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Reabilitação Teoria e Prática

Published by Editora Lestu Publishing Company, 2022-07-14 19:31:45

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O Trabalho do serviço social no centro especializado em reabilitação ... previstos nos programas e projetos da instituição que o requisita e o contrata, tendo ênfase o foco na interdisciplinaridade. No século XX, a especialização do saber alcançou níveis extremamente restritos, o que apesar de ter promovido grandes avanços, também revelou a incapacidade de responder e/ou explicar determinadas complexidades apresentadas pela sociedade moderna. A interdisciplinaridade é então requisitada como meio de agregar saberes para atuarem onde a fragmentação do saber encontra seu limite. Identifica-se, a partir de demandas sinalizadas pela equipe do Serviço Social que essas famílias necessitam de uma rede de cuidados externa complementar ao Serviço mais efetiva e célere, a fim de promover uma maior atenção e proteção. Porém, percebe-se uma rede fragilizada ao ser acionada, tornando o acesso dessas famílias escasso e implicando no não processo de continuidade da reabilitação da pessoa com deficiência, a citar: moradias precárias ou inexistentes no local da reabilitação, transporte público escasso e com dificuldades para facilitar o acesso da pessoa, cuidador e/ou responsável ao tratamento, violências entre cuidadores, uso de substâncias psicoativas, não acesso ao serviço de saúde complementar ao processo de reabilitação. Embora o perfil das famílias identificadas e a não existência de política externa específica de atenção à família, o Serviço Social se insere nesse contexto, a fim de promover a articulação com as demais políticas públicas como: saúde, educação, previdência, direitos humanos, habitação, dentre outras a fim de garantir melhor qualidade de vida às famílias. É no reconhecimento da importância da família no contexto da vida social que está explícito no art. 226 da Constituição Federal/88, e se reafirma nas legislações específicas de Assistência Social – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Estatuto da Pessoa com Deficiência, Estatuto do Idoso e na própria Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que ocorre o processo de trabalho do Serviço Social em uma ampla, segura, resolutiva e qualificada articulação com a rede de proteção, buscando, assim, minimizar os impactos da deficiência junto à família, subtraindo desta a responsabilidade majoritária da proteção, promovendo o processo de reabilitação com qualidade e eficiência. A pouca oferta de políticas sociais e públicas de proteção dos indivíduos em sua totalidade e integralidade, em destaque as relacionadas à saúde, distanciam e despolitizam o acesso, fragilizando as possibilidades 651

Reabilitação: teoria e prática de reabilitação. As mudanças demográficas e no interior das famílias exigem redimensionamento das políticas sociais, diante disso é cada vez mais necessária a atuação de forma preventiva, antes dos riscos instalados, posto que esta última condição exige dispêndio maior de recursos, serviços especializados, longos períodos de intervenções públicas. Portanto, agir em prol da proteção à família, com a garantia de serviços são desafios, bem como o trabalho interdisciplinar (CRONEMBERGER, 2014). Os sistemas de proteção social devem se modificar para que se tornem compatíveis com as demandas e necessidades sociais contemporâneas; e possam buscar formas alternativas de financiamentos, diretos ou indiretos, contributivos e fiscais, que lhes permitam reproduzir- se no presente e no futuro, um caráter preventivo fundamental para evitar os riscos sociais. Uma política social preventiva deverá não apenas cobrir os tradicionais riscos sociais, em especial os relacionados ao trabalho, mas também atender às novas formas de pobreza, ter a perspectiva de igualdade de gêneros como transversal a várias políticas, principalmente àquelas que se dirigem às famílias; garantir benefícios e serviços sociais que favoreçam melhores condições de vida. Por isso mesmo, uma política dirigida à família, tem investimento social que objetiva garantir os direitos de todos a viver em família. Para tan- to, é fundamental uma política de inclusão social da família e de seus mem- bros, numa rede de serviços de qualidade e em quantidade que atenda suas necessidades. No caso em tela do debate desse capítulo, o processo de trabalho das/os assistentes sociais volta-se para tornar as famílias mais fortalecidas para lutar, acessar, usufruir e ampliar bens e serviços, mediante processo de informação e reflexão problematizadora da realidade. Na maioria das vezes o processo de intervenção com as famílias é efetivado apenas no âmbito do atendimento direto e imediato, não sendo vislumbradas possibilidades, como é o caso da construção interdisciplinar de trabalho, onde profissionais constroem olhares de cuidado e proteção com e para as famílias. É importante que a/o assistente social incorpore cotidianamente o trabalho social com as famílias pela via socioeducativa; e também que faça esforços positivos para alterar as condições de vida das famílias, por meio do compromisso do poder público no enfrentamento das problemáticas pelas famílias com políticas públicas, serviços e programas inclusivos. Serviço Social no centro especializado em reabilitação O Setor de Serviço Social de um centro de reabilitação tem como objetivo contribuir com promoção e inclusão da Pessoa com Deficiência 652

O Trabalho do serviço social no centro especializado em reabilitação ... (PCD) e sua família/cuidador na sociedade, além de contribuir para que a família/cuidador, equipe terapêutica e clínica tenham condições satisfatórias de alcançar as metas de reabilitação propostas. Os profissionais viabilizam acesso aos direitos sociais, possuindo uma postura de trabalho em prol do tratamento digno na área da reabilitação de pessoas com deficiência. Destacamos algumas atividades realizadas pelo setor de Serviço Social: entrevista social; escuta qualificada; estudos de caso; realização de ações educativas como cursos, campanhas educativas, rodas de conversas e elaboração de materiais informativos e educativos; visitas domiciliares; encaminhamentos internos e externos; orientações individuais e /ou familiar; realização de estatística diária de atendimento; elaboração de parecer social; emissão de declarações para fins de concessão de benefícios, serviços e auxílios; realização de articulação comunitária por meio de visitas e reuniões institucionais; participação nos procedimentos de triagem; realização de cursos internos; participação em procedimentos interdisciplinares como avaliações globais; reuniões clínicas; realização de estudos técnicos com questões inerente à profissão, e outros. As atividades são desenvolvidas utilizando recursos de ativos que promovem a participação social numa perspectiva emancipatória. Os/as usuários/as são acolhidos no setor de serviço social do centro de reabilitação, seja por meio do conhecimento sobre cada realidade via o procedimento entrevista social e visita domiciliar, com orientações qualificadas sobre os direitos da pessoa com deficiência, para além do que está circunscrito nas fundamentações legais de alguns direitos, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada, benefícios com deslocamento por meio de passes livres ou congêneres, programas habitacional, acesso a medicamentos específicos, realizados em procedimentos individualmente e/ou em grupo. Além do acompanhamento com mediação técnica dos (as) assistentes sociais nos atendimentos clínicos e terapêuticos, diante das necessidades de promoção de desenvolvimento, considerando o grave quadro clínico e contexto social em situação de vulnerabilidade. As/os Assistentes Sociais atuam ativamente na equipe interdisciplinar, o que favorece uma troca de saberes, uma vez que os objetivos de cada setor se fundem numa prática coletiva. É a integração desses conhecimentos que resulta no suporte eficaz à pessoa com deficiência e a sua família no processo de reabilitação e inclusão social. A partir da intervenção profissional e análise das expressões da questão social das famílias atendidas, identifica-se que a maioria vive em situação de vulnerabilidade e eminente risco social; sobrevivem exclusivamente do benefício assistencial adquirido após a ocorrência; 653

Reabilitação: teoria e prática residem em áreas distantes dos grandes centros urbanos de tratamento de saúde; dependem diretamente do apoio dos serviços públicos para deslocamento e acesso ao tratamento. Partindo do reconhecimento da questão social como objeto de intervenção profissional, compreendida como o conjunto das desigualdades sociais e suas diversas expressões como pobreza, desemprego, violência, trabalho precário, dificuldade de acesso à saúde, à educação e ao trabalho, falta de moradia, violação dos direitos das crianças e que demanda atuação profissional em uma perspectiva totalizante, baseada na identificação dos determinantes sociais, econômicos e culturais das desigualdades sociais, trabalha para contribuir com a promoção e inclusão da Pessoa com Deficiência e de sua família na sociedade através da orientação quanto aos seus direitos e deveres sociais, acolhimento, trabalho em grupo e individual com o paciente e seus familiares, bem como na articulação permanente com a rede de proteção social. Também contribui para que a família e equipe terapêutica tenham condições satisfatórias de alcançar os objetivos de reabilitação propostos pela Instituição. Os profissionais assistentes sociais do centro de reabilitação colaboram com o acesso aos direitos sociais, adotando uma postura de trabalho pautada no tratamento digno na área da reabilitação de pessoas com deficiência. Assim o Serviço Social se insere nesse contexto, a fim de promover a articulação das mais distintas políticas públicas como: saúde, educação, previdência/renda, direitos humanos, transporte, meio ambiente, habitação, dentre outras. A legislação brasileira prevê a garantia de direitos fundamentais, dentre eles direitos sociais como: moradia, saúde, lazer, educação, entre outros, pelo princípio da dignidade, a proteção e o respeito às diferenças (BRASIL, 1988). No que concerne aos direitos da Pessoa com Deficiência, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, sancionado em 2015, representa importante marco ao garantir um amplo leque de direitos a aproximadamente 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE em 2010, esse número representa 23,8% da população do país. De acordo com o Estatuto, deficiência consiste em “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. Essa nova legislação, ancorada pelos princípios da inclusão social e a cidadania, apresenta importantes 654

O Trabalho do serviço social no centro especializado em reabilitação ... avanços, como a prioridade no acesso à saúde e à educação e ainda com punições previstas para condutas discriminatórias. Destaca-se o Art. 8º em que aponta que: É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à ha- bitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao res- peito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Defici- ência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico (BRASIL, 2015). Para fomentar o acesso aos direitos dos cidadãos o setor de Serviço Social desenvolve ações de forma interdisciplinar nos seguintes procedimentos, específicos em que várias áreas do saber convergem para o melhor cuidado ao paciente. Nos procedimentos que seguem estão presentes diretamente as seguintes áreas: medicina, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, pedagogia, fisioterapia, nutrição, e/ou enfermagem e outras, a depender do procedimento e objetivo da atuação multiprofissional: a. Triagem - Primeiro momento da equipe com o/a usuário (a); o procedimento conta com a participação de profissional do serviço social e da medicina, com o objetivo de realizar acolhida de usuários, familiares e/ou acompanhantes, com orientações sobre o serviço, e outras quando necessário, para fomentar autonomia e participação efetiva dos usuários na vida em sociedade; b. Avaliação Global - Contribuir na construção interdisciplinar do plano de tratamento do usuário na instituição de forma a garantir que os direitos e deveres dos usuários sejam assegurados, seja inter- namente ou, com a promoção de   articulação junto à Rede de Cuida- dos à Pessoa com Deficiência (serviços de proteção social, educação, esporte, cultura, atenção básica, hospitalar, de urgência e emergência entre outros), com objetivo superior  de ampliar o alcance do cuida- 655

Reabilitação: teoria e prática do, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com defi- ciência, para a  garantia da integralidade do cuidado; c. Grupo de Orientação Continuada - Contribuição profissional no processo de trabalho da equipe interdisciplinar, na perspectiva de atender necessidades específicas e atuais do alcance do cuidado, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência; d. Grupo Intensivo de Habilidades - Realiza escuta qualificada e orientação aos usuários/familiares/cuidadores sobre os direitos e deveres da pessoa com deficiência e promove os encaminhamentos necessários considerando as reais necessidades do usuário(a); e. Discussão de Caso - Contribuir com a viabilização da atenção in- tegral à saúde das pessoas com deficiência, bem como acolher e es- cutar demanda do usuário/ familiar e realizar conduta de acordo com demanda apresentada. Segundo Martinelli (2007) o/a assistente social trabalha com pessoas vulneráveis que pedem um gesto humano: um olhar, um sorriso, uma palavra, uma escuta atenta, um acolhimento, para que possam se fortalecer na sua própria humanidade. A atuação profissional atenta, responsável, comprometida, com capacidade técnica, exponencia o cuidado e sobretudo garante direitos. A presença profissional nesses espaços legitima o olhar para e com a família. Considerações finais Segundo os parâmetros para a atuação dos(as) Assistentes Sociais na Saúde (CFESS, 2009, p.23) é essencial para uma atuação competente facilitar o acesso de todo e qualquer usuário (a) aos serviços de saúde; tentar construir e efetivar, em conjunto com outros trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a participação popular; potencializar a participação dos sujeitos sociais contribuindo no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais de participação da população na formulação, fiscalização e gestão das políticas de saúde, para o aprofundamento dos direitos conquistados. As ações socioeducativas cotidianamente realizadas pelos profissionais de Serviço Social consistem em orientações reflexivas e socialização de informações realizadas através de abordagens individuais ou em grupo ao usuário, família e população. O/A assistente social precisa romper o caráter emergencial e burocrático, direcionando suas ações rumo à mobilização e participação dos cidadãos na efetivação de direitos. 656

O Trabalho do serviço social no centro especializado em reabilitação ... Por isso mesmo o profissional de Serviço Social precisa ter claro as suas atribuições e competências, o que favorece um caminhar em busca de uma sociedade menos desigual. Amparado a isso está o “Projeto Ético Político do Serviço Social, adota a liberdade como princípio central e propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação ou exploração de classe, etnia ou orientação sexual” (CFESS, 2009, p. 33). Trabalhando em equipe a/o assistente social dispõe de ângulos particulares de observação na interpretação das condições de vida do usuário e uma competência também distinta para o encaminhamento das ações, que o diferencia dos demais trabalhadores da saúde e o faz necessário, por exemplo, pela experiência acumulada na área de reabilitação em saúde. Por isso mesmo pela peculiaridade de sua formação o/a assistente social pode ser articulador deste debate, conseguindo indicar reflexões e formas de atendimento numa perspectiva de totalidade podendo inclusive pautar as reflexões no grupo de profissionais em direção ao reconhecimento das necessidades e das determinações sociais do processo saúde e doença. É compromisso do(a) assistente social resguarda-se em processo de trabalho com ética em cada uma das ações profissionais, humanizando práticas, reconhecendo nos usuários os sujeitos de direitos que são, tencio- nando um contexto de cidadania e de democracia e assumir esse compro- misso que só pode ser alcançado por meio de práticas interdisciplinares, traçado em uma perspectiva ética de humanização e qualidade de vida. É possível a atuação interdisciplinar do(a) assistente social na equipe multi- disciplinar, sempre mantendo o diálogo e olhar diferenciado para as inter- venções multiprofissionais. Referências bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Brasília: Senado, 1988. BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). BRAVO, M. I. S.; MATOS, M. C. Projeto ético-político do serviço social e sua relação com a reforma sanitária: elementos para o debate. In: MOTA, Ana Elisabete et al. (Orgs.). Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2008. p. 197-217. CFESS. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Os parâmetros para atuação de assistentes sociais na saúde. Brasília: CFESS, 2010. 657

Reabilitação: teoria e prática COSTA, Maria Dalva Horácio. O trabalho nos serviços de saúde e a inserção dos assistentes sociais. Serviço Social e Sociedade. Revista Quadrimestral de Serviço Social–Ano XXI, n. 62, 2000. São Paulo: Cortez, 2000. CRONEMBERGER, I. H. M. G. Política de acolhimento institucional de crianças e adolescentes no contexto do pluralismo de bem-estar: o “novo” lugar do terceiro setor na Política, 2014. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 16 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2009. MARTINELLI, Maria Lúcia. O exercício profissional do assistente social na área da saúde: algumas reflexões éticas. Serviço Social & Saúde, v. 6, n. 6, p. 21-34, maio 2007. 658

51 Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo de reabilitação cardiorrespiratória no paciente pós- covid-19 Aniclécio Mendes Lima Reijane de Oliveira Lima Kaline de Melo Rocha Luiz Gustavo de Sousa Lima Evandro Nogueira Barros Filho A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), tendo sido identificado pela primeira vez em Wuhan, na província de Hubei na China, em pessoas expostas em um mercado de frutos do mar e de animais vivos. O quadro clínico das pessoas com COVID-19 é variado, desde assintomático até quadros respiratórios graves (PEREIRA et al., 2021) No Brasil, os primeiros casos foram diagnosticados no mês de fevereiro no estado de São Paulo e o primeiro óbito ocorreu em 17 de março de 2020, no mesmo estado. Em 20 de março, o país decretou transmissão comunitária em todo o território nacional, sendo que no dia 22 deste mesmo mês, 25 dias após a confirmação do primeiro caso no Brasil, todas as unidades da federação já haviam notificado casos da doença (CAVALCANTE et al., 2020). O período de incubação do vírus ainda é desconhecido, todavia estudos recentes demonstram ocorrência entre 1 a 14 dias. A principal forma de transmissão do SARS-CoV-2 ocorre através do contato com uma pessoa infectada, que transmite o vírus por meio de tosse e espirros. O

Reabilitação: teoria e prática vírus se propaga também quando o indivíduo toca em uma superfície ou objeto contaminado e depois em uma região de mucosa como olhos, nariz ou boca. O vírus permanece ativo por pelo menos 24 horas em superfícies duras e até 8 horas em superfícies macias (GALLASCH et al., 2020; LI, 2020). O diagnóstico definitivo do novo coronavírus é feito através da coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro), por meio da detecção do material genético do vírus, como o RNA viral, por PCR em tempo real (RT-qPCR). Além disso, orienta-se a coleta de amostra de secreção respiratória inferior e de aspirado nasofaringe ou swabs combinado (nasal/oral) (LOEFFELHOLZ; TANG, 2020; MAGNO et al., 2020). Para tanto é objetivo desse capítulo apresentar reflexões de serviço especializado para as situações fisioterapêuticas recorrentes pós- pandemia. Repercussões sistêmicas da covid-19 O espectro clínico da infecção por coronavírus é muito amplo, variando desde de um simples resfriado até enfermidades graves, sendo que os sistemas respiratório, musculoesquelético, nervoso e cardíaco são os mais acometidos. As complicações da COVID-19 englobam a Síndrome Respiratória Aguda (SDRA), insuficiência respiratória, lesão hepática, lesão miocárdica aguda, lesão renal aguda, choque séptico e até mesmo falência de múltiplos órgãos (PRADO et al., 2021; STAWICKI et al., 2020). As sequelas respiratórias observadas nos pacientes são variadas, dependendo da lesão da infecção e da presença de comorbidades pulmonares pregressas, dentre os quais destacam-se a redução de capacidades e volumes pulmonares, limitação à execução de exercício, cansaço, fadiga, perda de capacidade de tosse e dispneia, mesmo em repouso ou em Atividades de Vida Diária (AVDs), necessitando, eventualmente, de oxigenioterapia com consequente diminuição da capacidade funcional. Além disso, nos pacientes que necessitaram de cuidados intensivos na UTI, a fraqueza muscular diafragmática é uma sequela frequente em decorrência ao descondicionamento, diminuição da massa magra corporal e processo inflamatório aumentado (SALES et al., 2020; WONG et al., 2020). As complicações cardíacas ocasionadas pela COVID-19 são multifatoriais. Assim, apesar da pouca compreensão sobre os mecanismos de lesão e repercussões em cada paciente, os mediadores pró-inflamatórios envolvidos na COVID-19 desempenham papel importante, resultando em miocardite, inflamação vascular e complicações arrítmicas. O SARS-CoV-2 está intimamente atrelado a lesões de sobrecarga ao músculo cardíaco e alterações cardíacas, como arritmias (MARTINS et al., 2020). 660

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... A infecção por COVID-19 também pode prejudicar o sistema nervo- so, uma vez que o SARS-CoV-2 entra no corpo humano por meio dos recepto- res da Enzima Conversora da Angiotensina do tipo 2 (ECA2), expresso no tra- to respiratório e também no sistema nervoso central (SNC). Os mecanismos neuropatológicos subjacentes aos danos ao SNC podem estar relacionados a uma lesão cerebral hipóxica resultante de pneumonia grave, levando a dano cerebral (SOUZA; CARVALHO, 2021; BERGER, 2020). As manifestações neurológicas são mais frequentes em indivíduos gravemente doentes, e podem levar à morte se não forem tratadas adequa- damente. Os sintomas podem estar relacionados ao SNC, como níveis altera- dos de consciência, encefalite, doença cerebrovascular aguda, sinais de lesão no trato corticoespinal, ataxia e convulsão. Dentre os sintomas relacionados ao Sistema Nervoso Periférico (SNP), são encontrados o comprometimento do paladar (ageusia), do olfato (anosmia), deficiência visual, dor nos nervos periféricos, mialgia e miosite (KARADAŞ; ÖZTÜRK; SONKAYA, 2020; LEONAR- DI; PADOVANI; MCARTHUR, 2020). Além disso, já se têm descritos casos de pacientes infectados por SARS-CoV com evolução para quadros de desordens cerebrovasculares, como Acidente Vascular Encefálico Isquêmico, e doenças autoimunes como a síndrome de Guillain-Barré e Miller Fisher que ocasionam comprometimen- tos sensoriais e motores debilitantes. Além disso, o SARS-CoV-2 pode causar delirium em pacientes na fase aguda da doença (PINZON et al., 2020; SOUZA; CARVALHO, 2021). Além das manifestações cardiorrespiratórias e neurológicas, os sin- tomas musculoesqueléticos como fadiga, artralgia, dores nas costas e de fraqueza muscular têm sido reportados com incidência em pacientes em pacientes que evoluíram com quadros clínicos moderados ou graves, com admissão em Unidades de Terapia Intensiva. A ocorrência de osteonecrose e de redução de densidade óssea também são manifestações constatadas no sistema musculoesquelético em pacientes com SARS-CoV-2 apesar desses achados não terem sido relacionados com a doença em si, mas sim com as altas doses de corticoides utilizadas durante o seu tratamento (HEYDARI et al., 2020). O impacto da COVID-19 nas estruturas e funções dos diversos siste- mas corporais acompanham o indivíduo após a alta hospitalar, limitando seu desempenho em AVDs e comprometendo sua independência funcional, de modo que este precise de ajuda parcial ou total para realizar o autocuidado. Além das limitações para as AVDs, as repercussões da COVID-19 promovem restrições na participação social, por causa das disfunções físicas e mentais que persistem após a recuperação da doença (DEAN et al., 2020; BARKER-DA- VIES et al., 2020). 661

Reabilitação: teoria e prática Nesse contexto, os fisioterapeutas têm um papel de grande relevância no enfrentamento da pandemia causada pela COVID-19, uma vez que apresentam recursos importantes que poderão ajudar na prevenção e reabilitação das sequelas causadas pela doença, além de ajudar na otimização da independência funcional e facilitar a reintegração do indivíduo na sociedade e no mercado de trabalho (PEREIRA et al., 2021). Fisioterapia no tratamento de indivíduos com sequelas de covid-19 em um serviço de Reabilitação Pós-Covid Os indivíduos recuperados da COVID-19, principalmente os pacientes que desenvolveram o quadro mais grave da doença, possivelmente apresentarão limitações físicas e funcionais após sua recuperação que interferem nas AVDs, necessitando dessa forma dos cuidados contínuos e imediatos de uma equipe multiprofissional. Em particular, os atendimentos fisioterapêuticos objetivam a recuperação física e funcional, bem como a manutenção de potencialidades presentes e adquiridas durante reabilitação destes pacientes (CURCI et al., 2020; CACAU et al., 2020) Desse modo, o fisioterapeuta tem um importante destaque na reabilitação dos agravos pulmonares e limitações presentes nas AVDs dos indivíduos acometidos pela COVID-19. O papel do fisioterapeuta nesta doença não está atrelado somente aos cuidados respiratórios, mas também em proporcionar intervenções com foco cardiovascular, metabólico e osteomioarticular, através de mobilização precoce e de exercícios terapêuticos (SILVA, SOUSA, 2020). Nesse sentido, o fisioterapeuta por meio de seu arsenal intervém precocemente nos pacientes com pós-COVID-19, além de realizar avaliação e reavaliações frequentes e traçar um protocolo de reabilitação com base em indicadores clínicos, com uma abordagem terapêutica individualizada e focada no bem-estar do indivíduo (PAZ et al., 2021). Avaliação fisioterapêutica em pacientes pós-covid-19 A avaliação fisioterapêutica deve ser um processo organizado e sistematizado a fim de coletar informações importantes para o processo de reabilitação. Essas, subsidiarão a realização do plano de tratamento individualizado e progressivo. Os pacientes em recuperação pós- COVID-19 apresentam uma gama de sequelas em diferentes sistemas, sendo necessário a compreensão de quais técnicas avaliativas devem ser 662

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... empregadas de acordo com a individualidade de cada paciente (SILVA, SOUSA, 2020; CACAU et al., 2020). A avaliação da função pulmonar por intermédio da espirometria é indispensável, uma vez que este teste é usado para o alcance de dados relacionados aos volumes e capacidades pulmonares do paciente e, assim, entender as disfunções relacionadas ao sistema respiratório, caracterizadas como distúrbio respiratório restritivo, obstrutivo ou misto. Além da prova de função pulmonar, deve-se avaliar a força muscular inspiratória e expiratória por intermédio da análise das pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente), importante na identificação da fraqueza muscular respiratória e na prescrição do treinamento muscular inspiratório. A ausculta pulmonar é relevante e não pode ser esquecida, devendo ser realizada rotineiramente (FONSECA et al., 2021) O desempenho das variáveis hemodinâmicas perante o esforço físico deve ser realizado nos pacientes pós-COVID-19, sendo que essa avaliação pode ser efetivada durante a aplicação do teste de avaliação da capacidade funcional, usualmente feita pelos testes de Sentar e Levantar (TSL), Teste de Caminhada dos 6 minutos (TC6) e teste do degrau. A avaliação do controle autonômico, por meio da frequência cardíaca, permite a análise da variabilidade da frequência cardíaca destes pacientes ((AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020) A avaliação da força muscular pode ser realizada por meio da escala MRC (Medical Research Council) ou por testes de esforço físico, como o de contração voluntária máxima (CVM) e os de repetições máximas (3, 5 ou 10 repetições máximas). A presença de dor pode ser investigada através da Escala Visual Analógica de dor (EVA), na qual o paciente deve indicar a intensidade da dor apresentada para o local investigado, naquele momento (FERREIRA et al., 2020; SILVA; KRISHNA; ARAUJO, 2021). A capacidade funcional pode ser avaliada através da escala do estado funcional Pós-COVID-19 (Post-COVID-19 Functional Status Scale - PCFS) que abranger toda a gama de limitações funcionais sendo grau 0, sem limitações funcionais, grau 4 com limitações funcionais graves e, finalizando com o grau 5 como morte quando aplicada em ambiente hospitalar. Esta escala pode ser aplicada na alta hospitalar, na quarta e oitava semana após a alta hospitalar para monitorar a recuperação direta e em seis meses para avaliar sequelas funcionais (KLOK et a., 2020; MACHADO et al., 2021). 663

Reabilitação: teoria e prática Protocolo de reabilitação cardiopulmonar no tratamento de pacientes pós-covid-19 O programa de reabilitação de pacientes pós-COVID-19 deve ser individualizado, levar em consideração as comorbidades que afetam a evolução do paciente e adaptado às necessidades atuais de cada paciente. Deve ser baseado em treinamento físico aeróbico, treinamento resistido ou de força localizada, treinamento de músculos respiratórios, educação de pacientes e familiares, terapia ocupacional, intervenções psicossociais e suporte nutricional (TOZATO et al., 2021; TSUTSUI; GERAYELI; SIN, 2021). Os objetivos da reabilitação são baseados, principalmente, em aumentar a capacidade de execução dos exercícios funcionais, melhorar a qualidade de vida, diminuir as sensações de dispneia e proporcionar o retorno às atividades laborais. Desse modo, as intervenções fisioterapêuticas em pacientes pós-COVID-19 devem ser realizadas após, pelo menos, 72h sem quadro de febre e sem uso de antitérmico, estabilização da saturação periférica e frequência respiratória, além da estabilidade clínica ou radiológica (AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020; SHEEHY et al. 2020). O treinamento aeróbio realizado em esteiras ergométricas, cicloergômetros, caminhadas ou corridas deve ser executado na reabilitação de pacientes pós-COVID-19 de forma intervalada ou contínua durante pelo menos 30 minutos, pois gera impactos relevantes sobre a capacidade aeróbia e funcional dos pacientes com nível inicial em torno de 3 METS. Além disso, o controle da intensidade do treinamento aeróbio deve-se utilizar a Escala de Percepção Subjetiva de Esforço (Escala de Borg) para o controle de intensidade do exercício, preferencialmente a escala modificada (de 0 a 10), em que a sensação de dispneia do paciente deve se manter entre os níveis 3 e 6 durante o treinamento (FURLANETTO; HERNANDES; MESQUITA, 2020; AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020). Os exercícios de força muscular devem ser treinados por meio de exercícios ativo-assistidos, ativos livres e resistidos, podendo-se utilizar diversos meios (calistenia, peso livre, aparelhos de musculação, faixas elásticas, e Estimulação Elétrica Neuromuscular, sendo que o treinamento deve iniciar com movimentos menos complexos (monoarticulares) em cadeia cinética aberta e com grupamentos musculares isolados. Com a evolução do paciente, pode se incrementar exercícios mais complexos (multiarticulares), com grandes grupamentos musculares em cadeia cinética fechada (SANTANA; FONTANA; PITTA, 2021; FERREIRA et al., 2020). 664

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... A forma de aplicação do treinamento de força dependerá da apresentação clínica do paciente, de maneira que a intensidade, número de séries e repetições são fatores dependentes do objetivo terapêutico relacionado ao exercício físico prescrito. Diante disto, preconiza-se que os exercícios de força muscular sejam executados com intensidade (50% a 60% da contração voluntária máxima) no início do protocolo de reabilitação, com número moderado de repetições (8 a 12 repetições), sem que o paciente apresente falhas e compensações na execução do movimento prescrito (SPRUIT et al., 2013; FERREIRA et al., 2020). Além disso, recomenda-se que com a evolução clínica do indivíduo, os exercícios sejam realizados com elevação da intensidade, número de séries ou repetições, aumento do número de exercícios durante a sessão de atendimento ou com a redução do tempo de intervalo durante as séries, sempre respeitando a individualidade de cada paciente. Além disso, são recomendadas 2 a 3 séries de cada exercício, com o intervalo de 1 a 3 minutos entre elas (AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020). O treinamento muscular inspiratório (TMI) deve ser feito em pacientes pós-COVID-19, já que é uma intervenção capaz de aprimorar a força muscular inspiratória e a capacidade funcional. O TMI pode ser realizado através de dispositivos com carga linear ou alinear que implementará sobrecarga aos músculos inspiratórios por meio de resistência ao fluxo inspiratório (FIGUEIREDO et al., 2020) O treinamento inspiratório inicialmente deve ser composto por 2 a 3 séries de 10 a 30 repetições, com 1 a 2 minutos de intervalo e com a intensidade de 30% a 50% da PImáx de forma contínua durante 20 a 30 minutos, sendo que posteriormente deve-se adicionar uma carga de trabalho a cada 2 a 4 semanas através do aumento da intensidade (qual pode chegar até 70% da PImáx), do número de repetições, de séries ou mesmo pela redução do intervalo entre as séries (LIU et al., 2020). O treino de equilíbrio e marcha também são importantes na reabilitação de pacientes pós-COVID-19 tanto para o paciente com sequela de vertigem ou tontura quanto para aquele que permaneceu muitos dias hospitalizado. Alongamento muscular, treino funcional e de transferência, mobilizações nas articulações e inibições de trigger points também poderão ser realizados com o objetivo de reduzir as alterações decorrentes do imobilismo que podem impactar no treino funcional subsequente (YANG; YANG, 2020) A reabilitação funcional se integra à melhoria dos aspectos 665

Reabilitação: teoria e prática cognitivos, desse modo o planejamento terapêutico deve ser baseado na realização de atividades que estimulem resposta a comandos verbais ou não verbais, lateralidade, memória declarativa, implícita, lógica, tomada de decisão, dentre outras funções cognitivas (TSUTSUI; GERAYELI; SIN, 2021; AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020). Durante os atendimentos de pacientes acometidos pela COVID-19, alguns cuidados devem ser realizados tais como: desinfecção de equipamentos compartilhados e preferência de uso por equipamentos de atividades terapêuticas para minimizar número de envolvidos, treinos locomotores devem ser realizados em áreas mais restritas e com os pacientes usando máscaras cirúrgicas e N95 ou PFF2 pelo fisioterapeuta (AVILA; PEREIRA; TORRES, 2020). CASO CLÍNICO Paciente masculino, 56 anos, foi diagnosticado com COVID-19 três meses antes da admissão, evoluiu com comprometimento pulmonar maior que 50%, necessidade internação hospitalar por 27 dias, sendo 07 dias de intubação orotraqueal (IOT) sob ventilação mecânica invasiva. Apresenta como antecedente mórbido Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e relato de etilismo acentuado. Após alta hospitalar o paciente foi encaminhado ao serviço de Reabilitação Pós-Covid, avaliado por equipe multiprofissional (médico pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo) e encaminhado para o programa de reabilitação. Na avaliação inicial paciente apresentava como queixa principal dispneia aos pequenos esforços e fadiga/fraqueza em membros inferiores (MMII) com referência de limitação funcional importante para realização de atividades de vida diária simples como subir degraus e tomar banho. Ao exame físico apresentava-se orientado em tempo e espaço, eupneico, sem sinais de desconforto respiratório, saturação periférica de oxigênio (SpO2) variando de 90-95%, normocárdico e normotenso. Além disso, relatou perda ponderal de 8-10 quilogramas (Kg). Dentre os exames complementares a espirometria foi sugestiva de distúrbio restritivo grave, a manovacuometria e o Teste de Sentar e Lentar (TSL) de 1’ apresentaram valores fora do previsto para a idade (TABELA 01; FIGURAS 01 e 02). Ressalta-se que ao realizar o teste de sentar e levantar (TSL) de 1’ observou-se que o paciente conseguiu realizar 20 repetições por minuto (rep/min), porém com queda de SpO2 durante o teste chegando ao mínimo de 83% de saturação e relato de percepção de esforço por meio da Escala de BORG de 02. Para avaliar limitações funcionais após infecção por SARS-COv-2 foi utilizada a Escala do estado funcional Pós-COVID-19 (Post- 666

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... COVID-19 Functional Status Scale – PCFS), onde foi classificado com grau 03 (limitação funcional moderada). O paciente iniciou efetivamente o programa de reabilitação, com reabilitação cardiopulmonar por meio de exercício aeróbico em bicicleta estacionária sem carga e treino neuromuscular de membros superiores e inferiores (MMSS e MMII) em 03 vezes por semana com duração média de 60 minutos cada sessão. Para a realização dos exercícios terapêuticos preconizava-se a realização de 30 minutos de exercício aeróbico em bicicleta estacionária levando-se em consideração variação da frequência cardíaca em relação ao repouso bem como a percepção de esforço pela Escala de BORG. As variáveis de pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), SpO2 eram monitorizadas no início e no final da atividade bem como durante o 5º, 15º e 25º minuto de realização do exercício aeróbico (FIGURAS 03; 04 e 05). O treino neuromuscular de MMSS e MMII era realizado alternadamente e dividia-se em dia 01 e 02 alternadamente. No dia 01 eram realizados exercícios flexão e extensão de cotovelo, flexão e extensão de ombro e exercícios para costas (MMSS), além de exercícios para panturrilha, flexão e extensão de quadril e agachamento (MMII) (FIGURA 06). No dia 02 preconizava-se exercícios para tríceps, peitoral e deltoide (MMSS) e abdução e adução de quadril, flexão e extensão de joelho (MMII) (FIGURAS 07 e 08). Além disso, todos os dias o paciente foi estimulado a realizar o exercício de sentar, inicialmente em três séries de 10 repetições e assim que possível, durante um minuto seguido. Nos primeiros atendimentos foi necessário o uso de oxigênio (O2) suplementar em média de 2-3 L/min e a utilização de pressão positiva continua por meio de CPAP (10 cmH2O) para suporte durante a realização do exercício aeróbico devido queda de saturação (<88%). A partir do décimo primeiro atendimento observou-se estabilidade na saturação durante o exercício e o paciente passou a realizar o protocolo sem necessidade de suplementação de O2 e de pressão positiva. A evolução do exercício aeróbico se deu por meio de progressão da carga na bicicleta com progressão posteriormente da realização da atividade em esteira ergométrica. A intensidade do treino neuromuscular seguiu-se com aumento de carga conforme tolerância e resposta individual do paciente. Dessa forma, houve boa aceitação aos exercícios propostos durante o período reabilitação. Por apresentar boa evolução através da realização de exercício aeróbico em esteira ergométrica e exercícios de fortalecimento muscular global com observação de decréscimo importante na percepção do cansaço por meio da Escala de BORG, sem sinais de alterações significativas de PA 667

Reabilitação: teoria e prática durante exercício e mantendo FC dentro dos parâmetros de normalidade durante a atividade física e no repouso, optou-se pela alta do programa de reabilitação supervisionado quatro meses após admissão após discussão do caso pela equipe multidisciplinar. O próprio paciente foi reavaliado quanto à espirometria, manovacuometria e TSL de 1’ onde foi possível observar valores sugestivos de melhora em relação aos testes aplicados na avaliação inicial (TABELA 01; GRÁFICOS 01, 02 e 03). Ao ser reavaliado com relação as limitações funcionais por meio da Escala PCFS observou-se grau 0 (nenhuma limitação funcional). Além disso, tomografia de tórax (TC) realizada em 13/07/2021 foi sugestiva de alterações fibróticas residuais. No que se refere às queixas iniciais o paciente relatou importante melhora da sensação de dispneia e fraqueza de MMII, bem como ausência de limitação para realização de suas atividades de vida diária. Ressalta- se que o paciente foi orientado e encorajado quanto a necessidade de continuidade, bem como de regularidade na realização de exercícios físicos pós alta. Considerações finais A pandemia de Covid-19, doença causada pelo vírus conhecido como SARS-CoV-2, tem gerado um cenário complexo para a saúde mundial, com diferentes tipos de complicações e sequelas a curto, e longo prazo, Tabela 1: Dados referentes a avaliação inicial, final e valores previstos para Espirometria, Manovacuometria e Teste de Senar e Levantar 1’ (TSL 1’) de acordo com sexo e idade. Espirometria ANTES DA RCP APÓS A RCP PREVISTO Manuvacometria CVF: 34% CVF: 58% VEF1: 36% VEF1: 59% CVF/VEF1: Pimáx: -110,5 CVF/VEF1: 107% 103% cmH2O Pimáx: -70 cmH2O Pimáx: -100 cmH2O Pemáx: +120 Pemáx: +70cmH2O Pemáx: +100 cmH2O cmH2O Teste de sentar e 20 repetições/min 30 repetições/min 41 repetições/ levantar min Legenda: Capacidade Vital Forçada (CVF); Volume Expiratório Final no Primeiro Segundo VEF1; Relação CVF/VEF1. Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx); Pressão Expiratória Máxima (Pemáx). Reabilitação Cardiorrespiratória. Fonte: Próprios Autores. 668

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... Figuras 01 e 02: Realização de teste de avaliação de manovacuometria e TSL 1’. Fonte: Arquivo pessoal Figura 03: Aferição de sinais vitais para início do protocolo de reabilitação. Fonte: Arquivo pessoal 669

Reabilitação: teoria e prática Figura 04 e 05: Exercício aeróbico realizado em bicicleta estacionária e em esteira ergométrica. Fonte: Arquivo pessoal Figura 06: Treino neuromuscular de MMII (Dia 01). Fonte: Arquivo pessoal 670

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... Figura 07 e 08: Treino neuromuscular de MMSS e MMII (Dia 02). Fonte: Arquivo pessoal Gráfico 01: Representa valores da Pimáx ao início e ao final do protocolo de reabilitação e o previsto para o paciente de acordo com idade e sexo, respectivamente. Além disso, apresenta a melhora percentual atingida em relação ao valor previsto. Fonte: Construção dos autores. 671

Reabilitação: teoria e prática Gráfico 02: Representa valores da Pemáx ao início e ao final do protocolo de reabilitação e o previsto para o paciente de acordo com idade e sexo, respectivamente. Além disso, apresenta a melhora percentual atingida em relação ao valor previsto. Fonte: Construção dos autores. Gráfico 03: Representa o quantitativo de repetições realizadas em um minuto do teste de sentar e levantar ao início e ao final do protocolo de reabilitação e o previsto para o paciente de acordo com a idade, respectivamente. Além disso, apresenta a melhora percentual atingida em relação ao valor previsto. Fonte: Construção dos autores. 672

Covid-19 e fisioterapia: repercussões sistêmicas e protocolo ... que podem afetar alterar o desempenho funcional e, consequentemente, dificultar o retorno ao trabalho. Apesar das sequelas pós-Covid-19 serem mais comuns em pacientes que desenvolveram a forma grave, indivíduos com doença moderada e que não necessitam de hospitalização também podem ter algum grau de comprometimento funcional. O impacto no desempenho funcional decorrente das repercussões clínicas da infecção pelo SARS-CoV-2 traz um grande desafio na redefinição de protocolos de atendimentos fisioterapêuticos, uma vez que as sequelas ocasionadas pela Covid-19 ainda podem persistir por longo prazo até em casos leves. O tempo de reabilitação dos pacientes pós Covid dependerá da gravidade das sequelas, da idade e da presença de outras comorbidades, se fazendo importante que os pacientes que já tiveram Covid-19 fiquem atentos a qualquer agravo. A reabilitação cardiopulmonar baseada em exercícios no tratamento de pacientes pós-Covid-19 é uma ferramenta relevante e determinante para o retorno do indivíduo as atividades de vida diária, dessa forma, a RCP deve ser individualizada às características dos pacientes sem prejuízo dos pilares do processo de reabilitação. A RCP proporciona benefícios que melhora a função e a qualidade de vida, reduzem os sintomas, aumentam a capacidade funcional em indivíduos com comprometimento respiratório. Considerando as manifestações sistêmicas da doença, pacientes pós-Covid-19 devem ser acompanhados por uma equipe multiprofissional. Referências bibliográficas AVILA, P. E. S.; PEREIRA, R. N.; TORRES, D. C. Guia de orientações fisioterapêuticas na assistência ao paciente pós COVID-19. Belém: UFPA, FFTO, Curso de Fisioterapia, 2020. BARKER-DAVIES, R. M. et al. The Stanford Hall consensus statement for post-COVID-19 rehabilitation. British Journal Of Sports Medicine, v. 54, n. 16, p. 949-959, 2020. BERGER, J. R. COVID-19 and the nervous system. Journal of Neurovirology, Houndmills, v. 26, n. 2, p. 143-148, 2020. CACAU, L. A. P. et al. Avaliação e intervenção para a reabilitação cardiopulmonar de pacientes recuperados da COVID-19. ASSOBRAFIR Ciência, v. 11, n. Suplemento 1, p. 183-193, 2020. CARVALHO, T. et al. Diretriz brasileira de reabilitação cardiovascular – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 114, n. 5, p. 943-987, 2020. CAVALCANTE, J. R. et al. COVID-19 no Brasil: evolução da epidemia até a 673

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52 Setores de apoio na reabilitação (Capítulo construído a partir de entrevistas online com os respectivos supervisores de cada setor) Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) Laize Morais da Silva O Serviço de Arquivo Médico e Estatística do CEIR-SAME é o setor responsável pelo arquivamento e controle dos prontuários físicos, atendimento ao público interno e externo, bloqueios e manutenção de escalas. O SAME funciona com as seguintes divisões citadas abaixo: Arquivo: • Tem como objetivo a manutenção da integridade dos prontuários físicos do paciente, seguindo os critérios de guarda, conservação, organização, controle, sigilo e ética; • Empréstimo de prontuário físico quando solicitado por um pro- fissional técnico; • Fornecimento de cópia de prontuário físico quando solicitado pelo usuário ou responsável legal autorizado pela diretoria técnica; • Digitalização e anexo de termos, exames e documentos no PEP- Prontuário Eletrônico do Paciente; • Guarda e controle dos tablets usados pela equipe técnica para a

Reabilitação: teoria e prática realização de teleatendimentos; • Descarte na máquina fragmentadora de papéis com informa- ções dos pacientes com objetivo de proteger os dados conforme a LGPD- Lei Geral de Proteção de Dados. Marcação de consultas, exames e terapias: • Marcação de consultas e exames de forma presencial, telefone ou aplicativo whatsapp no Gestor Saúde (sistema do SUS), através da demanda espontânea do usuário ou convocação via fila de es- pera; • Marcação de terapias de forma presencial, telefone ou aplicativo whatsapp solicitadas pelos supervisores via e-mail institucional; • Lançamento do paciente em filas conforme solicitação de profis- sional técnico; • Entrega de relatório de presença quando solicitado pelo usuário ou responsável legal para TFD (Tratamento Fora de Domicílio); • Entrega de declaração ou marcação futura quando solicitado pelo usuário ou responsável técnico; • Envio de carta de comparecimento quando o paciente não tem contato. Secretários de Setor: • Registro de presença, alta e dispensa das terapias e com consul- tas no sistema de informatização; • Desligamento do paciente quando solicitado pelo supervisor; • Registro de alta, renúncia e óbito; • Informar ao paciente o bloqueio das agendas de terapeutas soli- citado pelo supervisor; • Receber justificativas de faltas, registar no sistema e anexar o do- cumento no PEP; • Solicitar as cópias da documentação necessária para anexar aos BPA’s • Organizar as frequências do SUS em pastas por ordem alfabética. Pacientes/acompanhantes devem assinar a frequência sempre an- tes dos atendimentos nos setores; • Desmarcar pacientes das terapias quando for necessário; • Organização dos consultórios médicos. Informação: • Atender pacientes, acompanhantes e visitantes prestando-lhes 678

Setores de apoio informações solicitadas; • Receber correspondências e ofícios e registrar no sistema de pro- tocolo; • Quando necessário aferir temperatura dos pacientes, acompa- nhantes e visitantes. Manutenção e bloqueio de escala: • Criação, alterações e liberação das escalas dos profissionais de sistema; • Bloqueio e desbloqueio das agendas dos profissionais quando solicitado por um supervisor; • Criação de itens de agendamento. Controle de BPA • Montagem de processos novos e renovações para Boletim de Produção Ambulatorial- BPA; • Envio dos processos ao SUS para serem autorizados; • Após a autorização dos BPA’s são impressas as listas de frequên- cias e entregues nas recepções a fim de coletar as assinaturas dos pacientes/responsáveis; • Recolhimento das frequências no final do mês para anexar ao processo de BPA e enviar ao faturamento. Nos últimos meses, após início da pandemia ocorreram alguns ajustes no fluxo do SAME que vale a pena destacar: • Recentemente foi realizada a descentralização das recepções com o objetivo melhorar a mobilidade dos usuários, evitar aglome- rações, bem como otimizar a qualidade dos nossos serviços prio- rizando o processo de reabilitação dos nossos usuários. Com essa redistribuição o paciente é recepcionado na entrada mais próxima do seu atendimento. • Setor responsável pelo carregamento dos tablets. Essa atividade tem o intuito de garantir o funcionamento do referido equipamen- to durante o teleatendimento. • Reuniões frequentes com equipe do Serviço Social a fim de eluci- dar dúvidas e compartilhar informações. 679

Reabilitação: teoria e prática Segurança do trabalho Eduardo Bruno Ferreira de Sousa O Setor de Segurança do Trabalho atua em prol do bem-estar e qualidade e segurança do outro, direcionando-se para cuidar da integridade psicofisiológica dos colaboradores e transeuntes do CEIR. O Setor trabalha assiduamente na prevenção de acidentes e/ ou doenças ocupacionais, com a gestão dos riscos ocupacionais que são inerentes e/ou peculiares aos processos produtivos com o intuito de eliminar condições adversas de risco potencial no ambiente laboral. O Setor prioriza ações que garantam sempre a segurança e qualidade em todos os processos da instituição, direta ou indiretamente isso influi na saúde pública, principalmente em tempos de pandemia da COVID-19, momento no qual as ações preventivas se intensificaram em toda a instituição com aperfeiçoamento dos processos de segurança, garantindo a saúde individual e coletiva. Muitas das ações de segurança e saúde do trabalho prezam pela segurança do paciente, sua integridade psicofisiológica, em conjunto com as metas internacionais adotadas pelo NSP - Núcleo de Segurança do Paciente. Ouvidoria Francisca Bruna Pereira Lustosa Mazullo A Associação Reabilitar possui um serviço de Ouvidoria, espaço de diálogo qualificado e de escuta ativa que gera possibilidade de compreender o nível de satisfação dos usuários, e procura atendê-los em suas solicitações, desde sugestões, elogios até as reclamações e denúncias quanto ao atendimento prestado pela Instituição. É a porta de entrada para tomar conhecimento de questões e problemas coletivos e individuais, prover maneiras eficazes de resolução das demandas e fortalecer a busca pela melhoria contínua dos serviços, produtos, processos e comunicação na Instituição. No atendimento ao usuário externo (pacientes e seus familiares/ cuidadores) funciona como uma ponte entre esse público e a Associação Reabilitar para estreitamento dessa relação, sendo um canal de comunicação aberto. Deste modo, a Ouvidoria objetiva apresentar e sugerir formas de melhoria dos serviços, buscando a satisfação dos usuários e, 680

Setores de apoio consequentemente, a excelência dentro da Instituição, colaborando assim, de forma significativa, para que os objetivos da qualidade sejam alcançados. O serviço também realiza atendimento aos colaboradores com o objetivo de ouvi-los, fazer mediações, oferecer aconselhamentos e devolutivas quanto à Ouvidoria realizada com os usuários/pacientes, bem como tem por finalidade principal constituir um canal institucional de diálogo e participação, que além de promover a entrada de informações por parte dos colaboradores, torna-se um espaço pedagógico privilegiado, que repara falhas de comunicação, presta esclarecimentos sobre questões éticas, de cultura organizacional e políticas institucionais. Para ser atendido pela Ouvidoria, o usuário ou o colaborador pode acessar pessoalmente o setor localizado no 1º piso do Ceir (próximo à 4ª recepção), ou por telefone (86 3198-1500) ou através dos e-mails [email protected] e [email protected]. O setor segue um protocolo de trabalho preconizado na valorização da participação do usuário, escuta qualificada e na humanização do atendimento, pautado pelos princípios básicos da transparência, imparcialidade, senso crítico, respeito e discrição em apurar as demandas, assegurando que as manifestações apresentadas sejam resolvidas de forma rápida e resguardando o sigilo das informações. No tocante às sugestões, elogios, reclamações, denúncias, críticas, informações e solicitações recebidas dos usuários na Ouvidoria, essas manifestações são registradas, repassadas ao gestor do setor competente para análise e apuração dos fatos. É estipulado um prazo de três dias úteis para o retorno das possíveis providências, caso a manifestação seja resolvida em tempo hábil, a Ouvidoria fornece a devolutiva ao usuário e finaliza a demanda. Caso não seja resolvida e/ou ultrapasse o prazo estabelecido, verifica-se a possibilidade de prorrogá-lo por mais três dias úteis. Tendo em vista a complexidade da manifestação, a resposta ao usuário pode ser repassada imediatamente quando a informação estiver disponível ou no intervalo máximo de trinta dias, esse tempo pode ser prorrogável de forma justificada uma única vez por igual período. A Ouvidoria como canal de comunicação entre os usuários dos serviços e à Instituição cumpre o seu papel fundamental de promover a qualidade, trabalhando na prevenção, mediação e resolução de ocorrências e conflitos. Configura-se como um instrumento de participação do usuário, através do escutar da manifestação, possui a competência para atender os anseios, e, por conseguinte materializar suas demandas em ações efetivas. 681

Reabilitação: teoria e prática Na Associação Reabilitar, principalmente em seu projeto CEIR, a Ouvidoria promove o acolhimento aos usuários, estimula a participação dos pacientes e familiares como protagonistas no processo de reabilitação, assim impactando na qualidade da assistência ofertada e contribuindo no dia a dia da Instituição, como espaço na esfera de respeito ao ser humano e meio estratégico de apoio à gestão pautando-se no ouvir e no olhar. É importante salientar, que as manifestações recebidas, independente de sua natureza, sempre carregam sinais de alerta, desafios e muitas reflexões para os gestores e colaboradores, gerando oportunidades para que a Instituição aprimore os serviços de forma a beneficiar a coletividade. Centro de diagnóstico Joseilda Sousa Santos Alexandre Queiroz Coêlho Inaugurado em outubro de 2011, o Centro de Diagnóstico foi criado com o intuito de complementar e apoiar o serviço de excelência já ofertado pelo CEIR através da realização de procedimentos em áreas distintas, como exames de imagem, laboratoriais e urológicos. Credenciado ao SUS, maior sistema de saúde pública do mundo, possibilita à população ter acesso a exames de especializados. Com a solicitação de exames após uma consulta na Unidade Básica de Saúde, o usuário submete os procedimentos à Central de Marcação do SUS no SAME (Serviço de Atendimento Médico Estatístico) da própria UBS. Autorizados ao Centro de Diagnóstico, o cliente deverá comparecer na data e horário marcados na ficha de autorização. Cabe ressaltar que alguns exames necessitam de agendamento prévio e que o Centro está aberto para atendimento da população em geral e não apenas àqueles que fazem reabilitação no CEIR. O Centro de Diagnóstico se sobressai não somente pela qualidade dos exames executados por profissionais especializados, como também por gerar conforto e segurança ao usuário, “vestindo a camisa” da inclusão, dispondo de uma excelente acessibilidade para atender aos vários espectros da pessoa com deficiência e prestando atendimento humanizado que já é a nossa marca. Rampas de acesso, guichês de atendimento rebaixados, piso tátil e acesso aos resultados dos exames pela internet são alguns destaques, além da aquisição de um mamógrafo totalmente adaptado à pessoa com deficiência, inserindo o CEIR na prevenção ao câncer de mama. 682

Setores de apoio Realizar grande parte dos exames complementares à reabilitação, impulsiona o CEIR a caminhar em busca de se tornar uma instituição verticalizada como já acontece com os grandes centros de saúde. Na vigência da pandemia da COVID-19, o Centro de Diagnóstico foi desafiado a compor o Serviço de Reabilitação pós-COVID do CEIR, realizando a triagem dos pacientes que continuam com alguns sintomas ou desenvolvem novas complicações relacionadas à COVID-19 depois que deixam suas internações. Exames laboratoriais, radiografias, tomografia computadorizada, ultrassonografias, espirometria, ecocardiograma, e ressonância magnética são os procedimentos ofertados a esse público. Oficina ortopédica Paulo André da Silva Ramos A oficina ortopédica é uma fábrica de produtos ortopédicos e serviços de adaptação de acordo com a necessidade de cada paciente. Fabrica produtos de modelos já existentes no mercado e quando necessário cria-se o produto de acordo com a patologia do paciente procurando seguir sempre que possível uma prescrição do profissional que solicitou. A oficina ortopédica é coordenada por um fisioterapeuta que também tem formação em ortesista e protesista e tem uma equipe composta por profissionais capacitados dentro da oficina e que participam de cursos de atualização e congressos na área de ortopedia técnica buscando atualização sempre que possível. O atendimento ao paciente começa antes mesmo da presença dele na oficina ortopédica, porque quando se trata de pacientes do Sistema Único de Saúde, todo o processo começa com a avaliação da prescrição para verificar a possibilidade de atender aquela solicitação. Todas as órteses e próteses confeccionadas na oficina são personalizadas e por isso mesmo precisamos da presença do paciente para avaliação e confirmação do que está prescrito, eliminando assim possíveis dúvidas. Atendemos na oficina pacientes que são acompanhados na reabilitação e pacientes que são reabilitados fora do centro (outros municípios e até outros Estados) buscando sempre atender à necessidade dos mesmos. Antes de implantar a oficina do CEIR, foram observados setores semelhantes em outros serviços, com a necessidade de mudança no processo de atendimento do paciente e principalmente para confecção de molde de órtese e prótese. Todos passam por uma avaliação antes da confecção do mold, seja órtese ou prótese , em caso de amputado, cobrança de reabilitação pré protética, preparo do coto e posterior treinamento 683

Reabilitação: teoria e prática do paciente amputado na oficina, além do trabalho em conjunto com os profissionais da equipe de reabilitação. O fato de trabalhar em conjunto com a equipe de reabilitação é bom para todos, mas principalmente para o paciente, pois quando é observado a necessidade de uma órtese ou acessório que possa ajudar no tratamento do paciente, o profissional faz a solicitação do equipamento e o mesmo busca adquirir via SUS ou providenciar de forma particular diretamente na oficina ortopédica. Segue abaixo alguns dos diversos modelos de prótese e órtese fabricados na oficina ortopédica do CEIR. Fonte: Arquivo pessoal 684

Setores de apoio Fonte: Arquivo pessoal O trabalho em reabilitação requer sempre o cuidado em equipe, e o papel de cada profissional envolvido é importante, mesmo aqueles que muitas vezes ficam só nos bastidores sem atendimento direto aos pacientes. Toda a engrenagem precisa funcionar em harmonia, em um ambiente de trabalho cooperativo para que todos se beneficiem plenamente, em especial os usuários do serviço. 685







Autores Autores Adrielli Nepomuceno Nogueira Fonoaudióloga. Pós Graduação em Audiologia Clínica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Alexandre Queiroz Coêlho Bacharel em Biomedicina pelo UNINOVAFAPI. Responsável pelo Laborató- rio de Análises Clínicas do Centro de Diagnóstico do Centro Integrado de Reabilitação - CEIR. Alice Dolores Magalhães Carneiro Psicóloga do CEIR, Mestranda em Psicologia da Saúde pelo UNINI-MX, Es- pecialista em Neuropsicologia pelo UNICHRISTUS-CE. Aline Raquel Matos da Silva Fisioterapeuta e Educadora Física. Pós graduada em reabilitação cardio res- piratória e prescrição de exercícios para grupos especiais. Especialista em reabilitação cardiorrespiratória. Formação em BOBATH. Responsável pela Clínica de Amputados pelo Centro Integrado de Reabilitação do Piauí. Ana Beatriz Luz Barradas Coutinho Acadêmica de Medicina, UniFacid | Wyden Ana Carolina de Campos Sousa Bacharelado em Fisioterapia – NOVAFAPI. Especialista em Fisioterapia Neu- rofuncional – Universidade Cândido Mendes. Especialista em Fisioterapia Dermato-Funcional – CEUT. Ana Carolina Mourão Barreto Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Vice- -Presidente da Liga Acadêmica de Estudos Neurológicos e Neurocirúrgicos - LAENN UESPI. Filiada à Academia Brasileira de Neurologia - ABN. Ana Carolina Pinto Soares Mestre em ciências e saúde pela Universidade Federal do Piauí. Neurop- sicóloga. Psicóloga do Centro Integrado de Reabilitação- CEIR. Docente do curso de Psicologia da Faculdade Uninassau. 689

Reabilitação: teoria e prática Ana Kelly Pereira da Silva Assistente Social. Especialista em Saúde da Família na Atenção Primária. Assistente Social do CEIR de 2014 à atualidade. Ana Patrícia de Carvalho Petillo Rodrigues Especialista em Fisioterapia Neurofuncional na Criança e Adolescente pela Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN/COFFITO), Fisioterapeuta responsável técnica do Espaço Neurofuncional – Fisioterapia Neurofuncional e Terapia Ocupacional. Aniclécio Mendes Lima Fisioterapeuta do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR). Mestrando em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ariane de Lemos Ximenes Fonoaudióloga. Pós Graduação em Audiologia Clínica e Gestão de Saúde Ocupacional pela Faculdade Santa Terezinha de São Luís-MA. Átila Sâmia Oliveira Rodrigues Enfermeira Estomaterapeuta - Repiteli Tratamento de Feridas Humanizado. Mestranda em Tecnologia e Inovação pela Universidade de Fortaleza (UNI- FOR). Bárbara Fernandes Meneses Brito Acadêmica de Medicina, UniNovafapi. Benjamim Pessoa Vale Médico neurocirurgião. MBA em Gestão Empresarial. Presidente Voluntá- rio da Associação Reabilitar. Médico e Diretor técnico do Instituto de Neu- rociências. Teresina-PI, Brasil. Bento Almeida Rocha Júnior Terapeuta Ocupacional, Faculdade Santa Terezinha-CEST, São Luís-MA. Es- pecialista em Reabilitação do Sistema Musculoesquelético (Faculdade San- ta Teresinha-CEST-2006); Formação Internacional no Conceito PNF (Facili- tação Neuromuscular Proprioceptiva) níveis 1 e 2, pela IPNFA (Associação Internacional se Facilitação Neuromuscular Propprioceptiva); Formação no Conceito Bobath - Básico e Avançado (Espasticidade) Adulto, pelo IBITA (In- ternational Bobath Instructors Training Association). Camila Nogueira de Arêa Leão Lima Médica Neurologista Infantil do Centro Integrado de Reabilitação - Ceir. Médica Neurologista Infantil do Centro Integrado Lineu Araújo - CISLA. 690

Autores Carlos Eduardo Cordeiro Cavalcante Acadêmico de Medicina, Universidade Federal do Piauí. Childerico Robson Pereira e Silva Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Fe- deral do Piauí. Especialização em Atividade física e saúde pela Universidade Federal do Piauí. Curso-técnico-profissionalizante pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí. Clara Linda Correia Lima Alencar Especialista em Terapia Intensiva. Médica Intensivista Pediátrica do Hospi- tal Infantil Lucídio Portela. Presidente do Instituto RIZOMOVEMENT. Cláudia Daniella Avelino Vasconcelos Enfermeira estomaterapeuta; Profª. Drª. do curso de graduação em enfer- magem da Universidade Federal do Piauí, UFPI. Danielle Carvalho Ferreira Neuropsicóloga. Psicóloga e supervisora dos setores de psicologia, psicope- dagogia e arte do Ceir. Mestranda em Saúde e Comunidade-UFPI. Professo- ra da Faculdade Uninassau. Danusa de Brito Alencar Veras Médica Formada Pela Universidade Estadual do Maranhão. Pediatra Formada Pelo Hospital Infantil Lucídio Portela - Universidade Federal do Piauí. Pediatra Urgentista/Emergencista da Fundação Municipal de Saúde - Teresina/PI. Pediatra do Centro Integrado de Reabilitação - Ceir - Teresina/ PI. Pediatra Cooperada Pela Unimed - Teresina Darleny do Nascimento Vilanova Psicóloga do CEIR, especialista em saúde mental pela Uninovafapi/PI, Es- pecialista em Neuropsicologia pela CENSUPEG, especialista em nefrologia multidisciplinar pela UNASUS/UFMA. Eduardo Bruno Ferreira de Sousa Técnico em Segurança do Trabalho. Responsável pela Setor de Segurança do Trabalho do CEIR Eduardo Ewerton Sousa Vianna Mestre em Processos de Intervenção em Terapia Ocupacional pelo Progra- ma de Pós Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) – São Paulo. Edyáurea Silva Barroso Castro Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza-Unifor; Es- 691

Reabilitação: teoria e prática pecialização em Motricidade Orofacial pelo CEFAC; Aprimoramento em Voz pela ESAMAZ; Formação no Conceito Bobath Adulto -ABRADIMENE; For- mação em intervenção em UTI Neonatal; Gerente da Reabilitação e Habili- tação Auditiva no Centro Integrado de Reabilitação-CEIR. Eliane Costa Araújo Ibiapina Graduação em Fonoaudiologia pela FAESPI. Especialização em Linguagem - Novafapi. Especialização em Educação especial com ênfase em deficiência mental - Faculdades Integradas Jacarepaguá. Formação no Método Neuro- evolutivo bobath - Abradimene. Supervisora de Fonoaudiologia e Musico- terapia do Centro Integrado de Reabilitação – CEIR. Emanoella Mayumi Pereira Sato Graduação em Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas – UFPI. Arteterapeuta pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú – UVA - CE. Pós-Graduanda em Arte-Reabilitação pela Faculdade de Conchas – FACON – SP. Arteterapeuta e Artereabilitadora no Centro Inte- grado de Reabilitação do Piauí – CEIR. Emília Silva da Rocha Licenciatura Plena em Educação Artística / Música - Universidade Federal do Piauí/UFPI. Bacharel em Fonoaudiologia pela Faculdade FAESPI. Espe- cialista em Audiologia Clínica pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ) em Fonoaudiologia Hospitalar pela Universidade Estatual do Piauí (UESPI). Pós Graduação em Docência do Ensino Superior - Universidade Estadual do Piauí/UESPI. Evandro Nogueira Barros Filho Fisioterapeuta, coordenador do serviço de fisioterapia pós-covid-19 do centro integrado de reabilitação (CEIR), em Teresina (PI). Pós - graduado em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor). Fabiana da Silva Gomes Enfermeira Especialista em Urgência e Emergência. MBA Executivo em Gestão da Saúde. Enfermeira Responsável Técnica do Centro Integrado de Reabilitação - Ceir, e colaboradora do Projeto Pense Bem, projetos da Asso- ciação Reabilitar. Teresina-PI, Brasil. Fernanda Leite de Carvalho Fonoaudióloga Clínica. Especialista em Linguagem. Especialista em Libras. Formação em ABA (Em andamento). Atuante na área da educação especial (autistas, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência intelectual). 692

Autores Francisca Bruna Pereira Lustosa Mazullo Assistente Administrativo, Assistente Social, Especialista em Saúde Pública e Gestão em Serviços de Saúde Francisco José Alencar Mestre em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (Rizotomia Dorsal Se- letiva Cervical em pacientes com Paralisia Cerebral grave – PPGBiotec), Su- perintendente Executivo, Coordenador e Médico Neurocirurgião do Ambula- tório de Espasticidade – CEIR. Neurocirurgião Pediátrico do Hospital Infantil Lucídio Portela e Neurocirurgião Funcional do Hospital Getúlio Vargas. Francisco Wellyson Ribeiro de Andrade Enfermeiro pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), pós-gradu- ando em Enfermagem em Terapia Intensiva e Urgência e Emergência pela Unieducacional.(In Memoriam) Gabriella Alves de Sousa Luz dos Santos Graduada em Licenciatura plena em Educação Física UFPI/ 2006.2. Especia- lista em Reabilitação cardíaca Prescrição de atividades físicas para grupos especiais – UNINOVAFAPI. Profissional de Educação Física no CEIR, com atu- ação na Reabilitação física e intelectual desde abril de 2010. Gercilene Pereira dos Santos Psicopedagoga do Ceir; Especialista em Neuropsicopedagogia e Psicopeda- gogia; Mestranda em Formação de Professor. Guilherme Antonio Silva Ribeiro Acadêmico de Medicina, Universidade Estadual do Piauí. Iluska Borges Dias Lima Graduação em Medicina – Universidade Iguaçu. Mestre em Saúde da Famí- lia. Pós Graduação em Dermatologia – Instituto IMS. Islany Ribeiro de Vasconcelos Pitanga Assistente Social. Especialista em Saúde Pública, Saúde da Família e Terapia Intensiva. Assistente Social do CEIR de 2009 à atualidade). Izabel Herika Gomes Matias Cronemberger Doutora e Mestra em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Assistente Social da FMS/PMT; Professora e Coordenadora de Pós- -Graduação no Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA), Especialista em Administração em Recursos Humanos (UFPI). Experiência profissional - execução, gestão e avaliação de serviços, programas e políticas pública e docente em cursos de graduação e pós-graduação (lato e stricto sensu). 693

Reabilitação: teoria e prática Principais temas de interesse, investigação e atuação: Assistência Social; Saúde Mental; Saúde da família e Comunidade; Famílias; Criança e Adoles- cente; Direito à Convivência Familiar e Comunitária; Pessoa com Deficiên- cia; Organização Comunitária; projetos sociais. Membro do Comitê de Ética e Pesquisa. Experiência e participação em Instâncias de Controle Social. Atuação como supervisora do setor de Serviço Social (CEIR) 2008 a 2020. Izabella Bárbara de Araújo Paz Melo Mestranda em Ciências da Reabilitação. Especialista em: Saúde Mental, Análise do Comportamento e Neuropsicologia. Psicóloga e supervisora do Setor de Psicologia do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR). Jordano Leite Cavalcante de Macêdo Professor do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Santo Agostinho (UniFSA), Fisioterapeuta do Hospital Infantil Lucídio Portela. José Renato Brandim Gomes Médico formado pela Universidade Federal Do Piauí. Residência em Orto- pedia e Traumatologia no Conjunto Hospitalar do Mandaqui em São Pau- lo. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Médico do Grupo Claudino, do Hospital da Polícia Militar do Piauí - Dirceu Mendes Arcoverde (HPMPI), do Centro Integrado De Reabilitação (CEIR) e da Clínica Ortopédica do Piauí Ltda (COPIL). Joseilda Sousa Santos Supervisora do Centro de Diagnóstico Josione Rêgo Ferreira Mestre em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (Monitorização Neu- rofisiológica Intra-operatória na Rizotomia Dorsal Seletiva – PPGBiotec), Mé- dico Neurologista e Neurofisiologista, Clínica Meneses Rêgo – Medclínica. Kaline de Melo Rocha Fisioterapeuta do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR). Doutora em Bio- tecnologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Karina Raquel de Sampaio Lemos Assistente Social. Especialista em Saúde Pública, Mestranda em Saúde Pú- blica. Assistente Social do CEIR de 2015 à atualidade). Karoline Barguil Brito Vieira Marques Fisioterapeuta do Setor de Fisioterapia Adulto do Ceir. Formação em BOBA- TH adulto. Pós Graduada em Terapia Intensiva e Osteopatia. Formação em Kinesio Taping (KT1 E KT2) pela Associação Internacional de Kinesio Taping. 694

Autores Capacitação Teórico-Prático em Prestação de Serviços em Cadeiras de Ro- das (LDS Charities). Laís Bastos Oliveira Ramos Fisioterapeuta do setor de Fisioterapia Aquática do Ceir, Especializada em Fisioterapia aquática pela Maurício de Nassau, Recife, Pernambuco, Brasil. Laize Morais da Silva Bacharel em Administração de Empresas (UESPI); Coordenadora do SAME Lanna Isabelly Marreiros de Carvalho Licenciatura Plena em Educação Física – UFPI (Universidade Federal do Piauí). Bacharelado em Fisioterapia – AESPI (Associação de Ensino Superior do Piauí). Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva – IBPEX. Especialista em Fisioterapia Dermato-Funcional – CEUT. Leila Maria Almeida Rocha Psicóloga/CEIR, Mestra em Educação e Doutoranda/Universidade Nacional de Rosário – UNR/Argentina Leonardo Halley Carvalho Pimentel Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia. Coordenador do Centro de Estudos do CEIR. Professor Adjunto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Professor da disciplina de Neurologia da UniFacid. Leonardo Raphael Santos Rodrigues Mestre em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (Avaliação Neuro- funcional e Eletromiografia de Superfície na Rizotomia Dorsal Seletiva – PP- GBiotec), Gerente de Reabilitação/Habilitação Física e Fisioterapeuta Neu- rofuncional do Ambulatório de Espasticidade – CEIR. Professor Efetivo da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Leonardo Vinícius Celestino de Sousa Fisioterapeuta. Pós Graduação em Fisioterapia e Neurologia. Formação no Conceito BOBATH Básico, Avançado em Ataxia e Locomoution pela IBITA. Supervisor de Reabilitação/Habilitação Física e Fisioterapeuta Neu- rofuncional do CEIR. Leylane Auzeni Mendes Rilzer Lopes Graduada em Terapia Ocupacional (CEST – MA), Terapeuta Ocupacional res- ponsável técnica do Espaço Neurofuncional – Fisioterapia Neurofuncional e Terapia Ocupacional. Liceana Barbosa de Pádua Alves Especialista em Fisiatria (USP Ribeirão Preto/SP), Diretora Técnica e Médica Fisiatra – CEIR. 695

Reabilitação: teoria e prática Ligia Damasceno Cronemberger Neiva Psicóloga CEIR. Especialista em Saúde Pública. Especialista em Violência Do- méstica contra Crianças e Adolescentes. Professora FATEPI\\FAESPI. Lorena Patrícia Leal Mesquita Barreto Médica formada pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Residência em Pediatria pela Universidade Federal do Piauí. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP. Médica Pediatra no Hospital Infantil Lucídio Portela – HILP. Médica pediatra do Centro Integrado de Reabilitação – CEIR. Médica Pediatra responsável pelo Centro de Referência para Imunobiológicos (CRIE) do Piauí. Luciana Mousinho Leite Cardoso Enfermeira, Centro Integrado de Reabilitação – CEIR, Especialista em Ur- gência e Emergência pela UNINOVAFAPI. Luciana Veloso Soares de Melo Fisioterapeuta do setor de Fisioterapia Aquática do Ceir, Especializada em traumato-ortopedia pelo Instituto Brasileiro de Pós-graduação e Extensão, Curitiba, Paraná, Brasil. Lucineide Borges Cavalcante Santos Psicopedagoga CEIR. Mestranda em Políticas Públicas. Especialista em Psi- copedagogia. Especialista em Neuropsicopedagogia. Professora do ensino público. Luiz Bezerra Neto Médico formado pela Universidade Federal do Piauí. Pós-graduação em Cardiologia e Ecocardiografia nos Hospitais Beneficência Portuguesa e Sírio Libanês em São Paulo. Títulos de Especialista em Cardiologia e em Ecocar- diografia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualmente é professor da disciplina de Sistema Cardiovascular do Instituto de Ensino Superior do Piauí LTDA e cardiologista do Centro Integrado de Reabilitação. Luiz Gustavo de Sousa Lima Fisioterapeuta, coordenador do serviço de fisioterapia pós-covid-19 do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), em Teresina (PI). Pós - graduado em fisioterapia cardiovascular e pneumofuncional pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Mestrando em Terapia Intensiva pela Universidade Brasileira de Terapia Intensiva (UNIBRATI). Lylian Mendes dos Santos Bacharel em Fonoaudiologia pela Uninovafapi; Capacitação em estimulação precoce pelo HCOR; Capacitação em Fonoaudiologia no período neonatal 696

Autores e disfagia infantil; Especializanda em Linguagem pelo Cefac; Fonoaudióloga do CEIR - RHF e RHI. Marcela da Rocha Martins Alencar. Fonoaudióloga graduada pelo Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Pós gradua- da em Disfagia pela UNIFOR e Audiologia pela Universidade Federal do Ceará. Mestra em Bioengenharia pela Universidade Vale do Paraíba. Fonoaudióloga do Centro Integrado de Reabilitação- CEIR Fonoaudióloga do Instituto de Do- enças Tropicais Natan Portela. Fonoaudióloga do HomeCare FISIOMAIS; Cur- sos de extensão nas áreas de Motricidade orofacial, disfagia, voz e linguagem. Maria Andréia da Nóbrega Marques Doutora e Pós-doutora em Psicologia. Mestra em Educação. Especialista em: Magistério Superior, Gestalt-terapia e Neuropsicologia. Psicóloga e Gerente da Reabilitação/Habilitação Intelectual do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR). Professora Adjunto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Maria dos Remédios Mendes Chaves Barreto Psicopedagoga do Ceir, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação (UNR), Especialista em Saúde Mental, Neuropsicopedagoga. Maria Susane Filgueira Barreto Ferreira Médica Clínica do CEIR, titulada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Médica Intensivista titulada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira Marina Barros e Sousa Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI/FACI- ME. Secretária - geral da Liga Acadêmica de Estudos Neurológicos e Neu- rocirúrgicos- LAENN - da Universidade Estadual do Piauí - UESPI/FACIME. Membro discente da Academia Brasileira de Neurologia. Marta Maria de Brito Soares Psicóloga do CEIR, Especialista em Neuropsicologia pelo Centro de Psicólo- ga Hospitalar e Domiciliar – CPHD- PE. Michael Jakson Furtado Amorim Arteterapeuta. Professor de Arte e Artista Plástico. Michele Conceição Poluca Fonoaudióloga. Especialista em Distúrbios da Comunicação Humana – UNI- FESP. Residência em Fonoaudiologia pela AACD - São Paulo. Curso Avança- do em Funções da Face – HCFMUSP. Náira Julieta Alves da Fonseca Graduação em Medicina: Universidade Federal de Campina Grande - UFCG- PB. Residência médica em PEDIATRIA no Hospital Infantil Darcy Vargas. São 697

Reabilitação: teoria e prática Paulo-SP; Número de registro (RQE) 2514. Especialização em NEUROLOGIA PEDIÁTRICA no Departamento de Pediatria e Puericultura da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo- SP; Número de registro (RQE) 3356. Pós-graduação em PSIQUIATRIA INFANTIL na Santa Casa de Miseri- córdia do Rio de Janeiro- RJ. Título de especialista em PEDIATRIA, obtido por aprovação em concurso realizado em 2014. Título de especialista em NEUROLOGIA PEDIÁTRICA, obtido por aprovação em concurso realizado em 2018. Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil. Natália de Souza Silva Psicóloga CEIR. Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Espe- cialista em Neuropsicologia. Natália Lima Carvalho Vidal Graduada em Psicologia (UNIFSA). Especialista em Neuropsicologia (FACID Wyden) e Especialista Saúde Mental (Uninovafapi). Formação em: Análise Aplicada do Comportamento - ABA; Sistema de Comunicação por troca de figuras; Metodologias de atendimento para pessoas com autismo - ênfase no Programa TEACCH; Atendimento especializado para alunos com NEE's; Esti- mulação precoce. Psicóloga do Centro Integrado de Reabilitação e Medplan. Natália Rebeca Alves de Araújo Acadêmica de Medicina da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Presiden- te da Liga Acadêmica de Estudos Neurológicos e Neurocirúrgicos - LAENN UESPI. Filiada à Academia Brasileira de Neurologia - ABN. Filiada à Movement Disorder Society. Membro do Projeto de Extensão Semiologia Neurológica em Distúrbios de Movimento - Uninovafapi. Nathália Chrystiana Batista Costa Melo Nobre Bacharelado em Fisioterapia – FACID. Especialista em Fisioterapia Hospita- lar – Inspirar. Especialista em Gestão em Saúde – UESPI. Nayanna Alves Bezerra Leal de Alencar Assistente Social. Especialista em Saúde da Família. Mestre em Serviço So- cial e Direitos Sociais. Assistente Social do CEIR desde 2018 à atualidade). Nicoly Rodrigues dos Santos Barros Fonoaudióloga graduada pelo Centro Universitário- UNINOVAFAPI. Pós graduada em Motricidade Orofacial com enfoque em Fonoaudiologia Hospitalar. Fonoau- dióloga do Centro Integrado de Reabilitação- CEIR. Fonoaudióloga intensivista no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí. Preceptora da Residência Multiprofissional do Hospital Universitário/ UFPI. Responsável Técnica pelo setor de Fonoaudiologia do HU/UFPI no período de janeiro de 2018 à julho 2019. Cur- sos de extensão nas áreas de Motricidade orofacial, disfagia e voz. Nidiany da Silva Medeiros Fisioterapeuta, Mestre em Ciências e Saúde (UFPI), Especialista Profissional 698

Autores em Fisioterapia na Saúde da Mulher (COFFITO), Especialista em Fisioterapia dermatofuncional (UNINOVAFAPI). Nydia Cabral Coutinho do Rego Monteiro Especialista em Musicoterapia-CBM-RJ-1998. Membro da Academia Inter- nacional de Musicoterapia Neurológica- Aperfeiçoamentos internacionais na área de neuroreabilitação. Musicoterapia Neurológica- Musicoterapeu- ta do Centro de Reabilitação Física-Teresina-Piauí-2008–e Clínica NUTEC. Docente Pós Graduação CENSUPEG Brasil e Fundação Carlos Gomes/Pará – Conselheira do Conselho Nacional de Ética do Musicoterapeuta. Pioneira Musicoterapia-Piauí - Uma das fundadoras AMT-PI. Oteneia Santos e Silva Bacharelado em Fisioterapia – FACID. Especialista em Fisioterapia Neuro- funcional – Estácio de Sá/ RJ. Especialista em Docência Superior – UESPI. Paulo André da Silva Ramos Coordenador da oficina ortopédica, (Fisioterapeuta, Ortesista e Protesista formado pela AACD/IATOP, Membro filiado da ABOTEC) Rafael Levi Louchard Silva da Cunha Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Resi- dência Médica em Ortopedia e Traumatologia. Especialista em Trauma do Esporte, Cirurgia de Ombro e Cotovelo e Medicina Esportiva Aplicada à Ci- ência da Saúde pela Universidade Federal De São Paulo – UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE). Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). Membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SB- MEE). Professor de Ortopedia e Traumatologia da UFPI. Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Raquel Vilanova de Araújo Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Docente do curso de graduação em Enfermagem do UNIFSA. Ravena Rhara de Paiva Abreu Psicóloga do CEIR. Especialista em Saúde Mental pela Uninovafapi/PI. Rebeca Sousa Andrade Soares Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade Integral Diferencial – FACID. Pós- -graduada em Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia pela Faculdade Ins- pirar. Pós-graduada em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Aperfeiçoamento no Tratamento Neuroevolutivo – Bobath. Aperfeiçoamento em Reequilíbrio 699

Reabilitação: teoria e prática Toracoabdominal (RTA). Fisioterapeuta do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) nos setores de Fisioterapia Infantil, Orientação Respiratória e Grupo de Estimulação Precoce DI/DOWN. Reijane de Oliveira Lima Fisioterapeuta do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR). Mestre em Ciên- cias e Saúde pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Richelliany Julião dos Santos Cardoso Graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas, Pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva pela Universidade Barão de Mauá, Especialista em Saúde Mental pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Mestrado em Saú- de Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curso de Integra- ção Sensorial- dos princípios teóricos às especificidades da técnica e Curso ABA- Análise do comportamento aplicado. Roberta Leal Gomes Fonoaudióloga. Especialista Em Educação Especial – UESPI. Especialista Em Disfagia – CFAPI. Especialista Em Gestão Em Saúde - UFPI Sâmia Maria dos Reis Câmara Psicóloga do Centro Integrado de Reabilitação - CEIR. Especialista Em Neu- ropsicologia. Simone Maria da Cruz Assunção Graduada em música (UFPI); Especialista em musicoterapia (UFPI); Musico- terapeuta neurológica (AcademyNeurologic Music Therapy – ANMT) Slânia Bastos Martins Barboza Graduada em Licenciatura plena em Educação Física UFPI 2005/1. Especia- lista em Atividade física e saúde – UFPI. Profissional de Educação Física no CEIR, com atuação na Reabilitação física e intelectual desde abril de 2008. Suellen Aparecida Patrício Pereira Fisioterapeuta do setor de Fisioterapia Aquática do Ceir, Mestra em Ciên- cias e Saúde pela Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí, Brasil. Tarcyana Sousa Silva Enfermeira, Centro Integrado de Reabilitação – CEIR., Especialista em Saú- de Pública e Saúde da Família em Atenção Primária pela IBPEX. Telma Marques Brígido Bacharel em Fonoaudiologia – UNIFOR. Especialização em Motricidade Orofacial UNIFOR. Especialização em Disfagia FESVIP. 700


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