missionario generalizações apressadas. Indios Frati Cappuccini A palavra também pode dell’Umbria in significar ideia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial. Oaeossbspcjoeoactnçiiovcaoed, siàot,opààadtprertroiolcchxoaaimmdduieedniaininddftoaeedrrdmeeosaésçeõsees e Amazzonia, em Assis, oepàincioõoesp,eàracçoãloabeonrtarçeãoos Itália. participantes. Ricardo Azoury/Pulsar Imagens Materiais: listam os recursos que serão utilizados Pensando na escola, podemos durante o aprendizado do capítulo. ÉapesosncpsaosepciblcbsaooesiibelmomnidmalusiasuoandLmctirodeoeensa,nc,ddmvoacreiu,voinuequmammmum,oe.enaaoÉoasccmcglPouoarangoumsrtapaaeurouncmddáned,eemiedegecmaaarnudusds2loiptten0rlueoao1drsrc9,acdae.deseeneaettppcanep.rets,errsqeeensunaodqedsaiuezppsraeienqgestpsauedoremeooascccm;vouoéuinrrmrasototunprrdaudeaeilear,rtuleoiimzlumhataarraqaseutsiepviaaddadqpeçsepeeNaepeuaondrpddfirooeiosvetsnueeerssjonpeiecassmorldadsanúntvuecooadiriivbsamzdoiarfouaslaeseomaisllcgdptsvscrsaootmupieeouete,nssunomcnsanaa,a.aisanjsdçhlcuoiuctcsãsoaacinoanáo,vomdrmtsvoonpimoaeesssoqo.uneosoit,sdurmçucpdc,uueeaimurfeaçmsmoiuelãnl,tnfcsaeooutoecetlrusssepcidarosbejutrjleaooanoeslpmtrmvsápu,ueaeermuorsbrinaoam,sésltsmaa MeMinnaucArsoamencoatarzsMazfdoiesanistsiiaaoes,nmAparosaisorlidsiIn,endiIdatíáigodleisoan,FaAerslamtdtoia2CS0eoa1tplni8mpi.auõcTecisci,nuiAndmae,allz’Uônmiab.ria AdnaertceItisadãmasdadetaadtAieusaAsol(cAcâiPançCtãaI)or,aed,menoPcroMomdauruançnãidhoaãddoee, Cerâmica quilombola, em 2019. Sergio Ranalli/Pulsar Imagens Cadu de Castro/Pulsar Imagens 1. Você pertence a alguma comunidade virtual? Qual? Tem vontade de participar CdM3uua.rrtauAcosnrgoeutGoermeráirooaraosiFnsvsqeocotus,oocteecarêampjdmásoe2erev0aSxri1oadep9nlalala.toadcareiaCoomlcnasooraeacsu,hcoeoopmmoecrVgoetáanfsrnócszzleeeiáoiast.doGeersdbapenaadmcçeobo,ums,u. nRiedgaisdFctfeooratecndohhesaededaceuaipds2rda0eap1cneo9Mdnm.ieszosaaqMmgueeietmnasqt,IoumvisataammedomAesluCirmIuebarfniltefiAbtobialrhi, asTPaoaqlrbibaurn,eeáta, mbém PESQUISA de alguma? Desenvolvimento sustentável Eucesonemsttrmuaeredmdoooesdssmf,eafaaasmmenaindlligilvaaiauorpermlevesisdstq,isappuosoeoapdlpd,oeuoermmseesossauptseenofmeogrctrraemeul,sgpalsauoridzm.ueamrdi,naect,ueculortemumsrsaude,neoicsduoeamjsdoeu.ejPmad,a,ehrqaaaubipseirsleiopdn,oadbddiazeesastsgaeeerfcmoeormmmemaprerefluuatêmçnnãçcoãgioarausodpaseo Não 4. aEbc)m)) QAOgurqqeuuupoaeouise,trsccasoosemmscpuoganmrridutuaiplnhdoiedesmsasdcviegoosncmiêvfioacpcaetêmurtrcemponaancrheoaecevqeouc?ceoêmv?oocCvêoosmcaoêpvsroeecnrêdeelsareacmivoênsanoebcleroesm?ceolmasu?nidades. Não DDesenvudoraalvsniNmteaeuçnõmtoeas(PeUnnnutirddea)v,issR,teaanecaostpanecRceuidabildiisaatna,adotroopuProxreoggroaramcmoanadcdeeaitrsoádNdiaoeçddõaeessOeUrngnvaiodnlavizsiampçeaãronatoo 2. Na sua opinião, quais são as vantagens de nos unirmos a outras pessoas? escreva escreva Ndperaoadjepitmroeesnnpdsaiãzraoagsceoomcni,hacle,océmeproosuusasmívcecollmuoburegn,aidunamizdaejro,crenonamtlrcecooolleuettgirvoaoss,.eumamgirguopsouqmuaecdoemseunnvidoalvdee no seu no seu sustentável como: [cnT.o.e.e]GmrcorEeap2Lsd0Brspe1oEios5dmRe.daTDne,edvLitseoaeopsfurlo.evrInaarsi.íemvscEceoanelepteérnr,aemtfpvcoe:irisihdeqtttasoatu:pe,ddesare:ev/ops/danermnaoenswvcdeousogsl.rvmueaainmrsoa.soeeçartsnõgstuetpi/oesmsptésefstcpau/nfsiusztoteatoe,tesvurrcneyeotral/-áa2mesov0s-esn1nlod5ohee/evuca1aae0sbs-/nsaaoi1sotgt5ariive2dsaatn7fsazdAa6odna5zgá-e1aee2v-srtn0eeue3ddnlm0ratadra.e2Aogiav0scsei3s.ser0trssaa.esu-OçocdaãueNesosrmUespan:oNrtv5sóueodpqwalverulsizmi,se.a8ee2sanmo0t1uo9t-.. livro. livro. 1. Amplie seu conhecimento sobre esse tema. 17 Gdeesrcefabeot)asl)aaTOríGssADndhopttruosoieqbeessnrlmpugtroibyseaeoeer/tca2rainlTMogij,0moíhavaaup1vauoemoad9e”nlr.b/vnatbde1iiínsecdemi2isnçpcre/cta:goa1eoushm6dr(eOtC2se9todo0pl7mioq0m5vs(alu3:co3er/ále)cic/1gmthydêi.eéacoauAnap,uodresdcerate,mgeuannsaes.dsteb2nsmeaoi0noezm1uav/e2e9dYomm0s.ma8lo1vGpOp:ipb9rmoea8.HorrtieeDanrje6atnesosi6unsttelwguop.fgnduuo2Xuasatêr0nuTnuaCs2ítsXrv)oeot0oIesed.c.n,ldnaaAnfertoeatcaámarectvpêzii:sevdlncashliaoc?sontdmit,teaeaepdtodmdsaaisve:a?m/:uds/PA2ilbnzagN9eesiraeisrawsnedni,çssosotFtõ.a“vraueaGpl.,nnss2ernç.eu0oUlaavae,1rencgeO9iamd/.NpatsU/ . 16 do tema 46 bate-papo Por dentro Pesquisa Liberdade de expressão Nesta seção, você encontra a contextualização Para ampliar seuPhilippe Wojazer/Reuters/Fotoarena AConstituição Federal do Brasil de 1988 assegura em seu artigo 5o: teórica do conteúdo central trabalhado repertório sobre o no capítulo. As atividades vão auxiliá-lo na tema do capítulo, Art. 5o habilidade de compreender o texto e de ler as sugerimos uma pesquisa imagens apresentadas. passo a passo, com [...] pensamento, apresentação de IsVen–déolivverdeaadmo oanainfeosntiamçãaotod;o diversas sugestões Vpinr–odpeénoariszcsaieoçgnãuaorlpaadooroadogardnaiovreomi,taoaltédemeriradelas, mpoosrtaal, ou de fontes, como sites, à imagem; livros, vídeos, artigos, reportagens etc. [...] Tdechrcmotemivc:Bih.hlr_oAat0tscpd3iel/:a,/sc1/sCow9ono8wsen8twms,it.taupi:tril1utca.5ianç5ofaãoe/,lotcvDo.oF.2inegs0psdo2toevi0t.nrub.aíirvlc/ealo. IicXnotm–eléuelcnitviucraaeçla,ãaoer,xtiípnsrtdeiecsaps,ãecnoieddneantíatfitecimvaideenaddteeede censura ou licença; DpaUkdrrÉaeeoiemeqdopvpnusaecarqto-eceorlousopiomssasneueerníddlvnsiicçqnneeoqtoatuealuevsmce/tii8roepsseep6ctamrusaaa%eosbddrreaatlcatdioricao.lsCholTauMetodaaIcastCnmeaoloscssceetKo8ot,aonsi2pisetld/ntu%i,dentnqsiarçsaeiuodOõãc,salpeooeeenrnsessnelFdss.istdnueooIrosgeeesdobeuausear9Bmáaessrlrirlaeovam:ionolrcs,21eeesiiqt57lasonetu2sifêasdtxaee0e?nmpa1v,fpos.ra8aeups2iaxs(Cb0esddsa2lroãeipifis0ceonepsia)tsdsáoomaetsaricfinmotidooauríavmseirrsçner,eoeãaolssduoãeãeqBeomomsausrosale:uissbuvshosecirmrultegcee.tásipruAaaacrprsiimaasop:ra/.esdbe/oraacsiedeçedqeeãn2tiuxriot4ceiipens,.id3brtatveoearimts/rrsadtsnpiumapeleeharetsbrõl.s?eqséeeIssusmusopsissaooass/ta Não escreva no seu livro. Ouotlrhoasres [ptóp.a.oc.o]middoaeebtarséitenemélradouruapmozaoic-trlbeotounonsnmçcaãeidoiaetacxoddepodeietsseadhiróiniecapénieosdtrueiaataapotisravderdoeaaseve:cancealoenpiangttçróuoeãcmrvoaioe.irasr no Reprodução/José Olympio Editora/Acervo da Editora O12. .RIaoAmcdsunGoiaralpgveeAlieiiigunstsaoNeaassnloàsI,gdeaZouloismrbagAaelafgaorNCundpséoiuaszDmnbdeeslemmiOptciudatcubueçmoAliãiçmeacoãxaproCpsdaorsreFdOeteseasildsNhnsdeeaaãrenVotaidincplnEotooeaen?RerovinneiSerstretessAsrouanumelgetataadnddcehoeobanamdsvtsaaeaenrmpseueaimsrsaoqpabuampirrsaertaoiiscc,puocsolmoaerrmçgo,ãuuoaromasai.anujucsfdoouantáotrdrioooosuláppvareoolglfd.ueVemsomscdouêarsdjuáeofrpdpuooeirssstdsoooual, O ócio criativo REGISTRO coletivo as conclusões do grupo. • Registrem no caderno Dpaadineontsdihsgaoooarhooálso.mriscPjieotoeae,nnrdmmacieceaecoeiostdnmDonetserodta“reMdcluionaióarhmcseeaiiostsédsoaceeudírdmicomaaostoisndvooncooscet,aifaiócutgvoolneao,ncnmgDidçoo”ieonç,isãáMtnaortoielaoiqacsqineunuqoeopau,llqóeesalguesoeitgpcinourosoúnnesdmo,dtuéuooeçrroaãenorolocgeduu,éaelentcmuhsiéztroelaiaemrddabeiausdrmelcataproaaparmobeecasflrbooalihararciatmsaiodvelun,iadnlqtsaraouordelee [dchDae.apfio.poÉisc.oeoorqr]oadsnenroepempuHtorheanfhldicoearaufiteulooeuteiemsomçlçornsmmjncisemãaãesçasiccpveoisdãoaoiooeaoooernoooinlàsesninpnrttanlnsqasiereeiieahçrseávasduiln,viarimiitmrrdsurbáptzeotemieeeaaarorsedolo,eaeairhtdrslrtaomalhrldáoa,deaeetissipsootrmalsosaóoduaiatdalvotóctat;itbstaeraoosriricacuaahossvpaasrmsiortaloeeioza,obaqhmádcfd.ãmemrstacuaooaOairoêmolvdsneoediheesenondiiatememopdrdcsndóarevsxioaeaigiécídea-resçprvrndsieemlaoeempcãoeióeesnisaurao,rtjicsspcáasteedoltabi-ieproiiênnciodzpunoveansóninoet:eeasg,rdodpsrtccucpoonsaue-atuoeiió.ciaeadaaaasnrmstcdrrcstomrstaidudasenraorcsetuiiuotibioe,oaaqsmaóotapsnlsassieuipotsoasldmreeigh.,réiceaiaoa,o:arl. 116 Bate-papo por ele. livro O futuro do trreavbealalhsoo:bfarediogaasesuónctioo.na sociedade Para iniciar esta seção, Lpeóias-,iandsuesgturiiar,l,uemvterreificqhouedoo que mais o autor é apresentada uma contextualização de escala Óqdpfoueeclesirgoícoaé:a,dmnproseooapdsmr.soeíeEvuinqenstolauost.ivioevamimldeeaandteue,m EAtdnmFceiaConaoospnáOltndóaaótaxotNaclrcriralimiidêdOoovobne.ec,rouMDipacseoiricrrecIaóseoooApocsrnopnie”auorfioD:osrli,tnatetmaOcaaonndoald,ivtoçÓamaroaea-eCdlszeoccéeqocIoauaOoupamópvneprceeieoiaaHorsofmaltemeameuçrrviãídanamívroniaãaeésairdol,fmcnaopeddonlsooecniecrismHveêdilsdesoneiéuranfcsdctoeadasiiooieraeretpdçnpo,eaioroténeóca.esando[tpot…qpainsrecóua]baiônaacrreumvçiacdoapãnriceorc[icooa…fieaonptcmn]mciaqivoiosurçuouoamaãn.ipsdaoadotr,desaoea“orevvsdmtdlsaioaoauinogsrptoctsisroaocieaupigsdbdmlpteioaoenrnnleópiahsmttcooeaeeiup.onlcsPcdoprd[oae.naee..sr]cdôaacaipamiratrnotqileenididucdzgídeeaauvielsderzaailor Capa da 5a edição de O futuro do trabalho, social, com base em dados [peao.qe.Sits.odtIsu]leem/ecertaémaOanqovaalpsp,utaipéifsadarrsçeó,oooseaãoprpodcdepomieodpiumeóosrdseurtoícresoiociplivíadaoidaavreaiseefiuded–spfigretralpae,rsomcnadíomeloerdiaerdnaçinceottaãurpodioôlsvpaotnóuomaietpas,ovm–ispra-vidmiiacédàraooneaaairpmd“qà:apdnersnuuraoqieuceosãnaxod,ualtdondeeinuramuvmuitpozanaiçesidamcitlã-ztztirraldr,oedaoeaidiuearda,asdremvmacdoldeaeedeefdooscnróresuosdeiaóterdmzócaedmcrPieucrie-/oiiulraaHoo”sls,ao,. de Domenico de Masi. Nessa obra, o autor e textos que remetem a necessária para intuí-las. […] reflete a intrincada relação entre vida questões instigantes para a e trabalho. comunidade onde você vive. OOd(netcotréeaerrbesmcabrlirhinotoaóddrcoioroic,apretrimiaovdbocoleaérm,ssuaea,mmn, taopravrdebeeaz“salcehatmanempsseoepm,nnohpoiarnsdetooengnoruaeml”n. a sonolência), até que Leonardo Cendamo/Getty Images cOomaehbosteavrrsgaiaaseuzb(urdieaeaeplsa,hriaasioorntadtectleuiurn)eit.itanoçMetãafidvoaçeooãsidtoqeoteanudcemiteomsriae“bvtqséaarémuDa.orbeEibelaaMar.llaihEAqena(SundIdqpe,aeóouD,fsaroaor-raicnmnctcrtdreeiaoiua)namsiteacttirioveoviaa.onollOsi.”teeRtepfnuaiuorlmatiecugdçerrbeaãoinavéoJdcdmaahdonoooeetrnr.ioa“reãobtpxo:raeiaJlsvhrobtáoiseavér: leifuhOoaemdaleymidgmaooapssreeiiiom,emó,mxc2pbei0aoric0oseun3gsan.teapiasvd.obos3coeu”2iem2ad-3a2d3e. 1. A que você relaciona a palavra “ócio”? Não 2. Na sua opinião, por que a palavra “ócio” é um tabu no mundo do trabalho? escreva no seu livro. [P: produtividade; H: horas] 3. Cite algumas vantagens econômicas do ócio criativo na sociedade. novas vislumbrar 4. Apgoosrsaibqiliudeacdoesnhdeeceinusoercçoãnocneiotomderecóacdioo criativo, você consegue de trabalho? O sociólogo italiano Domenico De Masi em Milão, na Itália, 2006. [I: ideias; O: ócio] 153 Organizando a conversa: atividade guiada para uma 152 roda de conversa. Outros olhares Nesta seção, são apresentados textos de Registro: anotação no diversos repertórios com o objetivo de ampliar caderno coletivo da turma a reflexão sobre os conteúdos trabalhados no com as conclusões a que capítulo. As atividades auxiliam na interpretação chegaram. e na ampliação desse trabalho. 4
Realeimdapdreática Reflexão sido uma das maiores conquistas durante os clubes, além da valorização da leitura PProrjoettoa: gonismo juvenil na escola CLleuibaeMdeullehieturreas de uma forma geral. [...] Por fim, que escritoras contemporâneas, brasileiras ou não, você indicaria CA: pJlTVdeGaeaem:rlnlaQBebeosuaArs,maesGPgnai2Uae,rç0ocuRnIaA1izoltt6sRaeode.,sDFrCcoMãiáiorgsoqibpmasuutarorheiseineoiasaçíq,v,enadSeAuourlhe.enetaeJLmaeauyolnlp:Celiuaawharrnr?wiroSdasewmetlGci.isvednoaamTomanceaieuCiotdsxuletetsfetsaisoimmalara,.racMa,as.ooLmnmuaberre/ceijiniuraoalCtiaVepomn,arlaopllai-éjogneirsort,ioqmaAinuLenResesgeit-aasfzéaeMenllaimntcu-âsadlhponeeFbre,rerreAaeesa-:in.oAtsLRaa-ycpúesegMrvl,sotiisDsajiaotemairtFneoiVaaama-aglsehc:Guia2aoStn9-umindnslvsçuoeaealvsh,.ile4vr2ar0eae1zbs9/,r... Adeqdaasiubesspesfuueeesaoncmosiddableidieianlbgrmedraaienrsdsoerrisuededalneemussaatse.psdddccToiieeedrnaoennentedpisetntaoareoaretlebssrdssotsiteseulesêiuddmeajmcpooasio;õvmdsoameipeedamno,duogestrbinaeémrupieimmmecmoianrtb,esoaçptsoéleãaraàdmeoçomealsã,iusesebocotercereovmoàaerxladasuxpidttraseei,iranardermesfcssseo.íuéscmoArdaaimioraesdmv-aisiidoserpoçeepaxfõloraicpiteeérnçootrqstiãaemõiauconseaesttseeãenoertoe, s Jorge André/Prefeitura de Maricá CCcpAmpeeorogrsáuMnocmotnvjriiericedctaitasarhonoosssqsemoaoeLunlpçl,omeeeaeõosisxvuauerHvipnrorsmmMeegedcqnleuorêauourimlsçmlihedhqdõaeeeeuancetrrnbeésoreseutsasvisoopdz,.to.aueeeeDmsImudssifeadssooesosseicmmaoád,aolclbaeiieeonzlsurunnagteeemibttdonnoaaesoeestr,oãn,nideucmocettoemaie,nmpamnsnloaioesdúuev2.rigotcatn0ucârls1ieaaurdn5avnoslcat,odsiundipanzeradeeocadsostsesrcarrlapeJgeetlnuueae,rituslrzcioidtafaapoouransoaamrraamsnvesooiGnceaxsnoasiçmoestomãatsmsuêo,udponineaneavdcsfecloe,hidoeamsrJaenmceuhrtoaspmluaiievmlarmaaondnq,mdmapeacunoooeoLenarnecvso.vttheouiSvoaverenaãrdeçonssonmoatrbroosuoortaoíshds.sa dos conflitos sociais. AEeslliucsonáorlaisoedMooaugtttrraêomsempiorordefiausnsEiisoãcnooalciasoEmpsataraaddfuiaraelalçrãeomda estados do país. Andre Castro/Acervo do fotógrafo Formação de um grêmio estudantil sobre um projeto de horta pública para a J[cpcC.Uo.oo.R]nLnrIAIsvSuAeoeTmgrNHcsuracAIieAaeminrGNnouáOcOsrmeiMponAoetGlEirisvtSUpeea-aIFrrmAáçAaorRaLilo:dieAlJeimuctSoudlaOimiraJism#adaBsJUtScncuearuícuãaRooLaelmramlobstmiIEa,íealeAsteogdbiPaiãnOetrNdcuwaéquotçaadoumomAPuaroadLdalprReemoseaaGae.ar.OuspéAsmolOeLteiuelJaejtoonuMmBeEnaemxog2rtlLTsrrtaopEoo0aepooiOiloSgrt1id.rtddseau4k:ahoPeaeLliNs)rsajiatMpEeeatpJaLro(leooItaiLiadMucAozrvaiiurráascalnrnianihaoraMdacaíeniracneahrdooaEicairUlhraseloagoemiaFleWveLpomsldtrscer,Haoa,oeeaaepaJenpnHrrrluEor2cçsuomçieee0oRlaahmauiessnmra1Eo,celAa(5raaneDsrSan,imorisbaqpSemttccmroseuniieGrioqauerigneioeaaosluslrasshdsmecgLtce)ree,ooeoliiaMiLuoumertmrrpeaersba?opeaimop.oeearrdipodscoauLMa,rueejnrulmoedahtuuoCbjitmeeatloluiciaRshtsz,lPor,rhiueaior,ttrbraaieetbeosgeas. Uoonssamiacnglrtuireanêrçomeãssoisopedeesensdtsnuoaodsrveaeomnssttieupl mdrpoaojmnedtteeeolsshseeoqrruaioaeinsridennastapesegoesrnrcevsomiárlvadeaeelepbasotcaéorselrmaeppeeasreramasoentar cidade. Maricá, Rio de Janeiro, 2018. comunidade. A12..çCpdPuabãaeorm))orvmaoVadceUeoPtourmerdsdett:aercoivirileanssêviecsdzGdsmseeserdeaefeorbgopomrmsisalaurneisodmipmicêtsanddjaulcoraaueaemidreavnçrimm,vreneõtiiivetdmsnoaieneectro,sessooorpnsoiieeassemfioegrosstcergnaert,tcoaeêdaauâçsoirsamndonaaCpaitjicarlssozieisooinneivaesrunnm,itmeecõvesdtsdenduetersuoinuasedsstsdztmau,statadeieeeilgtnsaçuasnninoçavãttdcdtpoaaicnoástooeidssrd,mavomnaonqeieivpsotsláouiurscoepronaej.oiEosasaiidtdnenpCvrsacqafeaoAfeolvddmaoudcirssneierermessõaiptareconaetaiadrrasnonssiramuar.daddaEçmeeoamãsoprsteoveqccroaoisasouvtbdpcepnuleaaieoeaotlmii.soilzlrutafaodsm.pddrãoeÉaeadoagrndoriJamosrtsiuêroáspaovpdmlcoadeoiiderrignioretrdadttoieicautea.ieionatdpdsCsotstecaeesuo,oerdr.npeteleaava,e.irnrdatdeilme Não AAlceesrsvaonddarafoPtoósgtraalif/a 3. Pqicnerufinoaesrrsemuemmajarmncaaassanpcareeel sdsdsseeíovsaecesoismpaplruaaentrsaaipcfoaaerçimmtãooaadiseoacnrsiotarpmeerooaupsstoiilqniszutteaeamsgisrdeaveonsstcveeêosscedêsmpsoa,agimçsroaêsesmditiigdaoime,tanabltéienfimsãccoaopmslaaóreeapaara escreva no seu comunidade. livro. Encontro do Projeto Leia Mulheres em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 2016. JeMuJuliualhlnieaarneGaso,LmeeumeesnS(rãeoomthPp,ariudimleoae, liSirzoPa,dp2ol0ar1na9os.)d, oMPicrhoejellteoHLeeniariques [...] a12. .gNdDoaeudrsaricunaatadeoopaéisenxicãccoolun,osvoievmrqasumaeesvnletdveoooàuccllauiêtsbee!ridadeteuarllieaziatfuderiotaraadpsaoderosmcPuorlolhaej,erateolsg?uLemJiautseMtmiufalihqesurueersgsiuuaacfrooemmsepmnotasaitorar.urmelcelvuâbnecidae?leitureansloNcivrãsreoeovu.a CrleeAia:tluUizrmaad. dCooopsmoprorvitnoecmciêpssaitidesomdeesssisddaooebaxrapfomerrmeiênantçocãisaod?doetrcalubbaelhsode Qual e por quê? JqpgodGueoet:erssrAabtacanorbeamtnaxedlhphdooeeoescrpsiidlêdaseeneriataacscodi.poraDierngotsevmexseimctiamecoo.dnsaTmiosdeçtãmeoorosumotiscisriloudoelmieostqiostuiaeomeeureneptmsrosotiruiqrslateolusahepfneaecerttmereeédcstieeonaenbrmisatencã,mobrcoeéotvemememmo 3. CaopmrenbdaiszeagneompnroajevtidoaLediaasMpuelhsesroeass,?o que podemos concluir sobre o impacto das comunidades de 117 25 realidade em prática 24 Apresentação de uma sugestão de atividade Reflexão coletiva para buscar soluções à questão apresentada no Bate-papo. A seção apresenta um texto de uma vivência autêntica, que sistematiza as experiências das seções Bate-papo e Realidade em prática e objetiva uma reflexão sobre os aprendizados dessas seções em uma roda de conversa. Portfólio autoavaliação \"pMeaspsao\"adl-asorecdiael Ncqsaauopabsdírtueruaoloooa?spbeiFanuaiiãxçaooap,, ruecem,oneamdmoiazusafteodogioauo.vidasaleia,upçdrãeeoesnnecomhppaeo-nrohtfocóodlinouf,roarrenmpteeroaodusezusiatnudpdoeorncdeeelpesçtoãeo Não • PEsaiel)gennRusdimeafienpcvadareotsoripdávsaeurosczebatpporroaeedrsdavoeoisan“cigtmêmar,araeqmpasuamase”ooa:tm.afsalaemcgdoíuleniiarst,tonreuodsiacrssoeulaumas,pr“aoemmrlataifçzópaõladieo”es.sdqCaeuaesdrueavalaoqçrcueõêadepdesercapronceemtsebsuoerneaiclpt-oásrmeroisacoeisan.lt?a • PEsaiel)gennRusdimeafienpcvadareotsoripdávsaeurosczebatpporroaeedrsdavoeoisan“cigtmêmar,araeqmpasuamase”ooa:tm.afsalaemcgdoíuleniiarst,tonreuodsiacrssoeulaumas,pr“aoemmrlataifçzópaõladieo”es.sdqCaeuaesdrueavalaoqçrcueõêadepdesercapronceemtsebsuoerneaiclpt-oásrmeroisacoeisan.lt?a SIM EM PROCESSO AINDA NÃO escreva Não no seu escreva livro. no seu livro. Iccdooemnnsuttinrfiuiqdçuaãedoiedassaevmáciornimahsaociedolenancsetiipndçtaeõdreefse?rdeem na Rafael Vianna Leal/Arquivo da editora Reconheci os aqsupeecctoonsstciutulteumraiaslgeumas estruturantes comunidades? FAMÍLIA AMIZADES Aà dimqupiorirtmânacisiacldaaredziaveermsidrealdaeç?ão Caliboreemrsdppareediteeoniddniadoipvdirdoiluteeamçl ãnaoac,ocsoleomgcauudrnaoidnpaçadoere?Bauman EU RELAÇÕES ESCOLA Rfpoeercrmfiosanhddeeeclieeasittioamrrepnsoodrtmoâsunncjoidavoed,nacsolenmiatpucaroarmacnuodnmoidooasde COMUNITÁRIAS escolar? Aelmabpolireairooamuteoucomnahpeacipmeesnsotoals-soobcriealm? im ao Elaborado pelos autores para fins diáticos. bcd)))Ac•••CeqPogluoanoaaocoeaserfsforoocec.opfiameírtíPmr,ertmolcccearmsm,í,uousersnrnclaolceheoofiuioruaflnanzqlrraiodeoctoequmzaroisseucluajaaatsuaeilminroui,,dsmsatbmnitiinnniiodamãrfiatjtenueoapceesio,qdaorrauecmneruaniom,osnoxedtteumrdtoa,máeedeaere;sptniresámnãnfaeapãarotosoiarzfiosq,sepleege,moudsmrgsuieaaeineszurlnsadqpnapiertsrituaeao:cneepersrata,apeerevsoasescoosnscraimuocetardroêtealeoarass.volàçtu,aacisõeavçaíoemroõrsvcespeniudldqesamolaoauçcqma.eõt,iunoieeescec;ssíplrdcuncmrarusãóeãlaopoxvoiiaessmasdãososaoecsocsaoactndsãlaooiaoeodcmonaovpealourpasiócsdeeêx,dospiiesmsn,oototoaraosqdée,u,aêos. meu trajeto com base nos itens a seguir, construa a sua trajetória bcd)))Ac•••CeqPogluoanoaaocoeaserfsforoocec.opfiameírtíPmr,ertmolcccearmsm,í,uousersnrnclaolceheoofiuioruaflnanzqlrraiodeoctoequmzaroisseucluajaaatsuaeilminroui,,dsmsatbmnitiinnniiodamãrfiatjtenueoapceesio,qdaorrauecmneruaniom,osnoxedtteumrdtoa,máeedeaere;sptniresámnãnfaeapãarotosoiarzfiosq,sepleege,moudsmrgsuieaaeineszurlnsadqpnapiertsrituaeao:cneepersrata,apeerevsoasescoosnscraimuocetardroêtealeoarass.volàçtu,aacisõeavçaíoemroõrsvcespeniudldqesamolaoauçcqma.eõt,iunoieeescec;ssíplrdcuncmrarusãóeãlaopoxvoiiaessmasdãososaoecsocsaoactndsãlaooiaoeodcmonaovpealourpasiócsdeeêx,dospiiesmsn,oototoaraosqdée,u,aêos. • Ce opmlanaeojerieonsteauçãPorodjoetpordoefevssidoar.e MINHAS PERCEPÇÕES QUE ATITUDES MINHAS O QUE EU DESEJO PARA QUAIS ESTRATÉGIAS SOBRE COMUNIDADES MUDARAM DEPOIS O MEU FUTURO? QUAIS POSSO UTILIZAR? DE APRENDIZAGEM SÃO: DESSE APRENDIZADO? SÃO AS MINHAS 4 1 2 3 METAS? 27 26 Autoavaliação Portfólio Retomada dos objetivos do capítulo para autoavaliação. Meu trajeto: ao final de cada autoavaliação, você é Produção relacionada ao itinerário percorrido no convidado a utilizar sua aprendizagem para realizar um capítulo, retomando o tema abordado nele. mural da construção progressiva do seu projeto de vida. PVRIVOEJRETEOM COMUNIDADE I objetivos•CqPvPsrauroaieomeacrmrpteêtix,oelcciapmavoipnernfaeddrdasroeomisçdsíoaõoleiirealshduspeaeimaonpraanrsaetoremceaaxodedpmqieeooesuurpecdnoieêuieuvdrnttotaascrecduionaaêaectes.eaiivmmpdhaeraisqinemtuctóoroeoerrmtisdeaoupasadnocioendpossaesmirdecvcuueaoens.npeidstnçaiatgãdlraoeeemn. tos, BNCCC2c71CL0.ou. PC.ilAoCmCtneEAEeRCrEuiomoCmMgncêMgpeorMnmose:supuamne11s3m13hsapmplea3tcp;uLtLsmepoLgteêiePl4tGtaotPenentêpe2n.êGet4sêsnt:Cn5nenêc/3na7ata;omcncsi0c;H/oçbaCimci:iC1daãbiaa,ousilce6ouaeioaEdms1mi4nmse;sjMGa-1spiacna9pec-ed-1uenertEnn3.aeeitEí.aMErEaçtfLçahê2MiêsGMcãmeaãcn1san03G1oiooic1p3ocbcsTL233e;i,aLnGiaidCi0de0aG6cltaGdaH.5aSc2i.Grila71sdaSc,ídT0n4to-ro1Ea-aie10co0ca,cEmMdnE2o4EoElbciidueM1;amMoaMao3mCeusi.1lpoLg1s13ho33.cPecmpioLmLeaL1atrAeP5eGGêpsiseçr2a,cGpGneapãE5t.p7lgtc1çie;0oMê0ivroiãcaCc4noo31voa3osc,íBj;,.fbe;LdmiE3EaetáirPMac.pMo/2s6dRsae11a53ide3atsc--,LêpLesabEPnEPeav1MhcM1r58isatid1,a13óe3baL.rLi3;lPiGiod4-Ga76d;0e4s, PARA • EXPLORAR Ide-nAtlitdeardide a-de • jSpiednueooteamtseesueorcndmsoccteamoispamuemeilinrznufeeiadndssiiêmacenúcdaancceriiosacadenio,tmecunstraamqeeçoutimãiiedvnzoeotavd,eoapipordcodraêpoderdpeevimnneuivcndteiqdíovppuoeiseoaneertvdteroeiascesc.iscuêpEpnu,asoitsmctaneeirdsue,paismvardotfoecau.joeametnrioljijuaunrntetoso UCaNpíItuDloA1D– CEom1u-nidIaDdeEs dNeTapIDrenAdiDzaEgem Chris Reardon/Net ix/Courtesy ACEccuaosNamsnmnNaaaaodsEdgéeaáawrnr:idoesiNtee,thasebLctaóauoflsnrcnfieyxãEsa,tMé.dr2uCaaa0çrudn1ãidaooo7çt.MladãiSvdoooréao:nsrMtpiiAsegoton.oernimmreeaneadgrWfyeaa,amnaGloblierl.oeiyaer-rdBntaerGacddakivibeceltierotss.na,asdl,qaqueuesasctnrõidteoosr,a Everett Collection/Fotoarena S1AuZESmO9moUmee8gCSadn9buIAeitEnunr(sKDa1asdcd,c2oaAeaMi8bcDGpdiramoEiuaerrneseikdncasmruaorlo)as.ensaq.LsMhuApoaceeouconcmonlegioammdteapari-enepasmrniploan,mtenefraoeothtosreqeuarasmrubtogdoesareeausfmdr.aacioniDzov.juioemcpibrriraeanpsartoçavatiãvedsanaoahldli:.iveievaPrro,cueoursmtis.mae.AmrcaRlhWiuguoibsmaetderóiorce.rqtliauEauJ,beaUévenAisnveed,eaiernrroerdlaú:eodnIiCtnaeeeutnmprrpaaíena.dplrsaealeeMAclneanaorn,reAp2teowl0e,ei0mtqsh5uiaa.aen,nhosEaes. alunos de durante a afeiçoa pela Capítulo 2 – Autoconhecimento CouMrtereriscykEvMeorrtetotnC/oClloleuctimobin/aFoPitcotaurreens/a A REDE social. Direção: David Fincher. EUA, 2010 (120 min). LOdsaqBooguuOnficrueailgDçamnpaaiAsterd-eemNdancao,SeaisecZtrmarrloKeaaluniYgdafnsu,etadtnrLmrruodaacç..jiaoesãC.tomuoóAmdmrqsioaiummudeqmpesoutlaéeõhjorveoviovisirsreeãitpmaesoecacsednossseooeitsluareóadimugssa.mipdcnoaroteedaemMoanusdamnmerkdedasoZoimo.urircSosekmãsteoeorrmebPdepaeruogslo. Cena de A rede social. NveAiceáscagrsortomeoiotmomfrabsluaéueiepnn,xcénriuiõdoditmmheaneaoseadcderieeresaseaiotxceedobupomsesnrelcaeirqodoeriuêqralapcegnudraeaceevrdnitso,acraitvczeoõcoaêpvqeacreçusvpêzõeuiavqeemmezenusa.xaetdOpeirvseeoeiopvnrumpêbaivêoeonjronesmtbcltcviiiitcilaeicviiaizvmpooscaoonoréseutemuaaqcdaptuoeoeoaeisndr“vccsttoeioivootncuêmrdlttiaupnriadaacoeaati”au,aidvmseo.. IAeCOoamnmmsHpflrliBbaevredeiOrineotnuotnSarsérteKaneacuYdsdOim.m,ooAfiSeodrtconneeidatmapnoilrv,tharrnóa2neoatrc0nicvdec.1iaoeoA1endd.upsviomsiivsvcstaaêuopnntelaetacsaiircsa,og.oecealmoanm,msqbaduioheeeuinstsCttreóeahsrreaiapisrnlceimveosilosscaoísorvatmeersal,p.acoaRubrdilutotiiuslahdcraaaaessdpJeeieaauilndodmeeeiiuaruonsm.:dRoaocdcoocmloe,sc2e0n0t7e.que está Elo Company/Acervo da distribuidora Gabriel Jardim/Arquivo da Editora Capítulo 3 – Indivíduo e meio ambiente RdeepAromdauzçôãnoiadeotecranrtaa.z AMAZÔNIA eterna. Direção: Belisario Franca. Brasil, 2012 (88 min). DÉNdeoepcsossuesemsuídsveeornelctceuáuxmrrtisoreao.nisrtánreraicotuu, rrssaãoioss, adqpaureeFslboeernentseatfidacaAisammparodzpôironeistcataamsdeebntememaa-nspeuoicrapeudsluiadsçatãesondtleáovcueatlil?l.ização Projetos Viver em comunidade 202 Para explorar I: Identidade-Alteridade Sugestão de livros, filmes e documentários para ampliar o seu aprendizado. II: Alteridade-Multiplicidade Aqui você e toda a comunidade são convidados, por meio de sugestões de projetos, a se conhecerem e interagirem em uma vivência coletiva. Os registros deverão ser feitos no portfólio e no caderno coletivo da turma. Não Este selo indica que Veja orientações no Manual do Professor. escreva você não pode escrever no seu neste livro. livro. 5
sumário INTRODUÇÃO ......................................8 UNIDADE 2: ALTERIDADE................... 64 UNIDADE 1: IDENTIDADE .....................12 Capítulo 4 Encontro com o outro........................................ 66 Capítulo 1 Comunidades de aprendizagem...........................14 Por dentro do tema Conversando com o outro construímos Por dentro do tema a nossa identidade ................................................................68 É na comunidade que aprendemos.....................................16 Pesquisa Pesquisa O que nos torna genuinamente humanos? ........................70 Características de uma comunidade ...................................18 Outros olhares Outros olhares Filosofia Ubuntu e o respeito pelo outro ............................71 O que caracteriza uma comunidade no mundo atual?......19 Bate-papo Bate-papo A importância de respeitar o outro......................................74 A comunidade escolar e a leitura.........................................22 Realidade em prática Realidade em prática Projeto: Discriminação zero ..................................................75 Projeto: Comunidade leitora ................................................23 Reflexão Reflexão Alteridade no combate ao racismo .....................................76 Clube de leitura Leia Mulheres ............................................24 Portfólio Portfólio Anedota búlgara....................................................................78 “Mapa” da rede pessoal-social............................................26 Autoavaliação ................................................................ 79 Autoavaliação ................................................................ 27 Capítulo 2 Capítulo 5 Autoconhecimento ................................................. 28 Relações interpessoais ...................................... 80 Por dentro do tema Por dentro do tema Construção da identidade ....................................................30 Competências e habilidades ................................................82 Pesquisa Pesquisa Sou eu mesmo nas redes sociais?........................................32 Inteligência artificial e as relações Outros olhares interpessoais ..........................................................................84 Adolescentes contam as suas próprias histórias ................33 Outros olhares Bate-papo Oportunidade para aprender...............................................85 As redes sociais e a formação da identidade .....................36 Bate-papo Realidade em prática O conflito em debate............................................................88 Projeto: Redução da vulnerabilidade do jovem na internet ..37 Realidade em prática Reflexão Projeto: Mediação de pares .................................................89 Detox digital ..........................................................................38 Reflexão Portfólio Ganha-ganha: uma mediação de conflito...........................90 Carta do tempo .....................................................................40 Portfólio Autoavaliação ................................................................ 41 Competências socioemocionais x múltiplas inteligências ...........................................................................92 Capítulo 3 Autoavaliação ................................................................ 93 Indivíduo e meio ambiente .................................. 42 Por dentro do tema Capítulo 6 A nossa casa se sustenta?.....................................................44 Cidadania ..................................................................... 94 Pesquisa Desenvolvimento sustentável...............................................46 Por dentro do tema Outros olhares Os desafios para uma cidadania plena................................96 O futuro do planeta depende de nós..................................48 Pesquisa Bate-papo O lado avesso da cidadania .................................................98 A preservação do planeta para as futuras gerações ..........50 Outros olhares Realidade em prática Direitos sociais sob ameaça................................................100 Projeto: Educação ambiental ...............................................51 Bate-papo Reflexão Cidadania e inclusão ...........................................................102 É possível reduzir o nosso lixo?............................................52 Realidade em prática Portfólio Projeto: Acesso legal.......................................................... 103 “Pílulas” de ações diárias .....................................................54 Reflexão Autoavaliação ................................................................ 55 Livre acesso ..........................................................................104 Portfólio PROJETO VIVER EM COMUNIDADE I: Fanzine da cidadania...........................................................106 IDENTIDADE-ALTERIDADE.................. 56 Autoavaliação .............................................................. 107 6
Capítulo 7 Capítulo 10 Jovem cidadão: direitos e deveres ..............108 Empreendedorismo: navegar para o futuro.......................................................... 160 Por dentro do tema Como surgiram as leis? .......................................................110 Por dentro do tema Pesquisa Como empreendemos no dia a dia? .................................162 Direitos dos adolescentes e jovens ...................................112 Pesquisa Outros olhares Inovação e oportunidades no Brasil e no mundo.............164 O meu, o seu, os nossos direitos e deveres......................114 Outros olhares Bate-papo Todos somos empreendedores..........................................166 Liberdade de expressão .....................................................116 Bate-papo Realidade em prática Como os jovens veem o empreendedorismo?.................168 Projeto: Protagonismo juvenil na escola ...........................117 Realidade em prática Reflexão Projeto: Podcast sobre empreendedorismo .....................169 Diário de classe....................................................................118 Reflexão Portfólio Empreendedorismo que muda o mundo..........................170 Manifesto pelos direitos e deveres de todos os cidadãos...120 Portfólio Autoavaliação .............................................................. 121 Plano de ação ......................................................................172 Autoavaliação .............................................................. 173 PROJETO VIVER EM COMUNIDADE II: ALTERIDADE-MULTIPLICIDADE .......... 122 Capítulo 11 Educação financeira............................................. 174 UNIDADE 3: MULTIPLICIDADE............ 130 Por dentro do tema Capítulo 8 O que é dinheiro?................................................................176 Diferentes, porém iguais ................................... 132 Pesquisa Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).......................178 Por dentro do tema Outros olhares Sociedade multicultural ......................................................134 As categorias do desenvolvimento humano.....................179 Pesquisa Bate-papo Retratos do Brasil.................................................................136 Maturidade financeira .........................................................182 Outros olhares Realidade em prática A diversidade cultural no mundo globalizado..................138 Projeto: A festa de formatura .............................................183 Bate-papo Reflexão Inclusão de imigrantes e refugiados na sociedade ..........140 Sonho e dinheiro .................................................................184 Realidade em prática Portfólio Projeto: Campanha contra a xenofobia.............................141 Plano de ação para o meu “eu financeiro” .......................186 Reflexão Autoavaliação .............................................................. 187 Refugiados ...........................................................................142 Portfólio Capítulo 12 De onde eu venho? .............................................................144 Projeto de vida .....................................................188 Autoavaliação .............................................................. 145 Por dentro do tema Capítulo 9 As peças do Projeto de vida...............................................190 Mundo do trabalho.............................................. 146 Pesquisa As profissões ........................................................................192 Por dentro do tema Outros olhares A evolução do trabalho na sociedade...............................148 Os sistemas ecológicos.......................................................193 Pesquisa Bate-papo O que você quer ser quando crescer?...............................150 Frustração na vida profissional ...........................................196 Outros olhares Realidade em prática O ócio criativo......................................................................152 Projeto: Autoconhecimento ...............................................197 Bate-papo Reflexão Economia criativa ................................................................154 O autoconhecimento e a escolha profissional..................198 Realidade em prática Portfólio Projeto: Economia criativa na comunidade.......................155 O meu Projeto de vida........................................................200 Reflexão Autoavaliação .............................................................. 201 A economia criativa no teatro itinerante ...........................156 Portfólio PARA EXPLORAR.............................. 202 Currículo criativo..................................................................158 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....... 206 Autoavaliação .............................................................. 159 7
introdução Sérgio Pedreira/Pulsar Imagens A lgumas pesquisas feitas com adolescentes a respeito do Projeto de vida revelam o desejo e a Estudante da Escola Municipal necessidade de pertencimento, de inclusão social e de Benedicto de Oliveira Barros, em melhoria de vida, ao mesmo tempo que demonstram Itaparica, Bahia. Foto de 2019. a dificuldade na construção desse projeto e na escolha profissional. Portanto, é urgente a necessidade da sua Todo adolescente formação para ajudá-lo a construir o próprio projeto. tem direito a uma educação de Na verdade, essa construção é feita ao longo da vida, mas qualidade é na fase da adolescência que essa demanda se torna mais necessária, sobretudo em relação à escolha profissional 8 propriamente dita. No Projeto de vida, é presente a visão que você tem de si mesmo, suas habilidades, suas dificuldades e aquilo que deseja alcançar. Esse caminho a ser traçado está ligado às vivências e experiências anteriores e às relações estabelecidas na sua história, na sua narrativa de vida, na sua biografia. É o trajeto entre o ser e o querer ser. Passado, presente e futuro tornam-se uma “unidade”. É um processo que tem uma dimensão pessoal, no sentido de que é singular e único, e social, à medida que vivemos “em contexto” e em um determinado “tempo” e “espaço”. Esse projeto é vivenciado desde a infância e no cotidiano, quando o indivíduo vai apreendendo sua condição psíquica e social por meio da família, da escola e da comunidade. Para ingressar nessa nova etapa de vida é fundamental que você se aproprie de sua identidade e seja capaz de compartilhá-la com o outro, comunicando seus sonhos e planos, assim como seja capaz de definir quais ações são necessárias para atingir suas metas. A família, a escola e a comunidade estão inseridas na realidade social; nesses ambientes nos constituímos como sujeitos de direitos e deveres. Nenhum deles pode ser concebido de forma autônoma e independente da realidade histórico-social, porque são partes integrantes e inseparáveis do conjunto dos fenômenos que compõem o tecido e a rede social. A família, a escola e a comunidade afetam a realidade, mas ao mesmo tempo são afetadas por ela, num dinamismo de reprodução e transformação de todos os que estão envolvidos nesse processo. Por isso, é importante que os adolescentes tenham conhecimento não só sobre si mesmos, mas reflitam sobre a realidade que os cercam e como podem contribuir com suas práticas enquanto cidadãos e profissionais.
Andre Dib/Pulsar Imagens A escola Daniel Cymbalista/Pulsar Imagensproporciona acesso às práticas corporais e aos contextos de lazer e saúde Adolescentes jogando futebol no intervalo na Escola Estadual Calunga I, na fazenda Vão de Almas, em Cavalcante, Goiás, 2017. A construção do Projeto de vida não dpEaastrruaeddtaoendtpoeússbesleimcamedalhenoifereenssstiacnomon,dpnieaçlõoceiddsairddeeeittodraedbeSaãlahocoePsdasouosloàp,erSodPfiu, sc2sa0iço1ãn9oa.is pode ser interpretada apenas como uma questão isolada do adolescente. É preciso ter uma visão da adolescência como uma configuração social, em que só é possível compreender qualquer fato a partir de sua inserção na totalidade em que esse fato foi produzido. Com isso, a pressão não deve ser colocada apenas no adolescente, mas na sociedade como um todo. Somos todos responsáveis! Precisamos falar das condições psicológicas, sócio-históricas e culturais que constroem uma determinada sociedade. O Projeto de vida deve expressar, por meio de diversas linguagens, A juventude os componentes afetivos, históricos e sociais numa dimensão e o exercício pessoal, coletiva e profissional. É uma configuração do “ser da cidadania: cidadão”. É uma conversa entre o mundo interior e o mundo um direito e exterior, com perspectivas no futuro, com a possibilidade de “vir a um dever ser”, em que a ética, os princípios e os valores sustentam e ancoram as escolhas de cada um. Deve ser um instrumento potente de crescimento e aprendizagem, em que são consideradas as condições reais na relação entre passado e presente na perspectiva de futuro. Esse processo de aprendizagem implica a interiorização das experiências práticas, os modelos de conduta, os pensamentos e as crenças transmitidos pela cultura e pelas pautas de interação que envolvem o pertencimento social de cada um. 9
Algumas perguntas precisam estar presentes no seu cotidiano. O que entendo O que é por Projeto ter um de vida? Projeto de vida? Para quem Para que serve Qual é é o Projeto um Projeto o meu de vida? Projeto de vida? de vida? O Projeto de vida está relacionado a um significado de si próprio, de mundo, de si mesmo no mundo, de uma prática do cotidiano com foco no futuro e na autonomia do sujeito em constante reflexão e transformação. Configura-se como um processo de viabilização de inclusão e ascendência social. É ter um lugar social, participar, ser reconhecido e pertencer a algo. É ter valor! Significa melhorar a própria vida e a vida dos outros. É ser potente e poder ter uma força implicativa que promova uma transformação pessoal e social. É ter alguma importância na vida! Desse modo, a tríade educação, trabalho e família apresenta-se indissociável na construção do Projeto de vida. É nessa relação que se dá a construção do Projeto de vida, em que o indivíduo interage com o mundo e exerce a alteridade, em um processo contínuo e dinâmico de papéis sociais. Como pressuposto, enfatizamos o diálogo como condição fundamental de todos os atos humanos, na tarefa de modificar o curso da História, assim como o processo de conscientização de cada indivíduo. A educação deve ser uma tomada de consciência e de atitude crítica para que as escolhas pessoais dos estudantes possam ser multiplicadoras de uma sociedade mais justa. Que cada um possa contribuir para o bem comum. As visões de futuro e as expectativas de trabalho produzem-se na interlocução com os discursos instituídos, em dada época e configuração social, de modo que o crescente individualismo nos modos de viver contemporâneos nos impõe um desafio enorme e uma missão: a de ampliar a percepção do jovem como agente de transformação social para que possamos alcançar o bem comum. 10
Enfim, o Projeto de vida pode ser também um elemento definidor da construção da identidade, que será o primeiro tema desta obra. Falar de projeto é falar de possibilidades, de vir a ser, de identidades futuras. É falar de multiplicidade, é falar de plasticidade humana, é falar de multidimensionalidade. A noção de Projeto de vida aponta uma realidade constitutiva da pessoa e da coletividade e destaca-se por seu caráter antecipatório e organizador, além de possibilitar uma ressignificação de participação no mundo do trabalho, a partir da ampliação da visão de mundo e maior compreensão nas escolhas pessoais. Por último, esse projeto elabora conjuntamente um pensamento crítico e reflexivo diante das exigências do mundo atual. Ou seja, desejamos, enfim, que vocês sejam protagonistas de sua vida e de seus projetos. A cidadania é também exercida quando os jovens têm acesso aos estudos, ao trabalho e a escolhas de vida sustentáveis e éticas para um projeto de vida pleno e digno Paula Fróes/Governo do Estado da Bahia A estudante Yasmin Santiago Trindade, beneficiada pelo Programa Primeiro Emprego, Salvador, Bahia, 2018. 11
UNIDADE 1 IDEN TIDADE
Refletir sobre sua identidade pode gerar uma série de questões sobre quem você é e sobre qual é a concepção que tem de si mesmo. Você vai dar início a um importante diálogo interno para se apropriar dos seus sentimentos e dos seus pensamentos. Essa jornada implica desenvolver seus valores e saber quais são as suas crenças. Significa ampliar a consciência sobre si e seus objetivos e estar mais apto para fazer escolhas acerca dos rumos que deseja tomar na sua vida. Gabriel Jardim/Arquivo da Editora
CAPÍTULO 1 Gabriel Jardim / Arquivo da Editora Caopmreunndidizaadgeesmde objetivos Veja orientações para esta abertura no Manual do Professor. • Entender os vários conceitos que definem uma comunidade e reconhecer que a construção da identidade pessoal está intimamente ligada aos ambientes aos quais você pertence. • pdIdreeetnseterimrfviicnaaarrdaoassctdoramivdeuirnçsiõdoeassdaeeseapseccomtmeomosóecrluaialtssuerloaocisragiqasun. eizcaopmaprõaem • Ampliar o olhar sobre as diferentes comunidades, justificativa • mdeosdeonvqoulevednimdoinuaatimtupdoesssdíveeirsesppreeictoonpceeliatossd. iferenças, de • aCeRomoefsnluheímenticdareicsdreoeasbterrereemapailenidrcafaodidsnaetdrcdaeoadmleiçcuitãonoomidreueasnnditdeeraeeddepaebroleaibstteeecrçrodãlsaaoordbeeermseineardgesiuvlaridaçunãaçola. nscPeqéPoaiosaunmrtmerdearaeuivcetsntidseavamiseedmennoss,aetveáqdoneonrue,tmilveoevsvoio,imarqlnvdceteuecêaleenaronrtvcnvadooaiosoçoitdctãnceriêaoanomudíçpncicadaãheiooedeormanccaàotdeeosiUbadresnarauvieid,eddáfaleeeraeleni.mdapaxtesaeoiõdnre1camttso-idorensesIddcoiioqoeenbupndrcetaçeioviõdmiainndeattsburdeeeaexirdlelafte-eeonç,rsãteetoemmá.de cdpoeomssesanívveloeislivtuecrnaaduosenautsmredaoopssráijntodivciecanadsd.eorinecseanptirveoseenctoadmopsro, misso • apeDsuidstbcealisurctiagnirçuoõasmelodsubanrededneotadreeiempagpeuêortnrcoeterârebonsecrnieaeasaddtuaetisolspereaiatgrsumi,rdaeaancdcteeoonm.ntuooanfnoúdrmome, araosdsdeiem, BNCC Competências Gerais da Educação Básica 1. Conhecimento; 2. Pensamento científico, crítico e criativo; • Desenvolver o autoconhecimento e elaborar o mapa 3. Repertório cultural; 4. Comunicação; pessoal-social. 6. Trabalho e projeto de vida; 7. Argumentação; 8. Autoconhecimento e autocuidado; 9. Empatia e cooperação Competências e habilidades específicas materiais Linguagens e suas Tecnologias MCCEECCaooMoMotmmmm11e33ppppmLLeeeePGttátt4Gêêêêt7n3nnni,ccc0ccEii5aiiaaaaM, 76Ee1213M--L--sP1EE3EuE5MLMMaM1P,11s13123E33LL0MLLtGGG,P1eG3GEG2c1L7M600Pn00;4151o32C,,3LloE,E;PoEmMMC2Mgpo11733ie1,ma3LLtEpPPLsêMG0e1n2t14Gc3,ê,6iLEanE0PcMM332i1a,831-3EL,4LEMPEP-2MM11328E11L3,3,MPLELE4G1PMM37G3L11;3333P0L,L16PP1,;2446; Para registro • Caderno de registro coletivo • Portfólio individual • Painel de trajeto individual ePqauripaamateinvtiodapdareas:retraêliszafçoãlhoasdedepepsaqpueisl asuvlifrittuea; lcaneta; ja(ocrionnmtaepisrunteeatcd; aorterá,clsoomrgtaoersst;pdcheoolanime; a,tgetasenbosluertdaee; tcrcae.)nv;iescttoinanhsea,xsfão;olphaceptooemsl , Competência 1 - EM13MAT102 Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Competência 1 - EM13CHS103, EM13CHS106; Competência 2 kraft ; corda de varal; pregadores de roupa; giz ou EM13CHS202; Competência 5 - EM13CHS502, EM13CHS504; - caneta para lousa/quadro branco Competência 6 - EM13CHS601 Materiais opcionais: software impressora colorida; tinta guache de edição de imagens; AeCmcoen: sshstutoltpee:/ma/: db6aejssacennr.iaç2cã0ioo2n0da.alcsocmoummp.meteêcn.gcoiavs.bre/daa-sbahsaeb.ilidades retalhos de papéis coloridos ou cola colorida; 14
esRmietusgaprçouõspetaosssa.ppNereesssssoeeanitmsa.doÉamsiemonuptoojr,áteatlenentsehsaqãmuoerleoeasvlaaidzlaoudsnooasaclaognnuasmltirasuseimrdaacsiudaiedtiiaavdiddoeasdaqemuseernvetitevreaamtsaodismasea.gaPeponrrsenfpidmaer,maooqssuaeelumcnoocnsosmidgeuavmneidmeaxdrteeracsio.rnohsecdeertaqluhee,seqmuetocdoansfirams eimmaagesnusa, história. Espera-se que eles conheçam as as pessoas estão realizando atividades Luciana Whitaker/Pulsar imagens Mario Tama/Getty Images Família descasca mandioca em casa de farinha, em Paramirim, na Bahia, em 2019. Competidor se aquece antes de apresentação na batalha do passinho, durante as comemorações do Dia da Favela, na comunidade Madureira, no Rio de Janeiro, RJ, em 2015. Alexandre Macieira/Tyba COM/JOJUPS Alunos observam a exposição do pintor holandês Piet Mondrian, (1872-1944) Atletas durante a competição de basquetebol no 32o JOJUPS, em no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, RJ, em 2016. Andirá, no Paraná, em 2019. • Observe as fotografias. Que histórias elas contam para você? • Na sua opinião, o que há em comum entre todas elas? As abordagens podem ser feitas oralmente, privilegiando coaotasrorcctaoiucdneieeigdxapaaersdiêonedcsioads,ecooancdihreircoeimreedntnooastrseeoisenufsogrmrouaaçrrõateoes.ssQeusaenonsdcaoaisaarsiasnitiviisdsadroeioerxiegdiirrisraoesgniaestterrnoeoessscrsituao, haverá orientação específica. oc sa e o ue significa i er e anos tende a i er e gru os esde e uenos a ia de ois o gru o esco ar da ri eira in ncia nooosrnasaecnioeterdrecaiodnsateirni rdoeisaduseossiesnoccooiarnitsraaisstoeosenodsuesosdseirsiteueeiranoasgsocrceuia criado or gera es anteriores ue assi i ado os necessita os de outra essoa at es o ara o socia 21ncc. .orouoeo2serv1pVC.nvis.rRoooitaRluteucseaasseoonesipêsitsportadiseosrtoitpsitoveiaacatt.daaasnduaOopprmtaeaeietmooeasseçasisspdcsnçrnooõoõeiaairteetnepetliossas.esstn.aOssdteOesoe,pscderaaéoiaaalaaouidliudrustneenaoqsnosgutsueieepaofipouiceossordaxsedeirsitdsdsemoasatmioseoaccrmdficutsiiaivaaeaonilesraaandrracsdirdsaaoasepaseegirrdareóicaãnspoepooprmtqi?eeaeaiuimuteneriooeoisDtdqdceanuieoacdeelsnogeaixvqsasptirootvedsouuiaeavemomieasrddrq,a,fpuaaondtcedmleaiifpssfíaealoooziqioiaequedu,mleuieaemaoarseseeqaqiapmpeuulaeaioeizrncpriatairreemacotremdeaeqcmeecosounocueueamosmêbdnnmoe?vepeiredsaiclapvarsoaotsrêmiirludcttohnoeoeaeensccrqtoueridnqiaeaxbtpeiuerupeienrbeserameuigotmêiirnqptrscuapeeuiceroaoacmmsnsoioo,stmtimocnvoeooaostulmseeisvoaungeosaancbdinoastdoepejidrcerracaepeiesittanadca.rdaisuarAveiirzrspssaao.roadioosfsnorvnodie.eecncqxisdietuteotetredoaeanparcctadurtaonrernmuar.onioc,acsurtocslomariaqsmrieeobuuansntusooaqidriurasdeodeerssesadgeseroeatsesnrteseoennsloicNicnvdrãirsaaeoeoeviud.rasos 15
POR DENTRO DO TEMA O objetivo desta seção é levar os alunos a reconhecerem que a formação de sua identidade está intimamente ligada aos ambientes em que vivem. É na comunidade que aprendemos Mariana Paschoal/Londrinando O que é comunidade? O conceito de comunidade é associado à proximidade do espaço, à partilha de interesses e objetivos, à troca de informações e opiniões, à colaboração e à cooperação entre os participantes. Pensando na escola, podemos definir comunidades de aprendizagem como uma proposta de transformação social e cultural que envolve alunos, professores, pais ou responsáveis, funcionários e demais pessoas que estejam envolvidas na construção de um projeto educativo e cultural para Éapsonspaseicbsosilomidauasndciedosan,dvcievoemqmuoe. oÉacgluorgunptaerocdedemeeaandssoitnlreaosrc,caedsneetaenpstrrqeeunaedsepprienestsadoeoascm;oéunrsootnrdudeier outras educar a si, as crianças, os jovens uma e os adultos. escola em Londrina, no Paraná, em 2019. Nos dias atuais, podemos também pensar em uma comunidade de aprendizagem virtual, em que as pessoas tenham um interesse comum, ou mesmo um grupo de pessoas que compartilha espaços públicos, como um clube, uma biblioteca, uma casa de cultura etc., e que procura realizar atividades em conjunto. 1. Você pertence a alguma comunidade virtual? Qual? Tem vontade de participar de alguma? Respostas pessoais. É importante que os alunos percebam que as comunidades também podem ser virtuais. Elas podem estar próximas no espaço geográfico e também distantes, mas conectadas por meio da rede de computadores. Entre os familiares, podemos formar uma comunidade de aprendizagem em função de uma demanda pessoal, uma necessidade, um desejo. Para isso, basta formar um grupo com os familiares que possuem algum interesse comum, que pode ser em relação aos estudos, a algum tipo de esporte, lazer, cultura, ou seja, habilidades e competências a serem desenvolvidas por este grupo. 2. Na sua opinião, quais são as vantagens de nos unirmos a outras pessoas? Não escreva Resposta pessoal. É interessante que os alunos percebam que pessoas unidas ficam mais fortes e que cada um colabora com suas vivências, no seu experiências, opiniões e conhecimentos, por isso o grupo torna-se capaz de aprender mais e mais rápido. livro. Na dimensão social, é possível organizar com colegas e amigos uma comunidade de aprendizagem, como um clube, um jornal coletivo, um grupo que desenvolve projetos para conhecer sua comunidade, entre outros. É preciso expandir a conversa e incluir outras comunidades, como: quilombolas, indígenas, tradicionais de matriz africana. O objetivo é que eles aprendam a viver com a diversidade. Para saber mais sobre a pluralidade cultural de outras comunidades tradicionais brasileiras, acesse o site do Ministério da Cidadania e aprofunde a temática sobre os povos e as 16 comunidades tradicionais. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/seguranca-alimentar/direito-a-alimentacao/povos-e-comunidades-tradicionais. Acesso em: 15 nov. 2019.
As comunidades são plurais Preconceito: o ini o des a or e ue n o As comunidades podem ter muitos aspectos diferentes, como aseada e dados o eti os cultura, crenças, história, localização etc. As particularidades as unica ente e u de cada comunidade não as tornam melhores ou piores, senti ento osti oti ado mas sim diferentes. Porém, por conta de algumas distinções, or itos de u ga ento ou muitas comunidades são vistas de forma preconceituosa. genera i a es a ressadas Existem muitos tipos de preconceito: racial, linguístico, de a a ra ta ode gênero, religioso, social, de orientação sexual. significar ideia ou conceito Fabio Colombini/ or ado anteci ada ente Museo Missionario e se unda ento s rio ou Indios Frati Cappuccini i arcia dell’Umbria in Amazzonia, em Assis, Itália. Ricardo Azoury/Pulsar Imagens Maracas feitas por indígenas da etnia Ticuna, Artesãs da Associação de Produção de Cerâmica encontradas em aldeia do Alto Solimões, Amazônia. de Itamatatiua (APCI), em comunidade quilombola, Museo Missionario Indios Frati Cappuccini dell’Umbria na cidade de Alcântara, no Maranhão, em 2019. in Amazzonia, Assis, Itália, em 2018. Sergio Ranalli/Pulsar Imagens Cadu de Castro/Pulsar Imagens Cururueiros tocam viola de cocho e ganzá de bambu, Fachada da Mesquita Imam Ali Ibn Abi Talib, também durante a Festa de Santa Clara, em Várzea Grande, conhecida como Mesquita de Curitiba, Paraná, Mato Grosso, em 2019. foto de 2019. 3. Agora que já exploramos o conceito de comunidade de aprendizagem, vamos refletir sobre como você se relaciona com esses espaços. Registre seus pensamentos em uma folha que será incorporada ao seu portfólio. Respostas pessoais. Oriente os alunos a organizarem os portfólios. Sugerimos que anotem a data e o título do capítulo antes de iniciarem seus registros. a) Que outras comunidades você conhece? Não escreva b) A quais comunidades você pertence e como você se relaciona com elas? no seu livro. c) O que esses grupos significam para você? Como você se vê neles? 4. Em grupo, compartilhem com a turma o que vocês aprenderam sobre comunidades. Respostas pessoais. Espera-se que os alunos iniciem a reflexão sobre as comunidades que conhecem, pensando nas diferenças e semelhanças no modo de funcionamento de cada uma delas. 17
PESQUISA Não Os alunos farão uma pesquisa sobre aspectos culturais escreva de uma comunidade. Espera-se que, ao aprender sobre no seu Características de determinada comunidade, eles superem possíveis livro. preconceitos. Organize os alunos em grupos. Utilize os recursos para pesquisa disponíveis na escola (livros e/ou uma comunidade equipamentos). Se possível, leve-os à sala de informática ou à biblioteca, se houver esses espaços na escola, e construa com eles um roteiro de pesquisa que todos possam seguir. Procure indicar sites confiáveis e converse sobre a importância de registrar as fontes de informação. Caso não haja disponibilidade de equipamentos, providencie com antecedência cópias dos textos utilizados e proponha que assistam ao vídeo coletivamente. 1. Uma comunidade é um J á vimos que uma comunidade tem suas próprias características e significados. sistema – não um sistema Uma comunidade não se resume às pessoas que a constituem. Na maioria inorgânico como um motor, nem superorgânico como uma árvore, mas sim constituído por das vezes, ela já existia antes dos seus atuais membros. Em determinados casos, ideias apreendidas, expectativas e comportamentos de seres pode nem possuir um lugar físico, sendo simplesmente demarcada por um grupo de humanos. Uma comunidade tem pessoas que partilham um interesse comum. vida própria que transcende a soma de todas 1. Amplie seu repertório sobre o tema comunidade. as vidas de todos os seus a) Visite o site do Centro de Referências em Educação Integral e leia o artigo sobre o termo membros. “comunidade”. Disponível em: https://educacaointegral.org.br/glossario/comunidade/. Como uma Acesso em: 27 nov. 2019. organização social, a b) Em grupo, conversem sobre as comunidades vistas e escolham uma delas. Em seguida, comunidade é façam um levantamento dos aspectos mais relevantes da comunidade escolhida. Além de uma entidade cultural. Isso utilizar como fonte de pesquisa livros ou a internet, se possível, entrevistem um membro significa que dessa comunidade para obter um ponto de vista pessoal sobre ela. é um sistema De acordo com a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades de sistemas, composto Tradicionais (PNPCT) – criada pelo Estado para reconhecer e preservar outras formas de organização de aspectos que são social –, as comunidades tradicionais são os “grupos culturalmente diferenciados e que se aprendidos, reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam e não territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e transmitidos pelos genes e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”. cromossomos. Das comunidades tradicionais brasileiras, podemos citar a dos povos indígenas, dos quilombolas, de tradição de matriz africana ou de terreiro, dos extrativistas, dos ribeirinhos, dos caboclos, dos pescadores artesanais, dos pomeranos, entre outras. Se quiser saber mais, consulte o site Repórter Brasil, que apresenta textos e imagens que mostram como essas comunidades vivem e mantêm suas tradições. Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/comunidadestradicionais/. Acesso em: 27 nov. 2019. 2. Entre vários 2. As novas tecnologias estreitam as relações e formam novas comunidades por meio da aspectos, os alunos conectividade. podem citar • O que você sabe sobre comunidades virtuais? Leia o artigo do Almanaque da Cultura que ambas as comunidades e faça uma lista de semelhanças e diferenças entre as comunidades virtuais e tradicionais. possuem Disponível em: http://cibercultura.ct.utfpr.edu.br/index.php/comunidades-virtuais/. interações Acesso em: 27 nov. 2019. sociais entre os indivíduos, 3. Por fim, assista a um vídeo sobre a preservação da memória cultural de uma comunidade que mas que a comunidade existiu, na década de 1960, em torno de uma fábrica de cimento, formada essencialmente por virtual não seus operários, que lutaram, por anos, por melhores condições de trabalho. depende do Disponível em: https://youtu.be/c3_4Ut4Bfa4. Acesso em: 27 nov. 2019. espaço físico para existir, • Pesquise, na região em que você vive, comunidades culturais e como elas se diferentemente organizam para preservar a memória local. da tradicional. 3. Incentive os alunos a pesquisarem sobre a memória local usando um roteiro de trabalho que pode ser elaborado em conjunto com a comunidade. Organize uma pesquisa de campo. A comunidade visitada pode ser de outra nacionalidade ou de diferentes religiões, por exemplo. 18
Outros olhares Ocomquuenicdaardaecntoermizuanudmoa atual? O polonês Zygmunt Bauman (1925-2017) foi um grande pensador da modernidade e, como filósofo e sociólogo, destacou-se como referência em temas contemporâneos, sobre os quais deixou uma vasta obra. A leitura de sua obra é fundamental para a compreensão das relações afetivas e sociais. Ele nos deixou importantes pensamentos, como: Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo. BAUMAN, Zygmunt. A solidão é a grande ameaça. Fronteiras do Pensamento, 3 ago. 2018. Disponível em: www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-la-solidao-e-a-grande-ameaca. Acesso em: 27 nov. 2019. [...] a mudança é a única coisa permanente e a incerteza, a única certeza. MENEZES, Thales de. Zygmunt Bauman: pensamentos profundos num mundo líquido. Superinteressante, 30 out. 2019. Disponível em: https://super.abril.com.br/cultura/zygmunt-bauman- pensamentos-profundos-num-mundo-liquido/. Acesso em: 27 nov. 2019. Mas o que Bauman pensa sobre comunidade? Leia o texto a seguir. A leitura pode ser UMA INTRODUÇÃO OU BEM-VINDOS À ESQUIVA COMUNIDADE feita em conjunto com os alunos, As palavras têm significado: algumas delas, porém, guardam sensações. abrindo momentos A palavra “comunidade” é uma dessas. Ela sugere uma coisa boa: o que quer que para intervenções e “comunidade” signifique, é bom “ter uma comunidade”, “estar numa comunidade”. comentários. Para Se alguém se afasta do caminho certo, frequentemente explicamos sua conduta conhecer a obra reprovável dizendo que “anda em má companhia”. Se alguém se sente miserável, completa: BAUMAN, sofre muito e se vê persistentemente privado de uma vida digna, logo acusamos Zygmunt. Comunidade: a sociedade – o modo como está organizada e como funciona. As companhias ou a a busca por segurança sociedade podem ser más; mas não a comunidade. Comunidade, sentimos, é sempre no mundo atual. uma coisa boa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. A. Astes/Alamy/Fotoarena [...] Para começar, a comunidade é um lugar “cálido”, um lugar confortável e aconchegante. É como um teto sob o qual nos abrigamos fil so o gmunt auman, da chuva pesada. [...] Aqui, na comunidade, podemos relaxar – estamos no Salão do Livro de Turim, seguros, não há perigos ocultos em cantos escuros (com certeza, na Itália, em 2015. dificilmente um “canto” aqui é “escuro”). Numa comunidade, todos nos entendemos bem, podemos confiar no que ouvimos, estamos seguros a maior parte do tempo e raramente ficamos desconcertados ou somos surpreendidos. Nunca somos estranhos entre nós. Podemos discutir – mas são discussões amigáveis, pois todos estamos tentando tornar nosso estar juntos ainda melhor e mais agradável do que até aqui e, embora levados pela mesma vontade de melhorar nossa vida em comum, podemos discordar sobre como fazê-lo. Mas nunca desejamos má sorte uns aos outros, e podemos estar certos de que os outros à nossa volta nos querem bem. 19
E ainda: numa comunidade podemos contar com a boa vontade dos outros. Se tropeçarmos e cairmos, os outros nos ajudarão a ficar de pé outra vez. Ninguém vai rir de nós, nem ridicularizar nossa falta de jeito e alegrar-se com nossa desgraça. Se dermos um mau passo, ainda podemos nos confessar, dar explicações e pedir desculpas, arrepender-nos se necessário; as pessoas ouvirão com simpatia e nos perdoarão, de modo que ninguém fique ressentido para sempre. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 7-8. 1. Até aqui, Bauman nos descreve uma comunidade boa, dos sonhos. Imagine como seria uma “comunidade dos sonhos” para você. O que ela precisaria ter? • Em uma folha de papel sulfite, faça uma colagem, usando recortes de revistas e desenhos, sobre esse tema e a exponha em um varal organizado pela turma. Depois, registre no portfólio as comunidades de que mais gostou e por quê. Continue a leitura. Não escreva no seu livro. Hipotecar: o erecer [...] Para nós em particular – que vivemos em tempos implacáveis, tempos de ao credor u e competição e de desprezo pelos mais fracos, quando as pessoas em volta escondem co o garantia de u o jogo e poucos se interessam em ajudar-nos, quando em resposta a nossos pedidos e r sti o se ue de ajuda ouvimos advertências para que fiquemos por nossa própria conta, quando a a a trans er ncia só os bancos ansiosos por hipotecar nossas posses sorriem desejando dizer “sim”, de t tu o ou de osse e mesmo eles apenas nos comerciais e nunca em seus escritórios – a palavra 1. Resposta pessoal. A idealização “comunidade” soa como música aos nossos ouvidos. O que essa palavra evoca é tudo do que é comunidade é diferente entre aquilo de que sentimos falta e de que precisamos para viver seguros e confiantes. as pessoas, pois muda-se a noção de bem-estar, de aspectos culturais, Em suma, “comunidade” é o tipo de mundo que não está, lamentavelmente, a nosso entre outros. O objetivo desta atividade alcance – mas no qual gostaríamos de viver e esperamos vir a possuir. [...] Podemos é fazer com que os alunos reflitam sobre acrescentar: que ela sempre esteve no futuro. “Comunidade” é nos dias de hoje como seria a comunidade em que eles outro nome do paraíso perdido – mas a que esperamos ansiosamente retornar, gostariam de viver, quais são os aspectos e assim buscamos febrilmente os caminhos que podem levar-nos até lá. de sociabilidade, de equipamentos públicos, ou até mesmo aspectos ligados Paraíso perdido [...]; de uma maneira ou de outra, não se trata de um paraíso a sentimentos. Como eles gostariam de que habitemos e nem de um paraíso que conheçamos a partir de nossa própria ser tratados, como seriam suas relações experiência. Talvez seja um paraíso precisamente por essa razão. A imaginação, interpessoais, o que os faria viver diferente das duras realidades da vida, é produto da liberdade desenfreada. mais felizes. Auxilie-os a representar Podemos “soltar” a imaginação, e o fazemos com total impunidade – porque não essas ideias e esses sentimentos de teremos grandes chances de submeter o que imaginamos ao teste de realidade. forma concreta. [...] O que cria um problema para essa clara imagem é outra diferença: a diferença que • Ajude os alunos a fazer um varal existe entre a comunidade de nossos sonhos e a “comunidade realmente existente”: das “comunidades dos sonhos” com uma coletividade que pretende ser a comunidade encarnada, o sonho realizado, e os recortes e os desenhos. Pendure (em nome de todo o bem que se supõe que essa comunidade oferece) exige lealdade um barbante em uma das paredes da incondicional e trata tudo o que ficar aquém de tal lealdade como um ato de sala de aula, de forma contínua ou imperdoável traição. “A comunidade realmente existente”, se nos achássemos a seu fazendo ziguezague. Se possível, utilize alcance, exigiria rigorosa obediência em troca dos serviços que presta ou promete pregadores para exibir as colagens prestar. Você quer segurança? Abra mão de sua liberdade, ou pelo menos de boa parte realizadas pelos alunos. dela. Você quer poder confiar? Não confie em ninguém de fora da comunidade. Você No momento da exposição dos quer entendimento mútuo? Não fale com estranhos, nem fale línguas estrangeiras. trabalhos, peça a eles que observem a produção dos colegas e, depois, escolham um trabalho para dizer o que sentiram ao observá-lo. Este é um momento de troca entre os alunos. É importante sociabilizar as ideias de comunidade “ideal” construídas por eles. Quais foram os principais elementos citados? 20
one line man/Shutterstock Você quer essa sensação aconchegante de lar? Ponha alarmes em sua porta e câmeras de tevê no acesso. [...] Você quer aconchego? Não chegue perto da janela, e jamais a abra. O nó da questão é que se você seguir esse conselho e mantiver as janelas fechadas, o ambiente logo ficará abafado e, no limite, opressivo. Há um preço a pagar pelo privilégio de “viver em comunidade” – ele é pequeno e até invisível só enquanto a comunidade for um sonho. O preço é pago em forma de liberdade, também chamada “autonomia”, “direito à autoafirmação” e à “identidade”. Qualquer que seja a escolha, ganha-se alguma coisa e perde-se outra. Não ter comunidade significa não ter proteção; alcançar a comunidade, se isto ocorrer, poderá ser em breve significar perder a liberdade. A segurança e a liberdade são dois valores igualmente preciosos e desejados que podem ser bem ou mal equilibrados, mas nunca inteiramente ajustados e sem atrito. De qualquer modo, nenhuma receita foi inventada até hoje para esse ajuste. O problema é que a receita a partir das quais as “comunidades realmente existentes” foram feitas torna a contradição entre segurança e liberdade mais visível e mais difícil de consertar. [...] A tensão entre a segurança e a liberdade e, portanto, entre a comunidade e a individualidade, provavelmente nunca será resolvida e assim continuará por muito tempo; não achar a solução correta e ficar frustrado com a solução adotada não nos levará a abandonar a busca – mas a continuar tentando. Sendo humanos, não podemos realizar a esperança, nem deixar de tê-la. Pouco resta fazer para fugir ao dilema – podemos negá-lo por nossa conta e risco. Uma boa coisa a fazer, contudo, é avaliar as chances e perigos das soluções já propostas e tentadas. [...] Não Não seremos humanos sem segurança ou sem liberdade; mas não podemos ter as escreva duas ao mesmo tempo e ambas na quantidade que quisermos. Isso não é razão para no seu que deixemos de tentar (não deixaríamos nem se fosse uma boa razão). livro. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 8-11. (Grifo nosso). 2. Em trio, conversem sobre os posicionamentos destacados no texto de Bauman. Depois, respondam no caderno coletivo da turma: A comunidade como paraíso perdido, a relação entre proteção/segurança a) Quais os dilemas que o texto de Bauman nos aponta? e comunidade, a relação entre liberdade e comunidade. b) Para você, o que é mais importante: a liberdade ou a comunidade? Por quê? Resposta pessoal. O conceito de liberdade não é o mesmo para todas as pessoas. Espera-se que os alunos reflitam sobre o equilíbrio entre liberdade e comunidade. 21
Bate-papo Aesccoomlaurneida aledietura A leitura é uma maneira de se relacionar consigo mesmo, com o outro e com o mundo. Nos dias de hoje, podemos observar que os espaços destinados à leitura são tão importantes que até mesmo as livrarias têm propiciado ambientes acolhedores para que as pessoas possam manusear os livros antes de adquiri-los. Mas qual é o papel da comunidade escolar no compromisso com a leitura? Como se organizam os espaços e o tempo que a escola dedica a essa atividade? Como motivar os estudantes a se interessarem pela leitura? Essas reflexões são fundamentais quando o tema da discussão é a leitura. Veja, a seguir, um dos gráficos da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2015, organizada pelo Instituto Pró-Livro. GOSTO PELA LEITURA POR PERFIL: ESCOLARIDADE – 2015 57 52 51 41 30 35 29 29 25 23 19 Gosta muito Gosta um pouco 8 Não gosta 1 Não sabe/ Não respondeu Resposta pessoal. Espera-se que os alunos argumentem não apenas sobre o gosto pela leitura, mas Fundamental Fundamental Ens. Médio Ens. Superior Anos Iniciais Anos Finais que ampliem a discussão para a Fonte: FAILLA, Zoara (Org.). Retratos da leitura no Brasil 4. Rio de Janeiro: Sextante, 2016. p. 203. existência de obstáculos, como analfabetismo, falta de acesso a bibliotecas e a instituições que Conforme os indicadores do gráfico cujo perfil escolar dos entrevistados difundem a leitura, alto preço dos é o do Ensino Médio, 70% gostam um pouco ou não gostam de ler e livros, entre outros aspectos que Não limitam o fomento à leitura. apenas 30% relatam que gostam muito da atividade. escreva no seu livro. O12. . RNCopoaseGmrscsAuopbaleaeNcsgoteIapiZvsinnaoui:Aãsm“oANaq, lupreDeooitsrdOutarqioaudnAeéeaomucCsmeonaniOntvdoneNiserccsaVleaedsvEosasorniRdebtsaarSdeddeoAaostieãmnnopogobatrájeatsxâmitcnoeacnieatqoundeocaonglmãeroiátafusircleeaoipt,nuooardragceaoeanmnbituzrrneieridcomaosãdmojeoodevesepnscrsosoaflaseãrfsoosdroembrsaateixadoes? estar no mundo”. É importante que os alunos reconheçam na leitura uma atividade significativa para a compreensão de mundo, para a formação pessoal e profissional, para o lazer, entre outros aspectos. Ajude-os a organizar as carteiras em formato de círculo e incentive a participação de todos fazendo a mediação da discussão. Acolha todas as opiniões e fomente o respeito ao momento de fala de cada REGISTRO um. Durante a conversa, anote na lousa as palavras-chave das ideias discutidas para facilitar o registro no caderno coletivo da turma. • Registre no caderno coletivo as conclusões a que o grupo chegou. 22
Realeimdapdreática A ideia é retomar o hábito de leitura com os alunos, incentivá-los a criar gosto por essa atividade e despertar neles uma postura crítica sobre a leitura de mundo. Para promover os encontros, os textos trabalhados no clube de leitura podem ter origem física (livro, jornal, revista) ou virtual. Caso a escola não possua biblioteca ou exista dificuldade em conseguir livros para todos, ajude os alunos a construir a lista de leitura com base em textos que possam ser encontrados na internet. O site Projeto: Domínio Público é uma fonte bastante completa de obras literárias que estão disponíveis gratuitamente para serem impressas Comunidade leitoraou lidas no computador ou no smartphone. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 29 nov. 2019. S aber ler e escrever, nas Valdecir Galor/SMCS/Prefeitura de Curitiba sociedades antigas, era privilégio de pouquíssimas pessoas, como escribas e sacerdotes que cumpriam funções hierárquicas. Na sociedade ateniense, por exemplo, a leitura era entendida como uma prática coletiva e feita de maneira oral para um grande público. Foi apenas no século XVIII, com a popularização do romantismo literário, que a leitura se tornou um hábito social. Clube do livro dAeluunmoscsleubperedpealreaimturpaareamoCvuersittiibbua,lanropPaartriacnipáa,nedmo 2019. Também conhecido como clube de leitura, um clube do livro é um clube social em que os membros, que geralmente compartilham os mesmos interesses, encontram-se para discutir um livro ou um texto que acabaram de ler, expressando suas opiniões e críticas sobre ele. Comumente realizam suas atividades encontrando-se em suas próprias casas, ou em livrarias, praças, cafés, entre outros locais. Aproveite a oportunidade para estabelecer interdisciplinaridade com Língua Portuguesa e incentivar os alunos a aprofundarem AÇão: clube de leitura na escola a análise sobre as linguagens e seus funcionamentos. Verifique a possibilidade de uma parceria com o professor de Língua Portuguesa e Literatura. • Organizem um projeto para fomentar um clube de leitura na sua escola. Gêneros de texto: são a) Façam um levantamento dos temas que possam interessar à turma. as diferentes formas de linguagem empregadas Listem também os gêneros de texto preferidos. nos textos, sejam b) Convidem outras turmas para participarem dos grupos e da votação dos textos. os escritos, como o romance, o artigo de c) Em seguida, selecionem as leituras para que todos possam votar na sua opinião, o conto, o preferida. A mais votada será o primeiro livro a ser lido. poema; sejam os orais, d) Planejem um cronograma de leitura e escolham um espaço, horário e duração como a aula, o debate, para os encontros e discussões. Viabilize com a coordenação da escola um espaço agradável para a realização dos a palestra. e) Em cada encontro, distribuam fuenncçonõtreoss. Sde aeesmcoloa pdososuiqr buibeliotteocadouojasrdpimo, esssseasmespasçeosrsão recomendados para essa atividade. protagonistas dessa experiência. • Escolham entre vocês os responsáveis pela criação de um roteiro Não preestabelecido para as leituras. escreva no seu • Todo clube de leitura conta com uma mediação, isto é, alguém que vai organizar o ritmo da conversa, abrir espaço para que todos colaborem com livro. suas opiniões e intervir quando houver disputa de ideias. f) Ao final, registrem a experiência no caderno coletivo da turma. 23
Reflexão CLeluibaeMdeullehieturreas C omo vimos até o momento, uma grande transformação vem sendo construída no mundo das ideias, aumentando as incertezas no mundo em que vivemos. Com isso, surgem novos diálogos e novas vozes para a existência humana. São conversações que cruzam continentes e culturas e, com isso, incentivam novas práticas nas relações pessoais e sociais. Agora que você debateu sobre a importância da leitura como forma de estar no mundo e experimentou fomentar comunidades leitoras na sua escola, conheça o projeto Leia Mulheres. Idealizado, em 2015, por Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques, esse clube de leitura nasceu da vontade de promover obras escritas por mulheres. Desde então, núcleos do grupo se espalharam por todos os estados do país. JULIANA GOMES FALA SOBRE O PROJETO LEIA MULHERES [...] Ao criar um espaço de discussão da literatura criada por escritoras, Leia Mulheres consegue incentivar a leitura crítica de textos literários e, ao mesmo tempo, lutar por um cenário literário mais aberto e plural. Para conhecermos melhor o projeto, conversamos por e-mail com uma das suas idealizadoras, Juliana Gomes. Alessandra Postali/ CRISTHIANO AGUIAR: Juliana, o que é o Leia Mulheres e como surgiu? Acervo da fotógrafa JULIANA GOMES: No início de 2015, pensei em utilizar o mote do projeto da Joanna Walsh (a criadora da hashtag #readwomen2014) para algo presencial como um clube de leitura. A Blooks Livraria topou abrigar o projeto, aí algumas amigas (Luara França, Denise Mercedes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques) apoiaram também a empreitada e começaram os clubes no Rio e São Paulo. Logo depois a Emanuela Siqueira e Lubi Prates começaram o projeto na livraria Arte e Letra de Curitiba. [...] CA: Um dos principais desdobramentos do trabalho realizado por vocês tem sido a formação de clubes de leitura. Como tem sido essa experiência? JeuJliualniaanGa oLmeueesn(reomthp, ridimeaeliirzoadpolarnaos)d, oMPicrhoejellteoHLeeniariques JG: A experiência tem sido muito enriquecedora, como Mulheres, em São Paulo, SP, 2019. quebra do paradigma do estilo que mulheres escrevem perante os leitores e como os leitores se percebem e gostam desse convite. Tem sido importante também o trabalho de aproximação com autoras até então desconhecidas. Desconstruir esse estilo feminino tem 24
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que existe uma disparidade no número de publicações entre autoras e autores, isto é, para as idealizadoras do clube de leitura, é necessário atrair a atenção de leitores e editoras para a desigualdade de gênero marcante nesse segmento. 2. Respostas pessoais. Ao identificar um tema sido uma das maiores conquistas durante os clubes, além da valorização da leitura de relevância para o universo dos jovens, a de uma forma geral. escola pode contribuir significativamente com [...] mecanismos de ação social mais efetivos para CA: Por fim, que escritoras contemporâneas, brasileiras ou não, você indicaria a sua comunidade. para a gente começar a ler? 3. A aprendizagem JG: Bom, cito o que eu tenho lido ultimamente, porque sempre as últimas em comunidades lembranças são as que aparecem de maneira mais instantânea: Lygia Fagundes desenvolve e ativa Telles, Paula Fábrio, Sheyla Smaniotto, Maria Valéria Rezende, Ana Maria Gonçalvez, modelos culturais, Vanessa Rodrigues, Ana Cristina Cesar, Luci Collin, Angélica Freitas, Dinah Silveira porque se caracteriza pela interação social e pela prática colaborativa e construtiva entre seus de Queiroz e Maria de Lourdes Teixeira. membros. Conheça o trabalho AGUIAR, Cristhiano. Juliana Gomes fala sobre o projeto Leia Mulheres. Revista Vacatussa, 4 abr. de empoderamento de 2016. Disponível em: www.vacatussa.com/juliana-gomes-fala-sobre-o-projeto-leia-mulheres/. Acesso em: 29 nov. 2019. estudantes por meio da Andre Castro/Acervo do fotógrafo literatura feminina, cujas obras tratam de temas como ancestralidade, identidade e racismo. Disponível em: <https:// observatorio3setor.org. br/noticias/professora- empodera-estudantes- com-literatura-de- mulheres-engajadas/>. Acesso em: 29 nov. 2019. Aproveite a oportunidade para esclarecer aos alunos que a desigualdade de gênero tem afetado a vida das mulheres ao longo de toda a História, e a discriminação é um fenômeno social que persiste ainda hoje na sociedade. No Brasil, os indicadores são extremamente desiguais quando os temas são salário e mercado de trabalho, Encontro do Projeto Leia Mulheres em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 2016. participação política e social e estudo. A violência contra a mulher é, sem dúvida, o indicador mais alarmante. Segundo dados do Atlas da Violência 2019 (disponível em: www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf, acesso em: 2 dez. 2019), treze mulheres são assassinadas por dia no país. Informe aos alunos que a primeira Delegacia da Mulher foi inaugurada em São Paulo em 1985 e, desde então, muitas agora é com você! outras têm sido abertas por todo o país para garantir o combate à violência contra mulheres. Além disso, existem outras iniciativas voluntárias, como o Mapa do Acolhimento, uma plataforma que conecta mulheres que sofrem ou sofreram violência a uma rede de terapeutas e advogadas. Disponível em: www.mapadoacolhimento.org. Acesso em: 10 dez. 2019. 1. Na sua opinião, o que levou as idealizadoras do Projeto Leia Mulheres a fomentar um clube de leitura dedicado exclusivamente à literatura feita por mulheres? Justifique sua resposta. 2. Durante as conversas do clube de leitura da escola, algum tema surgiu com maior relevância? Não Qual e por quê? escreva no seu livro. 3. Com base no projeto Leia Mulheres, o que podemos concluir sobre o impacto das comunidades de aprendizagem na vida das pessoas? 25
Portfólio Apresente possíveis modelos de portfólio para os alunos. Incentive-os a escolher um padrão que tenha significado para eles, pois o portfólio vai acompanhá-los até o final do Ensino Médio. Veja orientações no Manual do Professor. \"pMeaspsoa\"adl-asorecdiael Os alunos vão fazer o mapa pessoal-social deles. É uma ferramenta que os ajuda a mapear suas relações pessoais e sociais. É importante que eles façam esse mapa pessoal-social na escola, para que possam ser mais bem orientados na sua execução e interpretação. Veja orientações no Manual do Professor. Não • Pensando sobre você, que tal construir um “mapa” da sua rede pessoal-social? escreva Ele deverá representar a soma de todas as relações que você percebe como no seu significativas para si mesmo. livro. a) Reproduza o diagrama a seguir no seu portfólio. Cada quadrante representa um aspecto do “mapa”: família, escola, amizades e relações comunitárias. AMIZADES FAMÍLIA Rafael Vianna Leal/Arquivo da editora EU É importante comentar que RELAÇÕES ESCOLA o diagrama representa um COMUNITÁRIAS registro do momento atual dos alunos, resgatando Elaborado pelos autores para fins diáticos. a história pessoal deles, mas que é essencialmente b) Agora, marque um ponto na figura e escreva o nome da pessoa ao lado, dinâmico e certamente se conforme indicam as cores a seguir: transformará ao longo do • o círculo rosa, interno, representa as relações mais próximas de você no tempo. afeto, no cotidiano ou em qualquer outro aspecto; • o círculo azul, intermediário, indica as relações que não são tão próximas, 26 com menos intimidade; • e o círculo laranja, externo, diz respeito às relações mais ocasionais, isto é, a pessoa que não está tão presente na sua vida. c) Caso tenha mais de uma pessoa para cada círculo, escreva os nomes de todas elas. Procure justificar, mentalmente, o motivo da inclusão de cada pessoa e o que elas fizeram ou ainda fazem por você. d) Por fim, reflita sobre quem são essas pessoas, em que círculo as colocou e por quê. Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor.
autoavaliação Na sua opinião, como foi o seu desempenho durante o estudo deste capítulo? Faça uma autoavaliação no portfólio, reproduzindo nele o quadro abaixo, e, em seguida, preencha-o conforme a sua percepção sobre o seu aprendizado. SIM EM PROCESSO AINDA NÃO Identifiquei as várias concepções de Não comunidades e como elas interferem na escreva construção da minha identidade? no seu Reconheci os aspectos culturais e estruturantes que constituem algumas livro. comunidades? Adquiri mais clareza em relação à importância da diversidade? Compreendi o dilema colocado por Bauman a respeito da proteção, segurança e liberdade individual na comunidade? Reconheci a importância da leitura como forma de estar no mundo, comparando os perfis de leitores dos jovens na comunidade escolar? Ampliei o autoconhecimento sobre mim ao elaborar o meu mapa pessoal-social? Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. meu trajeto • Com a orientação do professor e com base nos itens a seguir, construa a sua trajetória e planeje o seu Projeto de vida. MINHAS PERCEPÇÕES QUE ATITUDES MINHAS O QUE EU DESEJO PARA QUAIS ESTRATÉGIAS SOBRE COMUNIDADES MUDARAM DEPOIS O MEU FUTURO? QUAIS POSSO UTILIZAR? DE APRENDIZAGEM SÃO: DESSE APRENDIZADO? SÃO AS MINHAS 4 1 2 3 METAS? Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. 27
CAPÍTULO 2 Gabriel Jardim / Arquivo da Editora Autoconhecimento objetivos • psIdoaercnaiotiaefimccoaocrn,isoctnoramuiVçspeãjraeoeoeardinseadntheaidaçrõebeenislitddpidaearsaadedeensestv.aosalobveceritrauriasasnnoceMocamenspuaselátdêroinaPcrsoiafesssor. • Perceber-se como usuário da internet, os seus benefícios e malefícios. com todos • Ampliar o olhar sobre as questões sociais relacionadas à adolescência. • Ampliar a percepção sobre justificativa sociais na nossa vida e na o impacto do uso das redes das pessoas. construção da identidade A sociedade ocidental sempre deu muita ênfase ao hispdnaaoeúbbstmieeeleinmndrcvaaoiodsasllevoqisdmuuotseeroniaontcsdoisaivcuiinsíjodet.muietoploeecaéttpêumenancúlalitaesispanlossasoeidcmiiqomupeeeamnspsosoãcodoiouencaadoiegvssenereitinfivivcaoa.lvrHeoorje • Refletir sobre as boas práticas no uso da internet. • Refletir sobre novas possibilidades ao utilizar a internet. • Desenvolver a autopercepção quando entrar em contato com as suas características pessoais. materiais BNCC Para registro Competências Gerais da Educação Básica • Caderno de registro coletivo • Portfólio individual 1. Conhecimento; 4. Comunicação; 5. Cultura digital; • Painel de trajeto individual 7. AErmgpuamteianteaçcãooo;p8e.raAçutãooc; o10n.hReecsimpeonntsoabeilaiduatdoecueidcaiddaod; ania Para atividades: duas folhas de papel sulfite; 9. equipamento para realização de pesquisa virtual caneta; Competências e habilidades específicas gi(nciztoemornupeuctta;ansdeootfrat,wspamarraeardtlpoehueosdnaie/ç,ãqtouaabddleerotteebxtrtcao.)n;;cucomoneenxvãeolocpoem; caola; Linguagens e suas Tecnologias ECECoMoMmm1133ppLLeeGPtt1Gêê23nn,0ccE1iiMa,aE1213M-L-1P3E1EL4MGM,1G13E33LML0GP12G32,L100PE,11M,5EE,1M3ME1LM31G3L1GL3PG3L30GP8321;0,4C2E,o,MEmEM1Mp31eL313tGLêLGPGn33cG80i1a;50,43, - Materiais opcionais: impressora colorida; um pacote de papel sulfite EM13LP05, EM13LP15; Competência 4 - EM13LGG402, EM13LP16; Competência 7 - EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704, EM13LP12, EM13LP30 Matemática e suas Tecnologias Competência 1 - EM13MAT 102 Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Competência 1 - EM13CHS103; Competência 2 - Competência 5 - EM13CHS502, EM13CHS503, EM13CHS202; EM13CHS504 eCmon: shtutltpe:/a/dbaesscenriaçcãioondaalcsocmoummp.meteêcn.gcoiavs.bre/daa-sbahsaeb.ilidades Acesso em: 6 jan. 2020. 28
Yuliia Myroniuk/Shutterstock pathdoc/Shutterstock Concepção gráfica de jovem fazendo um esboço de si mesmo. (s. d.). takayuki/Shutterstock O pensador, 1903. Auguste Rodin (1840-1917). Escultura em bronze, Jovem se olhando no espelho. Aprender a se olhar e perceber os detalhes que compõem 180 cm × 98 cm × 145 cm. Museu Rodin, Paris, França. as suas características é um exercício de autoconhecimento. (s. d.). • Observe as fotografias. Você já prestou atenção nas suas características físicas? Você acredita que o seu reflexo representa realmente quem você é ou o que sente? • Você acredita que existem outras formas de autoconhecimento, além das retratadas nas imagens? Comente. Veja orientações no Manual do Professor. ara co reender sua di ens o essoa ser u ano ue i e neste undo e ue i ortante re etir so re si es o co o indi duo co o ossui sua r ria ist ria ua narrati a de ida a resenta e ro a e ente con itos e u a s rie de situa es as ta os es eran as inc ui anos dese ideias co a a os a to ada de consci ncia de si de autocon eci ento uito o uando consegui os nos r reender e nos aceitar do eito ue so os as ne se re isso acontece er c are a acerca da ria identidade er ite is u rar udan as e si es o se erder a r ria ess ncia se dei ar de ser o ue se a os con ersar agora so re o ue necess rio ara o seu desen o i ento integra ue assa e o desen o i ento de co et ncias e a i idades ara o autocon eci ento tra et ria essoa so os define o ru o da nossa as decis es e a es ue de a decorre nos a e ser o ue e ist ncia e 1. OdRCEqQesecouusouvaopmislmedeuomaasneoutqoldseaexseuiseplslpieceemenosesdoraetsaesioictmdramméaoãlemoopa.etsquPepreunxreaeeiprr.atiearneEenoirfscdnreqsseiesueedarpiemrltmotoaesnoueeledçemlu?enhessãroh“crsamodo,oeiRneoánesesuletotessirmmgnpaaumooeeatqcssnmiurntmteeart,oeseoesipptrtaeãrnleoeoassoodsss,p”çueoopdcsoaaãeaocslço.rmoopaeEbtamrsassjuiapuoreos,nesaoçirosõ,tmiaadeoplp-ousssrrianóómeccpopqodaqsrrmmiuuioemaqeiesub“nsoeeaehcsusaossieem”saroam.lnaquceoguuntoeiesot?nreseípcsmqmcetCooraiuccnuolaaoasmhsbrimngr,oaaearcdrredsmaaeammonpdcrei,otoenlemdsehnoeeaocs.snnatcmttdraRaaooecçepe,maãsíutanoupusdpolgsdorospráit.máotiaefiasc,ipcarpnneaocaestqnssdueutsoioeerraseldsee.çaxxãEoolpetosrorpcedsdeeísocerssieaaoeb-upasdotveieoexpicoqpedloshuern.careohcuoeerssapcooçiamtãuléoue,nndeotaoseq.queinexuteiro?esmsadeienmdacfgoaançztãaeotor algo 2. Não 3. escreva no seu livro. 29
POR DENTRO DO TEMA O objetivo desta seção é que os alunos “cheguem até eles mesmos” e possam iniciar o desenvolvimento do autoconhecimento. É interessante explicar que os seres humanos são diferentes e que não existe certo e errado; o que importa é a percepção que cada um tem de si. Mantenha na Construção sala um ambiente de respeito e confiança, para que possam se expressar. Evite julgamentos, preconceitos e possíveis práticas de bullying. da identidade Para saber mais a respeito da Conferência Mundial, acesse o link do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e leia a Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Disponível em: www.unicef.org/brazil/declaracao-mundial-sobre-educacao-para-todos-conferencia-de-jomtien-1990. Aprender a ser Acesso em: 3 dez. 2019. The Southeast Asian Ministers Em 1990, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura of Education Organization (Unesco) realizou uma conferência sobre educação, em Jomtien, na Tailândia, que ficou (SEAMEO)/Unesco conhecida como Conferência Mundial sobre Educação para Todos. Suas principais determinações e objetivos foram acatados por diversos governos, principalmente o brasileiro. Surgiu, então, a Declaração Mundial sobre Educação para Todos. O político francês Jacques Delors (1925), organizador do relatório Educação, um tesouro a descobrir, da Unesco, propôs que a educação fosse fundamentada em quatro pilares, sendo direcionada a quatro tipos essenciais de aprendizado: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, estabelecendo essas habilidades como base para ajudar a responder à multiplicidade de desafios e questões contemporâneas. Esses quatro pilares já estão norteando a educação para o século XXI. Organização dos Ministros da Educação Nesta seção, vamos explorar um deles: aprender a ser. do Sudeste Asiático (Seameo)/Unesco A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando em Conferência Mundial da Educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. Para para todos, em Jomtien, Tailândia, 1990. conhecê-las, é necessário compreender a formação da individualidade da pessoa, ou seja, quais sentimentos, pensamentos e ações constituem o sujeito. A identidade de um indivíduo se revela naquilo que ele pensa, sente e como conduz suas ações. A identidade é um fator que o auxilia a compreender-se e a aceitar-se, e diz respeito ao encontro da pessoa consigo mesma para que ela possa se encontrar com os demais seres humanos. A formação da identidade de uma pessoa envolve uma série de habilidades e competências, como: autoconhecimento, autoconceito, autoaceitação, autodeterminação, autorresistência, autoconfiança, autoestima e autonomia. Vamos ver o que cada uma delas significa. 1. AUTOCONHECIMENTO: a investigação de si mesmo. Saber quem é e o que pretende se tornar. 2. AUTOCONCEITO: reconhecer a imagem que faz de si próprio, desenvolvendo um conceito positivo. 3. AUTOACEITAÇÃO: aceitar-se e estabelecer uma relação positiva consigo mesmo. 4. AUTODETERMINAÇÃO: assumir a autonomia, a direção e o controle da própria vida. 5. AUTORRESISTÊNCIA: superar as dificuldades para atingir os objetivos que se deseja alcançar. 6. AUTOCONFIANÇA: acreditar em si mesmo, valorizando seu potencial. 7. AUTOESTIMA: ter amor-próprio, gostar de si mesmo, ter em relação a si um sentimento positivo. 8. AUTONOMIA: tomar decisões de acordo com as próprias crenças e valores e assumir as consequências. 30
1. Releia os conceitos das habilidades citadas e analise como você se vê em relação a cada uma Não escreva no seu livro. delas. Reproduza o quadro abaixo no seu portfólio e preencha-o. Respostas pessoais. Ajude os alunos a relacionarem seus pontos fortes e fracos com relação a cada habilidade. HABILIDADES MINHAS FORTALEZAS MINHAS FRAGILIDADES a) Analise as fragilidades que você percebeu de si e construa um plano de desenvolvimento dessas habilidades listando ações e metas para cada uma delas. O que posso fazer para desenvolver em mim as habilidades que reconheço como frágeis? Pense em duas ações e estabeleça pelo menos duas metas para cada uma delas. b) Caso se sinta confortável, compartilhe o seu plano com o professor e a turma. Você também poderá conhecer o plano dos colegas e refletir sobre as ações que eles planejaram. Peça aos alunos que anotem no portfólio exemplos de cada uma das habilidades levando em consideração o seu dia a dia. Promova um ambiente acolhedor e respeitoso para aqueles que decidirem compartilhar os seus planos de ação para as habilidades a serem desenvolvidas. Descobrindo o meu “eu” Lev Vygotsky (1896-1934) é considerado um dos Uma das grandes colaborações de Lev Vygotsky para a compreensão do principais estudiosos no desenvolvimento humano foi uma abordagem chamada de socioconstrutivista. campo do desenvolvimento Na opinião de Vygotsky, todos nós temos uma zona de desenvolvimento real, cognitivo do indivíduo. Sua composta de tudo o que já aprendemos. É como se, em uma escala de 0 a 10, abordagem foi chamada um indivíduo atingisse o nível 4. Esse nível seria a zona de desenvolvimento de socioconstrutivista, real dele. Os outros 6 níveis, que faltam para chegar aos 10, representam o porque, para ele, em todo potencial de aprendizagem que ele tem, o que Vygotsky chamou de Zona de processo de interação Desenvolvimento Proximal (ZDP). entre indivíduos existe aprendizagem. O interessante é que, para ele, se uma pessoa chega ao nível 10, sua ZDP será ampliada, porque o potencial de aprendizagem não possui limites e as pessoas estão sempre aprendendo. E por que isso foi importante? A ideia de aprendizagem de Vygotsky pode nos ajudar a desenvolver o nosso autoconhecimento, pois se estamos sempre aprendendo, e se temos consciência da importância da interação com o outro, podemos tomar decisões e nos tornarmos protagonistas e autores na nossa própria história e, consequentemente, seres humanos melhores. Nessa perspectiva, a família, a escola, a comunidade e a sociedade são espaços de formação constante na vida das pessoas. Nesses ambientes, existem personagens que são referências e, por meio desses modelos, criamos as nossas narrativas, a nossa biografia. Para que tudo isso aconteça, algumas habilidades são fundamentais. 2. Pense nas suas habilidades pessoais (emocionais, sociais, corporais, criativas, musicais, esportivas, cognitivas etc.). Qual a importância de cada uma delas na construção da sua identidade? Para orientar sua reflexão, responda aos questionamentos a seguir. • Lembre-se de quando você era uma criança: “O que você gostava de fazer? Quais eram as suas atividades ou brincadeiras favoritas? Você preferia atividades individuais ou coletivas, em casa ou ao ar livre? Gostava de conversar com as pessoas ou preferia não conversar muito?”. Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. 31
PESQUISA Os alunos farão uma pesquisa sobre a maneira como os jovens se comportam nas redes sociais. Nesta seção, eles podem, com base nas leituras e no vídeo indicados, aprofundar-se em um tema muito presente na vida deles: a vida dentro e fora da internet. Se possível, leve os alunos à sala de informática para assistir ao vídeo indicado. Oriente-os a buscar mais informações para a pesquisa. reeudmesessomcoiais? Sou nas Não J á vimos que a formação de um indivíduo está atrelada a diversos aspectos, escreva como a capacidade de se autoconhecer. É possível, a partir de uma série no seu de fatores, identificar aquilo que causa algum tipo de satisfação ou mesmo o que livro. acarreta um incômodo ou mal-estar. A busca pelo autoconhecimento nos capacita a desenvolver modos mais saudáveis de vida. 1. Incentive os alunos a pesquisarem e também a conversarem sobre como interagem nas redes sociais. Peça a eles que busquem informações que os ajudem a entender a necessidade das pessoas, especialmente os jovens, de passar tanto tempo on-line. Por fim, auxilie-os a perceber 1. Amplie o seu repertório sobre o uso da internet entre os adolescentes. se se comportam da mesma maneira na vida a) Leia a reportagem sobre uma pesquisa realizada pela Associação Americana real e na virtual. de Psicologia, que revelou que os jovens nunca foram tão infelizes como nos 2. Oriente os alunos últimos anos. Segundo a pesquisa, um dos principais responsáveis por essa a utilizarem o vídeo infelicidade é o uso excessivo de smartphones. como ferramenta Disponível em: https://super.abril.com.br/comportamento/ para fomentar a conscientização do uso adolescentes-nunca-foram-tao-infelizes/. Acesso em: 25 nov. 2019. saudável das redes sociais. Eles podem b) Em grupos, pesquisem informações que possam complementar a pesquisa gravar entrevistas e explicando por que os jovens passam tanto tempo na internet e por que isso depoimentos com a câmera do celular. pode ser prejudicial para a saúde e o bem-estar deles. c) Discutam se, na opinião de vocês, Roregp/rbordauzilç/iãno/teUrnnicete-f.seDims-vpaocniílvo.elAecem:sshotteps:m/:/1w3wdewz..u2ni0c1e9f.. os jovens se sentem mais ou menos felizes ao passar tanto tempo nas redes sociais e quais motivos os levariam a ficar mais tristes ou felizes enquanto usam a internet. d) Escolham um dos motivos listados e busquem dados que possam complementar a compreensão sobre o assunto. Se possível, elaborem perguntas que possam ajudá-los a entender o tema pesquisado. e) Ao final, compartilhem o trabalho dvcVoeeoinccmhêuealfacnodeerarnireneacamdereru2isaa0c?1ofo5nCt,teorqnasuaípdedeab.sasucosaacmaispmpaaonrshataraa#lrgineutséesmerntqeiputsoeeamdcevaasbciotiuluoa,dçãeo com o restante da turma por meio de uma apresentação em formato de cartaz, teatro ou vídeo. 2. Com a campanha #internetsemvacilo, a Unicef Brasil produziu uma série de Por fim, há diversos vídeos sobre o comportamento das pessoas na internet. A iniciativa procura softwares gratuitos na internet para edição de vídeos. Estimule-os mostrar situações comuns no ambiente virtual trazidas para a nossa realidade. a conhecer essas Assista ao vídeo sobre relacionamento, disponível em: https://youtu.be/ ferramentas e a zSxYvm1QE68. Acesso em: 4 dez. 2019. usá-las de maneira criativa. Veja mais • Agora visite o site da organização SaferNet Brasil, disponível em: https://new. orientações no Manual safernet.org.br/, acesso em: 10 dez. 2019, e faça, no seu portfólio, uma lista do Professor. das principais medidas para uma navegação segura e responsável na internet. Chame a atenção dos alunos para o uso seguro e responsável da internet. Aproveite a oportunidade para trabalhar com a disciplina de Língua Inglesa e peça aos alunos que busquem o significado das expressões: sexting, cyberbullying, stalking, selfie etc. Veja orientações no Manual do Professor. 32
Outros olhares Este é o momento de os alunos ampliarem o autoconhecimento e refletirem um pouco mais sobre quem eles são e em que fase se encontram. É hora de expandir e ouvir outras histórias sobre a adolescência e as questões sociais relativas ao adolescer, dando maior visibilidade às questões atuais. É fundamental que eles tenham acesso a depoimentos de outros adolescentes para que possam aprimorar o autocuidado e comecem a vislumbrar possibilidades de se desenvolverem como cidadãos e sujeitos de Aasdsoualesdsirpeitcos.reónptreisascohnitsatmórias Acervo OPAS/OMS no Brasil N a adolescência, a construção da identidade é um desafio, pois se trata de um momento de ruptura com a infância que exige, progressivamente, mais consciência e responsabilidade em relação às suas crenças, seus sentimentos e suas atitudes. É quando o indivíduo percebe que o que pensa, sente ou faz traz consequências diretas para a sua vida, para a vida dos outros e para a sociedade. É quando, sob a perspectiva social, se percebe cidadão, com deveres a cumprir e direitos a defender. Mas o que pensam os adolescentes sobre a garantia eeGqrjuuuvpideoandqtueudeneop. aBSrrUtaiScs:iíplsiaoe,uxDudaisoltidreiatvodeenFtenodaCearodanols,lte2rs0uc1inê6dn.coiaa dos seus direitos? Vamos estudar um exemplo relativo ao direito à saúde? Com o objetivo de dar visibilidade e fomentar o debate sobre a saúde na adolescência, a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde publicaram resultados de uma oficina técnica em que participaram adolescentes, pesquisadores, profissionais de saúde de serviços especializados, entre outros. Durante a oficina, adolescentes foram convidados a relatar, com base nas suas trajetórias, necessidades e expectativas, como se sentiam em relação aos serviços de saúde prestados pelo poder público da comunidade em que vivem. Vamos conhecer dois desses relatos? ADOLESCÊNCIA: O DIREITO DE VIVER E EXPRESSAR SUA IDENTIDADE [...] LUANA PEIXOTO É um grande desafio representar, num espaço como este, tudo que eu sou e tudo que construí na minha vivência. Tenho 19 anos, nasci com HIV, sou órfã de mãe e pai. Aos 7 anos de idade, passei a fazer parte de uma organização não governamental (ONG), que se chama Coap, localizada no ABC Paulista. A Coap foi a base para toda minha construção de ativismo e militância. Depois, ingressei na Rede de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e, agora, morando no Rio de Janeiro, faço parte da Rede de Jovens Positivos. Fui convidada a falar sobre os desafios no atendimento do SUS em função de minha identidade sexual. Embora seja um aspecto bastante subjetivo, me debrucei sobre isso e cheguei à conclusão de que o SUS só vai abranger a todos com equidade [...] necessária quando o sistema político e econômico for repensado e reformado, quiçá revolucionado. [...] 33
Transmissão vertical: Sinto-me privilegiada, sabendo que minha experiência será útil para formulação de transmissão de uma políticas públicas. As mudanças nas relações sociais, a exposição do que somos e o in ec o ou doen a reconhecimento da individualidade que representamos vão denunciando os seres da e ara o eto complexos que somos e como nossas experiências não cabem numa caixa, numa no útero ou para única categoria classificatória. [...] o recém-nascido durante o arto Eu, como mulher, vivendo com HIV, infectada por transmissão vertical, tenho um Antirretroviral: acesso à saúde integral muito questionável, já que os jovens de transmissão vertical medicamento são os menos visados e os que mais precisam de esclarecimentos. Somos também que impede a os que menos apresentam adesão ao tratamento. As implicações da não adesão são várias: rebeldia, não entender a importância do antirretroviral e por que ele deve ser u ti ica o de u tomado continuamente, tudo isso resulta da falta de humanização do SUS, pois é rus no organis o tudo padronizado. 34 Reconhecer a complexidade dos indivíduos e humanizar o sistema para que ele seja um espelho do que somos e atenda às nossas demandas é fundamental, pois, quando sou ignorada, fico ainda mais exposta às vulnerabilidades e, se eu não for uma cidadã ciente dos meus direitos, pode ser ainda pior. Por isso, o empoderamento é tão importante, porque a caixinha não se desfaz sozinha, e nós somos os únicos representantes de nossas complexidades. [...] Empoderar homens e mulheres e ampliar esse fortalecimento do indivíduo para que possa buscar melhoria nos serviços prestados é muito importante. O grande desafio para o atendimento é encontrar a equidade [...]. E é de extrema importância que os debates e a troca de conhecimento continuem acontecendo e que mais pessoas, com as suas complexidades, sejam incluídas nessa discussão. REGINALDO QUEIROZ Minha fala irá focar nas dificuldades, autonomia e protagonismo enquanto gay no SUS. Penso que uma das principais dificuldades dos gays na saúde seja a homofobia institucionalizada. Aos 14 anos de idade, me descobri gay e foi muito difícil pra mim, eu era muito jovem. Quando entrei no ensino médio, sofri bullying e houve uma vez que fiquei quase um mês sem ir pra escola. Foi daí então que senti a necessidade de participar de alguma coisa, de ter um espaço [que] acolhesse os gays daquela escola que sofriam bullying. Eu entrei no grêmio, começamos a discutir sobre a estrutura da escola, mas, como só havia eu de gay e uma amiga lésbica na composição do grêmio, não falávamos desse assunto. E nós dois não tínhamos muito conhecimento sobre o tema na época. Então eu entrei no movimento LGBT e, depois de insistir muito com o diretor da escola, no final do segundo ano, consegui levar o tema da sexualidade para dentro da escola. Quando discutíamos a sexualidade na escola, era apenas a heterossexual. Nunca incluíamos a sexualidade que falasse da lésbica, da pessoa trans ou gay. Não havia espaço para o nosso protagonismo. Contudo, na semana contra a LGBTfobia, levamos a discussão relacionada aos gays e pudemos falar das doenças que afetam gays. [...] Vimos que precisava de uma rede com recorte específico para jovens LGBTs
Draftfolio/Shutterstock e, então, montamos a Rede de Jovens Alexandre IVO. Inicialmente, fiquei responsável pelos temas de saúde e, depois que fiz o curso do MS para lideranças, ganhei mais conhecimento sobre a saúde LGBT. E qual a minha dificuldade enquanto gay no atendimento de saúde? Eu sou gay e tenho um jeito feminino e, quando chego num lugar, todo mundo reage com desprezo, isso é bem complicado. Eu sempre tive anemia profunda e faço tratamento a cada dois meses lá na unidade básica de saúde. Percebo que as pessoas me tratam de maneira diferente, o que me faz pensar que o problema maior é a homofobia institucionalizada. Eu mesmo deixei de frequentar a unidade básica de saúde por um tempo, pois era muito difícil. [...] Símbolos que representam [...] Tenho amigos que sofreram bastante e, inclusive, deixaram de fazer o empoderamento e a tratamentos e consultas por serem maltratados. Isso acaba reprimindo diversidade. o gay e ele não vai cuidar da saúde dele. Tenho amigos que fazem tratamento de HIV e, na cidade pequena em que vivem, se sentem intimidados pelo olhar da população. [...] A falta de preparo dos técnicos afasta os jovens das unidades básicas de saúde. Muitas pessoas não conhecem a Política Nacional de Saúde Integral LGBT, e essa falta de conhecimento é muito ruim. [...] ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Saúde e sexualidade de adolescentes: construindo equidade no SUS. Brasília, DF: OMS/Ministério da Saúde, 2017. p. 29-31. (Grifo nosso). Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34279/9788579671197-por.pdf. Acesso em: 14 dez. 2019. Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. Não escreva 1. Você teve acesso a dois depoimentos de adolescentes contando as suas próprias histórias. no seu • O que você sentiu ao ler essas declarações? Justifique sua resposta. livro. 2. Leia novamente o primeiro trecho sublinhado no depoimento de Luana Peixoto. Você concorda com a afirmação dela? Justifique. 3. Na sua opinião, por que a saúde pública precisa adequar o atendimento ao público a que se destina, como no caso do texto, de uma adolescente órfã e soropositiva via transmissão vertical? 4. No relato de Reginaldo Queiroz, descobrimos que ele ficou um mês sem frequentar a escola porque tinha dificuldade de lidar com o preconceito. a) Pense sobre as suas próprias angústias e dúvidas. Quais foram as mais marcantes? Como as resolveu? Se ainda não as resolveu, há alguém de sua confiança que possa te ajudar? b) O que os colegas e a comunidade escolar de Reginaldo poderiam ter feito para que ele não se sentisse mal por ser quem é? 5. Leia mais uma vez o último trecho sublinhado no depoimento de Luana Peixoto. a) Com base nele, em um grupo de até cinco pessoas, organizem uma roda de conversa sobre a troca de conhecimento entre os adolescentes. b) Elaborem no caderno coletivo uma lista dos direitos do adolescente para uma vida saudável e bem informada. 35
BATE-PAPO Aa sforremdaeçãsosdoaciiadiesnetidade A s redes sociais são responsáveis por conectar diversas pessoas, permitindo a expansão das relações dos usuários e oferecendo amplo acesso à informação. Possibilitam transformações nos vínculos pessoais e sociais, já que, por meio delas, podemos criar comunidades e laços afetivos com outros sujeitos, situados em qualquer parte do mundo, de forma rápida e fácil. Mas, como vimos, a internet pode ser uma válvula de escape para alguns problemas vividos na adolescência e pode causar problemas maiores ainda. Leia um trecho da reportagem a seguir. 1 EM CADA 4 ADOLESCENTES BRASILEIROS É DEPENDENTE DE INTERNET, APONTA ESTUDO [...] A solidão e a baixa autoestima são algumas das razões para o uso problemático da internet, principalmente entre os mais jovens. “A autoimagem é muito importante na adolescência e muitos encontram nas redes sociais a aprovação e a popularidade que não encontram fora da internet”, diz Sheila Niskier, médica do adolescente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Para o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de dependências tecnológicas do IPq-HC, outra razão para o uso excessivo de internet entre jovens brasileiros é a enorme desigualdade sociocultural do País. “Perante a web, todos são iguais e têm oportunidades de cultura similares”, afirma. CAMBRICOLI, Fabiana. 1 em cada 4 adolescentes brasileiros é dependente da internet, aponta estudo. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 13 out. 2019. Disponível em: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,1-em-cada-4-adolescentes- brasileiros-e-dependente-de-internet-aponta-estudo,70003047747. Acesso em: 25 nov. 2019. As redes sociais devem ser usadas de forma moderada e não abusiva para que não tragam consequências negativas ao desenvolvimento do jovem nem à imagem que ele transmite de si mesmo. Elas podem e devem ser utilizadas apenas como um instrumento de comunicação. É preciso haver um equilíbrio entre a vida real e a vida virtual para que os benefícios da internet sejam aproveitados e contribuam de forma saudável para o desenvolvimento psíquico, social e cognitivo do adolescente. • Por que o uso das redes sociais divide tantas opiniões? Será que as postagens Não mostram a vida real das pessoas? Quais são os cuidados que devemos ter ao escreva Ruestpiolsitzaás p-elsassoa?is. Espera-se que os alunos percebam que as redes sociais não são nem boas nem ruins, depende do uso que fazemos delas. no seu É fundamental desenvolver uma postura positiva na forma de acessá-las. livro. OR• CdERoomGGusIbAoSaNsdTeaIRsnZarOAeledNietusDÉairnsasifmoOroerpmddocearostiçaaAãsnotoits.ceeia;oxCiusetv,oiOréo,opsroNoedcrouiisgsVtoalrtarondEaoz,isezorRseposmabSrrae-naoseAdmegiseacseumtmsiosvãaoodsssoous.nissteou.gsApbreeusnaperfoídceisoos:s,ucdomamdoopsodaearnscapuerstdaqmuisiescnatsuomtdoeirsdtriosatrsâenmcaiqasusepeoaesfcjaoctvieolnidssaedseptãdooesuobsitatenivrduoommsaal • Registre no caderno coletivo as conclusões a que a turma chegou. 36
Realeimdapdreática Projeto: vulnerabilidade na internet Redução da do jovem P ara que os jovens sejam protagonistas das suas escolhas, inclusive no mundo virtual, é preciso conhecer as limitações e os aspectos de atenção na forma de acessar informações on-line. A pesquisa TIC Kids Online Brasil revelou que 41% dos usuários de internet, cerca de 10 milhões de crianças e jovens, já declararam ter visto alguém ser objeto de discriminação em ambiente virtual. O contato com conteúdos de natureza agressiva na rede, de acordo com o levantamento, é maior entre meninas (45%) e adolescentes entre 15 e 17 anos (53%). Observe o gráfico, que mostra os principais riscos on-line. RISCOS ON-LINE Cartilha da informação % de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos usuários de internet (2018) Uma possibilidade para tentar diminuir, ou até mesmo acabar com as Atividades realizadas nos últimos 12 meses exposições inadequadas na internet, é a produção e a distribuição de materiais Enviei uma foto ou vídeo meu 15 que divulguem informações relevantes para alguém que não conhecia 27 para os jovens, que possam alertá-los pessoalmente 1 para comportamentos que garantam a Fingi ser alguém que não era 3 segurança nos ambientes virtuais. realmente Adicionei pessoas que nunca 6 Fonte: CETIC. TIC Kids Online Brasil. São Paulo, conheci pessoalmente à minha lista 3 17 set. 2019. Disponível em: www.cetic.br/media/ de contatos ou amigos 3 analises/tic_kids_online_brasil_2018_coletiva_ Enviei dados pessoais para alguém imprensa.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019. que não conhecia pessoalmente 38 26 Procurei fazer novos amigos 3 12 6 53 62 35 3 34 17 0 20 40 60 80 100 De 15 a 17 anos De 13 a 14 anos De 11 a 12 anos De 9 a 10 anos AÇão: Cartilha de boas práticas nas redes sociais Não escreva no seu livro. É importante • Em grupos, busquem soluções para os riscos do uso das redes sociais e para situações que que os alunos se sintam acolhidos exponham os jovens de maneira inadequada na internet. e seguros para a) Com o professor e os colegas, perguntem-se: Como identificar fake news? Como conversar sobre as questões colocadas pesquisar uma fonte fidedigna e de confiança? Como identificar a pessoa com quem na cartilha. estou falando on-line? Quais são os cuidados necessários para não divulgar dados É possível que pessoais e imagens? O que é o ciberbullying e como evitá-lo? De que forma é possível eles se sintam tímidos no início regular a frequência de uso da internet? da atividade, b) Façam um levantamento de outros temas de interesse dos jovens que poderiam ser mas, ao longo do desenvolvimento abordados na cartilha. Organizem as seções e os temas da cartilha. do trabalho, a discussão sobre c) Agora é só divulgar! Vocês podem utilizar o blog ou o site da escola para compartilhar questões mais a cartilha ou ainda distribuir cópias para a família e a comunidade escolar. delicadas tende a Veja orientações no Manual do Professor. se tornar mais fácil. 37
Reflexão Detox digital Reprodução/Ministério da Mulher, V imos até aqui como a construção do da Família e dos Direitos Humanos/ autoconhecimento está relacionada Governo Federal (sob licença CC BY-ND 3.0) com a maneira como nos enxergamos e, consequentemente, olhamos para o mundo. RDdsteãeaigocpFnirtpaooarmldloóBuímgliçriaoacãosoveiesld,dredooaersceuDa2strgi0iltria1aeztz9aiat,çodrãcsaooriHcapcaudoammapnpseapcalneindeolohnasa,tMfecaDuimdnejooiísslssaitaéforirenobicoojDuedartesipavtooooMsxisoulher, As relações que estabelecemos – sejam elas ao uso inteligente desses recursos. virtuais ou não – também são resultado do nosso processo de autoconhecimento. Os jovens estão passando cada vez mais horas nas redes sociais e isso tem trazido uma série de problemas, como ansiedade e depressão, conforme apontado pela pesquisa da Associação Americana de Psicologia. Depois de você ter pesquisado como podemos nos conhecer melhor, interagir de forma saudável nas redes sociais e a respeito dos benefícios e malefícios do uso da internet, já pensou em fazer um detox digital e ficar sem acessar nenhum tipo de mídia social por, pelo menos, 24 horas? Essa é a ideia da campanha criada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que lança o Desafio Detox Digital Brasil e propõe à população que fique um dia sem usar a internet. A ação faz parte do programa intitulado Reconecte e abrange cinco eixos: tecnologia e dignidade humana, responsabilidade digital, tecnologia e saúde, segurança digital e cultura digital. Se achar oportuno, GOVERNO LANÇA PROGRAMA PARA “RECONECTAR FAMÍLIAS” retome com os alunos a seção [...] Pesquisa deste capítulo. O psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Núcleo de Dependências Detox: redução da Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade pdaeltaovxriaficeamtioinng, lês de São Paulo (USP), é de opinião que a humanidade está vivendo “um momento ue significa histórico”, em que a exposição da vida pessoal se tornou “desmedida”. Segundo ele, “desintoxicação”. essa exposição tem contribuído para a atração das pessoas pela espetacularização de eventos cotidianos e comuns. “As redes sociais existem desde que o homem é homem. Se eu for à universidade, à cafeteria, é uma rede social. O que nós temos hoje é a amplificação muito expressiva, fazendo que com que aquilo que eu poderia falar para algumas poucas pessoas, hoje seja estendido para milhões”. 38
Like: do verbo Outro traço do período, segundo ainda o psicólogo, seria a busca constante das em inglês to i e, pessoas por validação através da internet. Segundo Nabuco, as pessoas têm significa gostar reforçado, no ambiente on-line, a sensação de recompensa e valorização, por meio Essa expressão de likes (curtidas) no conteúdo que veiculam. Ele disse que, em média, uma pessoa passou a ser usada verifica seu smartphone 110 vezes por dia. nas redes sociais ara uantificar as curtidas Nabuco destaca como exemplo que, na contemporaneidade, as pessoas não ue o conte do estariam mais se dedicando tanto a postar fotos de celebridades que admiram. on ine gerou. Ao invés disso, elas estariam mais propensas a publicar imagens delas mesmas, Selfie: do inglês, as chamadas selfies, melhoradas com filtros que as embelezam e as aproximam a palavra é uma daquilo que idealizam, ainda que tudo se concretize apenas nas aparências. “Esse redução de se fie mundo virtual oferece absolutamente tudo”, disse. o t ait ue significa BOND, Letycia. Governo lança programa para “reconectar famílias”. Agência Brasil, “autorretrato”. Brasília, DF, 4 jul. 2019. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-07/ governo-lanca-programa-para-reconectar-familias. Acesso em: 12 dez. 2019. Barbara Kinney/Acervo da fotógrafa Durante campanha presidencial norte-americana de 2016, a equipe da candidata Hillary Não Clinton organiza uma grande selfie com o público presente no evento, em Orlando, Estados escreva Unidos. A imagem revela uma mudança de paradigma, em que as pessoas passam a produzir no seu seus conteúdos on-line e buscam visibilidade por meio dos likes da internet. Foto de 2016. livro. agora é com você! 1. Com base no que você leu, é possível realizar um detox digital na sua vida por um dia? O que você faria durante esse período? Justifique sua resposta. Respostas pessoais. 2. Você acha que a internet e a mídia interferem na formação da sua identidade? Por quê?Respostas pessoais. 3. Você se preocupa com a sua imagem dentro e fora da internet? De que forma? 39 Respostas pessoais. É importante que os alunos reflitam sobre como se veem, como se expõem e como interagem com os colegas reais e virtuais para que repensem o modo como realizam as suas atividades, dando atenção não apenas às relações virtuais, mas também às trocas pessoais e às atividades ao ar livre, por exemplo.
Portfólio Os alunos vão escrever no portfólio uma carta para eles mesmos, que deverá ser lida novamente apenas no final do Ensino Médio. Peça a eles que escrevam como se sentem após a jornada de autoconhecimento que percorreram no capítulo e também o que esperam do futuro. Ao final do Ensino Médio, sugira que voltem à carta e verifiquem se ainda pensam da mesma maneira e se o que eles imaginavam realmente aconteceu. Carta do tempo Não • Refletindo sobre o que você descobriu sobre si ao longo do capítulo, que tal escreva escrever uma carta para você mesmo, contando as suas experiências e seus no seu pensamentos, além das suas expectativas para o futuro? Você vai reler essa carta apenas no final do Ensino Médio, então, pense no que gostaria de realizar até lá. livro. a) Escreva a sua carta com base nas perguntas a seguir. Pensando na formação do seu Projeto de vida, procure refletir sobre o que você aprendeu agora que pode ajudá-lo no futuro. b) Durante a escrita, pense que você está conversando com um amigo íntimo. A carta pode ter um tom informal e pessoal. c) Inicie a sua carta contando a você mesmo como se vê agora, isto é, uma fotografia deste momento da sua vida. Escreva suas ideias, seus sonhos, suas expectativas e o que mais achar importante saber no final do Ensino Médio. d) Finalize a sua carta com um conselho especial. e) Coloque a carta em um envelope e cole a aba. Em seguida, cole o envelope na última página do seu portfólio. Não esqueça: você poderá lê-la novamente somente quando terminar o Ensino Médio. Boa escrita! Veja orientações no Manual do Professor. 40
autoavaliação Na sua opinião, como foi o seu desempenho durante o estudo deste capítulo? Faça uma autoavaliação no portfólio, reproduzindo nele o quadro abaixo, e, em seguida, preencha-o conforme a sua percepção sobre o seu aprendizado. SIM EM PROCESSO AINDA NÃO Identifiquei, compreendi e desenvolvi Não mais conhecimento sobre mim e algumas escreva habilidades necessárias para fazer escolhas no seu e dar continuidade ao processo de autoconhecimento? livro. Consegui perceber-me como usuário da internet, com consciência de todos os seus benefícios e malefícios? Ampliei o meu olhar sobre questões sociais relacionadas à adolescência? Ampliei a minha percepção sobre o impacto do uso das redes sociais na vida e na construção da identidade das pessoas? Desenvolvi a minha própria reflexão a respeito das boas práticas no uso da internet? Refleti sobre novas possibilidades no uso da internet? Desenvolvi a minha autopercepção ao entrar em contato com as minhas características pessoais? Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. meu trajeto • Com a orientação do professor e com base nos itens a seguir, construa a sua trajetória e planeje o seu Projeto de vida. MINHAS PERCEPÇÕES QUE ATITUDES MINHAS O QUE EU DESEJO PARA QUAIS ESTRATÉGIAS SOBRE MUDARAM DEPOIS O MEU FUTURO? QUAIS POSSO UTILIZAR? AUTOCONHECIMENTO DESSE APRENDIZADO? SÃO AS MINHAS 4 1 SÃO: 2 3 METAS? Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. 41
CAPÍTULO 3 Gabriel Jardim / Arquivo da Editora Indivíduo e meio ambiente objetivos JUSTIFICATIVA Veja orientações para esta abertura no Manual do Professor. • Compreender conceitos básicos relativos à ecologia, rceaepPemotarpaeonrçenqatmrõçeuotdexãeóvestorevosidiopevamoneasrvurcoeeaonobfdlpvlotreiaeieaxderrlãi,canaaoaotnoondosfrsiiiommmnecbopeiêardnaednescsceaãtuaiaoossmruteapddealmaloaniacçstbiraaãdieasboaensainltepsi,tdaneuidadltca.odratepedob,eesaare,siclrseorestscopiutmaçeaeiusãscldaonadaoapeecíctosiiudsulsaõaoedeuse desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e percepção ambiental. BNCC • Desenvolver a percepção ambiental por meio da pesquisa de fatos da atualidade, relacionando-os aos Competências Gerais da Educação Básica aspectos da sustentabilidade da realidade brasileira. 951...CCEoumnltphuaerctaiiamdeeigncittooao;l;p27e.. rPAaerçngãsuoam;me1e0nnt. taRoçeãscopie;on8nts.ífAaicubotiloi;dc4ao.dnCehoemecucimnidiecanadtçoeã;o; • Estimular o processo de conscientização ambiental Competências e habilidades específicas pela percepção de proximidade dos problemas por Linguagens e suas Tecnologias meio de notícias nacionais. ECoMm13pLePt1ê2n, cEiMa 113-LPE2M41,3ELMGG1310LP1,2E5M, E13MLG13GL1P0328, ;EM13LGG104, • Desenvolver a capacidade argumentativa em relação Competência 2 - EM13LP20, EM13LP25, EM13LP38; aos impactos de nossas ações no presente para as CECoMomm13ppLeePtt2êê0nn,ccEiiaaM7133-L-PEE2MM5,1133ELLMGG1GG37L30P0121,,8EE;MMC1o133mLLGpGGeGt73ê00n42c, ,iaEEM4M131-3LLEPGM12GL,3G0G44,02; futuras gerações. EM13LP28, EM13LP35 • Realizar uma ação prática de percepção e Ciências da Natureza e suas Tecnologias conscientização ambiental na escola. Competência 2 - EM13CNT206; Competência 3 - • Refletir sobre o papel individual em relação EM13CNT303, EM13CNT309 à sustentabilidade e às futuras gerações. Ciências Humanas e Sociais Aplicadas • Provocar mudança de atitudes em relação Competência 1 - EM13CHS103, EM13CHS106; à sustentabilidade. Competência 2 - EM13CHS202; Competência 3 - EM13CHS301, EM13CHS302, EM13CHS304, EM13CHS305 materiais Matemática e suas Tecnologias Competência 1 - EM13MAT102 Para registro eCmon: shtutltpe:/a/dbaesscenriaçcãioondaalcsocmoummp.meteêcn.gcoiavs.bre/daa-sbahsaeb.ilidades • Caderno de registro coletivo Acesso em: 6 jan. 2020. • Portfólio individual • Painel de trajeto individual aa(cPcpaaionrnrmeteasetpreaunan;testaetaqd;çauosãtirpoo,ivafstdmimwdeeaaansrrdtlteioepddshepe:osadn;erueadga,iizrçsteaãoafoboullielzdhctaeaaçesntãteedcoxt.e)atd;opepc;aaopsprnoeeaesflxtqlsowãuuuoailssfrcaiaeto/evdm;iertual quadro branco Materiais opcionais: cadeiras ou bancos para acomodar os convidados; computador; projetor de slides; microfone 42
Nereu Jr./Pulsar Imagens Veetmano Prem/Fotoarena Casa soterrada por onda de lama contaminada após rompimento de Moradores em mutirão realizam a limpeza da praia de Itapuama, contaminada barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho, Minas Gerais, em 2019. por vazamento de óleo, no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, em 2019. Luciano Queiroz/Pulsar Imagens ASCOM/SEMAS/Agência Pará Chaminés de usina de álcool e açúcar liberando gás carbônico na atmosfera Operação em parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e em Paranapanema, São Paulo, SP, em 2018. Sustentabilidade (Semas), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e a Polícia Militar em ação contra o desmatamento ilegal em Altamira, no Pará, em 2019. • O que você pode identificar com base na observação das imagens? Não • Na sua opinião, o que pode ser feito para evitar as situações escreva retratadas nas imagens? no seu livro. Respostas pessoais. Veja orientações no Manual do Professor. oaoCoueopvrmqrcionueodcaeolpse,essloroetcãnedodbeoaeseumeexbsotsotresarndioritigniimnnaadfdedooiaoormosaaaqmoçuabõrpeieersseanenatcedpopiaezasarscogtaoire,mmidtsaoaumeairseboiscéoapempaefnçoeeãssstaotaema,cmaeeaqnonduttsaeioscnu.ioçdmAãnesohds,eiemoacsesn,snóanimdson?oiolmaPesçrosãicammooremeeeinarputariotmdeilaeeiezdmnnaedtçeqeãe,nuovdedaooelodesaectdaroseemnesahrtoliaedsdccaevaimdfierennoe.idndqotauo,ce,oé o dcQoeumpaenondadoemanedpnoet,recpeeopnrtçeeãxnoedsmeepavloon,alttdauaprecazuraalt.uoArams epeeidoracaeempdçbuõiceeansçtãereo,loadceeioncnvaaoddlavaimusmaeon. tmRoeesépioosftuaasnmpdebsasmioeaines.tnEesttaeplmonodmaeecnmtoo mésimepprroermtaenunteistpãoaoravsdaonrediaardoacson,hecimento dos alunos sobre o tema proposto e, além disso, iniciar 1. Como você percebe o ambiente ao seu redor? Como a natureza é tratada? o trabalho de empatia em relação à sociedade e ao meio 2. Você se importa com o tema meio ambiente? Por quê? ambiente. Instigue os alunos a falarem livremente sobre suas hipóteses. Acolha todas as respostas e esclareça que a biodiversidade e os recursos naturais correm risco de creogleisgtarse,-laesvannotecahidpeórtneosecsolseotibvroedcaoemtxtuionrçmãsoaecar. sáoeomanpovrsásitdoicaeas,tenilmoodneopsvslidaoandnieaãotasadeiatp,oeransetrraastuésagtieasnstápfvauerlat, ueiscrtooanéos,msiezanrãáogcuoal,ocarmos 3. Com o professor e os gerações. Em seguida, diminuir o uso da eletricidade, reciclar o lixo, reutilizar embalagens plásticas, entre tantas outras atitudes. Acesse o link a seguir para ampliar a reflexão sobre o papel da escola na conscientização do estudante para o tema da sustentabilidade. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/820/por-uma-vida-sustentavel. Acesso em: 4 dez. 2019. 43
POR DENTRO DO TEMA Asensoussstaenctaas?a Esta seção tem o objetivo de desenvolver os conceitos de meio ambiente e sustentabilidade. Sugerimos que complemente com dados e informações sobre o município e o estado onde se localiza a escola. Para obter informações, consulte os mapas da categoria Urbanização e gestão ambiental do Atlas Escolar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/ mapas-atlas/mapas-do-brasil/urbanizacao-e-gestao-ambiental.html. Acesso em: 20 nov. de 2019. A ntes de avançar na investigação do que se entende por sustentabilidade e meio ambiente e como eles interferem no nosso cotidiano, precisamos conhecer uma palavra que está na origem de tudo: oikos. Dessa palavra deriva o termo ecologia, “estudo da casa”. Assim, falar de ecologia é falar da nossa casa, do nosso entorno, do nosso meio, do nosso planeta. No século XIX, o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) utilizou pela primeira vez a expressão para explicar a estrutura e a função da natureza, mostrando como os organismos interagem entre si e com os elementos “não vivos”, como o ar, a água, o solo e a luz. UN Photo/Yutaka Nagata No século XX, vários cientistas incluíram os seres humanos no conceito de ecologia, ampliando-o para Ecologia Humana. Um dos conceitos de ecologia mais utilizados atualmente é o formulado pelo zoólogo estadunidense Eugene Odum (1913-2002), em 1983: o estudo da estrutura e do funcionamento da natureza, considerando a humanidade uma parte dela. Por muito tempo, os temas da ecologia ficaram restritos aos cientistas e aos apreciadores da natureza. Mas, a partir dos anos 1960, problemas relacionados à poluição da atmosfera, das águas, dos solos, entre outros, começaram a chamar a atenção de todos. Percebeu-se que as grandes alterações do meio natural causam, além da redução de espécies animais e vegetais, consequências à saúde GCAreAemomolOanvbcEfeNeiisreoUrtnnnêoatanicnnedcotsiaHeltamsisutduoàmdai,oudsaSenemNugoséausrcpçaeniõaaddder,aoaiseçaiãmtUncrotnaoe5tidmdiarodarooesmdrosjeaeuosDuinbonqihariuoadeMmeodossubetMõneie1demen9siiat7oel2,d. o humana. Nessa época também surgiram vários grupos que Meio Ambiente. lutavam em defesa do meio ambiente: os ambientalistas. Nas décadas de 1970 e 1980, os países começaram a adotar políticas para controlar alguns desses problemas, porém elas não foram suficientes para conter a degradação ambiental cada vez mais intensa. Ao mesmo tempo, parte da sociedade propagava o pensamento de que “cuidar do meio ambiente atrapalha a economia... é melhor poluir do que ficar sem indústria, sem empregos”. Nesse embate sobre meio ambiente versus desenvolvimento, foi lançado, em 1987, um estudo da Comissão Brundtland, da Organização das Nações Unidas Oikos: palavra de origem (ONU), conhecido como relatório Nosso futuro comum, que trouxe para o centro da grega ue significa discussão o conceito de desenvolvimento sustentável, definido como aquele que casa “satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades”. Transgeracionais: que se transmitem de uma A ideia de que o meio ambiente e o desenvolvimento não são antagônicos propiciou gera o a outra muitos avanços. Destacou, na discussão da proteção ambiental, os aspectos sociais, econômicos e, principalmente, os transgeracionais. Hoje em dia, vivemos em ambientes que sofreram impactos de poluição e degradação causados por atitudes e decisões das gerações de nossos pais e avós, devido ao seu desconhecimento ou noção equivocada de que os recursos naturais dificilmente se esgotariam. 44
As escolhas do hoje para as futuras gerações A sociedade chega ao século XXI mais consciente de suas ações com relação Sustentabilidade: ao meio ambiente, uma vez que presenciou a extinção de espécies animais e capacidade de um processo vegetais e a poluição irreparável das águas, do solo e do ar, mas, ainda assim, com ou forma de apropriação dos ações insuficientes para lidar com problemas ambientais cada vez maiores e mais recursos continuar a existir complexos. Ao mesmo tempo, existe a necessidade de aproximar as questões da por um longo período. ecologia e do meio ambiente à nossa vida cotidiana. A sociedade não mais pensa Ecossocioeconomista: somente em conceitos amplos, ligados à economia e à ação governamental (como termo usado para designar o o desenvolvimento sustentável), mas tem procurado estimular e valorizar as ações estudioso que compreende diárias que visam à sustentabilidade. o desenvolvimento como uma combinação entre De acordo com o ecossocioeconomista polaco-francês Ignacy Sachs (1927), preservação ambiental, a sustentabilidade precisa ser compreendida em oito dimensões: crescimento econômico e aumento igualitário do bem- 1. SOCIAL: [...] distribuição de renda justa; emprego pleno e/ou autônomo com -estar social da população. qualidade de vida decente [...]; 2. CULTURAL: mudanças no interior da continuidade (equilíbrio entre respeito à tradição e inovação) [...]; 3. ECOLÓGICA: preservação do potencial do capital natureza na sua produção de recursos renováveis; limitar o uso dos recursos não renováveis [...]; 4. AMBIENTAL: respeitar e realçar a capacidade de autodepuração dos ecossistemas naturais; 5. TERRITORIAL: configurações urbanas e rurais balanceadas (eliminação das inclinações urbanas nas alocações do investimento público) [...]; 6. ECONÔMICA: desenvolvimento econômico intersetorial equilibrado [...]; 7. POLÍTICA (NACIONAL): democracia definida em termos de apropriação universal dos direitos humanos [...]; 8. POLÍTICA (INTERNACIONAL): eficácia do sistema de prevenção de guerras da ONU, na garantia da paz e na promoção da cooperação internacional [...]. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. p. 85-87. Como a sustentabilidade está diretamente relacionada à nossa vida e ao nosso futuro, precisamos entender como esse tema nos afeta. Discutir e praticar a sustentabilidade tornou-se urgente e de extrema importância atualmente. • Procure saber, por meio de notícias ou reportagens, se na região em que você mora Não existe alguma causa ligada à preservação do meio ambiente. escreva no seu livro. a) Levante informações sobre a causa e o grupo de pessoas ligadas a ela. Trata-se de uma ONG, uma associação de moradores? Como se organizam? b) Agora, com base na leitura do texto, identifique em que dimensão(ões) essa causa 45 pode ser classificada. Justifique sua resposta. Resposta pessoal. Caso não encontrem uma causa ambiental na região em que vivem, os alunos podem trabalhar com uma causa famosa, nacional ou global. O importante é que eles relacionem esses conceitos, que podem parecer muito teóricos, com fatos que estão ocorrendo agora. Além da mídia local e de grande circulação, há vários materiais de apoio disponíveis na internet, que, além de exemplos, apresentam processos comunicacionais e paradidáticos para serem usados em sala de aula. Sugira aos alunos que visitem os sites a seguir, de instituições governamentais e não governamentais, para auxiliá-los na pesquisa: Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br; Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – https://nacoesunidas.org/agencia/ onumeioambiente/; Instituto Socioambiental – www.socioambiental.org; Fundação SOS Mata Atlântica – www.sosma.org.br etc. (acessos em: 13 jan. 2020).
PESQUISA Desenvolvimento sustentável D urante uma entrevista concedida ao programa de rádio da Organização das Nações Unidas, a especialista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Renata Rubian, trouxe o conceito de desenvolvimento sustentável como: [...] o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades. Isso é feito, ao mesmo tempo, com o uso razoável dos recursos que a Terra pode oferecer, preservando as espécies e os habitats naturais. GELBERT, Laura. Entrevista: desenvolvimento sustentável e a nova Agenda 2030. ONU News, 8 out. 2015. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2015/10/1527651-entrevista-desenvolvimento- sustentavel-e-nova-agenda-2030. Acesso em: 5 dez. 2019. 1. Amplie seu conhecimento sobre esse tema. Philippe Wojazer/Reuters/Fotoarena Greta Thunberg participa deedmo acrlicmhaa,oermga2n0iz1a9d.aGproertaessteugduarnatoesc,anrataczidcaodme de Paris, França, em defesa do meio ambiente os dizeres “Greve escolar pelo clima”. a) O que jovens como você pensam sobre o futuro do planeta? Assista, na íntegra, ao discurso (legendado em português) da ativista ambiental sueca Greta Thunberg (2003) durante um painel na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/ story/2019/12/1697531. Acesso em: 8 jan. 2020. Veja orientações no Manual do Professor. b) Assista ao vídeo O que é desenvolvimento sustentável?, divulgado pela ONU. Disponível em: https://youtu.be/Y8OH66wXTXI. Acesso em: 29 nov. 2019. 46
1. c) Caso os alunos não consigam realizar uma visita à empresa, oriente-os a verificar a possibilidade de fazer uma entrevista com um representante por e-mail ou telefone, ou mesmo buscar informações no site institucional da companhia. Se houver alguma empresa preocupada com a sustentabilidade na cidade ou no bairro onde a escola está situada, convide um dos representantes da instituição para uma conversa com os alunos na escola. Posteriormente, a turma pode preparar um vídeo relatando o encontro e as descobertas que fizeram, procurando até mesmo incentivar a preferência por produtos desenvolvidos por empresas que pensam no planeta. c) Em grupo, façam um levantamento de empresas preocupadas com a Não sustentabilidade e pesquisem uma ou mais delas. Verifiquem se há alguma escreva dessas empresas na cidade onde vocês moram e procurem saber se é possível no seu livro. visitar o local. d) Após reunirem todas as informações, compartilhem as descobertas com os colegas e façam as anotações no caderno coletivo da turma. 2. Imagine se existisse um museu cujo acervo R.M. Nunes/Shutterstock reunisse ambientes de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes ORcepiirêodóMnoxdcusiiemsadesJaeuasasnpdadefiloéiicorcAaosad,mdaRaausJsne,nhceaaoãmm,hpiuen2bmra0saua1psgn5eeui,cdnrtaaaaipvddasreoeudssdneateaesnvntcoeatipdraoáboadrieoltienludhnadraiedordnedat.daaser snas mudanças em que vivemos e os diferentes Foto de 2019. caminhos que se abrem para o futuro. Esse museu existe e fica no Brasil! Mais especificamente, na cidade do Rio de Janeiro. a) Visite o site do Museu do Amanhã e conheça um pouco da exposição principal, que está estruturada em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Disponível em: https://museudoamanha.org.br/pt-br/ exposicao-principal. Acesso em: 16 dez. 2019. b) Se você mora próximo à região metropolitana do Rio de Janeiro, aproveite para fazer uma visita educativa ao museu. Saiba mais informações sobre o assunto: https://museudoamanha.org. br/pt-br/agende-sua-visita, acesso em: 16 dez. 2019. O Museu do Amanhã está localizado na praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro, RJ. 3. Você já fez uma visita educativa a um museu ou centro cultural? Com base nas sugestões a seguir, elabore um roteiro de visita presencial para a próxima vez em que for conhecer um museu ou centro cultural. Convide seus colegas ou sua família para acompanhar você nesse passeio cultural! a) Escolha um museu ou centro cultural na cidade em que você mora para realizar a visita. Lembre-se de levar o seu portfólio, caneta, máquina fotográfica ou aparelho celular (verifique se é permitido tirar fotos no local), água e um lanche para o horário de descanso. b) Anote o nome do museu e levante as informações básicas sobre ele: ano da construção, ano de inauguração, estilo arquitetônico do edifício etc. c) Que tipo de acervo o edifício abriga? Como os espaços são organizados? Qual é a frequência de visitantes? d) Relate como foi a sua experiência e por que você recomendaria ou não uma visita a esse centro cultural. Se possível, escolha algumas das fotos que você tirou para colar no seu portfólio. Bom passeio! Veja orientações no Manual do Professor. 47
Outros olhares Odefpuetnudreoddeonpólasneta P ensar em um planeta sustentável no presente e habitável e saudável para as futuras gerações é um desafio diário, que começa não apenas com pequenas atitudes pessoais, mas também com a participação de toda a sociedade. No entanto, em agosto de 2019, o Brasil e o mundo voltaram os olhos para a Amazônia, que foi atingida por um número recorde de focos de incêndio dos últimos anos. Entre 20 de julho e 20 de agosto, foram 33.060 focos de calor na Amazônia Legal no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Leia, a seguir, a reportagem da agência Amazônia Real, publicada em setembro de 2019, sobre esse tema. AMAZÔNIA EM CHAMAS: INDÍGENAS HUNI KUIN PERDEM ANIMAIS E ÁRVORES EM INCÊNDIO, NO ACRE Ramal: estrada, linha [...] um incêndio florestal consumiu por três horas 50% da área de dez hectares da férrea ou caminho comunidade indígena do povo Huni Kuin, denominada de Centro Huwã Karu que encontra outro Yuxibu (em português “o dom das medicinas”), que fica dentro da Área de Proteção principal. Ambiental (APA) do Igarapé São Francisco, na zona rural de Rio Branco, capital do Acre. Na quinta-feira (22), o fogo começou por um ramal da unidade de conservação 48 e avançou sobre a vegetação da comunidade, onde vivem 25 pessoas da família do cacique Mapu Huni Kuin, uma das lideranças mais importantes do estado. Os indígenas perderam os roçados, mudas de plantas medicinais, árvores de espécies nativas da Amazônia, madeira beneficiada para construções de moradias e 500 metros de mangueiras do sistema de abastecimento de água do poço artesiano. Animais como tatu, tamanduá, macaco, jabuti e paca morreram queimados. Não houve feridos entre os indígenas, mas muitos deles inalaram fumaça, inclusive os idosos e as crianças. httepsst:r/u/aidpou-bplieclao.-oforgg/o2-0nR1oa9-ma/0co8ren/c/.eAAnqtcureoins-/dsAeog-ceêumnlct:uia1ra5P-úijnabdnlii.cg2ae0.n2Da0-ihs(puConCni-kíBvueYi-nlNe-eDm-)d.: Segundo o Corpo de Bombeiros, a área de floresta destruída da comunidade corresponde a cinco campos de futebol. O sargento André Silva disse que um grupo de indígenas, que forma uma brigada ambiental treinada, tentou apagar as chamas, mas depois buscou o apoio dos bombeiros, que agiram rápido e evitaram que o fogo chegasse às casas. Por isso os moradores da comunidade Huni Kuin não ficaram casal Isa áe uni uni uin na área orestal desabrigados. Os bombeiros suspeitam consumida por incêndio, na comunidade de crime ambiental para a ocorrência. ind gena u ã aru Yu ibu, Acre, em
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